Trump propõe união entre EUA e Rússia contra militantes do Estado Islâmico
10 de outubro de 2016
Durante o debate no domingo (9), candidato republicano disse que comitiva da adversária Hillary Clinton apresenta acusações infundadas contra Moscou por razões políticas.
Cara a cara com Hillary, Trump não poupou críticas a sua política externa Foto:AP
O candidato republicano à presidência dos EUA, Donald Trump, sugeriu durante o debate com a democrata Hillary Clinton no domingo (9), que Washington e Moscou lutem conjuntamente contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
“[O presidente sírio Bashar al-] Assad está matando o EI. A Rússia está matando o EI. O Irã está matando o EI. E agora os três se alinharam por causa de nossa política fraca”, disse Trump.
Mais cedo, o candidato já havia dito “que seria ótimo se nós nos déssemos bem com a Rússia. Poderíamos lutar juntos contra o EI”.
Trump disse ainda que a comitiva de Clinton tende a apresentar acusações infundadas contra Moscou por razões políticas.
A candidata pelo Partido Democrata culpou o governo sírio e a Rússia pela situação em Aleppo, alegando que Moscou não presta “qualquer atenção ao EI” e tem por único objetivo “manter Assad no poder”.
“Precisamos de certa influência com os russos porque eles não virão à mesa de negociações sem autoridade”, disse Hillary, ao repetir o apelo para o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea e a necessidade de armar os curdos, embora reconhecendo que o envio de tropas terrestres norte-americanas não funcionaria.
“Eu não usaria forças terrestres norte-americanas na Síria, penso que isso seria um erro muito grave”, acrescentou a candidata.
Trump rebateu as declarações da adversária, a quem criticou por não saber quem exatamente seriam os rebeldes frequentemente citados por autoridades e imprensa. “Quase tudo que ela fez na política externa foi um erro e um desastre”, arrematou.
Com a agência de notícias TASS
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