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sexta-feira, 24 de abril de 2020

Posted: 23 Apr 2020 07:25 PM PDT

Estadão Conteúdo
Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia

Foto: Adriano Machado - 22.mai.2019/ Reuters
A estratégia do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para formar uma base de sustentação parlamentar passa pela eleição para o comando da Câmara dos Deputados, hoje nas mãos de Rodrigo Maia (DEM-RJ), seu desafeto. 

Ao tentar atrair o centrão com a oferta de cargos - que vão de diretorias do Banco do Nordeste a secretarias em ministérios -, Bolsonaro também procura construir uma candidatura à sucessão de Maia.
Nos bastidores, o presidente se movimenta para impulsionar a campanha do deputado Marcos Pereira (SP) nessa disputa, marcada para fevereiro de 2021. 
Vice-presidente da Câmara, Pereira comanda o Republicanos, partido que recentemente abrigou o senador Flávio Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro, ambos do Rio de Janeiro. Os dois se filiaram temporariamente, enquanto o Aliança pelo Brasil não consegue as assinaturas suficientes para sair do papel.
Pastor licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, Pereira é um dos postulantes do centrão ao comando da Câmara. A bancada evangélica leva hoje o título de principal avalista de Bolsonaro no Congresso. 

Outro candidato que conta com a simpatia do presidente é o deputado Arthur Lira (AL), líder do PP e réu em processo por corrupção passiva. A ideia de Bolsonaro é observar, mais adiante, qual dos dois será fiel a seu projeto e terá mais viabilidade.
Maia e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), não poderão concorrer à reeleição se não houver mudanças de regras. O motivo: a Constituição impede que os presidentes da Câmara e do Senado sejam reconduzidos aos cargos na mesma legislatura. 
Antes da crise do novo coronavírus, no entanto, havia uma articulação nesse sentido, principalmente por parte de Alcolumbre, que encomendou até parecer jurídico. Bolsonaro, por sua vez, está convencido de que precisa construir uma alternativa a Maia. Cabe ao presidente da Câmara autorizar ou não a tramitação de qualquer pedido de impeachment na casa.

Cargos a partidos do centrão
Em outra frente para buscar apoio, o Planalto decidiu apressar a entrega de cargos a partidos do centrão. Porém, Bolsonaro impôs um filtro: os indicados não podem ter trabalhado em administrações do PT. Além disso, o Planalto vai monitorar as redes sociais de todos.
O DEM perderá o comando da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e da Parnaíba (Codevasf), que deve ser entregue ao PP de Lira e do senador Ciro Nogueira (PI). 
Pelo acerto dos últimos dias, o PL de Valdemar Costa Neto ficará com o Banco do Nordeste. O governo também prometeu ao partido de Valdemar a Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária, cargo que formula estratégias de combate à COVID-19. 

O Republicanos, por sua vez, poderá ocupar uma secretaria no Ministério do Desenvolvimento Regional. Pereira foi ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços na gestão de Michel Temer.
Bolsonaro fará uma nova rodada de conversas nos próximos dias. Nesta quarta-feira (22), ele recebeu o deputado Baleia Rossi (SP), presidente do MDB. Amanhã, a audiência será com o prefeito de Salvador, ACM Neto, que dirige o DEM.
No domingo, porém, ao participar de manifestação que defendia o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal, o presidente atacou o que chamou de velha política. "Nós não queremos negociar nada. Nós queremos ação pelo Brasil", disse ele, em cima da caçamba de uma caminhonete, diante do Quartel-General do Exército.
Para o deputado Efraim Filho (PB), líder do DEM na Câmara, as divergências devem ser arquivadas neste momento. 

"Falar em intervenção militar, por um lado, e impeachment, por outro, é um desserviço para o Brasil. Já temos crise de saúde, crise econômica e uma nova crise política não seria bem-vinda", afirmou ele. "Precisamos de um pacto de união nacional para enfrentar a COVID-19. Não é hora de disputa política, nem de discursos agressivos", disse Baleia.

Posted: 23 Apr 2020 07:14 PM PDT

Governador do Rio de Janeiro disse ainda que é preciso esperar a conclusão dos hospitais de campanha

Wilson Witzel, governador do Rio de Janeiro Foto: Agência Brasil/Fernando Frazão

Nesta quinta-feira (23), o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, afirmou que o estado só pode pensar em reabertura da atividade econômica após uma melhora do índice de mortes e da capacidade de atendimento hospitalar para infectados por Covid-19.

Ele publicou um vídeo em suas redes sociais para falar da decisão.
– No estado do Rio de Janeiro, a curva de mortalidade e de contaminação ainda é alta, apesar de estar sob controle. E é exatamente por isso que estamos muito preocupados com qualquer reabertura de atividade econômica – apontou.
Para ele, é preciso primeiro concluir os hospitais de campanha do estado antes de se pensar no retorno da atividade econômica.

– Sei das dificuldades e sei dos problemas pelos quais todos estamos passando, mas enquanto não inaugurarmos os hospitais de campanha, que estão em fase final de conclusão, não poderemos fazer a reabertura. 70% da ocupação dos leitos de UTI é o máximo que podemos permitir para a reabertura. E infelizmente ainda não estamos nesse patamar – destacou.

Posted: 23 Apr 2020 07:04 PM PDT


 Projeto de Lei nº 7/2020 recebeu 11 votos favoráveis e segue agora para sanção do Poder Executivo
A Câmara Municipal de Cotia aprovou nesta terça-feira, dia 21 de abril, a obrigatoriedade do uso de máscaras pela população. Além da determinação, o Projeto de Lei nº 7/2020 estipula outras medidas de combate ao novo coronavírus, como normas para funcionamento de comércios e transporte público.

De autoria do Presidente da Câmara Municipal, vereador Dr Castor Andrade (PSD), a matéria foi lida e votada em Sessão Extraordinária, realizada após a 12ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal. A propositura recebeu 11 votos favoráveis.

"Cotia está fazendo a sua parte. Com apoio dos vereadores, a Prefeitura tem feito o possível para garantir atendimento a toda a população", afirmou o autor do Projeto de Lei. Na Tribuna, o vereador Edson Silva (Repub) defendeu a importância da reabertura do comércio. Já o vereador Marcos Nena (MDB) destacou a necessidade de que todas as empresas e órgãos públicos adotem medidas de prevenção, como o fornecimento de álcool gel.

Entre outras medidas, a propositura determina que todos os estabelecimentos comerciais autorizados pelo governo a funcionar devem fornecer máscaras aos funcionários, não atender pessoas sem o equipamento de proteção e organizar as filas mantendo o distanciamento seguro entre os clientes. Com relação ao transporte público, passa a ser obrigatório o uso de máscaras por motoristas, cobradores e passageiros.


O Projeto de Lei segue agora para sanção ou veto do Poder Executivo.


12ª SESSÃO ORDINÁRIA
Além da Sessão Extraordinária, nesta terça-feira a Câmara Municipal de Cotia realizou a 12ª Sessão Ordinária. Foram lidos dois Projetos de Lei, uma Moção, seis Ofícios e apresentadas seis Indicações (veja o Resumo completo neste link e as matérias na íntegra no Sistema Siscam).


O Projeto de Lei nº 5/2020, que autoriza o parcelamento de débitos da Prefeitura com a Sabesp, e o Projeto de Lei nº 6/2020, que trata do Conselho Municipal de Meio Ambiente e Agropecuária, tiveram pedido de vista do vereador Eduardo Nascimento (PSB). Já a Moção nº 5/2020, de Pesar pelo falecimento de Antônio Aro, proposta pelo vereador Dr Castor Andrade (PSD), foi aprovada por unanimidade.
Fonte: Portal Viva Cotia

Posted: 23 Apr 2020 06:51 PM PDT

Arrecadação viabilizará pagamento dos profissionais envolvidos na turnê O Tempo É Agora

Dupla Anavitória Foto: Reprodução

O anúncio sobre o pagamento para assistir as lives da dupla Anavitória causou revolta em usuários do Twitter, na quarta-feira (22). Um pacote com apresentações de Ana Caetano e Vitória Falcão terá ingressos de R$ 95.
A assessoria confirmou a informação, sobre as transmissões pagas, ao Notícias da TV. A decisão de cobrar partiu da dupla e do empresário Felipe Simas.
O pacote inclui sete lives. A arrecadação viabilizará o pagamento dos profissionais envolvidos na turnê O Tempo É Agora.

– Absurdo dessas duas.. Era sé ter pedido as pessoas para doarem.. Já ganharam muito dinheiro com o que fazem.. Decepção total essas duas – escreveu uma fã.
– Estou decepcionada com esse lance de Anavitória fazer uma live paga, que custa o preço de um ingresso para um show normal. Foge totalmente da premissa de ser algo para todo mundo, para ajudar a passar o tempo de um jeito mais leve nessa quarentena – declarou uma seguidora.
– Anavitória não tem o menor senso de realidade. Olha o estado que esse país está e as bonitas cobrando R$ 100 de ingresso para cantar numa live. Quer arrecadar dinheiro pede doação – criticou outra pessoa.
– Era mais fácil ter pedido doação! A galera que gosta de vocês ajudaria – criticou mais uma.
– Anavitória cobrando R$ 95 por lives. Sinceramente, parabéns pela coragem porque noção não tem. Nem o ingresso de meia entrada do show é esse preço – disse outra.

Publicação sobre venda do pacote de lives Foto: Reprodução

Posted: 23 Apr 2020 02:29 PM PDT


Decisão foi tomada após encontro com presidente Jair Bolsonaro


Após encontro com Bolsonaro, CFM autoriza hidroxicloroquina no início de sintomas da Covid-19 Foto: Reprodução

Mesmo ressaltando que não existe comprovação científica de que a hidroxicloroquina seja eficaz para o tratamento do novo coronavírus, o Conselho Federal de Medicina (CFM) liberou o uso do medicamento em três situações, incluindo no início de sintomas sugestivos de Covid-19 e em ambiente domiciliar.
O anúncio foi feito por Mauro Luiz Britto Ribeiro, presidente do CFM, após reunião com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e com o ministro da Saúde, Nelson Teich. Na ocasião, Ribeiro entregou às autoridades um parecer do conselho sobre a administração da substância em pessoas que estejam com a Covid-19.

Bolsonaro é um defensor da hidroxicloroquina e da cloroquina para o tratamento da doença. Ele já defendeu que elas sejam utilizadas inclusive no estágio inicial da enfermidade e sua defesa das medicações foi um dos pontos centrais do conflito com o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, que era contrário à ampla recomendação do remédio para o coronavírus.
Ribeiro disse que, no parecer, o conselho decidiu liberar que médicos usem a substância. Ele ressaltou que não se trata de uma recomendação da entidade, mas de uma autorização. Ribeiro também destacou que o CFM não autoriza o uso preventivo da hidroxicloroquina.
O primeiro caso em que o uso da droga está liberado para a Covid-19 é para pacientes críticos, em terapia intensiva, nos chamados casos compassivos.
– Ou seja, o paciente está praticamente fora da possibilidade terapêutica e o médico, com autorização dos familiares, pode usar essa droga – afirmou o chefe da entidade.
O CFM também autorizou a substância para casos menos graves e até para estágios iniciais dos sintomas. Ribeiro disse que a hidroxicloroquina também está liberada para pacientes que chegam com sintomas no hospital, quando existe “um momento de replicação viral”. E, ainda, no início dos sintomas, desde que estejam descartadas as possibilidades de que a pessoa tenha na verdade uma gripe normal, dengue ou H1N1.

– É também uma decisão compartilhada com o paciente, em que o médico explica que não existe nenhum benefício provado da droga no uso da Covid; e explicando também em relação aos riscos que a droga apresenta.
Ele ressaltou que em todos os casos a administração deve ser feita no âmbito da relação entre o médico e o paciente. Dentro dessa relação, a hidroxicloroquina também pode ser receitada em ambiente domiciliar, destacou Ribeiro.
*Folhapress

Posted: 23 Apr 2020 02:19 PM PDT

Informação também foi confirmada pelo ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto

Ministro da Justiça, Sergio Moro Foto: Câmara dos Deputados/Cleia Viana

Nesta quinta-feira (23), notícias sobre uma possível demissão do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, se espalharam pela imprensa e pelas redes sociais. A informação, no entanto, acabou não se concretizando e Moro continuará no governo do presidente Jair Bolsonaro, de acordo com a assessoria do próprio Ministério da Justiça.

Em entrevista coletiva, o ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto, também confirmou que Moro segue no cargo.
O motivo para o pedido de demissão do ministro foi uma possível troca no comando da Polícia Federal (PF). As notícias afirmavam que Bolsonaro queria trocar o atual diretor-geral, Maurício Valeixo, por um outro nome, o que teria desagradado Sergio Moro.
De acordo com o jornalista Fausto Macedo, do jornal O Estado de S. Paulo, a saída de Valeixo do cargo seria a pedido do próprio diretor-geral da PF, que disse a Moro estar cansado. Ele também teria negado que a decisão de deixar o posto tivesse relação com um inquérito envolvendo o presidente Jair Bolsonaro.
Ainda segundo o veículo, o nome do substituto, caso Valeixo deixe o cargo, será escolhido em conjunto por Moro e Bolsonaro.

Posted: 23 Apr 2020 02:04 PM PDT

Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão

PF realiza operação contra fraudes no uso de recursos contra a Covid-19 Foto: Divulgação

Nesta quinta-feira (23), a Polícia Federal realizou uma operação na cidade de Aroeiras, na Paraíba, para combater o desvio de recursos destinados ao combate ao coronavírus. As investigações envolvem fraudes em licitações com a Prefeitura da cidade.

Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em uma residencia, em uma empresa e na sede da Prefeitura de Aroeiras. A operação Alquimia foi a primeira da PF para investigar possíveis irregularidades no uso de recursos destinados ao combate à Covid-19.
As investigações tiveram início após indícios de irregularidades na aquisição de livros com recursos do Fundo Nacional de Saúde. Na ocasião, a Prefeitura do município dispensou a necessidade de licitação e alegou que os livros seriam utilizados para auxiliar na disseminação de informações e também no combate à Covid-19.
De acordo com a PF, o material adquirido era similar ao que estava disponível gratuitamente no site do Ministério da Saúde.
Informações da Controladoria-geral da União (CGU) apontaram que a Prefeitura da Aroeiras chegou a adquirir os livros e cartilhas com preço 330% acima do valor pago na internet, o que gerou um superfaturamento de R$ 48.272,00.
A operação Alquimia foi realizada em conjunto com a CGU, com o Ministério Público Federal (MPF), com o Ministério Público do Estado da Paraíba e com o Tribunal de Contas do Estado.

Posted: 23 Apr 2020 07:52 AM PDT

A repórter Sabina Simonato apresenta reportagem no Jornal Hoje sobre UTIs lotadas em São Paulo - Reprodução
A repórter Sabina Simonato apresenta reportagem no Jornal Hoje sobre UTIs lotadas em São Paulo Imagem: Reprodução

Um mesmo homem, de 60 anos, foi personagem de duas reportagens diferentes em telejornais da Globo nesta terça-feira (21). E a causa da sua morte mudou entre um telejornal e outro.
O caso serviu, primeiro, no "Jornal Hoje", para ilustrar a difícil situação de pacientes em estado grave com outras doenças que não a covid-19, mas que não encontram lugar nas UTIs dos hospitais municipais de São Paulo.
À noite, no "Jornal da Globo", a história do mesmo homem foi citada como exemplo de pacientes com a covid-19 que não conseguem leito em UTIs de hospitais públicos na cidade.

No "Jornal Hoje", a repórter Sabina Simonato narrou a história de Severino, que "teve um AVC e estava há dias no Hospital Municipal de Campo Limpo esperando por um leito de UTI", mas morreu antes de ser transferido. À noite, no "Jornal da Globo", a repórter Patrícia Falkowski falou do mesmo homem, mas relatando que ele morreu de covid-19 sem conseguir o leito de UTI.

Erros acontecem, mas o que chama a atenção no caso é a falta de comunicação entre dois telejornais da mesma emissora, feitos na mesma cidade.

Segundo a Globo, "Alexandre, filho do senhor Severino, informou que o exame para covid-19 foi feito logo que o pai foi internado por causa do AVC. Essa declaração inclusive foi ao ar nos jornais locais. No 'Jornal da Globo' houve uma imprecisão. A matéria informava que o senhor Severino tinha a doença, quando o correto seria dizer que ele estava com suspeita de covid-19."


Fonte: UOL 


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