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quarta-feira, 1 de abril de 2020

Pandemia e crise no mercado de óleo levam a um novo corte da produção brasileira, pela Petrobras

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epbr.com.br | 01/04/20
Quem faz
Felipe Maciel, Guilherme Serodio e Larissa Fafá
Editada por Gustavo Gaudarde
gustavo@epbr.com.br
A Petrobras anunciou nesta quarta (1º) que o corte de produção, em resposta à crise n mercado de petróleo, será ampliado para 200 mil barris/dia, por prazo indefinidos – na semana passada, havia comunicado corte de 100 mil barris/dia, em março.

-- "Para definição dos campos que terão sua produção diminuída, a Petrobras levará em consideração condições mercadológicas e operacionais. A duração da restrição, assim como potenciais aumentos ou diminuições, será continuamente avaliada".

-- Sem precisar qual será o fator de utilização do parque de refio, também informou que "está ajustando o processamento de suas refinarias, em linha com a demanda por combustíveis". Faz parte do plano de resiliência e inclui outras medidas como postergação de gratificações e redução de jornadas de trabalhoepbr

-- Na semana passada, o presidente da companhia, Roberto Castello Branco, afirmou que é preciso preparar a companhia para viver com petróleo abaixo de US$ 25 por barril.

-- O preço da commodity segue em queda nesta semana, com contratos do Brent vencendo em junho na mínima de US$ 24,71 nesta quarta (1º), após recuo de 0,26% ontem, a US$ 26,35.

A BP anunciou corte de 25% dos investimentos previstos para 2020, para US$ 12 bilhões, seguindo movimentos de outras grandes petroleiras, como a própria Petrobras, a Shell e a Total.

-- "Este pode ser o ambiente mais brutal para as empresas de petróleo e gás em décadas, mas estou confiante que vamos superar – sabemos o que fazer e já fizemos antes", afirmou o CEO da BP, Bernard Looney. Platts
político epbr é um serviço corporativo de informação que ajuda as empresas a entenderem todos os cenários da política energética nacional. Conheça a nossa cobertura exclusiva
Petrobras tenta flexibilizar seus contratos com as transportadoras de gás natural, na esteira da renegociação de seus acordos com as distribuidoras regionais. Segundo o Valor, todas as distribuidoras pedem redução dos compromissos de take or pay.

-- Isso leva a Petrobras a demandar suas obrigações de pagamento às transportadoras de gás natural. Em meio a crise do coronavírus, a demanda por energia no país sofreu um baque, afetando o gás natural, energia elétrica e combustíveis. Valor
-- Nesta semana, a Petrobras deu continuidade à venda da sua participação de 10% na NTS, remanescente da operação de venda de 90% realizada em 2017.  A Brookfield Brasil tem 82,35% da transportadora, ao lado de Itaúsa, com 7,65%.

A Unica, que representa produtores de etanol e açúcar, afirmou que o cancelamento ou redução de contratos, durante a crise do coronavírus, significa penalizar o elo mais frágil da cadeia de etanol e vai provocar demissões nas usinas.

-- Em nota publicada hoje (1º), a associação afirma que "tal movimento tem força suficiente para destruir, sem qualquer fundamento jurídico ou econômico, uma parte importantíssima da cadeia sucroenegética, que, em sua base, é formada por milhares de produtores rurais e seus colaboradores às vésperas de uma safra desafiadora".

-- É uma resposta à decisão de distribuidoras e combustíveis de reduzir as compras de etanol, alegando força maior para revisar cláusulas contratuais.

Grandes consumidores de energia, representados pela Abrace, pedem que o governo federal assuma despesas com subsídios e encargos do setor elétrico para para diminuir, temporariamente, o custo na energia para o setor produtivo.

-- A principal sugestão é a desoneração de encargos e subsídios para todo o mercado, com as despesas bancadas por três meses pelo Tesouro Nacional. De acordo com a associação, a estimativa é que o custo durante o período seja de R$ 9 bilhões. epbr
Petrobras e os sócios em Libra ganharam mais cinco anos para explorar o bloco, no pré-sal da Bacia de Santos. A diretoria da ANP aprovou a revisão do plano de avaliação de descoberta (PAD) do poço 3-BRSA-1267-RJS, um poço de extensão da descoberta original de Libra, que prevê campanhas adicionais nas áreas Sudeste e Central do bloco.

-- Sudeste: o consórcio liderado pela Petrobras precisa decidir em 31 de dezembro deste ano se assume o compromisso de perfuração de um poço adicional ou se devolverá a área. Até lá, precisa concluir o processamento de dados sísmicos – inversão acústica e elástica sobre o dado LSRTM.

-- Central: ponto de decisão ficou para junho de 2024, também para decidir se perfura um poço de exploração ou devolve a área. Até lá, a Petrobras analisa a aplicação de uma tecnologia patenteada pela companhia para separação de CO2 e aumento da recuperação de óleo em campos do pré-sal, o HISEP.

-- Com as mudanças, a fase de exploração de Libra foi postergada quase cinco anos, de março de 2020 (venceu no dia 1º), para 28 de fevereiro de 2025.

-- Libra foi o primeiro bloco contratado pelo modelo de partilha de produção, em 2013. Nele, foi descoberto e delimitado o campo de Mero, em operação e com um sistema de produção dimensionado em quatro FPSOs.

Estão assinados os contratos dos excedentes da cessão onerosa. Petrobras conclui, então, a contratação de 90% dos excedentes de Búzios, ao lado de das estatais chinesas CNODC e CNOOC, com 5%, cada. Além de 100% de Itapu.

-- Búzios é o maior campo em desenvolvimento no país, com quatro unidades próprias da Petrobras em operação, Búzios 5 contratado com a Modec para 2022 e a previsão de entrada em operação de Búzios 6, em 2024. Itapu está previsto para 2024, com um FPSO.

-- Também foram assinados os contratos de Aram, área de exploração contratada na 6ª rodada de partilha, 80% da Petrobras e 20% da CNODC. Os dados existem apontam para um potencial de 29 bilhões de barris de óleo e gás natural in situ, considerando a estimativa provável (P50). Pode ser um dos maiores campos do país, no futuro.

O governo do Rio de Janeiro criou uma comissão para elaborar uma proposta de reforma da legislação estadual do setor de petróleo e gás. O objetivo é “modernizar” as regras do setor, tido pelo governo estadual como uma necessidade antiga, para simplificar e desburocratizar normas. epbr
AGENDAS PÚBLICAS EM 01/04/20
Informações disponíveis no fechamento desta edição,
que podem sofrer alterações ao longo do dia
Presidência da República
Presidente
Jair Bolsonaro
10h00 Ernesto Araújo, Ministro de Estado das Relações Exteriores
Palácio do Planalto
Vice-presidente
Hamilton Mourão
Sem compromissos agendados
no fechamento desta edição
Minas e Energia
Ministro
Bento Albuquerque
14h30 CMSE
Ministério de Minas e Energia
Secretária Executiva
Marisete Pereira
Sem compromissos agendados
no fechamento desta edição
Secretária de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
Renata Isfer
Sem compromissos agendados
no fechamento desta edição
Economia
Ministro
Paulo Guedes
Sem compromissos agendados
no fechamento desta edição
ANP
Diretor-geral
Substituto
José Gutman
09h00 Reunião com representantes do Ministério de Minas e Energia - MME
Pauta: Setores de energia elétrica e gás.
Local: Reunião via Zoom.

11h00 Reunião de Diretoria - Temas relacionados com a crise do Coronavírus
Participam: José Gutman, José Cesário Cecchi, Marcelo Castilho, Dirceu Amorelli, Felipe Kury.
Local: Reunião através do Microsoft Teams.
Diretor
Marcelo Castilho
11h00 Reunião de Diretoria - Temas relacionados com a crise do Coronavírus
Participa por videoconferência
Participantes: José Gutman, Marcelo Castilho, José Cesário Cecchi, Dirceu Amorelli, Felipe Kury
Local: Rio de Janeiro/RJ
Diretor
Cesário Cecchi 
09h00 Reunião Ministério de Minas e Energia, Secretários de Energia dos Estados e os Diretores Gerais/Presidentes: ANP +ANEEL + PETROBRÁS
Assunto: demandas estaduais para os setores de energia elétrica e gás.
Local: Reunião online conjunta via ZOOM

11h00 Reunião de Diretoria - Temas relacionados com a crise do Coronavírus.
Participantes da ANP: 
José Gutmann, José Cesário Cecchi, ,Felipe Kury, Dirceu Amorelli, Marcelo Castilho
Local: Reunião será através do Microsoft Teams
Diretor
Dirceu Amorelli
11h00 Medidas para enfrentamento da crise do coronavírus voltadas ao abastecimento de combustíveis
Participa por videoconferência
Participantes: José Gutman, Amorelli Junior, Cesário Cecchi, Felipe Kury e Marcelo Castilho
Local: Rio de Janeiro/RJ

14h00 Reunião com representantes da empresa Shell Brasil Petróleo
Pauta: Cenário relacionado ao COVID-19; impactos para o país e possíveis consequências para o setor de Óleo&Gás; e ações da empresa
Participantes: André Lopes de Araujo (Shell), Flávio Rodrigues (Shell), Daniela Russio (Shell), Thomas Lucena (Shell), Amorelli Junior (ANP), e Maíra Bonafé (ANP)
Local: Por videoconferência
Diretor
Felipe Kury
11h00 Reunião de Diretoria - Temas relacionados com a crise do Coronavírus.
Participam: Felipe Kury, Dirceu Amorelli, José Cesário Cecchi e Aurélio do Amaral.
Local: Reunião será através do Microsoft Teams.

15h00 Agenda Regulatória 2020/2021 para o Mercado de GLP.
Participantes da ANP: Diretor Dr. Felipe Kury.
Assessora da Diretoria IV - Adriana Nickel.
Participantes externos: Sr. Tiago Macedo - Special Counsel do Tauil & Chequer (Representará a SINDIGAS nessa reunião).
Sr. Ricardo Tonietto - Gerência das Relações Institucionais e Contratos. (SUPERGASBRAS).
Sr. Sérgio Bandeira de Melo - Presidente da SINDIGAS.
Local: Reunião será através do Microsoft Teams.

16h00 Despachos em São Paulo.
    Aneel
    Diretor-geral
    André Pepitone
    Despachos internos
    Diretor
    Efrain Pereira da Cruz
    14h30 Reunião com ABRATE - Apresentação da conclusão da AP 41/2017

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