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terça-feira, 14 de abril de 2020

Posted: 14 Apr 2020 12:35 PM PDT
Dois adolescentes presos em cadeia de Abomey, Benin. Foto: UNICEF/Giacomo Pirozzi
Dois adolescentes presos em cadeia de Abomey, Benin. Foto: UNICEF/Giacomo Pirozzi
Centenas de milhares de crianças detidas em todo o mundo correm “grave risco” de contrair a COVID-19, disse a chefe do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) na segunda-feira (13), pedindo sua libertação urgente.
A diretora-executiva do UNICEF, Henrietta Fore, descreveu o cenário de crianças detidas em espaços superlotados, com acesso inadequado a serviços de nutrição, saúde e higiene – condições altamente propícias à propagação de doenças.
“Um surto em uma dessas instalações pode acontecer a qualquer momento”, disse ela em um comunicado, acrescentando que essas crianças também estavam mais expostas à negligência, abuso e violência de gênero, especialmente por conta de baixos níveis de pessoal ou de cuidado por conta da pandemia.

Crianças detidas

Crianças de todo o mundo estão sendo mantidas no sistema de justiça juvenil, incluindo sob custódia antes do julgamento, em detenções para migrantes ou em outros locais por motivos administrativos.
Elas também são detidas por motivos relacionados a conflitos armados, segurança nacional ou ativismo, ou podem estar morando com os pais na prisão.
“Essas crianças e as pessoas em risco de contrair o vírus devido a condições de saúde física e mental pré-existentes devem ser libertadas”, destacou Fore, pedindo aos governos e outras autoridades que “libertem urgentemente todas as crianças” para que possam retornar com segurança a suas famílias ou a uma alternativa apropriada.
Tais alternativas incluem família ampliada e outros cuidados familiares ou comunitários.
Além disso, o UNICEF também pediu uma “moratória imediata às novas internações de crianças em centros de detenção”.
O UNICEF e a Aliança para a Proteção da Criança em Ação Humanitária, juntamente com as principais organizações de direitos da criança, acadêmicos e agências da ONU, divulgaram orientações sobre as principais ações que as autoridades podem tomar para proteger as crianças privadas de liberdade durante a pandemia.
Fore afirmou que o UNICEF está pronto para ajudar as autoridades a se prepararem para libertar crianças, inclusive através da identificação de condições seguras para isso.
Para finalizar, ela explicou que os direitos das crianças à proteção, segurança e bem-estar devem ser mantidos em todos os momentos: “A melhor maneira de defender os direitos das crianças detidas em meio a uma pandemia perigosa é a sua libertação segura”.
 
Posted: 14 Apr 2020 11:32 AM PDT
Pesquisas estão em andamento para encontrar uma vacia contra o novo coronavirus. Foto: Loey Felipe/UN Photo
Pesquisas estão em andamento para encontrar uma vacia contra o novo coronavirus. Foto: Loey Felipe/UN Photo
Em comunicado emitido nesta segunda-feira, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, deu as recomendações mais atualizadas para frear o avanço do novo coronavírus, que já está devastando boa parte do globo: é crucial a combinação de distanciamento social, testagem, rastreamento de contato e isolamento.
“Estamos todos aprendendo o tempo todo e ajustando nossa estratégia, baseada nas últimas evidências disponíveis”, afirmou o diretor ao resumir a recomendação, que está disponível na íntegra no site da agência.
Ele lembrou que um amplo espectro de respostas a COVID-19 está acontecendo em todo o mundo, baseado nas circunstâncias nacionais e de capacidade local. Enquanto alguns países já suportam várias semanas de restrições econômicas e sociais – e agora consideram amenizá-las – outros estão apenas começando a considerar se e quando introduzem estes controles.
O que sabemos – “Apenas podemos dizer o que sabemos e apenas podemos agir com o que sabemos”, afirmou Tedros, enfatizando que novas evidências começam a cristalizar uma melhor compreensão da COVID-19, como ela se comporta, como tratá-la e como impedir que ela se propague.
Estima-se que a COVID-19 é dez vezes mais letal do que a pandemia de gripe de 2009. Ela se alastra mais facilmente em ambientes cheios, como asilos, e em alguns países o número de casos está dobrando a cada três ou quatro dias.
Apesar deste cenário, a OMS reforça que testagem, isolamento e localização precoce de casos – assim como rastrear cada contato de indivíduos infectados – é essencial para parar a transmissão. Restrições de distanciamento físico são apenas uma parte da equação mas muitas outras medidas de saúde pública são necessárias.
Como a COVID-19 acelera rapidamente mas desacelera muito vagarosamente, medidas de controle também devem ser retiradas devagar e não todas de uma vez.
“Em outras palavras, a retirada deve ser muito mais lenta do que a implementação”, afirmou o chefe da agência de saúde da ONU.
Seis passos para retirar restrições – Na recomendação mais atualizada, a OMS resumiu estas descobertas em um quadro com um conjunto de seis critérios que os países devem considerar quando avaliam se retiram as restrições já impostas contra a COVID-19:
1. Os países devem confirmar que a transmissão do vírus foi controlada.
2. Os países devem garantir que os sistemas de saúde são capazes de detectar, testar, isolar e tratar cada caso da COVID-19, assim como de rastrear cada contato.
3. Os países devem garantir que os riscos do surto estão minimizados, especialmente em locais como facilidades médicas e asilos.
4. Os países devem implementar medidas preventivas nos ambientes de trabalho, escolas e outros lugares essenciais.
5. Os países devem gerenciar os riscos de importação.
6. Os países devem educar, engajar e empoderar as comunidades para que se ajustem à “nova norma” da vida diária.
“Os países devem atingir um equilíbrio entre as medidas que atacam a mortalidade causada pela COVID-19 e por outras doenças por conta da sobrecarga nos sistemas de saúde, assim como os impactos econômico-sociais”, afirmou Tedros.
Legislação internacional, um marco de crises – A partir das sedes ao redor do mundo, fundos, agências e organismos do Sistema das Nações Unidas – especialmente aqueles relacionados a saúde, legislação e desenvolvimento – estão contribuindo com seu conhecimento para a robusta orientação de política da Organização.
Em comunicado recente, a diretora geral da Organização de Desenvolvimento da Legislação Internacional da ONU (IDLO), Jan Beagle, enfatizou que a justiça e a lei deveriam servir como facilitadoras das respostas dos países para a COVID-19.
Ela lembrou que um efetivo quadro legal permite ações cuidadosamente feitas sob medida pelos governos, incluindo decretos emergenciais que protegem pessoas da infecção e da doença, enquanto respeitam direitos civis, políticos, econômicos e sociais.
O estado de direito também pode ser a salvação dos mais vulneráveis da sociedade em tempos de crise, quando restrições da liberdade de movimento, recursos escassos e sentimentos de stress, ansiedade e afastamento podem exacerbar a exclusão, a discriminação e fissuras sociais.
Tais desafios podem afetar desproporcionalmente mulheres e garotas, pessoas idosas, migrantes, refugiados, prisioneiros, pessoas vivendo na extrema pobreza e outros à margem da sociedade.
“Em tempos como estes, quando a possibilidade de acessar serviços e a justa distribuição de recursos públicos pode fazer a diferença entre a vida e a morte, as instituições de justiça devem estar disponíveis para proteger os direitos daqueles menos poderosos entre nós”, acrescentou a dirigente.
 
Posted: 14 Apr 2020 11:23 AM PDT
Crianças na ilha de Vanuatu, no Oceano Pacífico, estão aprendendo, graças ao UNICEF, a se proteger contra a COVID-19 lavando as mãos adequadamente. Foto: UNICEF Pacífico/Toangwera
Crianças na ilha de Vanuatu, no Oceano Pacífico, estão aprendendo, graças ao UNICEF, a se proteger contra a COVID-19 lavando as mãos adequadamente. Foto: UNICEF Pacífico/Toangwera
Informações falsas e não confiáveis ​​estão se espalhando por todo o mundo a tal ponto que agora alguns comentaristas estão se referindo à nova avalanche de informações errôneas que acompanhou a pandemia de COVID-19 como uma “desinfodemia”.
E cresce o medo de que esse fenômeno esteja colocando vidas em risco, levando algumas pessoas com sintomas a tentar medicamentos não comprovados, na esperança de se curarem. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) está liderando esforços para combater a desinformação e promover os fatos sobre o vírus.

Disseminação de desinformação

Muito antes da pandemia, a UNESCO emitia alertas sobre o impacto que as transformações políticas, tecnológicas, econômicas e sociais tiveram na maneira como trocamos informações nos últimos anos, referindo-se à “contaminação” causada por algumas campanhas orquestradas de desinformação, que representam uma ameaça ao jornalismo baseado em fatos e, particularmente durante a atual pandemia, à vida das pessoas.
Guy Berger é o diretor de políticas e estratégias em matéria de comunicação e informação da UNESCO e um dos principais funcionários da agência em matéria de desinformação. Em entrevista ao UN News, ele explicou que informações falsas relacionadas a todos os aspectos da COVID-19 se tornaram comuns.
“Parece que não existe uma área intocada pela desinformação em relação à crise da COVID-19, desde a origem do coronavírus, passando pela prevenção e ‘curas’ não comprovadas, e abrangendo respostas de governos, empresas, celebridades e outros.”
Ele acrescentou que “em uma época de altos medos, incertezas e incógnitas, há um terreno fértil para informações falsas florescerem e crescerem”. O grande risco é uma informação falsa ganhar força e negar a importância de um corpo de fatos verdadeiros, disse.
“Quando a desinformação é repetida e amplificada, inclusive por pessoas influentes, o grave perigo é que as informações baseadas na verdade acabem tendo apenas um impacto marginal.”
Devido à escala do problema, a Organização Mundial de Saúde (OMS), que lidera a resposta da ONU à pandemia, adicionou uma seção de “caçadores de mitos” às suas páginas de recomendações online sobre o novo coronavírus.
O site refuta uma série impressionante de mitos, incluindo alegações de que beber bebidas alcoólicas potentes, exposição a altas temperaturas ou, inversamente, tempo frio, pode matar o vírus.
Berger observou que algumas pessoas acreditam, erroneamente, que jovens ou descendentes de africanos são imunes (algumas desinformações têm um tom racista ou xenofóbico) e que aqueles em climas quentes ou em países onde o verão está a caminho não precisam se preocupar. A provável consequência, diz ele, é a complacência, que pode alimentar mais mortes prematuras.
O funcionário da UNESCO também apontou um exemplo mais prejudicial de desinformação: incentivar a ingestão de medicamentos aprovados para outros fins, mas ainda não clinicamente comprovados como eficazes contra a COVID-19.
Infelizmente, diz Berger, alguns capitalizaram a pandemia para espalhar a desinformação com o objetivo de promover suas próprias agendas.
“Os motivos para espalhar a desinformação são muitos, e incluem objetivos políticos, autopromoção e atração de atenção como parte de um modelo de negócios. Quem o faz, brinca com emoções, medos, preconceitos e ignorância, e afirma trazer significado e certeza a uma realidade complexa, desafiadora e que muda rapidamente.”
Mas, ele acrescenta, nem todos os responsáveis ​​por espalhar inverdades o fazem maliciosamente. Pessoas bem-intencionadas também estão circulando acriticamente conteúdo duvidoso. Quaisquer que sejam as razões, alerta ele, o resultado é o mesmo.
“Esses diferentes motivos exigem respostas diferentes, mas não devemos perder de vista o fato de que, independentemente da intenção, o efeito de compartilhar informações falsas é desinformar e desapoderar o público, com potencial mortal.”

Oferecendo e demandando fatos

Contra isso, o que pode ser feito para garantir que informações verdadeiras, úteis e potencialmente salvadoras de vidas ganhem maior destaque? A resposta da UNESCO, diz Berger, é melhorar o fornecimento de informações verdadeiras e garantir que a demanda seja atendida.
“Estamos enfatizando que os governos, para combater os rumores, devem ser mais transparentes e divulgar mais dados de maneira proativa de acordo com as leis e políticas de direito à informação. O acesso à informação de fontes oficiais é muito importante para credibilidade nesta crise.”
“No entanto, isso não substitui as informações fornecidas pela mídia. Por isso, também intensificamos nossos esforços para convencer as autoridades a ver o jornalismo livre e profissional como um aliado na luta contra a desinformação, principalmente porque a mídia trabalha abertamente na esfera pública, enquanto muita desinformação está fora do radar, em aplicativos de mensagens sociais.”
A UNESCO, continuou Berger, está particularmente pedindo aos governos “que não imponham restrições à liberdade de expressão que possam prejudicar o papel essencial de uma imprensa independente, e que reconheçam o jornalismo como um poder contra a desinformação, mesmo quando divulga informações verificadas e opinião informada que irritam aqueles que estão no poder”. “Há o argumento forte de que a mídia merece ser reconhecida e apoiada pelos governos como um serviço essencial neste momento.”
Para satisfazer a demanda por fatos oficiais, a UNESCO está circulando o máximo possível de informações confiáveis ​​sobre saúde pública, por meio da mídia, em parceria com agências como a OMS.
A UNESCO também está trabalhando para ajudar as pessoas a se tornarem mais críticas ao que lhes é apresentado online e em outros lugares como fato, para que sejam menos propensas a acreditar e espalhar mentiras.
Globalmente, a agência está usando as hashtags #ThinkBeforeSharing (pense antes de compartilhar), #ThinkBeforeClicking (pense antes de clicar) e #ShareKnowledge (compartilhe o conhecimento), e promovendo a visão de que os direitos à liberdade de expressão e acesso à informação são os melhores remédios para os perigos da desinformação.
Esses direitos, diz Berger, “permitem que os governos e o público tomem decisões baseadas em evidências sobre a realidade e criem respostas baseadas em valores da ciência e dos direitos humanos, permitindo que atravessemos a pandemia da melhor forma”.
 
Posted: 14 Apr 2020 11:08 AM PDT

Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e o cantor colombiano Salomón Beda assinaram um acordo pelo qual o artista doa os royalties de seu tema musical “Pa’alante” às atividades que a OPAS está executando na região das Américas para combater a pandemia da COVID-19.
Artistas da Argentina, Colômbia, Peru, México, Equador, Venezuela, Chile, Porto Rico e Estados Unidos uniram forças para gravar uma nova versão da música do cantor colombiano Salomón Beda com o objetivo de arrecadar fundos para a resposta à pandemia da COVID-19, sob a iniciativa #Volveranlosabrazos (“Os abraços retornarão”, em tradução livre para o português). A versão da música estará disponível em plataformas digitais de música e vídeo (Spotify, Pandora, iTunes, entre outras). Os royalties obtidos serão doados à OPAS.
Os colaboradores da nova versão de “Pa’alante”, responsáveis pelo mix de músicas, são: Santiago Cruz, Sie7e, Telebit, Simon Grossman, Luz Pinos, Vicente Cifuentes, Marissa Mur, Mareh, Pilar Cabrera, Kanaku e el Tigre, Sebastián Romero, Alejandro e Maria Laura, Duina del Mar, Prime Numbers, Lorena Blume, Alejandro Roca Rey e Matias Cella.
Para o cantor Salomón Beda, este é “um coro pan-americano sincronizado tentando ajudar os mais vulneráveis”. Os artistas também irão colaborar com a divulgação de informações sobre a doença para seus seguidores.
Beda reforçou a importância de arrecadar fundos para ajudar as pessoas mais vulneráveis. Para o cantor, esta iniciativa também tem uma outra relevância: “a música é perfeita para dar às pessoas coragem e força nesses tempos difíceis”, acrescenta.
Esta ação faz parte de uma estratégia da OPAS para conseguir expandir a capacidade de os países das Américas responderem à COVID-19. A estratégia tem dois grandes objetivos: interromper a transmissão do vírus e mitigar o impacto da COVID-19 na saúde. Inicialmente, são necessários US$ 94,8 milhões para apoiar esforços críticos de resposta nos países que mais precisam de ajuda até setembro de 2020.
Assista ao videoclipe aquiOu ouça pelo Spotify clicando aqui.
 
Posted: 14 Apr 2020 10:34 AM PDT
Gincana Caça aos Plástico acontece no perfil do Instagram do PNUMA - Foto: Pexels
Gincana Caça aos Plástico acontece no perfil do Instagram do PNUMA – Foto: Pexels
A partir de hoje, a Campanha Mares Limpos ajuda pais e mães a ocupar as crianças dentro de casa com a Gincana Caça aos Plásticos. Desenvolvida pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) em parceria com o programa Criança e Consumo, do Instituto Alana, a iniciativa pretende aproveitar o tempo de reclusão provocado pela pandemia do novo coronavírus para estimular reflexões lúdicas sobre a presença do plástico no cotidiano. Para participar, basta seguir o perfil do PNUMA no Instagram, @unep_pt.
“Em tempos de isolamento, é fundamental refletirmos sobre os padrões de produção e consumo aos quais somos expostos e estimulados, o que também envolve a pressão ao consumismo nas crianças”, explica o mobilizador do programa Criança e Consumo, JP Amaral. Ele lembra que o plástico está por toda parte na relação entre consumo e crianças. “É momento de refletir se realmente precisa estar”, alerta.
No dia a dia, plásticos descartados contaminam o solo, os animais, a chuva, o ar, a neve. E com isso, contaminam também as pessoas, que consomem em média o equivalente a um cartão de crédito de plástico por semana, o equivalente a aproximadamente 5 gramas. A ciência ainda busca confirmar os efeitos exatos desse consumo na saúde humana. No mundo animal, o plástico tem causado a morte de plânctons, animais marinhos e aves.
“É importante pensarmos que sairemos dessa situação (distanciamento social), mas também precisamos pensar no mundo que queremos quando ela acabar. O mundo está mudando e a gente deveria refletir sobre como evitar os erros que nos trouxeram a este momento”, reflete Vitor Pinheiro, responsável por Campanhas no PNUMA.
O primeiro momento da gincana vai envolver os rótulos dos produtos de itens cosméticos e de higiene pessoal e vai desafiar os internautas a encontrar o plástico oculto na composição de diversos produtos. Nas próximas etapas, a gincana abordará o tema de embalagens e brinquedos.
As atividades da Gincana começam nesta terça-feira, 14 de abril. Para participar, basta seguir o Instagram @unep_pt, onde serão postadas diariamente as tarefas e a dinâmica de participação, e também a hashtag #CaçaAosPlásticos.
Sobre o PNUMA
O PNUMA é a principal voz global em questões ambientais. Ele fornece liderança e incentiva a parceria no cuidado com o meio ambiente, inspirando, informando e capacitando nações e povos a melhorar sua qualidade de vida sem comprometer a das gerações futuras.
Sobre a Campanha Mares Limpos
A campanha global da ONU Meio Ambiente #MaresLimpos (#CleanSeas, em inglês) chegou ao Brasil em setembro de 2017 com objetivo de reduzir os impactos dos plásticos descartados nos oceanos. A campanha atua mobilizando governos, empresas e sociedade civil para mudar as formas de produzir, consumir e descartar o plástico e evitar que chegue aos oceanos. Entre suas diversas iniciativas, a Mares Limpos busca sensibilizar governos a criarem políticas para redução do plástico, dialogar com indústrias para incentivar a redução de embalagens plásticas e convocar consumidores a mudarem seus hábitos de consumo e descarte.
Para imprensa, por favor entre em contato com:
Roberta Zandonai, Gerente de Comunicação Institucional, PNUMA no Brasil, roberta.zandonai@un.org .
 
Posted: 14 Apr 2020 10:09 AM PDT
Duas mulheres caminham em uma estação de metrô na Cidade do México durante a crise do novo coronavírus. Foto: ONU México/Alexis Aubin
Duas mulheres caminham em uma estação de metrô na Cidade do México durante a crise do novo coronavírus. Foto: ONU México/Alexis Aubin
O Comitê Internacional de Bioética da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e a Comissão Mundial para a Ética do Conhecimento Científico e Tecnológico emitiram declaração conjunta para orientar formuladores de políticas e informar o público sobre considerações éticas essenciais durante a luta mundial contra a COVID-19.
Declaração sobre a COVID-19: Considerações Éticas sob uma Perspectiva Global  lembra que a pandemia pode causar estresse psicológico agravado entre pessoas e grupos vulneráveis e marginalizados em todas as partes do mundo, sobretudo em países em desenvolvimento.
“Em um momento de incertezas, quando as sociedades de todo o mundo adotam medidas rápidas e radicais contra a pandemia, eu estou preocupada com as possíveis ameaças aos direitos humanos, à privacidade e aos padrões éticos, especialmente para os mais vulneráveis”, declarou a diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay
“Esta crise exige o melhor da humanidade, com os princípios éticos como a nossa bússola.”
A declaração destaca a importância de se reconhecer a vulnerabilidade das pessoas afetadas por pobreza, discriminação, violência, desigualdades de gênero, doenças pré-existentes, perda de autonomia ou funcionalidade, idade, incapacidade, racismo, encarceramento, migração, além das dificuldades específicas enfrentadas por refugiados e pessoas apátridas.
Além disso, reconhece a situação particular daqueles privados de recursos básicos, como água e sabão, para manter a higiene básica; e chama atenção para a dificuldade de se realizar o distanciamento social em condições de superlotação, predominantes, por exemplo, nas favelas e nos campos de refugiados. A declaração também chama atenção para o aumento do risco de violência doméstica em condições de confinamento e isolamento.
A declaração expressa a convicção da UNESCO de que a guerra à COVID-19 exige o reconhecimento coletivo dessas vulnerabilidades emergentes e crescentes, para garantir que as respostas das políticas sociais e de saúde em todo o mundo não deixem ninguém para trás.
As pandemias destacam a interdependência dos Estados quanto à disponibilização de equipamentos de proteção, à formulação de políticas de saúde pública e ao impulsionamento da pesquisa científica em seus mais altos padrões. A declaração pede ações para combater as condições cada vez piores de vulnerabilidade e instam os países a desenvolver estratégias para enfrentá-las.
Os especialistas também apelam aos governos e à comunidade internacional para que tomem medidas urgentes, por meio da cooperação internacional e no espírito da solidariedade, e enfatizam a responsabilidade dos países mais ricos em ajudar os países mais pobres.
Em tais emergências, as decisões políticas precisam ser fundamentadas na ciência e orientadas pela ética. A estigmatização e a discriminação devem ser evitadas para garantir medidas efetivas de saúde pública; ademais, a pesquisa científica e as medidas de saúde precisam superar as divisões políticas, geográficas e culturais, de acordo com a declaração.
A UNESCO, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os comitês nacionais de bioética e ética têm trabalhado juntos para ajudar os Estados-membros a desenvolver políticas sólidas sobre questões éticas.
A cooperação está sendo intensificada para enfrentar os desafios da atual crise, salientou a declaração, lembrando que o documento será uma referência central e será usada pela UNESCO e por seus parceiros como uma ferramenta de capacitação.
 
Posted: 14 Apr 2020 09:48 AM PDT

O escritório regional da ONU Mulheres para as Américas e o Caribe faz uma segunda chamada para a renovação parcial de seu Grupo Assessor da Sociedade Civil (GASC) e incentiva as pessoas comprometidas com a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres para que apresentem as suas candidaturas para esse processo e distribuam essa chamada entre as suas redes.
As pessoas que apresentaram sua indicação na primeira chamada não precisam apresentar-se novamente, sua candidatura ainda é válida.
O prazo para apresentação de candidaturas se encerra em 20 de abril de 2020. Dentre as sete vagas para renovação parcial, três são destinadas aos países do Cone Sul: Brasil, Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai.
Os Grupos Assessores da Sociedade Civil da ONU Mulheres (GASC) são órgãos consultivos estabelecidos nos níveis global, regional e nacional para facilitar consultas eficazes, contínuas e estruturadas entre a sociedade civil e a ONU Mulheres. Constituem um mecanismo institucional para diálogo regular entre a ONU Mulheres e lideranças do movimento feminista e organizações de mulheres sobre prioridades e questões-chave relacionadas à igualdade de gênero.
Entre seus objetivos, o GASC assessora a ONU Mulheres em políticas públicas, processos regulatórios e intergovernamentais e é um canal de consulta à sociedade civil. O GASC é composto por ativistas da sociedade civil eminentemente qualificadas e qualificados, com diversas experiências e conhecimentos sobre as áreas prioritárias da ONU para as mulheres.
Entre alguns dos requisitos, espera-se que as pessoas que se inscrevam tenham uma forte conexão com redes e organizações de mulheres ou feministas relacionadas às áreas temáticas da ONU Mulheres e ampla experiência na promoção da igualdade de gênero e direitos humanos das mulheres. Também é importante ter experiência acadêmica e de pesquisa, além de conhecimento de políticas públicas, legislação e tratados internacionais sobre igualdade de gênero. A participação é pessoal e não remunerada.
Nesta oportunidade, sete (7) pessoas serão selecionadas:
– uma (1) dos países do Caribe que não falam Espanhol;
– duas (2) do México e da América Central;
– uma (1) dos países Andinos (Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela);
– três (3) do Brasil e do Cone Sul (Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai).
 
Posted: 14 Apr 2020 07:58 AM PDT
Passageiros e funcionários circulam com máscaras contra o novo coronavírus no Aeroporto Internacional Tom Jobim- Rio Galeão, no Rio de Janeiro (RJ). Foto: Agência Brasil/Fernando Frazão
Passageiros e funcionários circulam com máscaras contra o novo coronavírus no Aeroporto Internacional Tom Jobim- Rio Galeão, no Rio de Janeiro (RJ). Foto: Agência Brasil/Fernando Frazão
A Rede Brasil do Pacto Global das Nações Unidas reuniu 25 parceiros públicos e privados e lançou o Radar COVID-19, uma plataforma para ajudar o país a acompanhar o avanço da doença provocada pelo novo coronavírus.
A ferramenta visa informar a tomada de decisões, contribuir para conter a epidemia e impulsionar o processo de recuperação.
Radar COVID-19 será uma fonte de informações seguras e confiáveis para monitorar a infecção e orientar a tomada de decisões, permitindo a atuação assertiva em cada fase da epidemia.
Segundo o Pacto Global, a solução é fundamental para reduzir o número de vítimas e conter o avanço da doença. Assim, será possível retomar a vida ao normal e recuperar a economia mais rápido.
“Mais do que nunca, velocidade é decisiva e quanto mais parceiros, os resultados vão aparecer mais cedo”, afirma a organização.
“Você pode contribuir com dados de localização ou mobilidade ou como voluntário para análise de dados e desenvolvimento de soluções. O Data Lake estará aberto para instituições de pesquisa e empresas que queiram acessá-lo.”
A iniciativa não tem fins lucrativos, respeitando a privacidade de dados.
Clique aqui para saber mais.
 
Posted: 14 Apr 2020 07:34 AM PDT
Porto de Santos, em São Paulo. Foto: Prefeitura de Santos
Porto de Santos, em São Paulo. Foto: Prefeitura de Santos
A economia brasileira deve ter uma contração de 5% em 2020 diante de três choques: demanda externa fraca, queda dos preços do petróleo e interrupção econômica para a contenção do novo coronavírus.
A previsão consta em estudo do Banco Mundial divulgado na segunda-feira (13). Para 2021, a expectativa do organismo internacional é de um avanço de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
O Banco Mundial prevê que tais choques reduzirão o consumo privado, afetarão a produtividade do trabalho, enquanto o desemprego deverá aumentar.
“Os choques na demanda global e doméstica levarão a uma queda significativa no investimento”, disse o relatório “A economia em tempos de COVID-19” (em inglês).
O organismo lembrou que o governo tem enfrentado a pandemia com um pacote de estímulo fiscal, resultando em um aumento significativo no déficit primário e em níveis mais altos de dívida pública.
No entanto, o Banco Mundial afirma que mais ações serão necessárias. “Para combater a crise, o governo brasileiro precisará implementar uma série de medidas adicionais, incluindo apoiar estados em dificuldades”.
“É esperado algum afrouxamento monetário adicional, embora as taxas de juros já estejam significativamente abaixo da taxa neutra.”
“Assumindo a possibilidade de os choques choques externos e domésticos serem transitórios, a economia deverá se recuperar até o final de 2020 e 2021, resultando em uma taxa de crescimento de 1,5% em 2021 e de 2,3% em 2022 – ainda baixa em geral, limitando o espaço para acelerar a redução da pobreza.”
Segundo o Banco Mundial, os riscos são significativos e dependerão da gravidade, duração e eficácia das medidas de contenção, tanto globais como no Brasil.
“Crises de saúde mais profundas ou mais longas podem aprofundar e prolongar a crise econômica. Uma recessão mais profunda também implicaria uma recuperação mais suave, pois a interrupção causa danos de longo prazo no balanços das empresas e das famílias e no mercado de trabalho.”
A implementação inadequada das respostas políticas à crise pode falhar em mitigar o impacto na pobreza ou na desigualdade, potencialmente alimentando o descontentamento social, advertiu o organismo internacional.
“Encontrar o equilíbrio certo entre alívio efetivo e sustentabilidade fiscal continua sendo importante. Fontes de resiliência incluem bancos bem capitalizados e uma forte posição de reserva, mitigando os riscos de contágio financeiro e paradas repentinas.”
“Pequenas e médias empresas estão particularmente em risco e exigirão mais apoio. Os desafios para a redução da pobreza aumentaram devido à crise econômica.”

Situação latino-americana e caribenha

O estudo afirma ainda que a pandemia de COVID-19 deverá lançar a América Latina e o Caribe em uma crise econômica.
Segundo estimativas do organismo internacional, a economia da região terá queda de 4,6% este ano, com avanço de 2,6% em 2021.
O relatório revela que os governos precisarão adotar várias políticas de resposta para proteger postos de trabalho e evitar a crise.
O objetivo é estender a proteção social e programas de assistência às pessoas em situação de vulnerabilidade que enfrentam as consequências do isolamento social e da falta de trabalho.

China e G-7

Uma outra preocupação do Banco Mundial é a interrupção na cadeia de suprimento.
A demanda da China e das sete maiores economias do mundo, o grupo dos G7, está caindo fortemente e afetando os exportadores de commodities da América do Sul.
O mesmo ocorre com os exportadores de serviços e de manufaturados da América Central. A queda no setor de turismo em países latino-americanos e caribenhos é outro sinal dos efeitos negativos da pandemia.
Para o Banco Mundial, outro motivo de alerta é o alto nível de informalidade na região. Isso dificulta o acesso dos programas de assistência a todos os lares.
O economista-chefe do Banco Mundial para América Latina e Caribe, Martín Rama, diz que os governos têm agora um grande desafio de proteger vidas e e evitar o colapso da economia.
Segundo o órgão, essa é uma ação que requer políticas coerentes numa escala rara.

Resposta do Banco Mundial

Desde o anúncio da pandemia, o Banco Mundial está tomando ações para apoiar países em desenvolvimento a fortalecer suas respostas à crise global de saúde.
O órgão já providenciou 160 bilhões de dólares para os próximos 15 meses com o objetivo assistir os países no apoio aos mais pobres, ao comércio e à recuperação econômica.
Clique aqui para acessar o relatório completo (em inglês).
 
Posted: 14 Apr 2020 06:26 AM PDT
Foto: UNAIDS
Restrições de movimento, isolamento físico e aumento das pressões socioeconômicas em todo o mundo levaram a um aumento da violência contra mulheres e meninas desde o início da pandemia de COVID-19. Como afirmou o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, a paz não é apenas a ausência de guerra. “Muitas mulheres em quarentena, por conta da COVID-19, enfrentam violência onde deveriam estar mais seguras: em suas casas”.
As Nações Unidas pediram que os governos dediquem financiamento nos planos nacionais de resposta à COVID-19 para abrigos de proteção contra violência doméstica, um suporte maior às linhas telefônicas de apoio, incluindo serviços de texto (para que as denúncias de abuso possam ocorrer discretamente), suporte jurídico on-line e serviços psicossociais para mulheres e meninas.
De acordo com a experiência do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS), esses serviços geralmente são administrados por organizações da sociedade civil e redes lideradas pela comunidade, que agora, mais do que nunca, precisam de apoio financeiro. Além disso, os abrigos devem ser considerados serviços essenciais e mantidos abertos, da mesma forma que as farmácias e as lojas de alimentos.
A diretora executiva do UNAIDS, Winnie Byanyima, faz um alerta: “precisamos quebrar esse ciclo vicioso de violência, abuso e desigualdade. Não pode haver impunidade, as sobreviventes devem ser ouvidas e a justiça deve ser feita”.
Mesmo antes do surto da COVID-19, ao menos uma em cada três mulheres e meninas já tinha sofrido violência física e/ou sexual, uma das violações dos direitos humanos mais comuns no mundo. Em áreas com alta prevalência de HIV, verificou-se que a violência por parceiro íntimo aumenta em 50% o risco de mulheres adquirirem o HIV. O fim da violência contra mulheres e meninas deve ser uma prioridade em todos os lugares.
Quando centenas de milhões de mulheres e meninas continuam sujeitas a abuso e violência, isso tem um custo enorme para elas e para suas famílias, comunidades, sociedades e para o desenvolvimento econômico.
 
Posted: 14 Apr 2020 04:42 AM PDT
Clique para exibir o slide.In two days, three friends composed and recorded a music – two of them in one city, another 300 kilometers away. This is how Vinicius Leal, musician and composer, deals with the stress of being trapped in a city for almost a month due to the new coronavirus crises.
The Brazilian lives in Nice, France, where he is part of The Troubadours band, which plays in parties and events around the world – last year they had 198 performances in more than 30 countries. He came to Brazil on holidays and was in Bagé, border with Uruguay, when the local authorities decided to completely close down the city – only urgencies are allowed to enter and leave town.
With two stepdaughters in France, wife and two kids with him at home and suffering water shortcuts, due to lack of rain, Vinicius found on the music a way of leading with the stress. “It let me busy, besides I concentrate on good things and don’t have time to think of pandemic or fake news”, he tells in an interview to the United Nations Information Centre in Brazil (UNIC Rio). This week he’ll perform a show online at a birthday for a client in England but his band had 27 shows cancelled only in March and April.
“Chovendo na fronteira” (Raining on the border) was composed in two days. Vinicius recorded the initial idea and his father-in-law, Júlio Pimentel, musician and composer, adjusted the rhythm. The material was sent to Sandro Cartier, a percussion teacher at Federal University of Santa Maria, 300 km away, who added instruments and vocals, recorded and sent back. The composition includes drums, percussion, bass, guitar, electric guitar, piano and vocals.
Now, musicians in Portugal and France want to join the project. “Now is the perfect time to finally end pending projects”, advises Leal. “We have time and it reduces the frustration of unfinished ideas”.
According to the World Health Organizations, it’s important to minimize watching, reading or listening to news about COVID-19, because this causes anxiety and distress. Health specialists also advises to invest time on a personnel project that gives your pleasure but challenging enough to motivate you. Playing an instrument, for example, as Leal is doing, helps to provide well-being and reduces stress levels. The UN Country Team stress counsellor in Brazil also advises staff to find healthy ways to help them relax, as they continue to carry out their duties during the pandemic.


 
Posted: 14 Apr 2020 04:41 AM PDT
Clique para exibir o slide.Em apenas dois dias, três amigos compuseram e gravaram uma música, apesar de dois estarem em uma mesma cidade e o terceiro a mais de 300 km de distância. É assim que o músico e compositor Vinicius Leal lida com o estresse de estar preso em uma cidade há quase um mês devido à crise do coronavírus.
O brasileiro mora na cidade francesa de Nice, onde faz parte da banda The Troubadours, que toca em festas e eventos ao redor do mundo. O grupo fez 198 apresentações em mais de 30 países em 2019.
Vinicius veio para o Brasil a passeio e estava em Bagé, município brasileiro na fronteira com o Uruguai, quando autoridades locais decidiram fechar completamente a cidade, de modo que apenas urgências são autorizadas a entrar e sair. Em entrevista ao Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), ele contou que está com a esposa e dois filhos, mas duas enteadas permanecem na França.
Em Bagé, a família sofre com o racionamento de água que ocorre devido à falta de chuva. Apesar disso, Vinicius encontrou na música uma maneira de lidar com o estresse.
“(A música) me mantém ocupado, assim me concentro em coisas boas e não tenho tempo para me preocupar com a pandemia ou com fake news”, diz. Nesta semana, Vinicius vai fazer um show online para o aniversário de um cliente na Inglaterra. Ainda assim, 27 apresentações foram canceladas só em março e abril.
A música “Chovendo na fronteira” foi composta em apenas dois dias. Vinicius gravou a ideia inicial e o sogro Júlio Pimentel, músico e compositor, ajustou o ritmo. O material foi então enviado a Sandro Cartier, professor de percussão na Universidade Federal de Santa Maria, que fica a 300 km de distância. Ele adicionou instrumentos e canto, gravou e enviou para Vinicius. A composição inclui bateria, percussão, baixo, violão, guitarra, piano e canto.
Atualmente, músicos franceses e portugueses querem participar do projeto. “Agora é o momento perfeito para concluir projetos pendentes”, Leal aconselha. “Temos tempo e isso reduz a frustração das ideias não concluídas.”
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), é importante ver, ler e ouvir o mínimo possível de notícias sobre o COVID-19, já que o excesso dessas atividades causa ansiedade e angústia. Especialistas em saúde também aconselham que a população invista tempo em projetos pessoais que sejam prazerosos, mas desafiadores o suficiente para promover motivação. Tocar um instrumento, como Leal, ajuda a promover o bem-estar e a reduzir os níveis de estresse.  A especialista em estress da equipe de país da ONU Brasil também aconselha os funcionários a buscar maneiras de relaxar enquanto trabalham durante a pandemia.


 

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