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"Essa revelação é uma demonstração de que a ida de Moro para o governo foi parte de um acordo político realizado e que envolveu o processo que condenou o ex-presidente Lula. A cada dia, fica mais claro que aquele foi um processo político movido por diversos interesses", afirmou o senador Humberto Costa (PT-PE).
A declaração de Bolsonaro foi dada durante entrevista à Rádio Bandeirantes. Moro foi o juiz responsável pela condenação de Lula no processo no qual Lula foi acusado de receber vantagens indevidas da empreiteira OAS relativas a um apartamento tríplex no Guarujá.
O deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP) disse que, além de supostamente revelar os interesses por trás da atuação de Moro no processo envolvendo Lula, a declaração de Bolsonaro cria um complicador para o ministro da Justiça: conseguir apoio para ele ser aprovado como ministro do STF.
Isso porque para que o indicado pelo presidente chegue ao STF, é preciso que ele passe por uma sabatina no Senado e tenha seu nome aprovado pelo Plenário do Casa.
"Uma coisa é prometer a indicação. Outra coisa é o Moro ser, de fato, aprovado pelo Senado. Acho que com essas revelações, é sempre uma situação complicada, ainda mais considerando a falta de articulação política desse governo", afirmou o parlamentar.
Acordo não tira credibilidade, diz Olimpio
Para o líder do PSL (partido de Bolsonaro) no Senado, Major Olimpio (SP), a revelação de que o presidente havia prometido uma vaga no STF para Moro foi uma surpresa.
Entretanto, ele rechaça as alegações da oposição de que esse acordo tiraria a credibilidade da condução de Moro ao longo do processo que resultou na condenação de Lula.
"A oposição precisa falar qualquer coisa para justificar o injustificável. Que o Lula é um ladrão. Isso não tem nada a ver. Tenho certeza de que Moro tem todas as qualidades para ser um ótimo ministro do STF", afirmou Major Olimpio.
O senador também negou que o anúncio de que Moro pode sair quando surgir uma vaga no STF o enfraqueça como ministro da Justiça e Segurança Pública. "De forma nenhuma. Se este era o acordo desde o início, não há mudança. Ele segue como ministro e continua tendo o apoio do presidente", disse.
Segundo os advogados de Lula, haveria indícios de que Bolsonaro e Moro discutiram a ida do ex-magistrado para o governo ainda durante as eleições de 2018, quando Lula ainda figurava como um dos candidatos à Presidência da República.
Em dezembro do ano passado, porém, durante uma entrevista, Moro classificou a tese de que ele teria atuado de forma parcial no processo de Lula como uma "fantasia". Ele disse ter conduzido o processo de maneira "impessoal".
"Se formos olhar, na Lava Jato, tem agentes políticos do PP, PTB, PMDB (hoje MDB)", afirmou Moro indicando que a Operação Lava Jato não teria tido viés político.
O habeas corpus está em tramitação na 2ª turma do STF e já teve dois votos contrários: Edson Fachin e Cármen Lúcia. O julgamento foi suspenso após um pedido de vistas do ministro Gilmar Mendes. Além dele, ainda faltam votar os ministros Ricardo Lewandowski e Celso de Mello.
Procurado pelo UOL, Sergio Moro disse que não comentaria a declaração do presidente.
O ator Lúcio Mauro estava internado há quase quatro meses na Clínica São Vicente, na Zona Sul do Rio de Janeiro
O ator Lúcio Mauro morreu nesta sábado (11), aos 92 anos. Ele estava internado há quase quatro meses na Clínica São Vicente, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A notícia foi dada pelo filho e também ator Lúcio Mauro Filho nas redes sociais.
Segundo ele, seu pai morreu por volta das 22 horas. Na publicação, Lúcio Mauro Filho falou sobre seu trabalho e destacou com orgulho ter trabalhado ao lado do pai. “Meu amado pai serenou. Ele merecia esse descanso. Lúcio Mauro teve uma vida linda, uma carreira vitoriosa, 5 filhos, 5 netos, dois casamentos, com Arlete e Lu, duas mulheres fantásticas que se tornaram amigas e mantiveram essa família unida”, escreveu ele.
“Papai foi um pioneiro, saiu do teatro de estudante lá no Pará, foi pro Recife, fez rádio, inaugurou a televisão no Nordeste e de lá, veio para o Rio de Janeiro pra se tornar um dos maiores artistas deste país. Me influenciou em tudo. O homem que sou, o artista, o pai de família, o amigo. Eu nada seria sem seus ensinamentos”, destacou em sua conta no Instagram.
Ele também fala com orgulho que trabalhou com o pai. “Tivemos o prazer de trabalhar juntos, na TV, no Teatro, no Cinema e na Publicidade. Rodamos o Brasil colocando nossas vidas a serviço da arte, em “Lúcio 80-30″, quando ele teve a chance de dividir o palco com os filhos. Não faltou nada.”
Procurada, a assessoria de imprensa da Clínica São Vicente informou que aguarda orientação da família para emitir posicionamento oficial.
Biografia
Natural de Belém do Pará, Lúcio de Barros Barbalho ficou famosos por seu trabalho na comédia brasileira. Ele estreou na Rede Globo em 1966 e, desde então, participou de um dos principais programas humorísticos, como Chico City (1973), Os Trapalhões(1989) e Escolinha do Professor Raimundo (1990).
A carreira, no entanto, começou bem antes, nos palcos dos teatros estudantis, quando tinha por volta de 20 anos de idade.
Há três anos, Lúcio Mauro sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Foi forte, mas ele resistiu. “Já não era a mesma coisa. Preso a uma HomeCare, ele lutou até suas últimas forças. Ainda teve a alegria de conhecer Liz, a neta inesperada que chegou pra promover o ciclo da vida. Estava internado há quase quatro meses A esticada foi longa e sofrida”, destacou o filho nas redes sociais.
Em março, o ator completou 92 anos. Na ocasião, Lúcio Mauro Filho publicou uma foto em família durante a comemoração do aniversário de seu pai.
“Só foi possível graças à sua força e também ao amor incondicional que sentimos por ti”, complementou, o ator, ressaltando ainda a “sorte de carregar o sangue” do pai.
O juiz Richard Francisco Chequini, da 20ª Vara Criminal da Comarca de São Paulo, aceitou uma denúncia de calúnia e difamação feita por Jair Bolsonaro contra Ciro Gomes.
A ação é referente a declarações dadas pelo ex-governador do Ceará em uma entrevista à rádio Jovem Pan, no ano passado, ao comentar o caso de uma doação eleitoral da JBS ao PP, antigo partido do presidente da República.
Segundo a queixa-crime, Ciro também teria cometido crime de injúria, durante a entrevista, ao afirmar que o então deputado seria um “moralista de goela”.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou hoje que o ministro Sergio Moro (Justiça e da Segurança Pública) será indicado para a próxima vaga no STF (Supremo Tribunal Federal), que deve ser aberta em novembro do ano que vem com a aposentadoria do decano Celso de Mello.
"Tenho um compromisso com ele [Moro]. A primeira vaga [do STF] que vier é dele. Vou honrar o compromisso com ele, caso ele queira", disse Bolsonaro em entrevista à Rádio Bandeirantes
O presidente confirmou que assumiu esse compromisso com Moro após a vitória na eleição do ano passado, quando tomou a decisão de convidar o então juiz para formar o governo.
Moro, que se destacou à frente das ações da Operação Lava Jato na 13ª Vara Federal Criminal (Curitiba), precisou abandonar a magistratura para migrar ao Executivo.
Bolsonaro afirmou que Moro no STF "será um grande aliado" do país e será "aplaudido pela nação". Ele ressaltou, no entanto, que todo e qualquer indicado à Corte precisa ser sabatinado e aprovado pelo Congresso.
Em entrevista concedida ao jornal português "Expresso" no mês passado, Moro comparou uma indicação ao STF a ganhar na loteria. "Seria [ir para o STF] como ganhar na loteria. Não é simples. O meu objetivo é apenas fazer o meu trabalho", disse, ao ser questionado sobre essa possibilidade.
Questionado se o STF seria uma opção segura caso sua vida política acabe mal, Moro afirmou que atualmente "nem existem vagas" na corte.
Procurado pelo UOL hoje, o ministro afirmou que não comentaria a declaração de Bolsonaro.
Por lei, cabe ao presidente da República fazer as indicações ao STF. Feita a escolha, cabe ao Senado sabatinar e aprovar ou não o nome indicado. Além da vaga que será aberta no ano que vem, Bolsonaro ainda terá mais uma à disposição --Marco Aurélio Mello se aposentará em 2021-- em seu mandato.
O último a entrar na Corte foi Alexandre de Moraes, que era o ministro da Justiça na gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB).
Semana ruim de Moro
A última semana não foi das melhores para Moro. A principal derrota se deu no Congresso, com a volta do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) para o Ministério da Economia.
O ex-juiz federal considera que o órgão é estratégico no combate à corrupção no país e afirmou que sua permanência no Ministério da Justiça é uma "questão pessoal". O governo ainda não desistiu de inverter a situação.
Na entrevista de hoje, Bolsonaro também voltou a defender a necessidade da reforma da Previdência e a comparou com uma "vacina". "Tem que dar vacina no moleque", disse o mandatário, para evitar problemas adiante. O presidente também comentou as críticas que têm recebido por conta da ausência de uma base sólida no Parlamento.
Segundo ele, há uma tentativa por parte do governo de romper com o chamado "toma lá, dá cá" e iniciar uma nova forma de diálogo com o Congresso.
"Essa forma de fazer política não deu certo", disse ele, sustentando a tese de que os parlamentares e seus partidos estavam acostumados a distribuir cargos em troca de apoio aos projetos do Executivo.
Bolsonaro se disse injustiçado pelas críticas e afirmou à Rádio Bandeirantes que está aberto a sugestões caso alguém saiba "como montar uma base".
Eles promoveram fuzilamentos aéreos com execuções que chocaram a esquerda e as organizações de direitos humanos mundo afora e espalharam pânico nas periferias. A escalada de violência oficial no Rio parece não ter fim
COMO PRAÇA DE GUERRA O governador do Rio, Wilson Witzel (abaixo), coordenou pessoalmente do helicóptero da Polícia Civil uma operação em Angra dos Reis, no domingo 5. Um dia depois, sob as suas ordens, outra ação da polícia deixou crianças em pânico e oito mortos na comunidade da Maré. Ele vai seguir nessa barbárie? (Crédito: Divulgação)
Guilherme Sette
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, tem uma mentalidade violenta e selvagem — e, a seu modo e à revelia da lei, impõe a pena de morte no Estado. A sua política é liberar a polícia para matar bandidos de forma indiscriminada, ainda que pessoas inocentes sejam atingidas. “Vamos botar fim na bandidagem aqui em Angra dos Reis, acabou!”, declarou, ao seu estilo, ao encerrar um curto vídeo que postou em suas redes sociais na tarde de domingo 5, logo após, a bordo de um helicóptero da polícia, exibir armamentos e apresentar a equipe da Coordenadoria de Recursos Especiais que comandavam missão na Costa Verde. Nessa ação, um dos policiais alvejou uma cabana azul, que a polícia disse se tratar de um ponto de observação de traficantes. Moradores afirmam, porém, que era uma construção improvisada e usada como banheiro por um grupo evangélico que atua no local e sobe a montanha para rezar.
A fúria assassina de Witzel não tem limites. No dia seguinte, outra ação com helicóptero, dessa vez sem o governador na aeronave mas com seu aval, foi conduzida no Complexo da Maré, na zona norte do Rio. Nela, oito pessoas foram mortas e mais três ficaram feridas por disparos a esmo. O medo da população é tão grande que os helicópteros estão sendo chamados de “caveirão voador”, em referência ao rastro de morte que deixam para trás. Relatos de moradores afirmam que muitos tiros foram dados. Há vídeos compartilhados pelas redes sociais que comprovam isso. E mostram crianças da Escola Medalhista Olímpico Lucas Saatkamp, localizada na Maré, correndo desesperadas pelas ruas para escapar das balas e salvar suas vidas.
Os homicídios em intervenções policiais estão se acumulando na gestão Witzel, que demonstra apreço pela violência desnecessária. Na campanha eleitoral, ele afirmou que ordenaria que “snipers” atirassem na cabeça de qualquer pessoa que portasse um fuzil e está cumprindo a promessa macabra. Seus detestáveis snipers estão atuando impunemente. De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro, no primeiro trimestre foram registrados 434 homicídios em ações policiais no estado, recorde absoluto para o período entre janeiro e março. A marca anterior pertencia ao primeiro trimestre de 2018, quando foi ordenada a intervenção federal e aconteceram 368 homicídios.
Passou dos limites
Para Michel Misse, professor e coordenador na UFRJ do Núcleo de Estudos da Cidadania, Conflito e Violência Urbana, os disparos feitos a partir de helicópteros são absurdos. “Isso é coisa de filme, esse veículo é para fazer observação, levantamento de informações e reconhecimento”, diz. De acordo com o professor, a presença de Witzel entre os agentes legitima ainda mais as execuções de suspeitos em ações da polícia, mas isso não é exatamente novidade no País: “São coisas que policiais fazem há 50 anos, a diferença é que agora uma autoridade declara que isso é correto”. A pesquisadora de violência institucional da ONG Justiça Global, Monique Cruz, afirma que o “caveirão voador” amplia o círculo de medo das favelas para outras regiões da cidade. Para ela, as políticas de segurança de Witzel são comparáveis à pena de morte, excluindo-se o componente jurídico: “O discurso público e a presença do governador em ações como essa legitimam que pessoas possam ser mortas — é uma autorização tácita do governo para execuções sumárias”.
Na terça-feira 7, a deputada Renata Souza (PSOL), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, protocolou na ONU uma denúncia contra o governador por causa do elevado número de homicídios policiais no estado. Ela já havia feito o mesmo para a Organização dos Estados Americanos (OEA) um dia antes. A ideia é que as organizações possam se pronunciar sobre o tema, pois, temos um governador que ordena a pena de morte no chão da favela sem que a Constituição Brasileira permita. A deputada Renata analisa que o governo deveria encarar a Segurança Pública de maneira mais racional e não com uma fúria assassina. Quanto aos tiros de helicóptero, a Secretaria de Segurança Pública prevê que os disparos podem ser feitos apenas em situações estritas de legítima defesa dos tripulantes e da população, algo que não pareceu ser o caso na descabida ação gravada por Wilson Witzel. Para o governador, pelo jeito, ter pessoas como alvo é divertimento de fim de semana.
“Faz parte de meu trabalho reconhecer essa situação e participar ativamente junto com a polícia daquilo que é a obrigação do governante” Wilson Witzel, governador do Rio de Janeiro
Fonte: Isto é
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