politica evolutiva mundo laico
pela separação da religião do estado
por la separação de la religión del estado
evolutionary secular political world ,the separation of religion from state
Эволюционный светская политическая мир
отделение религии от государства/العالم السياسي العلماني التطوري
فصل الدين عن الدولة
עולם פוליטי חילוני אבולוציונית
הפרדת דת מהמדינה
Presidente do PT fez declaração em encontro de evangélicos petistas.
Durante o 1º Encontro de Evangélicos e Evangélicas do Partido dos Trabalhadores, a deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente da sigla, declarou que “Jesus sempre foi referência” para o partido.
“Estou feliz em estar aqui hoje no encontro dos evangélicos do PT”, declarou. “O PT foi formado na luta do mais pobre, do mais sofrido. Portanto, a luta do PT traz os ensinamentos de Jesus, que sempre foi a nossa referência”, disse ela em um vídeo gravado pelo pastor Daniel.
O encontro de evangélicos aconteceu entre os dias 5 e 6 de abril em São Paulo, reunindo militantes do PT que se declaram evangélicos. Antes de falar com os presentes contra a reforma da Previdência apresentada pelo governo de Jair Bolsonaro, Gleisi os cumprimentou com “a paz do Senhor”.
Gleisi Hoffmann (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O Estadão demitiu o jornalista, ambientalista e cineasta Dener Giovanini após ele ofender o presidente Jair Bolsonaro no Twitter. O blog de Denertambém foi apagado do site do jornal.
No último dia 07, Dener enviou a seguinte mensagem pública ao presidente: “Sua mãe jogou o bebê fora e criou a placenta! Você é um ser desprezível!”. A mensagem foi divulgada pela conta oficial de Jair Bolsonaro e respondida com um “kkkkk… mais amor, jornalista do Estadão!”.
As eleições em Israel este ano acabaram sendo uma escolha sobre a continuidade de Benjamin Netanyahu no comando do país. Na noite desta terça-feira (9) o líder do partido de direita Likud usou as redes sociais para comemorar o que chamou de “vitória incrível”.
As pesquisas de boca-de-urna apontavam que o novo premiê seria Benjamin Gantz, do partido Azul e Branco. Ele, aliás, chegou a se declarar vitorioso, mas a apuração indica que o Netanyahu tem 28% dos votos, contra 25% de Gantz.
Em seu perfil do Twitter, Netanyahu escreveu: “O bloco de direita liderado pelo Likud obteve uma vitória clara. Agradeço aos cidadãos de Israel por sua confiança. Irei começar a formar um governo de direita com nossos parceiros naturais hoje à noite”.
Em seu discurso de comemoração, perto das duas da manhã na capital Jerusalém, o primeiro-ministro reeleito declarou que a ‘mídia tendenciosa’ tentou desacreditá-lo. Assegurou ainda que, “governará para todos”.
Na reta final de sua campanha Netanyahu vinha prometendo anexar assentamentos que ficam na Cisjordânia, território reivindicado pelos palestinos. “Vou estender a soberania [israelense] para Judeia e Samaria”, anunciou ele na televisão. Também prometeu não dividir Jerusalém” e garantir que Israel “controle o território a oeste do Rio Jordão”.
Como tem o apoio de Donald Trump, o próximo período de governo de Netanyahu deverá ser marcado pelo anúncio do “plano de paz definitivo”, prometido pelo governo dos Estados Unidos.
Resistente a medicamentos, o 'Candida auris' ataca pessoas com o sistema imunológico enfraquecido
Matt Richtel e Andrew Jacobs, do New York Times
Dr. Shawn Lockhart, especialista em doenças fúngicas, segura uma lâmina com Candida auris coletada de um paciente americano Foto: Melissa Golden/The New York TimesEm maio do ano passado, um homem idoso foi internado no Hospital Mount Sinai, no Brooklyn, em Nova York, para uma cirurgia abdominal. Um exame de sangue revelou que ele estava infectado com um germe recém-descoberto e tão mortal quanto misterioso. Os médicos o isolaram rapidamente na unidade de terapia intensiva. O germe, um fungo chamado Candida auris , ataca pessoas com sistema imunológico enfraquecido e vem se espalhando silenciosamente pelo mundo — corre o risco, inclusive, de chegar ao Brasil . Nos últimos cinco anos, atingiu uma unidade neonatal na Venezuela, varreu um hospital na Espanha, forçou um conceituado centro médico britânico a fechar sua unidade de tratamento intensivo e fincou raízes na Índia, no Paquistão e na África do Sul. E não há tratamento efetivo conhecido.
Recentemente, o C. aurischegou a Nova York, Nova Jersey e Illinois, fazendo com que os Centros Federais de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) o incluíssem na lista de germes considerados “ameaças urgentes”.
O homem internado no Hospital Mount Sinai morreu depois de 90 dias no hospital, mas o C. aurisnão. Testes mostraram que o fungo estava em toda parte em seu quarto e de uma forma tão invasiva que o hospital precisou de equipamentos de limpeza especiais e teve que arrancar parte dos pisos para erradicá-lo.
— As paredes, a cama, as portas, as cortinas, os telefones, a pia, o quadro branco.... Tudo foi infectado — disse Scott Lorin, presidente do hospital — O colchão, os trilhos da cama, os buracos da caixa, as persianas da janela, o teto...Tudo na sala deu positivo para o fungo.
Há risco de atingir população mais saudável
O C. auris é tão resistente, em parte, porque é impermeável aos principais medicamentos antifúngicos, tornando-se um novo exemplo de uma das ameaças à saúde mais intratáveis do mundo: o surgimento de infecções resistentes aos medicamentos.
Durante décadas, especialistas em saúde pública alertaram que o uso excessivo de antibióticos estava reduzindo a eficácia de drogas que prolongariam a expectativa de vida ao curar infecções bacterianas, uma vez que elas são fatais. Mas ultimamente, também houve uma explosão de fungos resistentes, acrescentando uma nova e assustadora dimensão a um fenômeno que está minando um pilar da medicina moderna.
— É um senhor problema — disse Matthew Fisher, professor de epidemiologia fúngica do Imperial College London, que foi co-autor de uma recente pesquisa científica sobre o surgimento de fungos resistentes — Dependemos de poder tratar esses pacientes com antifúngicos.
Simplificando, os fungos, assim como as bactérias, estão evoluindo para sobreviver aos medicamentos modernos.
Os líderes mundiais de saúde já pediram mais moderação na prescrição de medicamentos antimicrobianos para combater bactérias e fungos. Em 2016, o assunto foi discutido na Assembleia Geral da ONU. No entanto, o uso excessivo deles em hospitais, clínicas e na agricultura continuou.
Em uma comunidade queniana pobre, antibióticos baratos alimentaram infecções mortais e resistentes a drogas. Os germes resistentes são frequentemente chamados de “superbactérias”, mas isso é simplista porque eles não matam todos. Em vez disso, são mais letais em pessoas com sistemas imunológicos imaturos ou comprometidos, incluindo recém-nascidos e idosos, fumantes, diabéticos e pessoas com distúrbios autoimunes que tomam esteróides que suprimem as defesas do corpo.
Os cientistas dizem que, a menos que novos medicamentos mais eficazes sejam desenvolvidos e o uso desnecessário de drogas antimicrobianas seja drasticamente reduzido, o risco se espalhará para populações mais saudáveis. Um estudo do governo britânico financiou projetos para mostrar que se as políticas não forem postas em prática para retardar a ascensão da resistência às drogas, 10 milhões de pessoas poderiam morrer no mundo de todas essas infecções em 2050, ofuscando os oito milhões que morreriam devido ao câncer.
— Estamos conduzindo isso com o uso de antifungicidas nas plantações — disse Johanna Rhodes, especialista em doenças infecciosas do Imperial College London.
Alerta para uso desenfreado de fungicidas
Nos Estados Unidos, dois milhões de pessoas contraem infecções resistentes anualmente e 23 mil morrem por causa delas, de acordo com a estimativa oficial do Centro de Controle e Prevenção de Doença americano, o CDC, baseada em números de 2010. Estimativas mais recentes de pesquisadores da Escola de Medicina de Washington apontam o número de mortos em 162 mil. Mortes em todo o mundo causadas por infecções resistentes são estimadas em 700 mil.
Antibióticos e antifúngicos são essenciais para combater infecções em pessoas, mas os antibióticos também são usados amplamente para prevenir doenças em animais de fazenda, e os antifúngicos também são aplicados para impedir que plantas agrícolas apodreçam. Alguns cientistas citam evidências de que o uso desenfreado de fungicidas nas plantações está contribuindo para o surgimento de fungos resistentes a medicamentos e que infectam seres humanos.
C. auris é uma infecção fúngica misteriosa e perigosa que está entre um número crescente de germes que desenvolveram defesas contra medicamentos comuns. No entanto, à medida que o problema cresce, ele é pouco compreendido pelo público — em parte porque a própria existência de infecções resistentes é muitas vezes encoberta pelo sigilo.
Com bactérias e fungos, hospitais e governos locais estão relutantes em divulgar surtos por medo de serem vistos como centros de infecção. Mesmo o CDC, sob o seu acordo com os estados, não tem permissão para tornar pública a localização ou o nome dos hospitais envolvidos em surtos. Em muitos casos, os governos estaduais se recusam a compartilhar publicamente informações, além de reconhecer que tiveram casos.
Enquanto isso, os germes são facilmente espalhados — transportados em mãos e equipamentos dentro dos hospitais; transportados através das fronteiras pelos viajantes e nas exportações e importações; e transferido por pacientes idosos para o hospital e para asilos.
Outras cepas proeminentes do fungo Candida — uma das causas mais comuns de infecções da corrente sanguínea em hospitais —- não desenvolveram resistência significativa a drogas, mas mais de 90% das infecções por C. aurissão resistentes a pelo menos uma droga e 30% são resistente a dois ou mais medicamentos, disse o CDC.
Lynn Sosa, epidemiologista de Connecticut, disse que agora vê o C. auris como a principal ameaça entre as infecções resistentes.
— É praticamente imbatível e difícil de identificar — disse ela.
Quase metade dos pacientes que contraem oC. auris morre dentro de 90 dias, de acordo com o CDC. No entanto, especialistas do mundo ainda não descobriram de onde vieram.
— É uma criatura da lagoa negra. Borbulhou e agora está em toda parte — disse Tom Chiller, que lidera o estudo de fungos no CDC e que está comandando um esforço global para encontrar tratamentos e impedir a propagação.
Fungo silencioso se espalha feito 'incêndio'
O primeiro grande surto na Europa envolveu 72 casos em um hospital de Londres, em 2015/2016. Já o primeiro documentado nas Américas foi em 2012/2013, em um centro médico na Venezuela. Cinco dos 18 pacientes infectados morreram. Uma cepa geneticamente distinta de Candida aurisna África do Sul infectou pelo menos 451 pacientes entre 2012 e 2016.
No final de 2015, a doutora Johanna Rhodes, especialista em doenças infecciosas do Imperial College London, recebeu uma ligação do Royal Brompton Hospital, um centro médico britânico em Londres. O C. aurishavia se enraizado lá, e o hospital não conseguiu combatê-lo.
— Não temos ideia de onde está vindo. Nós nunca ouvimos falar disso. Está se espalhando como um incêndio — disse Rhodes, que concordou em ajudar o hospital a identificar o perfil genético do fungo e limpá-lo dos quartos.
Sob sua direção, os funcionários do hospital usaram um dispositivo especial para pulverizar peróxido de hidrogênio em aerossol em torno de uma sala usada por um paciente com C. auris . A teoria é que o vapor iria vasculhar cada canto. Eles deixaram o aparelho por uma semana.
O fungo estava se espalhando, mas a notícia não se espalhou. O hospital, um centro especializado em pulmões e coração e que atrai pacientes ricos do Oriente Médio e da Europa, alertou o governo britânico e informou aos pacientes infectados, mas não fez nenhum anúncio público.
— Não houve necessidade de lançar um comunicado de imprensa durante o surto — disse Oliver Wilkinson, porta-voz do hospital.
Esse pânico silencioso está ocorrendo em hospitais de todo o mundo. Instituições individuais e governos, em níveis nacionais, estaduais e municipais, têm relutado em divulgar surtos de infecções resistentes, argumentando que não há motivo para assustar pacientes.
De alguma forma, o fungo deu um salto e pareceu se espalhar. É resistente a drogas, o que é realmente incompreensível — disse a médica Snigdha Vallabhaneni, especialista em fungos e epidemiologista do CDC.
Silke Schelenz, especialista em doenças infecciosas da Royal Brompton, considerou a falta de urgência do governo e do hospital nos estágios iniciais do surto "muito, muito frustrante".
— Eles, obviamente, não queriam perder a boa reputação — disse Schelenz.
Até o final de junho de 2016, um artigo científico relatou um surto atual de 50 casos de C.auris no Royal Brompton, e o hospital deu um passo importante: fechou sua UTI por 11 dias, levando pacientes de cuidados intensivos para outro andar, novamente sem anúncio.
Dias depois, o hospital finalmente reconheceu a um jornal o problema. Uma manchete no The Daily Telegraph avisou: “Unidade de terapia intensiva fechada após o novo fungo emergir no Reino Unido” (Mais tarde, pesquisas disseram que houve 72 casos no total, embora alguns pacientes fossem apenas portadores e não tivessem infectados pelo fungo).
No entanto, a questão permaneceu pouco conhecida internacionalmente, enquanto um surto ainda maior havia começado em Valência, na Espanha, no Hospital Universitárioei Politécnico La Fe, com 992 leitos. Lá, sem o conhecimento do público ou de pacientes não afetados, 372 pessoas foram colonizadas — o que significa que tinham o germe em seu corpo, mas não estavam doentes — e 85 desenvolveram infecções na corrente sanguínea. Um artigo publicado na revista Mycoses relatou que 41% dos pacientes infectados morreram em 30 dias.
Uma declaração do hospital disse que não foi necessariamente o C. auris que os matou. “É muito difícil discernir se os pacientes morrem do patógeno ou com ele, já que são pacientes com muitas doenças subjacentes e em estado geral muito grave”, disse o comunicado.
Assim como o Royal Brompton, o hospital na Espanha não fez nenhum anúncio público. O autor do artigo na revista Mycoses, um médico do hospital, disse em um e-mail que o hospital não queria que ele falasse com jornalistas porque "havia a preocupação com a imagem pública do hospital".
O sigilo enfurece os defensores dos pacientes, que dizem que as pessoas têm o direito de saber se há um surto, para que possam decidir se vão a um hospital, particularmente quando lidam com uma questão não urgente, como uma cirurgia eletiva.
Kevin Kavanagh, médico em Kentucky e presidente do Health Watch USA, um grupo de defesa de pacientes sem fins lucrativos, questiona:
— Por que diabos estamos lendo sobre um surto quase um ano e meio depois? E não temos notícias de primeira página no dia seguinte? Você não toleraria isso em um restaurante com um surto de intoxicação alimentar.
Autoridades de saúde alegam que a divulgação de surtos assusta os pacientes sobre uma situação na qual eles não podem fazer nada, particularmente quando os riscos não são claros. Em Londres, autoridades alertaram o CDC para o surto de Royal Brompton enquanto estava ocorrendo. E o CDC percebeu que precisava informar os hospitais americanos. Em 24 de junho de 2016, o CDC divulgou um alerta nacional para hospitais e grupos médicos e criou um endereço de e-mail (candidaauris@cdc.gov) para consultas de campo. O médica Snigdha Vallabhaneni, membro-chave da equipe de fungos, deveria receber uma gota, ou seja, talvez uma mensagem a cada mês.
Em vez disso, em poucas semanas, sua caixa de entrada explodiu. Nos Estados Unidos, foram registrados 587 casos de pessoas que contraíramC. auris , sendo 309 em Nova York, 104 em Nova Jersey e 144 em Illinois, de acordo com o CDC. Os sintomas — febre, dores e fadiga — são aparentemente comuns, mas quando uma pessoa é infectada, particularmente alguém que não é saudável, esses sintomas comuns podem ser fatais.
O caso mais antigo conhecido nos Estados Unidos envolveu uma mulher que chegou a um hospital de Nova York em 6 de maio de 2013, em busca de atendimento para insuficiência respiratória. Ela tinha 61 anos e vinha dos Emirados Árabes Unidos. A paciente morreu uma semana depois, após o teste para o fungo dar positivo. Na época, o hospital não tinha pensado muito nisso, mas três anos depois enviou o caso ao CDC depois de ler o comunicado da agência, em junho de 2016.
Esta mulher provavelmente não foi a primeira paciente de C. auris da América. Ela carregava uma história diferente de outra paciente do sul da Ásia. O fungo matou uma americana de 56 anos que viajou para a Índia em março de 2017 para uma cirurgia abdominal eletiva, contraiu C. auris e foi levada de volta para um hospital em Connecticut que as autoridades não identificaram. Mais tarde, ela foi transferida para um hospital do Texas, onde morreu.
O germe se espalhou em instalações de cuidados de longo prazo. Em Chicago, 50% dos residentes em algumas casas de repouso tiveram resultados positivos, segundo o CDC. O fungo pode crescer em linhas intravenosas e ventiladores. Trabalhadores que cuidam de pacientes infectados com C. auris se preocupam com sua própria segurança. Matthew McCarthy, que tratou vários pacientes de C. auris no Centro Médico Weill Cornell, em Nova York, descreveu um medo incomum ao tratar um homem de 30 anos.
— Eu me encontrei não querendo tocar o cara. Houve uma sensação esmagadora de estar com medo de acidentalmente pegá-lo em uma meia ou gravata ou vestido — disse o Dr. Mattew.
A primeira vez que os médicos encontraram o C. auris foi no ouvido de uma mulher no Japão, em 2009 (em latim, auris é ouvido). Parecia inócuo na época, um primo de infecções fúngicas comuns e de fácil tratamento. Três anos depois, ele apareceu em um teste incomum no laboratório do Dr. Jacques Meis, microbiologista em Nijmegen, na Holanda, que estava analisando uma infecção na corrente sanguínea de 18 pacientes de quatro hospitais na Índia. Logo, novos aglomerados deC. auris pareciam emergir a cada mês em diferentes partes do mundo.
Os investigadores do CDC teorizaram que o C. auris começou na Ásia e se espalhou pelo mundo. Mas quando a agência comparou todo o genoma de amostras de auris da Índia e Paquistão, Venezuela, África do Sul e Japão, descobriu que sua origem não era um único lugar, e não havia uma única variedade de auris.
Nos Estados Unidos, dois milhões de pessoas contraem infecções resistentes a cada ano, e 23 mil morrem delas, de acordo com a estimativa oficial do CDC. O sequenciamento do genoma mostrou que havia quatro versões distintas do fungo, com diferenças tão profundas que sugeriram que essas linhagens divergiram há milhares de anos e emergiram como patógenos resistentes de cepas ambientais inofensivas em quatro lugares diferentes ao mesmo tempo.
O doutor Meis, pesquisador holandês, ficou intrigado com fungos resistentes quando ouviu falar do caso de um paciente de 63 anos na Holanda que morreu em 2005 de um fungo chamado Aspergillus. Ele se mostrou resistente a um tratamento antifúngico de primeira linha chamado itraconazol. Essa droga é uma cópia virtual dos pesticidas azólicos que são usados para pulverizar colheitas em todo o mundo e respondem por mais de um terço de todas as vendas de fungicidas
Um artigo de 2013 da Plos Pathogens disse que não parecia coincidência que o Aspergillus resistente a drogas estivesse aparecendo no ambiente onde os fungicidas azóis eram usados. O fungo apareceu em 12% das amostras de solo holandês, por exemplo, mas também em “canteiros de flores, composto por folhas, sementes de plantas, amostras de solo de jardins de chá, arrozais, ambiente hospitalar e amostras aéreas de hospitais”.
Meis visitou o CDC no verão passado para compartilhar pesquisas e teorizar que a mesma coisa está acontecendo com o C. auris , que também é encontrado no solo: os azóis criaram um ambiente tão hostil que os fungos estão evoluindo, com sobreviventes resistentes.
Isto é semelhante às preocupações de que as bactérias resistentes estão crescendo por causa do uso excessivo de antibióticos no gado para a promoção da saúde e do crescimento. Tal como acontece com os antibióticos em animais de fazenda, os azóis são amplamente utilizados nas lavouras.
— Em tudo, de batatas, feijões, trigo, qualquer coisa que você possa imaginar, tomates, cebolas — disse Rhodes, especialista em doenças infecciosas que trabalhou no surto de Londres. — Estamos dirigindo isso com o uso de antifungicidas nas plantações.
O doutor Chiller também teoriza que o C. aurispode ter se beneficiado pelo uso pesado de fungicidas. Sua ideia é que o C. auris existe há milhares de anos, escondido nas fendas do mundo, em um inseto não particularmente agressivo. Mas, à medida que os azóis começaram a destruir fungos mais prevalentes, chegou a oportunidade de o C. auris entrar na brecha, um germe que tinha a capacidade de resistir prontamente a fungicidas agora adequados para um mundo no qual fungos menos capazes de resistir estão sob ataque.
O mistério do surgimento de C. auris permanece sem solução, e sua origem parece, no momento, menos importante do que impedir sua disseminação. Por enquanto, a incerteza em torno do C. auris levou a um clima de medo e, às vezes, negação.
Na primavera passada, Jasmine Cutler, de 29 anos, foi visitar seu pai de 72 anos em um hospital de Nova York, onde ele havia sido internado por causa de complicações de uma cirurgia no mês anterior. Quando ela chegou ao seu quarto, descobriu que ele estava sentado por pelo menos uma hora em uma cadeira reclinável, em suas próprias fezes, porque ninguém o atendeu quando ele pediu ajuda para usar o banheiro. Cutler disse que ficou claro que a equipe estava com medo de tocá-lo porque um teste mostrou que ele estava carregando o C. auris .
— Vi médicos e enfermeiras olhando pela janela do quarto. Meu pai não é cobaia. Vocês não vãoi tratá-lo como uma aberração em um show — disse Jasmine. Fonte: O Globo
Presidente condicionou decisão a seu estado de saúde e ao sucesso de reformas propostas pelo governo
'Pressão está forte para me candidatar', diz Bolsonaro sobre eleição 2022, em entrevista a rádio Foto: Marcos Corrêa/Divulgação PresidênciaO presidente Jair Bolsonaro admitiu nesta segunda-feira a possibilidade de se candidatar à reeleição, em 2022. Bolsonaro, no entanto, condicionou uma eventual candidatura à aprovação de umareforma política para reduzir o tamanho da Câmara e Senado. E ponderou também que apenas será candidato se seu estado de saúde mantiver o quadro de evolução.
O presidente passou por uma cirurgia de reconstrução do trânsito intestinal após ser esfaqueado na barriga, em setembro, durante um ato de campanha.
— A pressão está muito grande para que se eu estiver bem, que me candidate à reeleição — disse o presidente, em entrevista a rádio Jovem Pan, no Palácio do Planalto.
Bolsonaro prometeu que, caso seja candidato, fará diferente de outros políticos brasileiros, cuja reeleição, segundo ele, acaba se tornando uma espécie de "desgraça", e que só se tona possível por meio de “acordos espúrios que levam a escândalos de corrupção”.
Ao fazer essa menção, Bolsonaro disse estar se referindo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva:
— Não quero jogar dominó com ninguém em Curitiba — provocou o presidente, numa referência a sede da Polícia Federal, onde Lula cumpre pena a 12 anos e um mês de prisão após a condenação no caso do tríplex do Guarujá.
Bolsonaro reconheceu que a proposta de seu governo de reforma da Previdência é impopular, e afirmou que não teme que o projeto cause qualquer empecilho a uma eventual candidatura:
— Se eu pensasse em reeleição faria uma reforma light, ou não faria. Mas (sua eventual candidatura) poderia não sobreviver em 2022 — concluiu.
'Reforma depende de outro poder'
Bolsonaro afirmou que a aprovação da reforma da Previdência agora "depende de outro poder", o legislativo, mas frisou que o executivo "tem feitos gestões", já que tem uma bancada de deputados grande.
- A proposta mais importante vem da economia, do ministro Paulo Guedes. A reforma depende agora de outro poder - disse o presidente.Ele frisou que a aprovação do projeto seria positivo para o mercado financeiro e aumentar a confiança dos investidores.
O presidente afirmou que a aprovação da proposta não será fácil em razão da oposição que, em suas palavras, "torce pelo pior". Contudo, ele disse que até mesmo o PT torce pela aprovação da proposta, embora não queira o desgaste político que o projeto acarreta.
- O pessoal do PT está torcendo pra aprovar a previdência sem o voto deles. Os governadores deles também precisam. Eu conversei com o governador do Ceará - disse o presidente.
O presidente também foi questionado sobre polêmicas que ocorreram após postagens dele e dos seus filhos no Twitter. Bolsonaro disse que não se arrepende e afirmou que seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro, é quem auxilia na coordenação dos trabalhos.
O presidente disse que a rede social não toma mais de meia hora do seu dia e negou que as postagens de Carlos atrapalhe o governo.
- Ele (Carlos) que me colocou aqui. Atrapalhando o que? Acho que ele deveria ser ministro. Mas ele não está pleiteando isso. Foi a mídia dele que me colocou aqui - afirmou o presidente.
O delegado Rodrigo Morais Fernandes disse que a PF encontrou mais de 6 mil mensagens de aplicativos trocadas “com os mais variados interlocutores”.
Segundo as investigações, também foram descobertas 6 contas de emails que ainda serão examinadas.
A Polícia Federal enfatizou ainda que “houve uma decisão prévia, reflexiva e arquitetada” por parte de Adelio para “atentar contra a vida do candidato”.
O deputado Bibo Nunes, do PSL – partido do presidente Jair Bolsonaro – respondeu de maneira contundente após a deputada Maria do Rosário, do PT, juntamente com outros petistas, atacarem Joice Hasselmann e Felipe Francischini, presidente da CCJC.
Joice Hasselmann participava da sessão que discutia a Reforma da Previdência proposta por Paulo Guedes e realizava gravações por meio de seu celular. Maria do Rosário perdeu o controle emocional e insinuou que Joice Hasselmann faria notícias falsas com as imagens.
“Eu quero dizer que, a partir de agora, a deputada Maria do Rosário está muito preocupada porque bandido vai andar desarmado e polícia e cidadãos de bem vão andar armados!”, declarou Bibo Nunes
Leandro Karnal (São Leopoldo, 1º de fevereiro de 1963) é um historiador brasileiro, atualmente professor da UNICAMP na área de História da América. Foi também curador de diversas exposições, como A Escrita da Memória, em São Paulo, tendo colaborado ainda na elaboração curatorial de museus, como o Museu da Língua Portuguesa em São Paulo.
Graduado em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos e doutor pela Universidade de São Paulo, Karnal tem publicações sobre o ensino de História, bem como sobre História da América e História das Religiões.
Os homens têm uma tendência de comportamento que as mulheres não entendem, que é o fato de poder pensar em absolutamente nada. Já foi dito que o cérebro feminino equivale a uma caixa única, que quando aberta vem tudo de uma vez, e o masculino é separado uma caixa para cada coisa. Leandro Karnal comenta a respeito no vídeo abaixo:
Além de aliviar a dor de garganta, ajudar na digestão e eliminar as toxinas, beber água com limão produz vários benefícios para a saúde, certo? De fato, as vantagens da água com limão não são um mito, mas são melhores quando se sabe tirar o máximo proveito de cada copo tomado. Vamos conferir algumas dicas?
Quanto de limão você deve usar para obter os resultados?
Você pode colher todos os benefícios da água com limão contanto que incorpore toda a fruta à bebida, incluindo a casca. Um estudo publicado no Journal of Clinical Biochemistry and Nutrition mostrou que certos polifenóis encontrados em uma casca de limão ajudaram a perda de peso em ratos com uma dieta rica em gordura.
Além de potencialmente ajudar a perder peso, a fruta contém vitamina C. Um limão contém uma quantidade elevada de vitamina C necessária para produzir colágeno em seu corpo, estimular seu sistema imunológico e regenerar a glutationa (o poderoso antioxidante do corpo usado na desintoxicação diária).
Adicione pelo menos meio limão (fatiado) a 250 ml de água.
É melhor adicionar limão à água fria, morna ou quente?
Água morna. Essa temperatura ajuda a extrair vitamina C e polifenóis do limão e da casca. Embora a vitamina C não seja estável ao calor – o que significa que pode degradar-se quando atinge uma certa temperatura -, até mesmo a temperatura de ebulição não é quente o suficiente para anular os benefícios da fruta.
No entanto, a água morna é ideal porque é mais fácil beber em grandes quantidades, enquanto os líquidos quentes foram ligados ao câncer pela Organização Mundial de Saúde.
Qual é a melhor hora do dia para beber água com limão?
Nosso corpo está extremamente desidratado no momento em que acordamos, então o melhor é tomar um copo logo pela manhã.
Enquanto dormimos, perdemos muita água através da respiração. Hidratar-se com um copo de água morna com limão é o melhor a fazer quando você acorda para ajudar a repor o que foi perdido durante a noite e começar o seu dia com o pé direito.
Além de adicionar sabor à sua água (e ajudar a sua ingestão como resultado), o limão pode impulsionar o sistema imunológico e formar colágeno em seu corpo (que promove a saúde da pele e articulações), graças aos seus altos níveis de vitamina C.
Mas esteja avisado: você também pode estar correndo o risco de desbastar o esmalte de seus dentes bebendo água com limão o dia todo, todos os dias. Pessoas com altos níveis de ferro no sangue também devem limitar sua ingestão, pois o limão pode aumentar a capacidade do seu corpo de absorver ferro.
Videos:
Gostou das dicas?
Você costuma tomar água com limão diariamente? Fazia do jeito, na hora e na quantidade certa? Comente abaixo!
Às vezes não é necessário ir a um restaurante de classe mundial para desfrutar de uma refeição deliciosa, é simplesmente uma questão de visitar sua avó ou mãe e ela vai oferecer-lhe os pratos caseiros feitos com todo o amor do mundo. O proprietário de um restaurante em Staten Island, Nova York, se apropriou desse conceito para obter a receita do sucesso.
Na Enoteca Maria, em vez de chefs profissionais das mais altas escolas de culinária do mundo, apenas avós de diferentes partes do mundo trabalham e tem sido um sucesso.
Seu proprietário Jody Scaravella foi inspirado a fazer isso em seu restaurante depois de perder sua própria avó, sua mãe e sua irmã. “Acho que eu estava inconscientemente tentando remendar os buracos da minha vida e ver uma avó italiana na cozinha era uma forma de conforto”, disse ele ao site Gothamist.
Scaravella começou com isso depois de postar um aviso em um jornal de língua italiana que dizia “donas de casa italianas querem cozinhar pratos regionais”. Em seguida, ele expandiu sua equipe de chefs para avós de diferentes culturas e etnias para adicionar pratos italianos de outras partes do mundo.
Agora ela tem cozinheiros da Síria, Polônia, Nigéria, Venezuela, Equador, Turquia e França, entre outras nações. Até mesmo sua equipe tem um “avô” que faz massas frescas do local como nhoque ou ravioli.
O restaurante teve um grande sucesso em sua cidade e em todo o mundo porque tem receitas antigas que passaram de geração em geração.
Ele até tirou um livro de receitas com os 10 pratos favoritos de suas adoradas avós. Veja mais detalhes de sua história neste vídeo incrível:
O evento realizado pelo PT para promover uma aproximação do partido com o meio evangélico terminou com a divulgação de uma carta aberta defendendo a liberdade do ex-presidente Lula, condenado em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro. Ele está preso há pouco mais de um ano, cumprindo pena de 12 anos e um mês.
O “1º Encontro Nacional de Evangélicas e Evangélicos do Partido dos Trabalhadores”, realizado entre os dias 05 e 06 de abril, contou com a presença de filiados à legenda que professam a fé evangélica e integram as diferentes denominações brasileiras.
Segundo informações do portal Brasil de Fato, o evento foi marcado por análises sobre a realidade nacional e a conjuntura política do país e do mundo. A carta produzida pelos participantes faz uso político da figura de Jesus e uma defesa do Estado laico, além de pedir que os evangélicos do país lutem pela liberdade do criminoso condenado Luís Inácio Lula da Silva.
“O fenômeno evangélico na atualidade encontra-se no epicentro da questão política, como uma das ferramentas religiosas que interpretam e justificam este sistema de exclusão. Nessa costura entre discurso religioso e político opostos à Palavra de Deus, apresentam-se os desafios sobre o papel das cristãs e cristãos e a nossa responsabilidade social de, como cidadãs e cidadãos, rever a nossa atuação e compromisso com a sociedade, com o próximo e, principalmente, com os pobres do nosso país e do mundo”, diz trecho da carta.
A iniciativa do PT é resultado da derrota acachapante sofrida pelo partido nas últimas eleições presidenciais, quando Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito, através do voto popular, para a presidência da República.
Confira a íntegra da carta:
“Nós, Evangélicas e Evangélicos, militantes do Partido das Trabalhadoras e dos Trabalhadores, reunimos na cidade de São Paulo, nos dias 05 e 06 de abril de 2019, cerca de 100 pessoas das 5 regiões do Brasil e de diversas denominações para participar deste 1° Encontro Nacional, crendo no Deus de amor, justiça e equidade, testemunhado no Evangelho libertador, inclusivo e pacificador de nosso Senhor Jesus Cristo. Refletimos, a partir de nossas experiências de fé, a respeito da conjuntura brasileira. Em um primeiro momento, realizamos uma análise política, social e econômica. E a partir desta análise compreendemos que a atual situação brasileira é parte de um projeto político totalitarista mundial de poder dirigido pelos interesses dos ricos, de dominação econômica, do lucro, da exploração humana e destruição da criação de Deus, traduzido em um discurso enganador e antidemocrático que reafirma esta opressão, a violência e a desigualdade, opondo-se frontalmente aos princípios cristãos. O fenômeno evangélico na atualidade encontra-se no epicentro da questão política, como uma das ferramentas religiosas que interpretam e justificam este sistema de exclusão. Nessa costura entre discurso religioso e político opostos à Palavra de Deus, apresentam-se os desafios sobre o papel das cristãs e cristãos e a nossa responsabilidade social de, como cidadãs e cidadãos, rever a nossa atuação e compromisso com a sociedade, com o próximo e, principalmente, com os pobres do nosso país e do mundo. Frente a isto, traçamos estratégias para contemplar parte dos grandes desafios apontados sobre a realidade. Afirmamos a defesa do Estado Laico e compreendemos que se torna necessário agir, para fortalecer espaços de atuação e formação de evangélicas e evangélicos, filiadas, filiados e simpatizantes ao PT; apoiar, participar e dialogar com movimentos sociais; criar espaços de acolhimento, inclusão e afeto para todas as pessoas em nossas igrejas, especialmente aquelas em sofrimento; e contribuir na construção de modos de leitura e de interpretação da Bíblia, a Palavra de Deus, que nos capacitem para atuarmos, conforme a sabedoria do Espírito e os ensinamentos de Cristo, desenvolvendo práticas libertárias, inclusivas e plurais em nossas comunidades de fé e no mundo. Reafirmamos nosso compromisso de fé e justiça. E nos irmanamos a todas as companheiras e companheiros que, há um ano, fazem a Vigília Lula Livre, desde a prisão injusta e sem provas do nosso companheiro, Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nos irmanamos a todas as organizações e movimentos sociais que compõem as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e que estão na luta pela retomada da democracia no campo e na cidade, em favor da classe trabalhadora. Conclamamos a todas as evangélicas e evangélicos a se integrarem e organizarem Comitês Lula Livre por todos os cantos de sua atuação, reunindo irmãs e irmãos e atuando em coletivos, associações, sindicatos, universidades, diretórios municipais, estaduais e distrital do nosso partido. E, por fim, compreendemos que é tarefa das evangélicas e evangélicos petistas organizar núcleos nos municípios, estados, territórios e no Distrito Federal, realizar ciclos de debates, estudos bíblicos
Nenhum comentário:
Postar um comentário