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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Deputados da CPI das Fake News mantêm grupos com notícias falsas
Eduardo Lucizano, do UOL
Grupos de WhatsApp em que são compartilhadas fake news e ataques contra integrantes do STF (Supremo Tribunal Federal) e do Congresso Nacional têm como administradores os deputados federais Filipe Barros (PSL-PR) e Coronel Tadeu (PSL-SP).
Entre os alvos dos grupos está o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que preside da Câmara. Além dele, o presidente do STF, Dias Toffoli, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e a deputada Joice Hasselman (PSL-SP) são atacados.
Barros faz parte da CPI mista das Fake News no Congresso. Tadeu integrou a comissão até 2019 e ficou famoso por quebrar uma placa que mostrava charge sobre violência policial em exposição na Câmara.
Barros e Tadeu dizem que não são os criadores dos grupos e não controlam quando são incluídos em algum como administradores. Advogados ouvidos pelo UOL dizem que administradores que não agem para coibir fake news e ataques pessoais podem ser responsabilizados civil e criminalmente.
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Em depoimento à CPMI das Fake News, um ex-funcionário de empresa de disparo em massa mentiu à comissão e insultou repórter da Folha Patrícia Campos Mello. Hans Nascimento deu informações falsas, e o filho do presidente Eduardo Bolsonaro difundiu as ofensas e fez insinuações contra a jornalista.

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