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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Posted: 13 Feb 2020 12:58 PM PST
Passageiros com máscaras e roupas de proteção descartáveis ​​recebem seus passaportes no Aeroporto Internacional Don Mueang, em Bangcoc, Tailândia. Foto: ONU/Jing Zhang
Enquanto as infecções por coronavírus COVID-19 continuam aumentando, um especialista em saúde da ONU disse nesta quinta-feira (13) que havia algumas indicações de que a transmissão da doença fora da China pode não ser a ponta de um “iceberg”, como se temia.
“Não estamos vendo um aumento dramático na transmissão fora da China”, disse Michael Ryan, chefe do Programa de Emergências em Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS), insistindo, no entanto, que é preciso cautela.
Às 16h de quinta-feira em Genebra (10h de Brasília), havia 46.550 infecções por COVID-19, a esmagadora maioria na China, informou a OMS. Das 1.369 mortes pelo novo coronavírus até hoje, todas, exceto duas, ocorreram na China. Na província de Hubei, epicentro do surto, 13.332 casos foram confirmados clinicamente.
Fora da China, houve 447 casos de 24 outros países e duas mortes; uma nas Filipinas e outra no Japão. O maior grupo de pessoas infectadas fora da China está no navio Diamond Princess, que está em quarentena no porto de Yokohama, no Japão. Até o momento, 218 passageiros a bordo testaram positivo para o COVID-19, disse Ryan.
Há temores de que outros navios de cruzeiro na China Meridional possam ter passageiros infectados pelo vírus.
Em entrevista a jornalistas, Ryan explicou que os testes de inverno rotineiros em pacientes com dores no peito em hospitais de China, Cingapura e Hong Kong não indicaram transmissão generalizada do COVID-19.
“Nas salas de emergência e como parte da vigilância normal das doenças respiratórias no inverno, eles estão testando ativamente milhares de amostras que não são casos suspeitos de COVID”, disse ele.
No entanto, temores de que apenas uma fração dos casos esteja sendo detectada eram “tão válidos quanto as especulações na outra direção”, insistiu Ryan, antes de acrescentar que não existiam tratamentos específicos para os pacientes, além dos “antivirais padrão” usados ​​em surtos anteriores de coronavírus, como na epidemia de SARS em 2003.
Vacinas e novos medicamentos levarão muito tempo e exigirão um enorme investimento de centenas de milhões de dólares, explicou Ryan, pedindo investimentos públicos e privados frente ao surto.

Aumento das infecções é explicado por adoção de nova metodologia

Ryan disse que os dados mais recentes mostrando um salto nas infecções refletem uma mudança na maneira como os casos estão sendo diagnosticados e relatados pelas autoridades chinesas.
A partir de agora, apenas na província de Hubei, profissionais médicos treinados estão autorizados a classificar um caso suspeito de COVID-19 como um caso clinicamente diagnosticado com base em imagens do tórax, em vez de precisar de uma confirmação laboratorial, disse a autoridade da OMS.
“Isso permite que os médicos avancem e relatem casos mais rapidamente, sem ter que esperar pela confirmação do laboratório, o que significa que as pessoas recebem atendimento clínico mais rapidamente e também permite respostas de saúde pública em termos de rastreamento de contatos e outras medidas importantes de saúde pública a serem iniciadas.”
 
Posted: 13 Feb 2020 11:52 AM PST
Condicionadores de ar e refrigeradores normalmente usam gases de hidrofluorcarbonetos (HFCs). Foto: Flickr / Peter Morgan (CC)
O edital é focado no uso dos fluidos Propano (R-290) e R-32 em equipamentos de ar condicionado no Brasil, e convoca empresas de consultoria do setor a participarem da seleção. Foto: Flickr / Peter Morgan (CC)
A Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) publicou edital de seleção em busca de empresas para a realização de estudo de mercado sobre fluidos alternativos de ar condicionado residencial que não agridam a camada de ozônio.
O edital é focado no uso dos fluidos Propano (R-290) e R-32 em equipamentos de ar condicionado no Brasil, e convoca empresas de consultoria do setor a participarem da seleção.
O estudo faz parte das atividades do projeto “HCFC Phase Out Management Plan (HPMP) Brazil”. O projeto é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e implementado pela UNIDO no âmbito do Programa Brasileiro de Eliminação dos Hidroclorofluorcarbonos, ou HCFCs (PBH), que são substâncias nocivas à camada de ozônio.
A seleção vai até dia 28 de fevereiro às 12h (horário de Brasília). As instruções para participação e o termo de referência da iniciativa foram publicados no site da UNIDO: clique aqui para acessar a página e busque pelo item “Market Study for the Residential Air Conditioning Manufacturing Sector in Brazil” na lista de seleções disponíveis.
Empresas interessadas podem fazer o download do Guia de Acesso ao Licitante (Bidder Access Guide), que orienta o processo, no site do MMA: clique aqui para ir à página e baixar o guia.
Questões técnicas de acesso, dúvidas sobre o edital ou perguntas sobre o projeto podem ser encaminhadas (em inglês) ao e-mail procurement@unido.org.
 
Posted: 13 Feb 2020 11:01 AM PST
Clique para exibir o slide.Em uma mensagem para o Dia Mundial da Rádio 2020, comemorado nesta quinta-feira (13), o secretário-geral da ONU, António Guterres, destacou como o meio pioneiro de comunicação celebra a diversidade e contribui para a paz global.
“Neste Dia Mundial do Rádio, vamos reconhecer o poder duradouro do rádio para promover a diversidade e ajudar a construir um mundo mais pacífico e inclusivo”, disse Guterres.
Em uma era de rápida evolução das mídias, o rádio ainda tem o poder de reunir pessoas e fornecer às comunidades notícias e informações vitais, afirmou o secretário-geral da ONU.
“O rádio oferece uma maravilhosa demonstração de diversidade em seus formatos, idiomas e entre os próprios profissionais do meio. Isso envia uma mensagem importante ao mundo”, afirmou a liderança da ONU.
“Enquanto nos esforçamos para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e enfrentar a crise climática, o rádio tem um papel fundamental a desempenhar como fonte de informação e inspiração”, disse Guterres.

Promoção da diversidade cultural

A diversidade de conteúdo e programação de rádio, bem como a pluralidade de opiniões expressas, é acompanhada pela variedade de canais de transmissão, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
Ao escutar rádio AM, FM ou digital em seu carro, estações na Internet ou realizar o download de podcasts em seus smartphones, o usuário está experimentando o que é o meio de comunicação mais consumido no mundo.
“Pela liberdade que oferece, o rádio é, portanto, um meio único de promover a diversidade cultural. Esse é particularmente o caso dos povos indígenas, para os quais o rádio pode ser um meio acessível para compartilhar suas experiências, promover suas culturas e expressar suas ideias em seus próprios idiomas”, afirmou a diretora-geral da UNESCO Audrey Azoulay.
“É também o caso das estações de rádio comunitárias, que transmitem as preocupações de muitos grupos sociais cujas vozes teriam muito menos impacto no debate público sem o rádio”, concluiu Azoulay.

Origens do Dia Mundial do Rádio

Após a aprovação de uma proclamação da UNESCO, a Assembleia Geral da ONU adotou uma resolução em 2012, declarando 13 de fevereiro o Dia Mundial do Rádio. A data marca a primeira transmissão de um programa da Rádio das Nações Unidas, em 1946.
A programação de áudio da ONU continua na era digital, com boletins diários de notícias, programas semanais e podcasts mensais produzidos por equipes que trabalham nos seis idiomas oficiais da ONU — árabe, chinês, inglês, francês, russo e espanhol — e também em hindi, suaíli e português.
Televisão
Internet
Mídias sociais
Tudo isso deveria ter levado ao seu fim.
Ainda assim, o rádio continua sendo hoje um importante meio de disseminar informações em todo o mundo.
Feliz Dia Mundial do Rádio #WorldRadioDay@UNESCOCourier https://t.co/W1WI7Lhwfa pic.twitter.com/OlJG2NwSGW
— UNESCO no Brasil (@UNESCOBrasil) February 13, 2020

Volte no tempo e ouça aqui um documentário da Rádio da ONU de 1948 sobre a situação das crianças na Europa pós-guerra, narrado pelo grande locutor americano Edward R. Murrow.

Diálogo para mudança

Como observado pela UNESCO, o rádio está em uma posição única para reunir as comunidades e promover um diálogo positivo para a mudança. Continua sendo um componente vital de algumas operações de campo da ONU, ajudando países a percorrer o difícil caminho do conflito para a paz.
Algumas missões de manutenção da paz possuem ou estão apoiando estações, como a Rádio Miraya na Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul (UNMISS).
 
Posted: 13 Feb 2020 10:38 AM PST
Clique para exibir o slide.São sete da manhã, e o cheirinho de mingau fresquinho começa a tomar conta do abrigo para refugiados e migrantes Nova Canaã, em Boa Vista (RR). As cozinheiras, que são voluntárias e moram do local, preparam as primeiras refeições para bebês entre 0 e 2 anos, jovens e adultos que seguem uma dieta restrita devido a questões médicas.
A venezuelana Thalibe Lezana, de 39 anos, é uma das voluntárias do projeto que instalou uma cozinha dentro de um contêiner para atender as necessidades nutricionais específicas da população do abrigo. Seu filho é beneficiado pelo serviço.
Assim como várias mães e pais que saíram da Venezuela em busca de assistência médica e melhores recursos, Thalibe encontrou no projeto da cozinha uma alternativa de melhorar a saúde de seu filho e de outras crianças do abrigo.
“Como mãe de filho autista, sei bem como é importante ter uma alimentação apropriada, pois ele tem várias restrições alimentares. Sendo voluntária aqui, além de cuidar do meu filho, também ajudo a cuidar de outras crianças e adultos do abrigo”, explica Thalibe logo após a distribuição do lanche da manhã.
Samanta Singh, ponto focal de saúde para o abrigo Nova Canaã — administrado pela Fraternidade – Federação Humanitária Internacional (FFHI), organização parceira da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) —, explica que apesar de o abrigo receber as três refeições diárias, é importante ter refeições mais específicas para as crianças na primeira infância.
“A cozinha é utilizada para preparar comida para bebês e crianças que ainda não comem alimentos sólidos. Assim, permite tanto às mães prepararem essa alimentação, quanto aos adultos que tenham restrições alimentares. Vejo crianças que chegaram desnutridas e doentes aqui e hoje estão brincando e contentes, e isso mostra a diferença que a cozinha faz”, ressalta a agente de saúde.
A cozinha funciona sete dias da semana, nos três períodos, servindo refeições para aproximadamente 60 pessoas. A comida é preparada com itens que acompanham as marmitas já fornecidas pela Operação Acolhida diariamente. Os demais ingredientes são fornecidos pela FFHI, e outros itens são doados pelos próprios moradores do abrigo, que se unem para comprar e complementar a despensa da cozinha.
Todo o projeto recebe o apoio financeiro da União Europeia, que investe no fortalecimento da resposta aos venezuelanos na região Norte do Brasil, com projetos que promovem a proteção de populações em situação de vulnerabilidade.
Os voluntários são selecionados pela equipe de saúde do abrigo, e os três selecionados trabalham em um sistema rotativo. De tempos em tempos, essa equipe é renovada para dar a oportunidade de participação ao maior número de pessoas interessadas em se voluntariar.
Para Noelis Velazquez, de 29 anos, que saiu da Venezuela com seus cinco filhos e marido, ser voluntária é uma forma de ajudar outras pessoas que estão na mesma situação.
“Todos estamos passando pelas mesmas dificuldades. Ninguém aqui queria sair de seu país desse jeito, mas todos tiveram que fazer isso. E trazer um pouquinho de felicidade por meio da comida para nossos irmãos aqui no abrigo também me faz feliz”, diz a jovem mãe.
Eliceli Bonan, da equipe de gestão e coordenação de abrigos do ACNUR em Boa Vista, ressalta que a atividade não só proporciona uma alimentação mais adequada para as crianças, mas também dá a oportunidade de as mães trazerem um pouco de sua cultura na hora de cozinhar.
“A alimentação é parte central da cultura, e quando se pode dar ao seu filho uma comida que é um registro cultural, isso é um componente de saúde mental em um novo ambiente”, diz Eliceli.
“Ter um espaço em que a comunidade pode exercer, ao menos para as crianças, uma alimentação culturalmente adaptada auxilia no processo de adaptação durante a situação de deslocamento”, completa a funcionária do ACNUR.
 
Posted: 13 Feb 2020 10:29 AM PST
Foto: ONUFoto: ONU
As Nações Unidas oferecem bolsas de estudo para curso de direito internacional no âmbito do Programa de Bolsas de Direito Internacional das Nações Unidas (ILFP, na sigla em inglês).
O curso será ministrado no Palácio da Paz em Haia (Holanda) entre 29 de junho e 7 de agosto de 2020 e está aberto para profissionais com experiência em direito internacional de países em desenvolvimento e países com economias emergentes. As aulas serão em francês e o prazo de inscrição se encerra em 24 de fevereiro de 2020.
As bolsas contemplam todas as despesas de passagem, seguro-saúde, matrícula, acomodação, material do treinamento e diárias para os candidatos selecionados.
Todas as informações estão em https://legal.un.org/poa/ilfp/ – incluindo um espaço de contato para eventuais dúvidas, que devem ser direcionadas exclusivamente por meio desse site.
 
Posted: 13 Feb 2020 09:40 AM PST
Viajantes que chegam à Colômbia pelo aeroporto de Bogotá estão sendo rastreados quanto à COVID-19. Foto: ONU/Laura Quiñones
Viajantes que chegam à Colômbia pelo aeroporto de Bogotá estão sendo rastreados quanto à COVID-19. Foto: ONU/Laura Quiñones
Algumas das principais instituições especializadas em saúde do mundo, inclusive do Brasil, reuniram-se na sede da Organização Mundial da Saúde (OMS), em Genebra, para avaliar o nível atual de conhecimento sobre a COVID-19, doença respiratória provocada pelo novo coronavírus.
O objetivo foi identificar lacunas e trabalhar em conjunto, a fim de acelerar e financiar pesquisas prioritárias necessárias para ajudar a interromper o surto atual e a se preparar para surtos futuros.
O fórum de dois dias foi realizado em linha com o Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento da OMS — uma estratégia para desenvolver medicamentos e vacinas antes de as epidemias ocorrem, além de acelerar a pesquisa e o desenvolvimento enquanto elas ocorrem.
“Esse surto é um teste de solidariedade — política, financeira e científica”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
“Precisamos nos unir para combater um inimigo comum que não respeita fronteiras, garantir que tenhamos os recursos necessários para encerrar esse surto e trazer nossa melhor ciência para a linha de frente, a fim de encontrarmos respostas compartilhadas para problemas comuns. A pesquisa é uma parte integral da resposta ao surto”, declarou.
“Agradeço a resposta positiva da comunidade de pesquisa ao se juntar a nós em pouco tempo e apresentar planos concretos e o compromisso de trabalhar conjuntamente.”
A reunião, realizada em colaboração com o GloPID-R (the Global Research Collaboration for Infectious Disease Preparedness, uma colaboração global em pesquisa para ações de preparo na área de doenças infecciosas), reuniu os principais financiadores de pesquisa e mais de 300 cientistas e pesquisadores de uma grande variedade de setores.
Eles discutiram todos os aspectos do surto e maneiras de controlá-lo, incluindo:
a história natural do vírus, sua transmissão e diagnóstico;
pesquisa sobre animais e meio ambiente na procura pela origem do vírus, incluindo medidas de manejo na interface homem-animal;
estudos epidemiológicos;
caracterização clínica e manejo da doença causada pelo vírus;
prevenção e controle de infecções, incluindo as melhores maneiras de proteger os profissionais de saúde;
pesquisa e desenvolvimento para possíveis terapias e vacinas;
considerações éticas para pesquisa;
e integração das ciências sociais na resposta ao surto.
“Essa reunião nos permitiu identificar as prioridades urgentes para a pesquisa. Como grupo de doadores, continuaremos a mobilizar, coordenar e alinhar nosso financiamento para permitir a pesquisa necessária ao enfrentamento desta crise e interromper o surto, em parceria com a OMS”, disse o professor Yazdan Yazdanpanah, presidente do GloPID-R.
“Acesso equitativo — garantir que vamos compartilhar dados e chegar aos mais necessitados, em particular nos países de baixa e média renda — é fundamental para este trabalho, que deve ser guiado por considerações éticas em todos os momentos.”
Durante a reunião, os mais de 300 cientistas e pesquisadores participantes, tanto pessoal quanto virtualmente, concordaram com um conjunto de prioridades globais de pesquisa.
Eles também delinearam mecanismos para continuar interações e colaborações científicas além da reunião, que serão coordenadas e facilitadas pela OMS. Trabalharam com financiadores de pesquisas para determinar como os recursos necessários podem ser mobilizados para que a pesquisa crítica possa começar imediatamente.
As deliberações formarão a base de um roteiro de pesquisa e inovação, mapeando toda a pesquisa necessária — isso será usado por pesquisadores e financiadores para acelerar a resposta da pesquisa.

Sobre a GloPID-R

O GloPID-R é uma aliança global de organizações internacionais de financiamento à pesquisa que investem em preparação e resposta a epidemias.
Entre os membros, estão as instituições brasileiras Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto Butantã e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
 
Posted: 13 Feb 2020 08:55 AM PST
A representante do UNFPA no Brasil, Astrid Bant, participou de atividade na Fiocruz, no Rio de Janeiro (RJ) para o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. Foto: Fiocruz
A representante do UNFPA no Brasil, Astrid Bant, participou de atividade na Fiocruz, no Rio de Janeiro (RJ) para o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. Foto: Fiocruz
A representante do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) no Brasil, Astrid Bant, nasceu na Holanda e foi a primeira de sua família a cursar faculdade.
Com vasta experiência no Sistema ONU e em organizações internacionais de defesa dos direitos humanos, ela deu algumas dicas de vida e de carreira a meninas com idade entre 12 e 17 anos no Rio de Janeiro (RJ).
A conversa foi promovida na terça-feira (11) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) por ocasião do Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência.
Sobre a carreira, Astrid recomendou às meninas que não temam fazer coisas pela primeira vez. “O primeiro passo também é importante. Agarrem oportunidades. Arrisquem-se. Peçam bolsas e estágios. Sejam ativas”, afirmou.
Além disso, lembrou a importância das mentoras que teve na vida. “Procurem contatos que possam ajudá-las. Em minha trajetórias, muitas mulheres generosas me ajudaram. Essas mentoras podem dar oportunidades, dicas e conselhos”, disse.
Por último, Astrid fez um alerta que se conecta com o exercício dos direitos reprodutivos das mulheres e a prevenção da gravidez não intencional na adolescência.
“É muito importante fazer um plano de vida. Pensem bem em quando ter filhos e qual é o melhor momento para isso. Não se coloquem em uma situação que possa atropelar seus sonhos. Tudo tem seu tempo”, explicou.
Sobre esse assunto, Astrid Bant publicou recentemente o artigo “Cedo ou tarde, será preciso ter informações sobre sexualidade e direitos”. No texto, ressalta a importância de informação, serviços e oferta de insumos (métodos contraceptivos) para o planejamento da vida reprodutiva.

O evento

Como uma forma de reforçar a presença de mais meninas em atividades científicas, a Fiocruz aproveitou o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência para organizar uma série de atividades pelo país, como o talk-show no Rio de Janeiro.
O Fundo de População da ONU também participou do evento na Fiocruz Brasília (DF).
 
Posted: 13 Feb 2020 07:32 AM PST
Mosquito Aedes aegypti é principal vetor do vírus da dengue, zika e chikungunya. Foto: UNICEF/BRZ/Ueslei Marcelino
Mosquito Aedes aegypti é principal vetor do vírus da dengue, zika e chikungunya. Foto: UNICEF/BRZ/Ueslei Marcelino
Os países e territórios das Américas notificaram mais de 3 milhões de casos de dengue em 2019, um pico para a região, de acordo com a mais recente atualização epidemiológica da Organização Pan-Americana Saúde (OPAS).
Esses números superam os 2,4 milhões de casos registrados em 2015, quando ocorreu a maior epidemia de dengue das Américas. Naquele ano, quase 1.400 pessoas morreram em decorrência dessa enfermidade.
“Apesar do aumento no número de casos em 2019, o intenso trabalho dos países conseguiu manter a taxa de letalidade – ou a porcentagem de casos que terminaram com morte – abaixo do esperado de 1% (0,05% em 2019)”, disse o diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis e Determinantes Ambientais da Saúde da OPAS, Marcos Espinal.
O Brasil, dado seu tamanho populacional, teve 2.241.974 casos em 2019, 70% do total registrado na região e mais da metade das mortes pela doença. O México registrou 268.458 casos; a Nicarágua teve 186.173; a Colômbia, 127.553; e Honduras, 112.708.

O ano de 2020 começa com mais casos que 2019

Embora a região esteja saindo de um ano epidêmico, espera-se que até 2020 ainda haja alta incidência de casos. Até o momento, neste ano, foram registrados mais de 125.000 casos de dengue, incluindo 27 mortes (com uma taxa de letalidade de 0,021%).
De acordo com a atualização epidemiológica da OPAS, Bolívia, Honduras, México e Paraguai notificaram mais casos de dengue nas primeiras quatro semanas de 2020 do que no mesmo período de 2019.
A OPAS insta as famílias, comunidades e autoridades de todos os níveis a continuarem com as medidas para eliminar os locais de criação de mosquitos, uma ação fundamental para reduzir a transmissão da doença.
“A prioridade do setor de saúde é evitar mortes”, disse José Luis San Martín, assessor regional da OPAS em dengue. San Martín recomendou que a população das áreas em que a doença está circulando não se automedique e consulte um profissional de saúde ante qualquer suspeita de estar com dengue, cujos sintomas mais comuns são febre alta súbita, dor de cabeça e nos olhos, dores corporais generalizadas e mal-estar, entre outros.
A Organização também convida seus Estados-membros a fortalecer a vigilância de doenças, revisar planos de emergência e garantir treinamento adequado para os profissionais de saúde fazerem o diagnóstico de forma oportuna e o tratamento de pacientes com dengue da maneira adequada, a fim de evitar mortes pela doença.
Em 2019, a OPAS organizou treinamentos de médicos e paramédicos de 39 países da região, com base em suas diretrizes clínicas para o manejo de pacientes com dengue.
 
Posted: 13 Feb 2020 07:13 AM PST
Clique para exibir o slide.As forças de paz das Nações Unidas podem ter mais eficiência se atuarem de forma mais próxima às populações locais, afirmou o general brasileiro Ricardo Augusto Costa Neves, novo comandante do componente militar da Missão de Estabilização da ONU na República Democrática do Congo (MONUSCO).
Recentemente, o oficial fez a primeira viagem de campo à região de Beni, na província do Kivu do Norte, leste do país, onde capacetes-azuis acompanham ações para barrar grupos armados.
O general brasileiro disse contar com resultados de seus predecessores para continuar a trabalhar no terreno com forças de segurança congolesas. A região central da África tem sentido o impacto dos conflitos na República Democrática do Congo.
“Tenho a convicção de que precisamos aumentar e intensificar o nosso patrulhamento. Estamos mais próximos da população. A população precisa sentir que estamos unidos. Ao sairmos em patrulha, temos que buscar o contato a população”, disse o general em entrevista à ONU News.
“Conversar com eles (a população local) e com os líderes, para que se sintam protegidos e para que também alimentem nosso sistema de inteligência. Com isso, a nossa missão vai ser mais visível. Nós até podemos explicar melhor para todos quais são as condicionantes do nosso mandado, o que nós podemos fazer e o que não podemos fazer para não criar falsas expectativas.”
O general foi nomeado em dezembro chefe da maior operação de paz do mundo, assumindo o cargo em janeiro. No terreno, ele disse acreditar que uma ação mais coordenada com civis e forças locais beneficia a operação internacional, que atua com cerca de 14 mil homens.
Em sua experiência de 30 anos, o general também atuou para a manutenção da paz em território angolano, como observador militar na Missão de Verificação III das Nações Unidas em Angola, entre 1995 e 1996.
Além de apoiar as forças de segurança congolesas na resposta aos grupos armados, a MONUSCO tem uma força de intervenção rápida para atos hostis. As tropas da missão ajudam os trabalhadores humanitários internacionais na emergência para combater o surto de ebola.
A operação de paz presta assistência ao reforço do sistema judicial congolês para combater a impunidade, fornece auxílio à ação humanitária e combina diversas ações para neutralizar as tensões sociais e políticas na República Democrática do Congo.

 
Posted: 05 Feb 2020 06:47 AM PST
Clique para exibir o slide.On a Friday night, which marks the beginning of Shabbat, the holy day for Jews worldwide, Freddy Siegfried Glatt gathers with his family in his apartment in the city of Rio de Janeiro, where he performs the Shabbat prayers alongside his children, grandchildren and great-grandchildren.
About to turn 92, he bows before the dinner table full of wine glasses and pieces of bread, and performs the Hadlakat Nerot — the Jewish ritual of lighting candles at dusk.
“I am very grateful to Brazil. I have Brazilian grandchildren and great-grandchildren. On Shabbat, this table is full of people. And small children run around the house making a mess”, he said.

Forced to flee, again and again

The son of a Polish couple, Glatt was born in Berlin in 1928. His family was forced to flee just months after Hitler’s rise to power in 1933, after his parents’ sewing shop was stoned by members of the Hitler Youth.
His life was marked by repeated forced displacements. At the age of five, he would become a refugee alongside his parents and his two older brothers, Bubbi and Heinz. The family would initially settle in Antwerp, Belgium, where their maternal grandparents already lived.
With the intensification of the Second World War in 1940, Antwerp was targeted by a German aerial bombing campaign. The family had to move again, this time to France.
“From Belgium, I fled to France. From France, I went back to Belgium, but to another place (Brussels). I adopted a false name: Freddy Van Damme, a Flemish name. And so, I saved myself”, said Mr. Glatt.
In Brussels, a law required the Jewish people to sew a Star of David on their clothes with the inscription: “Jew”. Glatt refused to wear it. “I pulled it off and threw it away. I wasn’t an animal to be branded. I didn’t want everyone on the street to see that I was a Jew. I was very scared”, he recalled.

Brothers, grandparents, classmates; all killed

In 1942, young Jews who lived in occupied Belgium were asked to volunteer for construction work. One of the calls from the German authorities listed the names of Mr. Glatt’s two older brothers, who at the time, were 19 and 21 years old.
The call to work was just a trap. Mr. Glatt later learned that his brothers were taken and murdered at Auschwitz-Birkenau, the largest German Nazi concentration and extermination camp in occupied Poland. Shortly thereafter, Glatt’s grandparents were also deported to their deaths at the infamous site.
“They killed my brothers, my grandparents. They killed all of my high school classmates. I am here today because I was very lucky. I am lucky,” said Glatt.
Clique para exibir o slide.In weeks, the family had been reduced from six individuals – Glatt’s parents had been separated – to just two, Glatt and his mother. The German occupation was expanding in Belgium and soon the family would receive a warning from a neighbour that the Gestapo would soon be in search of Jews.
Glatt and his mother had to move again to another apartment in Brussels and avoided going out into the streets. They sold belongings to get food and lived in a state of constant dread. “I went without food several times. Eight days without eating, just drinking cold water from the tap”, he said.
In 1943, Mr. Glatt’s mother contacted the chief rabbi of Belgium, who worked to rescue Jewish youth and children and shelter them in Catholic orphanages and seminaries. Mr. Glatt took shelter there until the end of the occupation in 1944. His mother continued to live in hiding in the old apartment.

Bound for Brazil

The reunion between mother and son occurred after the arrival of the Allied forces, signalling an end to the war.
Even having survived, the family continued to struggle, as Belgium – like all of Western Europe – was experiencing an unprecedented economic crisis. It was time to pack again, this time, bound for Brazil, where Glatt’s father had already settled.
“For me, Rio de Janeiro was a new adventure. Imagine, having a beach! I went there the first weekend,” said Mr. Glatt, who was 19 when he arrived in the country. After 12 years apart, his parents remarried. He soon got a job in a factory and in 1951 he met his wife, Betty Glatt, with whom he lives today.
In 2013, at 85, Mr. Glatt was finally able to make his Bar-Mitzvah, the rite of passage to adulthood. “I did it with a rabbi who was a friend of mine who left Brazil, went to Israel. It was very exciting”, he declared.
As the current president of the Rio de Janeiro Holocaust Survivors Association, Mr. Glatt has given hundreds of lectures to explain how he overcame the barbarities of the Nazis and their attempt to destroy Jewish life, culture and religious traditions. In 2018, he published his autobiographical book “They stole my childhood”.
“I think it is very important for people to know what happened. The injustices that were committed”, he said, recalling that the lectures alert young people about the dangers of anti-Semitism.
Mr. Glatt has three siblings, two girls and a boy, six grandchildren and two great-grandchildren. “Brazil welcomed me,” he said. “I had opportunities. I soon became naturalized (Brazilian). I have been a Brazilian for many years. I feel good as a Brazilian, I am proud”, he concluded.
Mr. Glatt is just one of many Holocaust survivors who have found shelter in Brazil. They were honoured on 28 January this year, in observance of the International Day of Commemoration in memory of the victims of the Holocaust, during a ceremony organized by the United Nations Information Centre in Rio de Janeiro.

Some were neighbours

The event in Rio was also the occasion for the launch of the exhibition “Some were neighbours: choice, human behaviour and the Holocaust”, which will run until February 20 at the Federal Justice Cultural Centre. The exhibition reflects on what people did – or didn’t do – during the Second World War, in ways that helped the victims – or did not, by contributing to the rise of antisemitism and Nazism.
“When we think of the Holocaust, the first person we think of is Hitler and the responsibility of the German government. But this exhibition inspires us to think about how the Nazis managed to gain so much support from ordinary people. It raises the question why some people supported the Nazis and their racist ideology during the Holocaust, while others decided to help the Jews,” explained UNIC Rio director, Kimberly Mann.
The exhibition was produced in partnership with the United States Holocaust Memorial Museum and The Holocaust and the United Nations Outreach Programme.
Today, the UN Country Team in Brazil continues to defend human rights and religious freedom, and the Office of the High Commissioner for Refugees has helped millions of forcibly dislocated people. Most recently, representatives of several UN agencies, based in Brazil, have mobilized to support the more than 4.6 million Venezuelans, forced to leave political unrest, and economic meltdown in the country.
 

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