|
| |
Posted: 02 Feb 2018 12:01 PM PST
Seminário discutiu gestão de recursos hídricos no Brasil e no mundo. Foto: IPC-IG/Isabelle Marie
A demanda mundial por água tem aumentado, em média, 1% ao ano, principalmente nos países emergentes. No futuro, as mudanças do clima ameaçam deixar 3,6 bilhões de pessoas em situação de escassez de água. Para debater os problemas globais e nacionais no uso de recursos hídricos, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento ( PNUD) promoveu na quinta-feira (1º), em Brasília, o seminário “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e os Desafios para a Gestão da Água e do Saneamento no Brasil”.
“A maior parte das atividades humanas que usam água produzem águas residuais, mas o planejamento e a gestão do reuso ainda é pouco explorado. Um estudo recente da UNESCO mostra que 70% das águas residuais urbanas e industriais, em média, são tratadas nos países de renda alta. Essa proporção cai para 38% nos países de renda média-alta, para 28% nos países de renda média-baixa e para apenas 8% nos de renda baixa”, alertou o representante do PNUD no Brasil, Niky Fabiancic.
Também presente, o secretário nacional de Articulação Social da Secretaria de Governo da Presidência da República, Henrique Villa da Costa Ferreira, lembrou que “pouco menos de 60% da população brasileira tem acesso ao esgotamento sanitário”.
Marcelo Lelis, gerente de projetos da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades (MCid), explicou algumas das metas do governo para 2030 — ano em que termina o prazo para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, os ODS. Na agenda da ONU, o ODS de nº 6 aborda exclusivamente o tema água e saneamento, com metas sobre a promoção do acesso a água limpa e tratamento.
“Quando olhamos as áreas urbanas, hoje nós temos mais de 82% dos domicílios servidos por rede coletora ou fossa. Em 2030, queremos chegar a 100% de domicílios atendidos. Na área rural, hoje só 35% da população é atendida. Queremos chegar a 70% em 2030″, disse.
Na avaliação de Édison Carlos, presidente do Instituto Trata Brasil, é necessária uma mudança na gestão e no compartilhamento de responsabilidades. “O Governo Federal precisa encontrar uma saída técnica para apoiar os municípios. Se a gente olhar para o interior do Brasil, os prefeitos não têm a menor ideia de como sair da situação em que eles estão. As empresas estaduais não têm condições de tratar 1,2 mil cidades pequenininhas com o recurso que eles recebem das capitais.”
Com especialistas brasileiros e estrangeiros, gestores públicos e representantes do setor privado, do terceiro setor e da sociedade civil, o seminário foi dividido em quatro painéis temáticos: acesso à água potável e ao esgotamento sanitário; qualidade da água, proteção e restauração de ecossistemas; eficiência do uso da água; e gestão integrada de recursos hídricos e participação da sociedade.
Planejamento e proteção de ecossistemas
Em mesa sobre a conservação da natureza e a disponibilidade de recursos hídricos, especialistas defenderam a proteção dos ecossistemas para a preservação do ciclo da água.
“O Cerrado é a grande caixa d’água do país, as grandes bacias do Brasil nascem aqui, mas ele também é um dos biomas mais ameaçados. Redução dos riscos de desastres ambientais, como deslizamentos de encostas, enchentes e secas, são de fundamental importância para a manutenção dos recursos hídricos no Brasil”, defendeu o professor do Departamento de Ecologia da Universidade de Brasília, Bráulio Ferreira.
O Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Doce (CBH-Doce) foi representado pela presidente, Luciane Teixeira Martins, que lembrou a tragédia do rompimento da barragem de Mariana, em 2015. “Isso virou a discussão principal quando se fala da qualidade da água em Minas. Hoje, embora todos os laudos das empresas mostrem que a água do Rio Doce está dentro dos padrões, muitos ainda se negam a consumir”, disse.
A capacitação dos gestores públicos municipais na área de saneamento foi outro ponto abordado pela especialista. A instituição sob seu comando auxilia as cidades da Bacia do Rio Doce na elaboração de planos de saneamento. “Hoje, 156 municípios da região já têm plano de saneamento básico, faltam mais oito”, afirmou Luciane.
O seminário foi organizado pela Agência Nacional de Águas (ANA), pelo PNUD, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e pelo Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG), organismo vinculado ao PNUD.
|
Posted: 02 Feb 2018 11:59 AM PST
No dia 28 de janeiro, 200 militares brasileiros embarcaram no Rio de Janeiro para integrar a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL).
O contingente se juntará à Força-Tarefa Marítima (FTM) da missão, criada em 2006 para ajudar na proteção dos mares libaneses.
A viagem levará cinco semanas, com três paradas ao longo do trajeto – em Natal (RN), em Cabo Verde, país da costa africana, e no sul da França. Os militares servirão no Líbano por seis meses. A viagem de retorno ao Brasil levará mais cinco semanas. A fragata Independência, navio que transportará o destacamento, passou por uma preparação de seis meses para a missão.
“A Marinha do Brasil dá todo o suporte ao Comandante da Força-Tarefa Marítima (FTM), contribuindo para que as tarefas inerentes à missão sejam cumpridas e, participativamente, junto aos outros seis navios, no patrulhamento diário”, disse o capitão de fragata Marcelo Lancellotti, comandante da fragata Independência.
A Força-Tarefa Marítima, na qual o contingente irá se juntar, tem como objetivo ajudar a marinha libanesa no monitoramento costeiro da região, prevenindo a entrada de armas e outras atividades e materiais ilícitos na área.
Desde 2011, as atividades da FTM são comandadas pela Marinha do Brasil. Hoje, as operações contam com a participação de navios de outros cinco países, além do Brasil: Alemanha, Grécia, Turquia, Indonésia e Bangladesh.
“Nós esperamos que, com esta participação, o Brasil possa fortalecer a sua parceria com a ONU, para contribuir para acabar com a guerra e para manter a paz em diferentes partes do mundo”, diz Maurizio Giuliano, diretor do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio).
Saudades intercontinentais
Somando os períodos de deslocamento aos seis meses de missão, os homens ficarão cerca de nove meses longe de casa. As dificuldades inerentes às atividades desempenhadas pela UNIFIL são aumentadas pelas saudades das famílias e dos amigos que ficaram no Brasil.
“A profissão requer sacrifícios, é bem difícil o momento da partida. Esse sentimento faz parte da gente e é bom. É bom porque dá um desejo maior de voltar com saúde e com segurança”, disse o tenente Rodrigo Pestana, primeiro-tenente da fragata Independência.
Para seu pai, Paulo César Pestana, a saudade é inevitável, mas a importância da missão faz o afastamento valer a pena.
“A saudade faz parte de todos nós, mas a gente entende que é uma missão importante para a Marinha do Brasil e para o país”.
A missão
A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) foi estabelecida pelo Conselho de Segurança da ONU em 1978, após a invasão israelense no Líbano.
Inicialmente, a força foi criada para garantir a retirada das forças de Israel do território libanês, restaurar a paz e a segurança na região e auxiliar o governo do Líbano a reestabelecer sua autoridade no local.
A missão foi amplamente reforçada após os confrontos de 2006, com a finalidade de garantir a manutenção do cessar das hostilidades entre Israel e o grupo libanês Hezbollah.
Hoje, a UNIFIL é encarregada de garantir que o rio Litani e a região conhecida como “Linha Azul”, área que separa Israel e Líbano, estejam livres de armamentos, pessoas e ativos não autorizados. Ela também auxilia as Forças Armadas Libanesas em suas responsabilidades referentes à segurança.
|
Posted: 02 Feb 2018 11:38 AM PST
Meninos e meninas da equipe de futebol de La Victoria se sentem orgulhosos de suas conquistas dentro e fora de campo. Foto: ACNUR/ Regina de la Portilla
O irmão mais velho de Cristian foi brutalmente assassinado por um grupo armado na Colômbia. Sua mãe conseguiu escapar com os filhos para o Equador, deixando para trás tudo que tinham. Uma década depois, Cristian e Dona Amparo regressaram para sua cidade natal, La Victoria, localizada no sul do país, próximo à fronteira equatoriana.
Durante anos, a população da cidade viveu com medo dos terríveis episódios de violência, incluindo homicídios, desaparecimentos, ameaças, violações e abuso sistemático de mulheres. “Não gosto de lembrar daqueles dias em que perdi meu marido e meu filho”, diz Dona Amparo. Desde o início do conflito armado, mais de 6 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas em La Victoria.
Hoje, mesmo com a assinatura do acordo de paz entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), em novembro de 2016, La Victoria segue como território de disputa entre atores armados não estatais que utilizam a região como um ponto de geração ilícita de renda, produção de drogas e tráfico.
É uma cidade onde a presença institucional é baixa, e seus habitantes — a maioria deslocada pelo conflito —, ainda sofrem graves abusos de direitos humanos, como homicídios, desocupação de terras e recrutamento de jovens e crianças.
Cristian, pai de três filhos, está ciente dos riscos aos quais eles estão diariamente expostos. Decidiu, então, criar uma escola de futebol para crianças a fim de proporcionar atividades recreativas e evitar que elas sejam recrutadas para atividades ilegais.
“Trabalhei durante anos para fazer a escola de futebol virar uma realidade. Foi apenas quando vi um velho amigo, treinador físico profissional que regressou para a cidade, que decidimos seguir em frente com o projeto por nossa própria conta”, explica Cristian.
O primeiro treino de futebol foi praticamente um jogo entre os amigos de seu filho, de 14 anos. No entanto, com a continuidade da iniciativa, muitas meninas e meninos estavam ansiosos para participar da recém-fundada escola de futebol.
“Cristian é um líder nato. Quando se dedica em algo, faz e atrai as pessoas porque tem grandes iniciativas”, diz sua mãe. Sua pró-atividade o levou a se encontrar com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e a Pastoral Social, que trabalha para fortalecer a integração local na comunidade, chave para buscar uma cultura da paz.
Com o apoio do ACNUR, a escola já conseguiu um treinador oficial e um campo de futebol, onde os pequenos jogadores podem praticar o esporte de forma segura. As famílias se reúnem para os incentivar, deixando para trás as diferenças e unindo esforços para apoiar suas filhas e filhos.
Com o apoio de novos aliados, decidiram organizar uma pequena liga para encorajar outros times das cidades vizinhas e equipes do outro lado da fronteira. Isso é particularmente importante para os habitantes de La Victoria, que durante anos foram estigmatizados devido a contínua presença de grupos armados na região.
“Nessas aldeias remotas, onde a presença do Estado ainda não é suficientemente forte, inclusive quase um ano depois da assinatura do acordo de paz, apoiar este tipo de iniciativas é crucial para empoderar as comunidades e para aperfeiçoar os projetos”, explica Manuel Nucamendi, chefe do escritório do ACNUR em Pasto.
Manuel ressalta que ao promover atividades esportivas, o ACNUR e seus parceiros contribuem para reforçar as redes de proteção locais ao longo do “corredor fronteiriço”, proporcionando ambientes seguros para crianças e jovens, além de mitigar alguns riscos dos quais estão expostos diariamente.
“Nossa relação com o Equador é extremamente importante. Aquele país acolheu muitos de nós ‘victorianos’ que tivemos que deixar a Colômbia durante o conflito. Fomos bem recebidos e sempre encontramos uma mão acolhedora. Os torneios com o Equador nos ajudaram a fortalecer nossa amizade”, explica José Luis Pineda, presidente da Junta de Ação Comunitária, que funciona de forma similar a um conselho municipal.
Pineda também descreveu como a escola se tornou uma prioridade para a comunidade. “É incrível ver o interesse dos pais e crianças neste programa. Aprenderam a trabalhar juntos e a escutar uns aos outros”.
Os pais estão apoiando a escola e seus filhos, em grande parte porque observam que estão adquirindo valores como companheirismo, responsabilidade, disciplina e dedicação.
Como liderança local, José Luis acredita que o mais importante é o empoderamento da comunidade por meio desta escola. “O conflito nesta área não apenas desintegrou a comunidade, como também causou a desestruturação dentro das famílias”, explica.
Hoje a escola tem 45 pequenos jogadores de futebol, que também participam de oficinas de paz organizadas pelo ACNUR, proporcionando para esses jovens as ferramentas necessárias para que se tornem participantes ativos do processo de construção da paz.
O sucesso da escola fez com que uma equipe de jovens mulheres fosse criada, contribuindo para combater a discriminação de gênero.
“La Victoria foi esquecida por mais de duas décadas, quando apenas os atores armados estavam presentes e as leis eram ditadas por eles. Praticamente tínhamos perdido toda a esperança e não podíamos sequer imaginar um futuro para nossa juventude”, disse Cristian.
“Agora, como resultado desse projeto, podemos ver nossos filhos crescerem como exemplos de ‘Victorianos’. Eles nos ajudarão a demonstrar as grandes qualidades de nossa cidade nesta era nova que é o processo de paz”, conclui.
Após assinar o histórico acordo, a Colômbia passa por um processo de construção da paz que visa encerrar os 52 anos de conflito que matou mais de 220 mil pessoas e deslocou mais de 7,6 milhões de colombianos.
O ACNUR continua trabalhando e colaborando com as autoridades para promover soluções para a população deslocada, um fator-chave para construir uma paz sustentável.
|
Posted: 02 Feb 2018 10:55 AM PST
Campanha aborda diferenças entre paquera e assédio. Imagem: SPM-BA/ONU Mulheres
“Cantada pode, assédio não. Olhar pode, constranger não. Na boa pode, à força não”. A diferença entre o assédio e a paquera saudável é o mote da campanha Respeita as Mina, criada pelo governo da Bahia para o Carnaval 2018. Iniciativa é da Secretaria estadual de Políticas para as Mulheres em parceria com a ONU Mulheres Brasil. Estratégia promoverá ações de conscientização e terá apoio do trio Respeita as Mina, puxado pelas baianas Pitty, Larissa Luz e Karina Buhr.
O objetivo da campanha é abordar, junto a homens e mulheres, uma das formas de violência mais frequentes durante a festa: o assédio. Para combater abusos, a iniciativa estimula o respeito à população do sexo feminino.
Em 2018, as ações da campanha Respeita as Mina serão ampliadas, incluindo hotéis, pousadas, hostels e albergues instalados no circuito Barra-Ondina e Pelourinho. A Secretaria de Políticas para as Mulheres firmou uma parceria com a Associação Baiana da Indústria de Hotéis (ABIH) visando sensibilizar turistas sobre questões de violência de gênero e tráfico de mulheres.
Pela primeira vez, a pasta estadual estará no circuito do Carnaval também com Unidades Móveis: uma será mantida em parceria com o Hospital da Mulher, no circuito Barra-Ondina, e outra em parceria com a Ronda Maria da Penha, na Praça Municipal. Equipes darão orientações às mulheres em situação de violência física e sexual, que deverão ser encaminhadas para postos de atendimento.
A estratégia de conscientização nos locais de chegada de visitantes — Rodoviária, Terminal de São Joaquim, Porto e Aeroporto de Salvador — está mantida, na capital e em cidades do interior que promovem o Carnaval, a exemplo de Porto Seguro.
As ações serão realizadas também nos blocos, principalmente os formados exclusivamente por homens, nos camarotes e nos portais de entrada de foliões, nos circuitos da folia. Nesses lugares, serão distribuídos materiais informativos com orientações sobre como proceder em caso de violência, onde denunciar ou buscar ajuda. Também serão distribuídas ventarolas, adesivos e tatuagens com as mensagens da campanha Respeita as Mina.
Campanha aborda diferenças entre paquera e assédio. Imagem: SPM-BA/ONU Mulheres
A Secretaria firma todos os anos uma parceria com a pasta da Segurança Pública e com a rede de atenção às mulheres, composta pela Defensoria Pública, Ministério Público, Ronda Maria da Penha, Tribunal de Justiça e Hospital da Mulher. A meta é garantir o acolhimento adequado e o atendimento mais rápido e humanizado a mulheres vítimas.
Equipes do organismo estadual de políticas para mulheres vão reforçar o apoio prestado na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) de Brotas, com equipes de psicóloga e assistente social a cada turno. A pasta também organizará visitas aos postos integrados das policias civil e militar localizados nos circuitos do Carnaval.
Violência no Carnaval
Em quatro dias de Carnaval, em 2017, a Central de Atendimento à Mulher — Ligue 180 registrou, em todo o país, 2.132 atendimentos a mulheres por diversos tipos de agressão. A violência física foi o principal motivo das ligações, somando 1.136 contatos. Em seguida, vem a violência psicológica, com 671 ligações. Depois, a violência sexual, com 109 ligações, a violência moral (95), cárcere privado (68), violência patrimonial (49) e tráfico de pessoas (quatro atendimentos).
Os atendimentos de casos de violência sexual tiveram um aumento de 87,93% em relação ao Carnaval de 2016. No ano retrasado, foram 58 denúncias recebidas pelo Ligue 180.
A violência contra as mulheres é uma das faces do machismo. Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Data Popular, no Carnaval de 2016, mostrou que 61% dos homens acham que mulher solteira na folia não pode reclamar de cantada. O levantamento mostrou ainda que 49% dos entrevistados disseram que bloco de rua não é lugar para “mulher direita”. A campanha Respeita as Mina vai chamar atenção para o combate à cultura machista, reiterando que “lugar de mulher é onde ela quiser”.
Trio Respeita as Mina
Pelo segundo ano, o trio Respeita as Mina se somará à campanha da Secretaria na luta contra o machismo e pela igualdade de gênero. O trio levará para a avenida um repertório marcadamente rock’n roll, com homenagens a mulheres importantes para a difusão do gênero musical. O “Trio das Mina” sairá na segunda-feira de Carnaval (12/2), no circuito Osmar (Campo Grande). A iniciativa é do governo do estado em parceria com a Maré Produções Culturais, com patrocínio da Bahiagás e da Bahiatursa.
No sábado de Carnaval (10/2), Larissa Luz fará um show na Casa Skol, que vai se transformar na Casa das Mina durante a apresentação da cantora baiana, com participação também das artistas Pitty e Karina Buhr. A apresentação é uma prévia do que o trio de mulheres mostrará na avenida ao longo do percurso no centro da cidade. Durante o show, a Secretaria fará uma ação especial de sensibilização com os foliões da casa, que poderão tirar fotos em um totem da campanha Respeita as Mina.
A campanha inclui também ações e peças publicitárias, que abordam de maneira lúdica e divertida a diferença entre assédio e paquera, buscando estimular a alegria e a descontração durante a folia.
Hospital da Mulher
Inaugurado há pouco mais de um ano pelo governo estadual, o Hospital da Mulher conta com equipe especializada e toda a estrutura necessária para o atendimento a mulheres vítimas de violência. Nesses casos, o hospital mantém um atendimento 24 horas, por demanda espontânea, para os casos de violência sexual. As mulheres que chegarem ao hospital serão acolhidas e receberão atendimento para profilaxia pós-exposição a DSTs/HIV.
|
Posted: 02 Feb 2018 10:47 AM PST
Conselho Gestor do Programa Nacional de Voluntariado reuniu-se na Casa da ONU, em Brasília. Foto: PNUD Brasil/Gabriela Borelli
O governo brasileiro, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), promove o Viva Voluntário — Programa Nacional de Voluntariado, com o objetivo de valorizar e promover as atividades voluntárias no Brasil.
A primeira reunião do Conselho Gestor ocorreu na quarta-feira (31) na Casa da ONU, em Brasília. Na ocasião, o grupo debateu o regimento interno e definiu seu plano de trabalho para 2018.
Para o PNUD, a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável convoca todas as pessoas a colaborarem com a construção de um planeta mais justo, mais sustentável e sem pobreza extrema para as próximas gerações. Nesse sentido, os esforços do voluntariado contribuem diretamente para a resposta a essa chamada.
O Conselho Gestor do Plano Nacional de Voluntariado, criado por decreto da Presidência da República em agosto de 2017 com o objetivo de incentivar o engajamento da população em atividades voluntárias, tem 32 participantes, sendo 16 representantes de ministérios e 16 do setor privado e da sociedade civil.
A composição do conselho foi anunciada em janeiro, definida a partir de seleção pública. O órgão será responsável por definir as diretrizes do Viva Voluntário, enquanto o PNUD exercerá sua secretaria executiva até dezembro de 2020.
Além do reconhecimento do voluntariado no Brasil, o Viva Voluntário prevê a conjunção de esforços entre governo, setor privado e terceiro setor no desenvolvimento de atividades voluntárias; a integração e convergência de interesses entre voluntários e iniciativas que demandem ações de voluntariado; e a participação ativa da sociedade na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
O representante-residente do PNUD e coordenador-residente da ONU Brasil, Niky Fabiancic, disse no início da reunião que “a Agenda 2030 não é uma agenda das Nações Unidas, mas uma agenda dos países membros das Nações Unidas e conta com o engajamento de todos”.
“Enquanto membros do Conselho Gestor, vocês têm um papel estratégico para o avanço do programa. A cooperação do PNUD com o Brasil reflete um desejo sincero de contribuir para o bem comum, rumo a uma sociedade mais justa.”
Ao longo do dia, foram debatidos o regimento interno do grupo, o plano para o ano e a estruturação de grupos de trabalho. “Contamos com a experiência e conhecimento de vocês em suas diferentes áreas para que nosso Programa Nacional do Voluntariado seja um sucesso”, disse a assessora especial da Casa Civil da Presidência da República, Martha Seiller. “Nosso objetivo é unir esforços para que o voluntariado apoie a implementação dos ODS”.
Entre as atividades propostas para 2018, está a criação do Prêmio Nacional de Voluntariado; o desenvolvimento da Plataforma Digital do Voluntariado, uma ferramenta que unirá as iniciativas e projetos das organizações que precisam de voluntários com pessoas que querem se engajar em alguma atividade; a regulamentação de uma política de estímulo ao voluntariado no setor público; e o incentivo do voluntariado nas universidades públicas e privadas.
Clique aqui para saber mais sobre o Conselho Gestor.
Clique aqui para saber mais sobre o Programa Nacional de Voluntariado.
|
Posted: 02 Feb 2018 09:48 AM PST
Câncer de fígado e de pulmão são os tipos que têm os maiores impactos em perdas de produtividade. Foto: AIEA/Dean Calma
Um estudo produzido pela Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer (IARC), da Organização Mundial da Saúde (OMS), avalia pela primeira vez o custo das perdas em produtividade devido a mortes prematuras por câncer em economias emergentes. Segundo a pesquisa, casos da doença geraram em 2012 prejuízos de 46,3 bilhões de dólares para os países do BRICS — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
A médica que liderou a análise, Alison Pearce, afirma que o “impacto do câncer na economia mostra a urgência de se prevenir os casos” nos países do bloco. As cinco nações abrigam 40% da população mundial e registram 42% de todas as mortes por câncer. Os cânceres de fígado e de pulmão são os tipos que têm os maiores impactos em perdas na produtividade.
A maior parte dessas perdas — 28 bilhões de dólares — afeta a China, país onde a incidência de câncer de fígado é maior que a média devido a casos de hepatite B e à ingestão de alimentos expostos a aflatoxinas.
Sobre o Brasil, o estudo da IARC alerta para as consequências do uso do tabaco, que provoca mortes por câncer de pulmão. A mesma situação é identificada na África do Sul. Apesar do sucesso de políticas brasileiras para o controle do tabaco, o fumo continua sendo um grande fator de risco, o que deve gerar mais perdas de produtividade. O documento aponta ainda para problemas ligados a mudanças no estilo de vida, como o rápido aumento dos índices de obesidade no Brasil.
Já na Rússia, as mortes prematuras acontecem principalmente por câncer no fígado e em regiões da cabeça e do pescoço, “provavelmente associadas ao alto consumo de álcool”, avalia a pesquisa.
Os autores do estudo sugerem aos países dos BRICS políticas que estimulem transformações de comportamento e que aumentem a cobertura de vacinação contra a hepatite B e contra o HPV. O câncer do colo do útero tem impactos econômicos consideráveis nos emergentes, em especial na África do Sul, gerando perdas de 1,6 bilhão de dólares.
|
Posted: 02 Feb 2018 09:35 AM PST
Capital humano é responsável por dois terços da riqueza do mundo, segundo relatório do Banco Mundial. Foto: Agência Brasil
Relatório lançado pelo Banco Mundial na terça-feira (30), em Washington, mostrou que a riqueza global aumentou 66% entre 1995 e 2014. Segundo o estudo “ Mudança na Riqueza das Nações“, a cifra passou de 690 trilhões de dólares para mais de 1 quatrilhão de dólares.
Após análise de 141 países, o documento concluiu que a riqueza global per capita estagnou ou caiu nesse período em pelo menos 20 deles. A queda foi puxada pela África Subsaariana, onde a população cresceu mais do que o investimento.
O objetivo da pesquisa não foi classificar os países de acordo com a riqueza, mas descrever tendências gerais. Entre 1995 e 2014, por exemplo, dos 20 países em que a riqueza per capita cresceu mais rapidamente, a maior parte está em desenvolvimento. China e Índia, por exemplo, fazem parte dessa lista.
Já na região da América Latina e Caribe, destacam-se o Chile e o Peru, pois neles a riqueza per capita mais que dobrou nesse período. O Brasil também registrou crescimento, embora em menor intensidade: cerca de 20%.
O cálculo da riqueza de cada economia e do mundo leva em conta quatro fatores. O primeiro deles é o capital produzido, que inclui construções, máquinas e infraestrutura.
Em segundo lugar, o capital natural, como terra agrícola, florestas, minerais e petróleo. Em terceiro, o capital humano, que consiste nas habilidades e na experiência dos trabalhadores. Finalmente, vem a soma de ativos e passivos estrangeiros de um país.
A medida da riqueza funciona como um complemento ao Produto Interno Bruto (PIB), e não como substituição. Ela, na verdade, reflete o estado dos ativos que produzem o PIB; e se os investimentos em capital humano, produzido e natural serão suficientes para acompanhar o crescimento da população.
Segundo o documento, o capital humano é o maior componente da riqueza do mundo, somando dois terços do total. Só que, nos países ricos, ele corresponde a uma fatia maior: 70%, contra 40% nos mais pobres. Por isso, o relatório aponta para a necessidade de investir em pessoas para criação de riqueza e geração de renda futura.
Clique aqui para acessar o relatório (em inglês).
|
Posted: 02 Feb 2018 09:01 AM PST
Marcela Romero, ativista argentina que luta pelos direitos da população trans. Foto: Comissão Interamericana de Direitos Humanos/Daniel Cima
Em entrevista ao Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS ( UNAIDS), a ativista argentina Marcela Romero defende o fim da discriminação institucional contra pessoas trans. Segundo a militante, o preconceito nos serviços de saúde ainda é um problema na América Latina e no Caribe, afastando grupos mais marginalizados das redes de atendimento. Para Marcela, países também precisam adotar urgentemente leis que facilitem o reconhecimento legal da identidade de gênero.
A ativista é presidente da Federação Argentina de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Trans (FALGBT) e da Associação de Travestis, Transsexuais e Transgêneros da Argentina (ATTTA), além de atuar como coordenadora regional da Rede de Pessoas Trans da América Latina e do Caribe (REDLACTRANS).
O que o direito à saúde significa para você?
Para mim, o direito à saúde significa direitos iguais. Sem o direito à saúde, a prevenção, o cuidado e o tratamento do HIV não existem, nem a cobertura universal de saúde. Quando os cuidados de saúde não estão garantidos como um direito humano, a pobreza e a exclusão social aumentam, e vidas são perdidas. As pessoas mais vulneráveis da região — como migrantes, populações deslocadas, população encarcerada e pessoas trans — são aquelas para quem esse direito básico e universal é frequentemente negado. Estamos morrendo de doenças evitáveis e curáveis, como tuberculose, pneumonia e hepatite, que são doenças que contribuem para o ciclo de pobreza e exclusão.
O que impede que pessoas trans possam exercer seu direito à saúde?
A violência, o estigma, a exclusão social e a discriminação influenciam negativamente o exercício do direito à saúde. Também desencorajam as pessoas trans e as populações-chave de buscar serviços de prevenção, tratamento, cuidados e apoio relacionados ao HIV.
Os preconceitos apresentados pelos profissionais de saúde e sua falta de informação são apenas dois exemplos de obstáculos. Além disso, existem apenas alguns programas de saúde sexual e reprodutiva na região que são voltados para pessoas transgênero. É raro que as pessoas trans tenham acesso regular a serviços adequados de saúde sexual e reprodutiva e de HIV.
O que mais pode ser feito para garantir que as pessoas trans possam acessar os serviços?
Estamos mudando os indicadores de agências de cooperação internacional e planos governamentais para que eles invistam mais em saúde e direitos humanos para populações-chave. Buscamos e facilitamos mais espaços de diálogo para que as pessoas trans sejam mais visíveis, participem da tomada de decisões e contribuam com as políticas públicas governamentais. Também estamos trabalhando na redução do estigma e da discriminação na sociedade através de campanhas de conscientização com contribuições do UNAIDS, do Fundo Global contra a AIDS, Tuberculose e Malária, e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), bem como de outras organizações parceiras.
No âmbito comunitário, inauguramos recentemente a Transgender House (Casa Transgênero), um espaço onde as pessoas trans recebem orientação sobre diferentes problemas, incluindo a prevenção do HIV. É necessário pôr fim à violência institucional baseada em gênero que as pessoas trans sofrem por causa da identidade de gênero. Através do nosso Centro de Documentação para Pessoas Trans da América Latina e do Caribe, estamos monitorando violações de direitos humanos contra pessoas trans e o direito à saúde é um dos principais componentes que estamos monitorando.
Por último, é urgente aprovar leis e implementar políticas que facilitem o reconhecimento legal do gênero de pessoas trans. As leis de identidade de gênero reconhecem pessoas trans como seres humanos, como cidadãos, para que tenham o direito de acessar os serviços públicos e sejam incluídas nas agendas governamentais. Essas leis permitem que pessoas transgênero acessem os mesmos benefícios e oportunidades que qualquer outro cidadão teria, incluindo o acesso a serviços de saúde. Sem esse direito, não podemos acessar a prevenção, cuidados e tratamento do HIV.
Você acha que a situação melhorou nos últimos 20, 30 anos?
Sim, ainda podemos melhorar a situação em que vivemos, mas, como pessoas trans, temos que sair da escuridão. Nossos problemas devem ser incluídos e visíveis nas agendas políticas. Temos que trabalhar de forma transversal para que as pessoas trans sejam reconhecidas e seus direitos humanos sejam garantidos, incluindo o direito à saúde. Preocupa-me que, em alguns países da região, vivenciamos contratempos e um aumento da violência baseada em gênero. Os direitos humanos devem ser a nossa luz guia. Sem uma abordagem baseada em direitos, a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável não poderá prosperar e ser eficaz.
Não estamos pedindo outros direitos, estamos apenas pedindo os mesmos direitos, como qualquer outro cidadão. Uma pessoa que não possui uma identidade não existe e somos parte da sociedade.
|
Posted: 02 Feb 2018 07:15 AM PST
A Coalizão Internacional pela Igualdade Salarial (EPIC, na sigla em inglês) foi lançada na América Latina e no Caribe. Foto: PEXELS
A Coalizão Internacional pela Igualdade Salarial (EPIC, na sigla em inglês) foi lançada na América Latina e no Caribe na última segunda-feira (29) na Cidade do Panamá. A iniciativa tem como objetivo mobilizar diversos atores em diferentes países para reduzir a desigualdade salarial entre mulheres e homens, que é de cerca de 15% na região.
“É responsabilidade desta coalizão a tarefa de articular políticas e promover e adotar medidas e ações concretas para aumentar a participação das mulheres no mercado de trabalho”, disse o presidente do Panamá, Juan Carlos Varela, durante o lançamento. “Devemos garantir através de diferentes mecanismos, incluindo instrumentos jurídicos, as medidas que asseguram que homens e mulheres tenham salários iguais”, acrescentou.
Liderada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), pela ONU Mulheres e pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a EPIC foi lançada globalmente em setembro de 2017, durante a Assembleia Geral da ONU.
Desde então, a iniciativa procura integrar vários atores públicos e privados, visando contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e, em particular, para a Meta 8.5 de alcançar a igualdade salarial entre mulheres e homens para trabalhos de igual valor até 2030 .
Durante o lançamento regional, a vice-presidente e chanceler do Panamá, Isabel de Saint Malo, foi nomeada “campeã” da plataforma de liderança da EPIC, representando a América Latina e o Caribe.
“Com orgulho, o Panamá se torna o primeiro país da região a se juntar à Coalizão Internacional pela Igualdade Salarial e o segundo no mundo a lançá-la. Por nossa participação ativa na Agenda 2030, recebo a honrosa distinção de ser a ‘campeã’ regional no assunto”, disse ela.
A diretora regional da ONU Mulheres para as Américas e o Caribe, Luiza Carvalho, comemorou o lançamento da EPIC na região, considerando que “as alianças entre múltiplos setores, como organizações internacionais, governos e setores públicos e privados, são fundamentais para acabar com a desigualdade salarial, o que terá um impacto direto no desenvolvimento da região”.
“A colaboração com a EPIC é parte integrante da nossa missão”, assegurou o diretor do Centro da OCDE no México para a América Latina, Roberto Martínez Yllescas, durante o evento. Ele acrescentou que “a OCDE também faz um chamado para alcançar esses objetivos trabalhando com todos os atores relevantes, incluindo o setor privado, agências governamentais, sindicatos e organizações de empregadores, bem como organizações da sociedade civil”.
O diretor da OIT para a América Latina e o Caribe, José Manuel Salazar, destacou que “apesar dos esforços feitos durante todos esses anos, a desigualdade salarial persiste na região”. Ele lembrou que, entre 2005 e 2015, essa desigualdade foi reduzida em seis pontos para 15%, um nível que “não nos permite garantir que ninguém seja deixado para trás” no caminho do desenvolvimento.
O lançamento da EPIC busca envolver em estratégias e ações de promoção da igualdade salarial uma série de entidades governamentais, como os ministérios responsáveis por trabalho, emprego e gênero e os escritórios nacionais de estatística, assim como organizações nacionais e internacionais de empregadores e trabalhadores, organizações regionais, agências relevantes da ONU, parceiros de desenvolvimento, setor privado, organizações da sociedade civil e setor acadêmico.
As organizações que lideram a EPIC estão promovendo lançamentos regionais da coalizão. Depois da América Latina e do Caribe, foi a vez da Ásia e do Pacífico, cujo evento ocorreu na quinta-feira (1).
O lançamento de segunda-feira (29), realizado em parceria com governo do Panamá, foi seguido na quinta-feira (1) por uma conferência regional, que tratou sobre a igualdade salarial entre homens e mulheres para economias mais prósperas e inclusivas. Na quarta-feira (31), a conferência foi concluída com um fórum nacional sobre o tema.
Os dados do último relatório Panorama Laboral da OIT, publicado em dezembro de 2017 com uma análise dos salários na América Latina e no Caribe entre 2005 e 2015, destacam que a desigualdade salarial por mês entre os trabalhadores assalariados diminuiu de cerca de 20% para 15% no período.
Essa mesma tendência foi replicada nas três sub-regiões, embora as maiores reduções tenham ocorrido na América Central e no México (seis pontos percentuais), seguidas pelo Cone Sul (5,8 pontos) e pelos países andinos (4,5 pontos). O relatório atribui isso a fatores como mudanças na composição do emprego das mulheres e maiores aumentos salariais para as mulheres do que para os homens no período analisado.
|
Posted: 02 Feb 2018 06:56 AM PST
Guillermo Fernández Maldonado, em evento na Colômbia quando ainda atuava como representante adjunto do ACNUDH no país. Foto: Governo da Colômbia
O Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos ( ACNUDH) na América do Sul está sob a direção de Guillermo Fernández Maldonado, que atuava como representante adjunto do organismo das Nações Unidas na Colômbia. O especialista assumiu a chefia do escritório regional após a saída em dezembro de Amerigo Incalcaterra, que deixou a condução do ACNUDH na América do Sul para se aposentar.
O escritório do ACNUDH para América do Sul, localizado em Santiago, no Chile, tem a missão de observar, promover e proteger os direitos humanos em nove países da região: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Equador, Par
|
... [Mensagem cortada] Exibir toda a mensagem
|
Clique aqui para Responder ou Encaminhar
|
1,62 GB (10%) de 15 GB usados
Última atividade da conta: Há 3 horas
Detalhes
|
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário