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domingo, 3 de março de 2019

Guaidó anuncia retorno à Venezuela


RISCO DE PRISÃO

Guaidó anuncia retorno à Venezuela

Autoproclamado presidente interino da Venezuela, Guaidó está longe do país há mais de uma semana

Guaidó anuncia retorno à Venezuela
No período, Guaidó passou por Colômbia, Brasil, Paraguai e Equador (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)
O presidente da Assembleia Nacional e autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, anunciou, pelas redes sociais, que vai voltar para o seu país. Guaidó está longe de território venezuelano há uma semana, tendo passado por Colômbia, Brasil, Paraguai e, atualmente, encontra-se no Equador.
Apesar de anunciar que retornará à Venezuela, Guaidó não informou quando pretende chegar ao país e nem quais meios irá utilizar. Porém, acredita-se que deva ser entre este domingo, 3, ou as próximas segunda, 4, ou terça-feira, 5, pois novas manifestações foram convocadas para estes dias.
“Anuncio meu regresso ao país e a convocação de mobilizações em todo território nacional para segunda e terça-feira. Vamos difundir essa mensagem e estejam atentos ao nosso chamado nas redes sociais”, escreveu no Twitter.
Já segundo o planejamento do governo equatoriano, espera-se que Guaidó deixe o país neste domingo, por volta das 14h30 (horário de Brasília). Todavia, a data e o horário não foram oficialmente confirmados.
Ao deixar a Venezuela, Guaidó viu o presidente reeleito, Nicolás Maduro, anunciar que o presidente da Assembleia Nacional teria que enfrentar a Justiça quando voltasse ao país. Isso porque Guaidó estaria proibido judicialmente de deixar o território venezuelano. Caso seja preso, há a possibilidade de um aumento de pressão da comunidade internacional.
Guaidó deixou a Venezuela em direção a Colômbia no final de fevereiro. O autoproclamado presidente interino foi à Cúcuta no último dia 23 de fevereiro, data na qual ele garantiu que a ajuda humanitária chegaria aos venezuelanos. Mesmo conquistando o apoio de alguns membros das Forças Armadas, os caminhões esbarraram no bloqueio de Maduro e não chegaram à Venezuela.
Apesar do Grupo de Lima defender uma solução pacífica para a situação da Venezuela, os Estados Unidos já admitiram o uso de forças militares para restabelecer a normalidade no país. Em uma reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), os Estados Unidos até tentaram garantir novas eleições na Venezuela, mas sua ação foi barrada por China e Rússia, países aliados de Maduro.


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