O Departamento de Defesa dos Estados Unidos cometeu uma gafe nesta quinta-feira ao compartilhar uma mensagem no Twitter pedindo a renúncia do presidente Donald Trump. O tuíte havia sido escrito originalmente por um ativista em seu perfil pessoal e ficou por pouco mais de quatro minutos no ar na página do Pentágono antes de ser apagado.
“Roy Moore: deixe a corrida eleitoral; Al Franken: renuncie do congresso; Donald Trump: renuncie à presidência”, escreveu o ativista, que criticou o partido republicano por “transformar o assédio sexual em uma questão partidária”.
A mensagem foi publicada na esteira de acusações contra Franken, senador democrata denunciado por beijar à força e tocar uma jornalista americana de forma inapropriada, e Moore, candidato republicano ao Senado envolvido em uma série de escândalos sexuais. Embora Trump tenha dito que Moore deveria desistir das eleições caso as denúncias sejam comprovadas, o presidente americano apelou para uma linguagem muito mais dura contra o seu opositor.
“A foto de Al Frankenstien é muito ruim e vale por mil palavras. Onde foram parar suas mãos nas fotos 2, 3, 4, 5 & 6 enquanto ela dormia?”, insinuou o chefe da Casa Branca.
Segundo a porta-voz do Pentágono, Dana W. White, a pessoa responsável por retuitar “erroneamente” a mensagem, cujo “conteúdo não é endossado pelo Departamento de Defesa”, era um “operador autorizado” do perfil do órgão. “O operador se deu conta do equívoco e apagou imediatamente a mensagem”, escreveu White em sua conta oficial.
Não é a primeira vez que o presidente americano, um usuário ativo do Twitter, teve seu nome relacionado neste mês à rede social por motivos que vão além de seus comentários. No início de novembro, um funcionário da empresa desativou a conta do chefe da Casa Branca em seu último dia de trabalho. A conta foi restabelecida pouco depois pelo Twitter, que informou que a conta havia sido desativada “inadvertidamente”.
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