Jerusalém aprova projeto para construção de bairro árabe
A Prefeitura de Jerusalém aprovou um projeto para a construção de um bairro árabe em Jerusalém Oriental, após anos de forte resistência
Jerusalém - A Prefeitura de Jerusalém
aprovou um projeto para a construção de um bairro árabe em Jerusalém
Oriental, após anos de forte resistência por parte dos setores
ultranacionalistas, que pretendem aumentar a presença judaica no mesmo
local em que os palestinos reivindicam como capital.
A Comissão de Planejamento e Construção Local do consistório decidiu
iniciar o projeto ontem, enquanto o primeiro passo para a construção do
bairro Arav al Swahara é a criação de 2.500 casas distribuídas entre 150
hectares de terreno, afirmou nesta quinta-feira à Agência Efe Pepe
Alalo, vereador do partido pacifista Meretz em Jerusalém.
O projeto havia sido apresentado à Prefeitura há mais de cinco anos, embora acabasse barrado por membros de direita, que também costumavam impedir a análise inicial da construção.
Já os cidadãos palestinos abriram requerimento à Suprema Corte israelense com o objetivo de que o projeto fosse analisado.
Após o pedido da população, o prefeito se viu obrigado a estudar o projeto e acabou submetendo-o a votação.
Alalo lamentou que, mesmo com esse "sinal verde" para a construção do bairro, "os setores direitistas tentarão se encarregar de diminuir o número de casas e de atrasar o início das obras".
No entanto, segundo a fonte, essa medida supõe um "passo positivo" e explicou que o plano geral é criar o bairro próximo à aldeia palestina de Tzur Baher e ao bairro judaico de Talpiot, ambos em território israelense.
O prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, elogiou a decisão e disse que "o planejamento do bairro em Jerusalém Oriental feito pela prefeitura é uma clara representação da soberania de Israel sobre todas as outras cidades e reforça a unidade de Jerusalém".
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O projeto havia sido apresentado à Prefeitura há mais de cinco anos, embora acabasse barrado por membros de direita, que também costumavam impedir a análise inicial da construção.
Já os cidadãos palestinos abriram requerimento à Suprema Corte israelense com o objetivo de que o projeto fosse analisado.
Após o pedido da população, o prefeito se viu obrigado a estudar o projeto e acabou submetendo-o a votação.
Alalo lamentou que, mesmo com esse "sinal verde" para a construção do bairro, "os setores direitistas tentarão se encarregar de diminuir o número de casas e de atrasar o início das obras".
No entanto, segundo a fonte, essa medida supõe um "passo positivo" e explicou que o plano geral é criar o bairro próximo à aldeia palestina de Tzur Baher e ao bairro judaico de Talpiot, ambos em território israelense.
O prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, elogiou a decisão e disse que "o planejamento do bairro em Jerusalém Oriental feito pela prefeitura é uma clara representação da soberania de Israel sobre todas as outras cidades e reforça a unidade de Jerusalém".
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