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quarta-feira, 1 de julho de 2020

Boletim diário da ONU Brasil: “Em dia especial, ONU destaca papel central dos parlamentos nas políticas inclusivas” e 11 outros.

Em dia especial, ONU destaca papel central dos parlamentos nas políticas inclusivas

Posted: 29 Jun 2020 12:36 PM PDT

Marcando o Dia Internacional do Parlamentarismo – lembrado anualmente em 30 de junho –, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse que a data é uma ocasião oportuna para honrar o “papel central dos parlamentos em dar às pessoas voz e influência para moldar as políticas”.

Como ex-parlamentar, Guterres se disse “profundamente consciente” da responsabilidade e privilégio de representar as pessoas e cumprir suas aspirações.

“Os parlamentos têm o dever especial de promover os direitos humanos e o desenvolvimento sustentável. Mais do que nunca, a pandemia da COVID-19 nos lembra essas tarefas vitais”, acrescentou.

À medida que o mundo responde à pandemia, disse o chefe da ONU, é possível se dar conta da importância crítica de sistemas de saúde adequados, redes fortes de segurança social e crescimento econômico equitativo que gere empregos decentes.

“Também vemos os mais vulneráveis em nossas sociedades, especialmente as mulheres, carregando o maior fardo. Desigualdades, estigmas, divisões e fragilidades do nosso mundo se multiplicaram diante de nossos olhos”, alertou.

“Devemos agir juntos para reconstruir um futuro mais igual, resiliente e mais verde para todos”, disse Guterres, pedindo que todos os parlamentos nacionais desempenhem seu “papel pleno no avanço de respostas sustentáveis e inclusivas”. Isso deve incluir, acrescentou, planos de ação nacionais contra a discriminação racial, em colaboração com a sociedade civil.

“Ao mesmo tempo, lembremos que nenhuma nação pode ter sucesso sozinha. Aproveitemos todas as oportunidades para remodelar e garantir nosso futuro comum, promover ações climáticas ambiciosas e colocar os direitos humanos e a dignidade humana no centro de nosso trabalho”, disse Guterres.

 

Cristo Redentor é cenário do primeiro grande tributo às vítimas da COVID-19

Posted: 29 Jun 2020 12:32 PM PDT

Tributo às vítimas da COVID-19 é realizado pela CNBB e Cáritas, com apoio da campanha Verificado, iniciativa da ONU para compartilhamento de informações confiáveis

Tributo às vítimas da COVID-19 é realizado pela CNBB e Cáritas, com apoio da campanha Verificado, iniciativa da ONU para compartilhamento de informações confiáveis

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira, com apoio do Verificado – iniciativa das Nações Unidas para combate à desinformação -, promoverão na próxima quarta-feira, dia 1◦ de julho, uma missa em tributo às vítimas da COVID-19 com o tema “Para Cada Vida”.

A celebração trará mensagens de solidariedade às famílias fortemente afetadas pelas perdas nesta pandemia, de gratidão aos trabalhadores e voluntários anônimos, assim como aos profissionais da saúde que estão atuando diante de um desafio mundial, e de esperança a todos os brasileiros.

A celebração terá como cenário uma das sete maravilhas do mundo, considerado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO – o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro – e será transmitido ao vivo no YouTube.

A missa terá a honra de contar com uma mensagem de solidariedade e uma benção do Papa Francisco, vibrando pela chegada de dias melhores, e também com uma mensagem de Dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidente da CNBB.

A cerimônia religiosa será presidida pelo Cardeal brasileiro Dom Orani João Tempesta. “A nossa arquidiocese foi escolhida para ser o lugar de manifestar a nossa solidariedade e oração por aqueles que faleceram com essa pandemia. Justamente nesse altar, que é o Cristo Redentor, queremos colocar todas as pessoas do mundo inteiro que partiram, para que sejam recebidas na casa do Pai. E rezar pelos seus familiares para que consolados prossigamos na procura do bem e da paz.”, disse o Cardeal.

Em seguida, uma projeção impactante será transmitida no Cristo Redentor, um dos maiores cartões-postais do mundo. Para encerramento da celebração, haverá um show da cantora Alcione, contribuindo para promover um momento de esperança, essencial em meio ao sentimento de fragilidade do cenário atual.

Com a celebração, a CNBB, a Cáritas Brasileira e o Verificado têm o objetivo de proporcionar uma homenagem para cada vida, além de humanizar este momento crítico pelo qual o mundo está passando, dando luz às vidas perdidas, que tendem a serem apenas estatísticas devido ao alto número de óbitos diários.

A celebração “Para Cada Vida” conta com o apoio do projeto Verificado, uma iniciativa global da Nações Unidas, que busca inundar os canais de comunicação com informações verificadas e transmitidas pela ONU envolvendo os temas de ciência, solidariedade e soluções, combatendo assim, a infodemia de desinformações em meio a esta pandemia que assola o mundo.

O projeto conta com a colaboração da Purpose, uma das maiores organizações de mobilização social do mundo, e com o apoio de articulação do NEXUS, movimento global que facilita espaços de encontro entre as novas gerações de filantropos, empreendedores sociais e investidores de impacto.

Serviço
Celebração “Para Cada Vida”
Data: 1◦ de julho
Local: Cristo Redentor – Rio de Janeiro
Horário: 19h00
Transmissão: YouTube da CNBB

Sobre a Cáritas Brasileira
A Cáritas Brasileira é um organismo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Está organizada em uma rede com 187 entidades-membro e 12 regionais. Sua diretriz geral de ação é a construção solidária, sustentável e territorial de um projeto popular, pautado no fortalecimento da democracia e da justiça social. Acesse: http://www.caritas.org.br

Sobre a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é uma instituição permanente que reúne os Bispos católicos do Brasil que exercem conjuntamente funções pastorais em favor dos fiéis do seu território, a fim de promover o maior bem que a Igreja proporciona aos homens, principalmente em formas e modalidades de apostolado devidamente adaptadas às circunstâncias de tempo e lugar. Acesse: http://www.cnbb.org.br

Sobre o projeto Verificado
O projeto Verificado é uma iniciativa global ONU que tem o objetivo de combater a infodemia de desinformação em meio à pandemia, compartilhar informações que salvam vidas e orientações baseadas em fatos e histórias do melhor da humanidade. O site Verificado traz uma galeria de informações verificadas e transmitidas pelas Nações Unidas. Na busca de inundar os canais de comunicação, as mensagens são baseadas em três frentes: Ciência – para salvar vidas, Solidariedade – para promover cooperação local e global; e Soluções – para defender o apoio a populações impactada. Acesse: http://www.compartilheverificado.com.br

INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA – AGÊNCIA KETCHUM
Cátia Aiello – catia.aiello@ketchum.com.br – (11) 99566-5328
Valéria Santoro – valeria.santoro@ketchum.com.br – (11) 97672-0159

 

Relatório da ONU aponta lacuna entre expectativa e ação no combate à poluição plástica na Ásia

Posted: 29 Jun 2020 12:21 PM PDT

Foto: Pixabay

Uma pesquisa regional com consumidores e empresas do setor de alimentos e bebidas do Sudeste Asiático, realizada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e a Food Industry Asia (FIA), aponta lacuna significativa entre expectativa e ação no combate à poluição plástica na região.

A pesquisa entrevistou empresas e consumidores de cinco dos dez países que mais poluem os mares com plásticos no mundo: Indonésia, Malásia, Filipinas, Tailândia e Vietnã. Com a pandemia da COVID-19 e o aumento no volume de resíduos descartados, a poluição plástica tem se tornado um desafio cada vez maior.

Segundo o diretor regional do PNUMA para a Ásia e o Pacífico, Dechen Tseringa, a poluição plástica está sufocando as águas do Sudeste Asiático. “Precisamos mudar a base de toda a cadeia de valor dos plásticos para termos mares limpos e superarmos a poluição. Governos, empresas e consumidores precisam aumentar sua ambição e aprimorar seus esforços para atingirmos esse objetivo”.

Conheça as principais descobertas do relatório:

– Os consumidores estão preocupados com a poluição plástica, mas relutam em mudar seus hábitos e comportamentos. Enquanto 91% dos consumidores afirmam estar preocupados com a poluição plástica, menos da metade está evitando comprar produtos de materiais não reciclados.

– O interesse dos consumidores pela reciclagem está aumentando. Embora apenas 54% dos consumidores reciclem e transformem os resíduos plásticos em produtos úteis, outros 38% estão interessados em fazê-lo nos próximos 12 a 18 meses.

– As empresas estão cientes de que precisam agir mais para combater a poluição plástica. Enquanto 82% das empresas estão extremamente preocupadas com os resíduos plásticos, menos da metade considera que seus esforços atuais são suficientes para resolver esse problema.

– As empresas precisam de metas mais ambiciosas para combater os resíduos plásticos. 80% das empresas têm metas para enfrentar os resíduos plásticos, mas menos de um terço são expressas externamente. Entre as metas para reduzir a produção de resíduos, 74% são quantitativas e apenas 59% indicam prazos.

– Muitas empresas ainda não estão colaborando com o setor para combaterem a poluição plástica. Menos da metade das empresas (49%) nos cinco países participa de algum grupo de combate à poluição plástica. Esse valor varia de 24% no Vietnã a 76% na Tailândia.

– Tanto os consumidores quanto as empresas esperam por ações dos governos, que, como acreditam, estão cada vez mais preocupados com a poluição plástica. As principais ações governamentais incluem o gerenciamento obrigatório dos resíduos, o aprimoramento dos sistemas de coleta seletiva, a rotulagem apropriada dos produtos durante o processo de reciclagem e a imposição de multas e encargos para qualquer tipo de violação.

As pesquisas foram realizadas entre janeiro e abril de 2020, na Indonésia, Malásia, Filipinas, Tailândia e Vietnã, e contaram com 2.000 consumidores e 400 empresas do setor de alimentos e bebidas desses países. Algumas medidas foram tomadas para garantir que a amostragem abrangesse empresas de toda a cadeia de valor, com diferentes estruturas, tamanhos e localizações. Também foram instituídas cotas para garantir a precisa representação demográfica dos consumidores. Uma nova pesquisa será realizada em 2022 para comparação.

“Ficamos entusiasmados de ver que as empresas estão se envolvendo e se unindo para apoiar significativamente as cidades e comunidades no combate à poluição plástica, principalmente ao investir em embalagens inovadoras e melhorar a coleta e reciclagem dos materiais descartados por meio de iniciativas como o Circular Materials Lab e a Packaging Recycling Organisation Viet Nam”, disse o diretor executivo da FIA, Matt Kovac.

“Contudo, como mostram as pesquisas, precisamos que mais empresas colaborem. Precisamos de fundos, políticas e projetos que funcionem simultaneamente com os principais atores dentro da cadeia de valor dos plásticos, para criar uma abordagem multilateral que permita que empresas, consumidores e governos encontrem maneiras de promover a circularidade desses materiais”, afirmou o diretor executivo.

Esta pesquisa e relatório foram realizados pela SEA circular – uma iniciativa do PNUMA e do Órgão Coordenador dos Mares do Leste Asiático (COBSEA), com apoio do Governo da Suécia – e a FIA para inspirar soluções baseadas no mercado e incentivar políticas de habilitação que permitam solucionar a poluição plástica nos mares do Sudeste Asiático. Além disso, a análise foi conduzida pela AlphaBeta.

Para o embaixador sueco da Tailândia, Laos e Mianmar, Staffan Herrström, “este estudo fornece informações valiosas que podem ajudar promover as mudanças necessárias para combater a poluição plástica e o lixo no mar”.

“O estudo também mostra que a opinião dos consumidores e das empresas dão espaço para os governos agirem de forma concreta e eficaz, promovendo o gerenciamento de resíduos domésticos, melhorando a capacidade da coleta seletiva e da reciclagem e aprimorando a rotulagem dos produtos. Isso pode ser alcançado através da combinação de regulamentos e incentivos e eu, particularmente, desejo que os governos aproveitem essa oportunidade”.

Mais informações:

Sobre o PNUMA

O PNUMA é a principal voz global em temas ambientais. Ele promove liderança e encoraja parcerias para cuidar do meio ambiente, inspirando, informando e capacitando nações e pessoas a melhorarem a sua qualidade de vida sem comprometer a das futuras gerações.

Sobre a Agência Sueca de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (SIDA)

SIDA é uma agência governamental que trabalha em nome do parlamento e governo da Suécia, com a missão de reduzir a pobreza no mundo. Através de seu trabalho e em colaboração com outras partes interessadas, a SIDA contribui com a implementação da Política Sueca para o Desenvolvimento Global (Sweden’s Policy for Global Development, em inglês) e trabalha para reforçar a cooperação para o desenvolvimento de 35 países na África, Ásia, Europa e América Latina.

Sobre o Órgão Coordenador dos Mares do Leste Asiático (COBSEA)

COBSEA é um mecanismo intergovernamental regional que reúne nove países do Mar da Ásia Oriental para cuidarem da proteção e desenvolvimento sustentável do ambiente marinho e áreas costeiras. O Plano de Ação Regional para Lixos no Mar da COBSEA (Regional Action Plan on Marine Litter, em inglês), adotado em 2008 e revisado em 2019, é uma ferramenta para a colaboração regional no combate ao lixo no mar.

Sobre a SEA circular

SEA circular é uma iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e do Órgão Coordenador dos Mares do Leste da Ásia (COBSEA) para inspirar soluções baseadas no mercado e incentivar políticas de habilitação que permitam solucionar a poluição plástica nos mares do Sudeste Asiático.

Sobre a Food Industry Asia (FIA)

FIA foi fundada em julho de 2010 por um grupo de empresas líderes do setor de alimentos e bebidas. Com sede em Cingapura, a FIA busca promover o setor através do desenvolvimento de políticas embasadas cientificamente na região. Além disso, a FIA fornece um importante centro de defesa e debate e reúne os líderes empresariais mais experientes da indústria de alimentos e bebidas para defender iniciativas que promovam o crescimento sustentável e apoiem políticas regionais que promovam resultados harmônicos.

Sobre a AlphaBeta

AlphaBeta é uma empresa de consultoria estratégica e econômica que atende clientes de toda a Ásia a partir de Cingapura. Com consultores especializados em estratégia e economia, a AlphaBeta trabalha em parceria com clientes dos setores público, privado e sem fins lucrativos para identificar os pontos fortes de cada mercado e desenvolver planos práticos para promover a prosperidade e o bem-estar.

 

COVID-19 pode afetar disponibilidade e custo de medicamentos antirretrovirais no mundo

Posted: 29 Jun 2020 11:44 AM PDT

O UNAIDS Brasil destaca que a adesão e o consequente sucesso do tratamento antirretroviral depende do acesso ininterrupto e em tempo adequado aos medicamentos. Foto: UNAIDS Brasil

O UNAIDS Brasil destaca que a adesão e o consequente sucesso do tratamento antirretroviral depende do acesso ininterrupto e em tempo adequado aos medicamentos. Foto: UNAIDS Brasil

Estudo do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) mostra que o impacto causado pela COVID-19 na produção e logística pode ter um efeito significativo no fornecimento de terapia antirretroviral em todo o mundo, mas medidas tomadas agora podem diminuir os danos causados.

A pesquisa do UNAIDS descobriu que os bloqueios e fechamentos de fronteiras impostos para interromper a COVID-19 estão afetando a produção de medicamentos e sua distribuição, potencialmente levando a aumentos de custos e problemas de suprimento, incluindo falta de estoque nos próximos dois meses.

“É vital que os países façam planos urgentes agora para mitigar a possibilidade e os impactos de custos mais altos e disponibilidade reduzida de medicamentos antirretrovirais”, disse Winnie Byanyima, diretora executiva do UNAIDS.

“Peço aos países e compradores de remédios contra o HIV que ajam rapidamente, a fim de garantir que todas as pessoas que estão atualmente em tratamento continuem nele, salvando vidas e interrompendo novas infecções pelo HIV.”

Como 24,5 milhões de pessoas estavam em terapia antirretroviral no final de junho de 2019, milhões de pessoas poderiam estar em risco de sofrer danos – com impacto tanto para elas próprias quanto para outras pessoas devido a um risco acrescido de transmissão do HIV – se não puderem continuar acessando seu tratamento. Um recente exercício de modelagem estimou que uma interrupção de seis meses da terapia antirretroviral na África subsaariana sozinha poderia levar a 500.000 mortes adicionais relacionadas à AIDS.

A produção de medicamentos antirretrovirais foi afetada por vários fatores. O transporte aéreo e marítimo está sendo severamente restringido, dificultando a distribuição de matérias-primas e outros produtos, como material de embalagem, que as empresas farmacêuticas precisam para fabricar os medicamentos. O distanciamento físico e os bloqueios também estão restringindo os níveis de recursos humanos disponíveis nas instalações de fabricação.

O resultado combinado de escassez de materiais e força de trabalho pode levar a problemas de fornecimento e pressão sobre os preços nos próximos meses, sendo alguns dos regimes de tratamento de primeira linha e os de crianças os que mais podem ser atingidos.

Uma série de circunstâncias está conspirando para aumentar a pressão sobre o custo total dos medicamentos antirretrovirais. Os custos indiretos e de transporte aumentados, a necessidade de fornecimento alternativo de materias-primas e ingredientes farmacêuticos ativos e as flutuações cambiais causadas pelo choque econômico previsto estão se combinando para aumentar o custo de alguns regimes antirretrovirais.

Estima-se que um aumento de 10% a 25% nesses pilares possa resultar em um aumento anual de 100 a 225 milhões de dólares (cerca de R$ 500 a R$ 1,2 milhão pela cotação de 23/6) no custo final dos medicamentos antirretrovirais exportados da Índia, para citar apenas um exemplo. Considerando que em 2018 houve um déficit de financiamento do HIV de mais de 7 bilhões de dólares (cerca de R$ 36,1 bilhões pela cotação de 23/6), o mundo não pode arcar com um ônus adicional sobre os investimentos na resposta à AIDS.

O UNAIDS e os parceiros estão trabalhando para mitigar o impacto. O Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária (Fundo Global) está fornecendo financiamento imediato de até 1 bilhão de dólares (R$ 5,16 bilhões) para ajudar os países a responder à COVID-19 e está expandindo o uso de sua plataforma de compras para não beneficiários do Fundo Global.

O Plano de Emergência do Presidente dos Estados Unidos para o combate à AIDS (PEPFAR) está promovendo a continuidade do tratamento para o HIV, implementando novas estratégias, como a telemedicina, e permitindo alguma flexibilidade do programa em relatar requisitos, fornecer pessoal e realocar recursos.

A Organização Mundial da Saúde está compilando, trocando e analisando informações sobre os serviços de HIV que foram afetados e está em contato com os fabricantes de medicamentos antirretrovirais para estoques de emergência e com os países para que mudem para produtos alternativos de qualidade disponíveis e adotem possíveis medidas de mitigação.

O UNAIDS tem coordenado esforços para enfrentar os desafios de compras e de gestão de suprimentos da terapia antirretroviral causada pela resposta à COVID-19.

No entanto, uma série de recomendações de políticas sobre as ações coordenadas, que devem ser tomadas por governos e fornecedores a fim de resolver esses problemas, informa como minimizar os impactos nas cadeias de suprimentos e nos preços. Ao gerenciar efetivamente os estoques atuais e futuros de medicamentos antirretrovirais, o fornecimento pode ser mantido para todas as pessoas que precisam de tratamento.

A análise do UNAIDS coletou informações dos oito fabricantes de medicamentos antirretrovirais genéricos da Índia. Juntos, eles representam mais de 80% da produção de medicamentos antirretrovirais genéricos em todo o mundo. Também foram pesquisados departamentos governamentais em sete outros países que produzem medicamentos antirretrovirais genéricos e que respondem pela maior parte da produção de ARV genéricos em países de baixa e média renda.

Conheça o estudo, em inglês.

 

Guia para conselheiros municipais de educação aborda desafios da pandemia

Posted: 29 Jun 2020 11:01 AM PDT

A escala e a velocidade dos fechamentos de escolas e universidades representa um desafio sem precedentes para o setor da educação. Foto: UNICEF/Raoni Libório

A União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME) entregou na sexta-feira (26) a mais de 4,3 mil conselhos o guia “Educação em tempos de pandemia: direitos, normatização e controle social”, produzido pela entidade com apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

documento reúne orientações para que conselheiros municipais ajudem a garantir o direito à educação de crianças e adolescentes, jovens e adultos, durante o período da pandemia de COVID-19.

A UNCME lembra que, segundo dados do Ministério da Educação, 47,9 milhões de crianças e adolescentes brasileiros estão sem aulas presenciais. Boa parte dos sistemas municipais de ensino suspenderam as atividades nas escolas desde o mês de março.

O Guia reúne histórias de como 13 Conselhos Municipais de Educação em todas as regiões do Brasil têm ajudado a garantir o direito à educação, ouvindo professores, pais e alunos, desenvolvendo e compartilhando cartilhas e informações de qualidade para famílias e educadores, assegurando o acesso das crianças e dos adolescentes à alimentação, apoiando a oferta de atividades não presenciais para os estudantes do ensino fundamental e oferecendo sugestões aos pais das crianças da educação infantil.

“São diversos e criativos exemplos do trabalho dos Conselhos durante tempos de tanta insegurança. Não podemos nos esquecer que a educação é um direito humano e não pode esperar. Há muitas formas de assegurá-la, com criatividade e sempre com respeito ao que diz a lei sobre o direito de todos e todas à educação”, destaca o presidente da UNCME, Manoel Humberto Gonzaga Lima.

No documento estão citadas as principais leis sobre educação no Brasil – da Constituição à Base Nacional Comum Curricular. E ainda as normas específicas sobre a educação no período da pandemia: a Medida Provisória 934/20 – que suspende o número de dias letivos obrigatórios, mas mantém a obrigatoriedade das 800 horas letivas por ano – e o parecer do Conselho Nacional de Educação, CNE/CP 05/2020, que dispõe sobre a reorganização do calendário escolar e sobre a possibilidade de cômputo de atividades pedagógicas não presenciais para o cumprimento da carga horária mínima anual em 2020.

O documento destaca o importante papel dos Conselhos para ajudar os sistemas municipais de educação a equacionar questões como o calendário escolar, a avaliação e a prevenção à evasão escolar.

Na publicação, a UNCME reforça a importância do trabalho conjunto dos CMEs com as Secretarias Municipais de Educação e reforça a importância de se promover a participação de todos os atores da educação – estudantes, professores, pais, diretores, gestores, funcionários – na definição das soluções para assegurar o processo de ensino-aprendizagem enquanto as escolas estão fechadas.

O Guia traz ainda respostas a perguntas que a UNCME tem recebido de Conselhos em todo o Brasil. Com alguns dos mesmos conteúdos do Guia, a UNCME vai tornar disponíveis aos CMEs materiais de uso livre e gratuito para redes sociais e envio via WhatsApp, etc.

Conheça o Guia em: https://www.uncme.org.br/

 

São Paulo se une à ONU para apoiar crianças migrantes na educação a distância

Posted: 29 Jun 2020 10:43 AM PDT

Crianças migrantes, como estes meninos da Venezuela, serão beneficiários do programa. Foto: ACNUR/Felipe Irnaldo

Crianças migrantes, como estes meninos da Venezuela, serão beneficiários do programa. Foto: ACNUR/Felipe Irnaldo

A Prefeitura de São Paulo (SP) está apoiando crianças migrantes e refugiadas durante a pandemia de COVID-19 com material especial de educação a distância.

Em parceria com Organização Internacional para as Migrações (OIM) e Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a cidade divulgou um programa para ajudar especialmente os alunos que ainda não têm fluência na língua portuguesa.

O projeto de integração inclui crianças de até 8 anos que estejam matriculadas na rede pública de ensino.

A iniciativa deverá vigorar durante o período de quarentena da COVID-19, que levou ao fechamento das escolas. A maioria dos refugiados e migrantes vem de Bolívia, Venezuela e Haiti.

Línguas estrangeiras

A coordenadora do Centro de Educação Étnico-Racial, Jussara Santos, disse que, em tempos de distanciamento social, é preciso atender ao direito básico à educação de meninas e meninos.

O material didático foi traduzido da língua portuguesa para três idiomas: espanhol, francês e inglês. A iniciativa quer envolver os membros da família, que ao compreenderem o conteúdo, poderão ajudar os alunos com os deveres escolares.

A tradução e distribuição do material didático foi feita com o apoio da OIM e do UNICEF no Brasil.

O chefe da OIM no Brasil, Stéphane Rostiaux, disse que a agência quer assegurar que os migrantes e refugiados terão acesso à educação para facilitar a integração econômica deles no futuro.

Já a representante do UNICEF no Brasil, Florence Bauer, disse acreditar ser essencial reforçar a conexão de cada criança migrante coma a escola durante a pandemia para que o ensino não seja interrompido.

Uma venezuelana de 34 anos que chegou ao Brasil há um ano disse que o material está ajudando diminuir os efeitos negativos do isolamento social de seu filho, Dylan, de 4 anos, que está matriculado na pré-escola da rede pública. Com o material em espanhol, ela pode ajudá-lo com os deveres de casa.

Ela elogiou a iniciativa de integração e o apoio das agências da ONU e das autoridades brasileiras para a continuidade do ensino.

A cidade de São Paulo tem o maior número de refugiados e migrantes do país. Atualmente, são 360 mil pessoas, segundo dados da Polícia Federal.

São Paulo é também o segundo maior município a abrigar refugiados venezuelanos. Até o momento, 2,4 mil pessoas foram beneficiadas pelo programa do governo brasileiro interiorização, que leva os refugiados para as grandes cidades.

A OIM está apoiando essa atividade no contexto do programa “Oportunidades e Integração no Brasil”, que é financiado pela Agência dos Estados Unidos para Desenvolvimento Internacional (USAID).

 

UNICEF lança campanha para arrecadar fundos para proteger as crianças afetadas pela COVID-19

Posted: 29 Jun 2020 10:19 AM PDT

Participe da campanha #DesafioDaInfancia para arrecadar fundos para proteger as crianças afetadas pela COVID-19. Foto: UNICEF

Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) Brasil está lançando o #DesafioDaInfancia para incentivar os apoiadores a compartilhar suas memórias mais felizes da infância nas redes sociais e doar para ajudar crianças vulneráveis a ter uma infância feliz também.

A COVID-19 ameaça crianças já enfraquecidas pela guerra, por doenças, pela fome e pela pobreza, cuja sobrevivência depende de cuidados de saúde, alimentos e suprimentos médicos vitais. Põe em perigo quatro em cada dez famílias que nem sequer têm água e sabão para lavar as mãos em casa.

Esta ação faz parte da campanha global do UNICEF para impedir que a pandemia se torne uma crise duradoura para crianças.

Até o momento, o UNICEF entregou dezenas de milhões de itens de proteção para profissionais de saúde, equipamentos médicos e suprimentos de higiene. Mas o plano de resposta global do UNICEF continua tristemente subfinanciado.

É por isso que o UNICEF Brasil está pedindo a seus apoiadores que façam doações, postem em seus canais de mídia social e nomeiem amigos e amigas para que participem do #DesafioDaInfancia.

Os fundos doados ajudarão as equipes do UNICEF que estão trabalhando incansavelmente para garantir que todas as crianças, especialmente as dos países mais pobres, possam ser protegidas contra doenças infecciosas que ameaçam a vida.

Segundo o diretor de Parcerias do UNICEF no Brasil, Juan Ignacio Calvo, centenas de milhões de crianças estão fora da escola e, com isso, vidas foram prejudicadas. “As crianças estão tendo que lidar com a perda e a separação da família, o colapso dos serviços de apoio. Precisamos urgentemente de doações para proteger a infância de crianças vulneráveis em todo o mundo”.

O UNICEF busca responder, recuperar e reimaginar um mundo, que está atualmente sitiado pelo coronavírus:

Responder. Devemos agir agora para impedir que a doença se espalhe, ajudar os doentes e proteger os profissionais que estão nas linhas de frente, arriscando a própria vida para salvar outras.

Recuperar. Mesmo quando a pandemia diminuir, cada país terá que continuar trabalhando para mitigar os efeitos colaterais nas crianças e enfrentar os danos infligidos. As comunidades também terão que trabalhar juntas e além-fronteiras para reconstruir e impedir o retorno da doença.

Reimaginar. Se aprendemos alguma coisa com a COVID-19, é que nossos sistemas e políticas devem proteger as pessoas o tempo todo, não apenas no caso de uma crise. À medida que o mundo se recupera da pandemia, agora é a hora de lançar as bases para reconstruir melhor.

Veja aqui o passo a passo para participar.

Você pode ajudar do #DesafioDaInfancia fazendo uma doação para o UNICEF.

 

 

ONU Mulheres e UE fazem na terça (30) live do projeto ‘Conectando mulheres, defendendo direitos’

Posted: 29 Jun 2020 10:08 AM PDT

Na próxima terça-feira (30), acontecerá a primeira live do projeto “Conectando Mulheres, Defendendo Direitos”, um projeto implementado pela ONU Mulheres Brasil em parceria e apoio financeiro da União Europeia.

A transmissão acontecerá a partir das 18h, no canal do YouTube da ONU Mulheres Brasil, e contará com a participação das defensoras de Direitos Humanos Valdecir Nascimento (Odara, AMNB – Articulação de ONGs de Mulheres Brasileiras, Comitê de Mulheres Negras Rumo a um Planeta 50-50 em 2030, da ONU Mulheres) e Cristiane Julião, Indígena do povo Pankararu (APOINME – Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo; APIB – Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, Voz das Mulheres Indígenas).

A conversa será conduzida por Gabi Oliveira, criadora de conteúdo do canal Gabi de Pretas. As boas-vindas ao grupo será dada pela representante da ONU Mulheres Brasil, Anastasia Divinskaya, e a chefa de Delegação Adjunta da União Europeia no Brasil, Ana Beatriz Martins.

O tema norteador da live será o protagonismo e as especificidades das mulheres na defesa dos Direitos Humanos, sobretudo diante dos desafios impostos pela crise da pandemia COVID-19.

Ao longo da conversa, as defensoras vão abordar seu papel fundamental para a conquista e garantia de direitos; a importância da visibilidade como estratégia fundamental para a superação dos estereótipos negativos associados a elas e aos direitos humanos; os desafios impostos pela pandemia, que aprofunda desigualdades e leva à deterioração das condições de vida; a violência à qual as mulheres defensoras dos direitos humanos estão expostas no Brasil – e a insuficiência de mecanismos que garantam que atuem de forma segura; além de abordar a centralidade de suas atuações para o bem-estar da população.

O projeto “Conectando Mulheres, Defendendo Direitos” é implementado pela ONU Mulheres com o apoio da União Europeia, e busca promover o reconhecimento do legado e contribuição das mulheres de defensoras para a construção da cidadania. Espera-se que a ação contribua para que as mulheres, em toda a sua diversidade, exerçam seu direito a defender direitos livres de violências e ameaças.

Sobre as participantes:

Cristiane Julião
Indígena do povo Pankararu. Graduada em Geografia pelo Centro de Ensino Superior do Vale do São Francisco (CESVAF), mestre e doutoranda em Antropologia Social pelo Museu Nacional/UFRJ. Faz parte da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (APOINME), da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e do coletivo Voz das Mulheres Indígenas. Representa os povos indígenas no Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGen) do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Há 15 anos, atua no movimento indígena, na defesa dos direitos humanos, territoriais, ambientais e das mulheres. Como pesquisadora, trabalha na perspectiva da Antropologia Jurídica Indigenista.

Valdecir Nascimento
Historiadora (UFBA), mestra em Educação e Contemporaneidade pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Coordenadora executiva do Odara – Instituto da Mulher Negra; da Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB); Coordenadora do Brasil na Red de Mujeres Afrolatinoamericanas, Afrocaribeñas y de la Diáspora; compõe a Secretaria Executiva do Fórum Permanente Pela Igualdade Racial (FOPIR) e o Comitê de Mulheres Negras rumo a um Planeta 50-50 em 2030, da ONU Mulheres.

Gabi Oliveira
Formada em Comunicação Social e com 27 anos, Gabi Oliveira, em pouco mais de 3 anos de trabalho na internet chegou à marca de mais de 1 milhão de seguidores e seguidoras em suas redes e sendo um dos canais participantes do programa Creators For Change, da Google. Gabriela está na lista de mulheres inspiradoras, da Think Olga, já palestrou no Brazil Conference na Universidade de Harvard, Rio2C e outros eventos renomados. Além disso, sua palestra no TEDx intitulada “Um novo olhar sobre a pessoa negra; novas narrativas importam” já conta com mais de 100 mil visualizações na plataforma Youtube.

1ª Live do projeto “Conectando mulheres, defendendo direitos”
Data: 30/6/2020
Horário: 18h
Conexão – canal do YouTube da ONU Mulheres Brasil

 

UNOPS e parceiros entregam equipamentos de proteção individual a hospitais do Acre

Posted: 29 Jun 2020 08:15 AM PDT

Clique para exibir o slide.

O UNOPS, organismo das Nações Unidas especializado em infraestrutura, compras e gestão de projetos, entregou Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) ao estado do Acre na quinta-feira (25) para combate à COVID-19.

Na região atendida vive a maior população indígena do estado. Foram entregues 21 mil máscaras N95, 14 mil máscaras cirúrgicas, 5 mil toucas e 300 óculos de proteção para os hospitais Dr. Sansão Gomes e Hospital Geral de Feijó, das cidades de Tarauacá e Feijó.

A compra foi realizada com recursos provenientes da atuação do Ministério Público do Trabalho em Rondônia e Acre, em ações civis públicas na Justiça do Trabalho e termos de ajuste de conduta firmados extrajudicialmente. A ação faz parte de uma série de atuações conjuntas entre o UNOPS, MPT e TRT para apoiar a resposta à COVID-19, na região.

“A destinação dos EPIs para os hospitais de referência de Feijó-AC e Tarauacá-AC prestigia diretamente a população afetada pelo dano que a atuação do MPT visou restaurar”, afirmou o procurador do trabalho Antônio Bernardo Santos Pereira, responsável pela destinação.

Ele enfatizou a importância de proteger a integridade física de profissionais de saúde e da população em geral, em uma área carente de políticas públicas. “Isso só foi possível através de atuação conjunta do MPT, SESACRE, Justiça do Trabalho e UNOPS”, explicou o procurador.

Na mesma linha, o juiz Vicente Rêgo, titular da VT de Feijó, que atende ambas as cidades, a entrega dos EPIs visa a garantir o trabalho seguro dos profissionais da saúde que estão atendendo a população. Deste modo, torna “efetiva a realização da proteção à saúde dos trabalhadores nos hospitais que atendem as mencionadas cidades”, afirmou o juiz.

A representante do UNOPS no Brasil, Claudia Valenzuela, disse que “o UNOPS é especialista em fazer compras para atender o máximo de pessoas nas mais diferentes localidades”. Segundo ela, proteger profissionais de saúde é de extrema importância para frear o avanço da pandemia e também garantir cuidado a quem necessite.

No Dr. Sansão Gomes serão beneficiados 179 profissionais que atuam no hospital. Já no Hospital Geral de Feijó, os EPIs devem proteger em torno de 100 funcionários e funcionárias do risco de COVID-19. Os hospitais atendem pacientes também de cidades próximas como Jordão.

O hospital de Feijó já teve casos de profissionais da equipe infectados pelo coronavírus. Assim, o diretor de assistência do hospital, Antônio Natan da Silva afirmou que os EPIs são importantes para evitar essa situação. “Vai contribuir muito para a proteção e diminuir a contaminação cruzada de profissionais de saúde, da limpeza e dos pacientes”, afirmou.

Ainda sem casos de profissionais com COVID-19, o Hospital Dr. Sansão Gomes já está preparado para proteger sua equipe, visto que a cidade já teve mais de 600 casos da doença. A gerente geral do hospital, Laura Elisa, agradeceu a doação neste contexto de pandemia.

 

ONU lança vídeo para celebrar o Dia Internacional do Orgulho LGBTI+

Posted: 29 Jun 2020 08:13 AM PDT

Ariadne Ferreira, assessora de apoio comunitário do UNAIDS. Foto: UNAIDS

“Como podemos criar um ambiente onde as pessoas LGBTI+ se sintam cada vez mais livres para ser quem elas são?

Esta é uma das perguntas que o Sistema ONU levanta no terceiro e último vídeo da série Capital Trans: O que a sua empresa tem feito para acolher a diversidade?, lançado sexta (26) como parte das celebrações do Dia Internacional do Orgulho LGBTI+, comemorado mundialmente no dia 28/6.

O vídeo reforça as mensagens de promoção dos direitos das pessoas LGBTI+ no Brasil, especialmente num momento em que a marginalização e as vulnerabilidades impostas à comunidade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexo (LGBTI+) colocam estas pessoas entre as mais expostas à pandemia da COVID-19.

Nesta terça-feira, 30/6 às 17h, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) e a iniciativa Livres & Iguais farão uma live nas redes sociais com Maitê Schneider, uma das fundadoras da iniciativa Transempregos, para debater os temas abordados na série Capital Trans. Os detalhes do bate-papo serão divulgados através das redes sociais: @onubrasil, @oitbrasil e @unaidsbrasil nos próximos dias.

“Sou uma das fundadoras da Transempregos, um projeto que faz a inclusão de pessoas trans no Mercado de trabalho, diminuindo os vezes que as empresas têm em relação a preconceitos por não conhecer a questão trans, principalmente”, diz Maitê Schneider. “Ao mesmo tempo, [o Transempregos busca] ser o maior banco de currículos para fazer a inserção dessas pessoas dentro deste universo, tanto corporativista quanto de empreendedorismo.”

 

Mercado de trabalho em tempos da COVID-19

No mercado de trabalho, as questões LGBTI+ aparecem cruzadas com questões de gênero, raça, e outras vulnerabilidades que se somam neste processo. A série Capital Trans tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre a necessidade de garantirmos que as medidas de apoio para mitigar o impacto socioeconômico desta crise tenham como foco esta parcela da população, comprovadamente mais propensa ao desemprego e à pobreza que a população em geral.

Muitas pessoas LGBTI+ trabalham no setor informal e não têm acesso a licença médica remunerada, indenização por desemprego e nem cobertura de proteção social. A pandemia da COVID-19 torna este quadro ainda mais grave, impondo desafios até então inimagináveis para esta parcela da população e para governos, empresas, organismos internacionais e demais atores envolvidos a fim de que encontrem soluções inclusivas.

“A gente não está trabalhando para que essas pessoas sejam mais especiais que as outras, mas para que suas vidas sejam protegidas”, diz o vídeo em um dos trechos.

A web-série Capital Trans, criada no Brasil pela campanha da ONU Livres & Iguais, em parceria com a iniciativa #ZeroDiscriminação, do UNAIDS, busca inspirar as pessoas por meio do compartilhamento de exemplos de empresas empenhadas no enfrentamento à discriminação contra pessoas trans no ambiente de trabalho, no mercado e na comunidade.

Em maio, como parte das celebrações do IDAHOTBIT (Dia Internacional contra a LGBT-fobia), a iniciativa destacou o vídeo “Qual o impacto da diversidade no ambiente de trabalho?”, que mostra como Diversas empresas têm desenvolvido ações específicas para atrair pessoas trans para suas vagas, buscando, ao mesmo tempo, sensibilizar seus funcionários para a importância deste acolhimento.

Neste contexto de inúmeros obstáculos globais para a saúde e a economia, a web-série Capital Trans busca trazer uma luz sobre a importância do respeito aos Padrões de Conduta da ONU para empresas no enfrentamento da discriminação contra pessoas LGBTI+.

Criado há três anos pelo Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos (ACNUDH), em colaboração com o Institute for Human Rights and Business, estes padrões oferecem cinco passos essenciais para que empresas consigam alinhar suas políticas e práticas aos padrões internacionais de direitos humanos das pessoas LGBTI+. Atualmente, mais de 300 empresas já declararam apoio a estes princípios.

Assista também ao primeiro vídeo da série Capital Trans, lançado dia 29 de janeiro (Dia Nacional da Visibilidade Trans): “Você já trabalhou com uma pessoa trans?”

 

ONU-Habitat apoia evento sobre Planos Diretores Participativos e ODS

Posted: 29 Jun 2020 07:50 AM PDT

Debates contribuem para a divulgação e o fortalecimento do ODS 11, que prevê tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis até 2030. Foto: Flickr/ Mariana Gil/EMBARQ Brasil

Debates contribuem para a divulgação e o fortalecimento do ODS 11, que prevê tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis até 2030. Foto: Flickr/ Mariana Gil/EMBARQ Brasil

O ONU-Habitat está apoiando institucionalmente o Ciclo de Debates Fundamentos para as Cidades 2030, organizado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Santa Catarina (CAU/SC) e realizado em quatro encontros online entre os meses de junho e agosto.

O Ciclo tem como objetivo a divulgação do Manual Orientativo Fundamentos para as Cidades 2030, um projeto do CAU/SC para contribuir com a realização de Planos Diretores Participativos alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Outro objetivo é a conscientização da importância das políticas públicas urbanas; e a divulgação da Carta do CAU/SC aos(às) candidatos(as) às eleições de 2020, que tem como intuito reforçar junto aos futuros governantes a urgência de implementação das ações que foram debatidas durante o evento em seus respectivos municípios.

O primeiro encontro do ciclo abordou “As políticas de planejamento urbano e os ODS”, e contou com a participação de Rayne Ferretti Moraes, oficial nacional para o Brasil do ONU-Habitat. Na ocasião, ela discutiu a “Importância das políticas públicas urbanas alinhadas aos ODS.

Também houve a participação do urbanista Carlos Leite, coordenador do Núcleo de Urbanismo Social, Laboratório de Cidades, Insper-Arq.Futuro, sobre “Cidades Sustentáveis e Inclusivas: discurso x prática”.

“Este evento coroa um projeto que vem sendo desenvolvido há bastante tempo pelo CAU/SC, o Fundamentos para as Cidades 2030, e marca o posicionamento do Conselho em relação à urgência das políticas públicas urbanas a serem adotadas com seriedade e a necessidade de estarem alinhadas à Agenda 2030″, explicou Daniela Sarmento, presidente do CAU/SC.

“Nesse sentido, é de fundamental importância o apoio do ONU-Habitat, especialmente para podermos amplificar este conteúdo em um momento tão delicado como este que estamos vivendo.”

“Entendemos que este conteúdo reforça a importância do papel do(a) arquiteto(a) e urbanista como profissional estratégico para o desenvolvimento urbano e esperamos que este conteúdo possa servir como uma oportunidade de capacitação para todos os atores que constroem, fazem a gestão e vivem a cidade.”

Para Rayne Ferretti Moraes, iniciativas como esta são importantes porque contribuem para a divulgação e o fortalecimento do ODS 11, cuja responsabilidade de monitoramento é do ONU-Habitat.

Para ela, também é importante porque apresentam roteiros e boas práticas de como alinhar as agendas globais de desenvolvimento, como a Agenda 2030 e a Nova Agenda Urbana, aos instrumentos locais de planejamento urbano, de modo que eles sejam construídos de forma participativa e orientados em prol de cidades inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis.

Acesse o vídeo do primeiro encontro no canal do Youtube do CAU/SC.

Próximos encontros do Ciclo de Debates Fundamentos para as Cidades 2030*

08/07: O processo de elaboração de Planos Diretores Participativos – Elaboração, Revisão, Participação, Tramitação, Implementação
Horário: 14h às 16h
Convidadas: Margareth Matiko Uemura (Instituto Pólis) e Betânia Alfonsin (IBDU).

22/07: Aplicação dos ODS na prática do planejamento urbano
Horário: 14h às 16h30
Convidados(as): Instituto COURB; Representante da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte e Cid Blanco (METRODS).

05/08: Os desafios na realização das políticas urbanas pelas Prefeituras e a Agenda 2030
Horário: 14h às 17h30
Convidados(as): Sisi Blind (Prefeita de São Cristóvão do Sul/SC), Márcia Lucena (Prefeita de Conde/PB) e Claudio Acioly ((ex-Diretor do Programa Internacional de Cooperação Urbana (IUC) da União Europeia).

*Programação sujeita a alterações.

 

OIT realizará cúpula mundial virtual sobre a COVID-19 e o mundo do trabalho

Posted: 29 Jun 2020 06:48 AM PDT

Foto: Pexels

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) realizará uma Cúpula Mundial virtual de alto nível sobre a COVID-19 e o mundo do trabalho de 1 a 2 de julho e de 7 a 9 de julho.

A cúpula será o maior evento on-line realizado até o momento envolvendo trabalhadores, empregadores e governos, e discutirá como enfrentar os efeitos econômicos e sociais da pandemia, que colocou em evidência a grande vulnerabilidade de milhões de trabalhadores, trabalhadoras e empresas em todo o mundo.

Os participantes também discutirão como o mundo do trabalho pode contribuir para uma melhor reconstrução na fase de recuperação pós-pandemia.

Os vários eventos regionais serão realizados de 1º a 2 de julho, seguidos por três dias de debate global, de 7 a 9 de julho.

A Cúpula Mundial abordará várias questões, em particular:

  • Como promover o emprego pleno e produtivo neste novo ambiente;
  • O que precisa ser feito para lidar com as enormes vulnerabilidades no mundo do trabalho evidenciadas pela pandemia;
  • Quais trabalhadores e trabalhadoras necessitam de apoio e atenção específicos;
  • Como conseguir que os principais objetivos do processo de recuperação sejam baseados no alívio e erradicação da pobreza;
  • Como unir esforços na comunidade internacional para alcançar um objetivo comum e facilitar o cumprimento da Agenda 2030 das Nações Unidas.
  • Jornalistas poderão acompanhar as discussões na página da Cúpula Global da OIT (em inglês).

A Cúpula acontecerá na sequência do lançamento, em 30 de junho, da quinta edição do “Monitor OIT: COVID-19 e o mundo do trabalho”, que analisa os efeitos do COVID-19 nos mercados de trabalho em todo o mundo.

 

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