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quinta-feira, 3 de maio de 2018

Boletim diário da ONU Brasil: “Agências da ONU participam de debate sobre papel da mídia na resposta à epidemia de HIV” e 8 outros.

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Boletim diário da ONU Brasil: “Agências da ONU participam de debate sobre papel da mídia na resposta à epidemia de HIV” e 8 outros.

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Posted: 27 Apr 2018 12:08 PM PDT
Clique para exibir o slide.“A mídia como aliada na resposta à epidemia do HIV” foi o tema central do debate realizado na quarta-feira (25), em Brasília, durante a primeira reunião do Grupo Temático Ampliado das Nações Unidas sobre HIV/AIDS de 2018. Presidida pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), a reunião teve a presença de cerca de 30 representantes de governo, embaixadas, organismos da ONU, outras representações governamentais e organizações da sociedade civil formadas por pessoas vivendo com HIV.
“Todos sabemos que o papel da mídia é fundamental, mas também sabemos que os temas relacionados ao HIV são complexos e precisam de um olhar cuidadoso”, disse o representante do UNFPA no Brasil, Jaime Nadal, para quem o debate sobre o papel da mídia é fundamental, principalmente quando se trata de fomentar o engajamento sistemático dos veículos de comunicação com a questão da AIDS.
“Se as questões de HIV e discriminação não forem tratadas de forma séria e rigorosa pela mídia, torna-se muito fácil que, no lugar de informar a sociedade, ela acabe reforçando uma série de estigmas, estereótipos e situações que estão longe de contribuir para a resposta à epidemia.”
Os jornalistas Nathan Fernandes, editor e repórter da revista Galileu, e Fabiane Leite, produtora e roteirista do programa Bem Estar, da Rede Globo, foram convidados a participar do debate e trazer exemplos práticos sobre como funciona a produção de conteúdos relacionados a HIV em suas áreas de atuação.
“Nossa estratégia sempre foi a de tratar a mídia como aliada, porque são realmente nossos parceiros diretos e indiretos na divulgação de informações importantes e no alcance de um número significativo de pessoas. É nosso papel fornecer as ferramentas necessárias para que essa informação chegue de forma adequada e correta ao público”, explicou Daniel de Castro, assessor de comunicação do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), durante a apresentação de abertura do encontro.
“Um de nossos principais esforços nessa parceria com a mídia é o de quebrar o discurso do medo, que ainda é muito utilizado como recurso mas que em nada contribui para o fim da epidemia e, principalmente, para o fim do estigma e da discriminação em relação às pessoas vivendo com HIV.”
Durante o encontro, a diretora do UNAIDS no Brasil, Georgiana Braga-Orillard, destacou a construção de uma estratégia de comunicação da equipe conjunta do UNAIDS para o biênio 2018-2019, como um dos instrumentos para fortalecer a parceria com a mídia brasileira.
“Nosso objetivo é ampliar esse trabalho que já tem sido feito pelo UNAIDS nos bastidores e oferecer oficinas e ferramentas a profissionais da mídia para que possam se adaptar a essa nova realidade da resposta à epidemia”, explicou Georgiana. “Ao incentivar a mídia na utilização de termos corretos, no emprego de terminologias e conceitos adequados ao contexto atual, nós iremos fortalecer esse compromisso e essa parceria para a sensibilização e a conscientização da sociedade sobre a importância da prevenção, do tratamento e da não discriminação”.
Além da apresentação do Plano de Trabalho da Equipe Conjunta do UNAIDS para o biênio e de uma atualização sobre o processo de construção do Stigma Index Brasil — o índice de estigma das pessoas vivendo com HIV, a reunião foi marcada também pela apresentação da Agenda Estratégica de Ações para Populações-Chave em HIV do Departamento de IST, AIDS e Hepatites Virais (DIAHV) do Ministério da Saúde.
“O objetivo principal dessa agenda é tentar ampliar o acesso dessas pessoas à prevenção combinada e ao cuidado integral do HIV, hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis”, explicou Adele Benzaken, diretora do DIAHV. Ela lembrou que, no Brasil, a epidemia ainda é concentrada em populações específicas e que, por esse motivo, torna-se importante a realização de ações que sejam articuladas em todos os sentidos e entre diferentes organismos.

Presidência do UNFPA no grupo de trabalho

A presidência do GT UNAIDS está sob a responsabilidade do UNFPA neste biênio 2017-2018. No ano passado, a única reunião do GT UNAIDS foi realizada em julho e teve como tema central os esforços dos diferentes atores na resposta ao HIV para a derrubada do Projeto de Lei 198/2015, que propunha tornar crime hediondo a transmissão intencional do HIV de uma pessoa para outra.
“Devido às constantes mudanças institucionais ocorridas em 2017, conseguimos realizar apenas uma reunião deste grupo”, explicou o representante do UNFPA. “E foi uma reunião muito produtiva já que conseguimos unir esforços para alcançar a derrubada do PL 198”.
Com forte atuação na agenda de direitos sexuais e reprodutivos, o UNFPA é um dos 11 copatrocinadores do UNAIDS e integra também a localmente a Equipe Conjunta do UNAIDS e o GT UNAIDS. O UNFPA atua na promoção do serviço de saúde de qualidade universal, incluindo a prevenção e o tratamento das infecções do aparelho reprodutor e das infecções de transmissão sexual, incluindo o HIV.
Criado em 1997 por meio de uma abordagem multissetorial, o GT UNAIDS do Brasil busca apoiar a resposta à epidemia de HIV no país. Essa mobilização tem contribuído para colocar o HIV entre os temas prioritários de atuação conjunta do Sistema ONU no Brasil, como parte da promoção da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável proposta pelas Nações Unidas.
 
Posted: 27 Apr 2018 12:05 PM PDT
Declínio de confiança pode colocar em risco avanço do e-commerce - Foto: Pixabay
Declínio de confiança pode colocar em risco avanço do e-commerce – Foto: Pixabay
Uma nova pesquisa do Centro Internacional de Governança e Inovação (CIGI) e Ipsos, em colaboração com a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) e a Sociedade Internet, aponta que os internautas estão mais preocupados com a privacidade online e muitos questionam a proteção oferecida pela internet e empresas de mídias sociais. O declínio da confiança pode colocar em risco o avanço do comércio online, mesmo que novos usuários sejam mais vulneráveis a abusos porque não sabem dos riscos que estão correndo.
“Confiança é essencial para a expansão e uso de plataformas de e-commerce e sistemas de pagamento móveis em nações em desenvolvimento”, afirmou Fen Osler Hampson, diretor de Segurança Global e Política do CIGI, uma think thank que ajudou a conduzir o estudo.
A crescente preocupação com privacidade coincide com maior controle público de políticas de proteção das grandes empresas de internet, em especial depois da revelação de que uma consultoria política teve acesso não consentido a milhões de dados pessoais de usuários do Facebook.
“A pesquisa demonstra a importância de adoção e adaptação de políticas para lidar com a evolução da economia digital”, disse Shamika Sirimanne, Diretora da Divisão de Tecnologia e Logística da UNCTAD, que lida com o aspecto econômico da globalização.
Nove em cada dez entrevistados na China, Índia e Indonésia demonstram convicção na proteção de seus dados online. Em contrapartida, menos de 60% dos consumidores no Japão e Tunísia afirmam sentir segurança no resguardo de suas informações. No Brasil, 74% dos entrevistados informaram que crimes virtuais são sua maior fonte de preocupação.
Embora o uso de smartphones para compras e transações seja maior em países em desenvolvimento, usuários revelam receio com os avanços tecnológicos. Suas preocupações, segundo o estudo, residem na possibilidade de que a tecnologia implique na perda de emprego.
O download da pesquisa (em inglês) pode ser feito aqui.
 
Posted: 27 Apr 2018 11:00 AM PDT
Venezuelanos caminham pela estrada de Pacaraima até Boa Vista, capital de Roraima. Aqueles que não podem pagar o transporte público fazem a viagem de mais de 200 quilômetros a pé. Foto: ACNUR/Reynesson Damasceno
Venezuelanos caminham pela estrada de Pacaraima até Boa Vista, capital de Roraima. Aqueles que não podem pagar o transporte público fazem a viagem de mais de 200 quilômetros a pé. Foto: ACNUR/Reynesson Damasceno
A maioria dos venezuelanos que cruzam a fronteira com o Brasil é homem e tem entre 25 e 49 anos. Mais da metade diz que espera seguir para o sul do continente, especialmente para Argentina e Chile. Cerca de dois terços citam razões econômicas ou laborais como principais razões para a viagem; cerca de um quinto afirma que sua motivação foi a falta de alimentos e de serviços médicos.
Essas são algumas das conclusões de estudo divulgado nesta sexta-feira (27) pela Organização Internacional para as Migrações (OIM), denominado Matriz de Acompanhamento de Deslocados (DTM, na sigla em inglês), que traz informações sobre o fluxo de venezuelanos a Roraima.
A primeira rodada da pesquisa foi feita em estreita coordenação com o governo brasileiro, por meio do Ministério de Direitos Humanos, e teve como objetivo reunir, analisar e gerar evidências baseadas em dados para fornecer uma melhor compreensão dos fluxos de venezuelanos no estado.
Os resultados da pesquisa incluem informação demográfica, sobre mobilidade, situação laboral, acesso a serviços e proteção. A equipe da OIM compilou informações entre 25 de janeiro e 8 de março por meio de mais de 3,5 mil entrevistas nos municípios de Boa Vista e Pacaraima, na fronteira com a Venezuela.
Os dados compilados mostram que a maior parte dos venezuelanos entrevistados (71%) tem entre 25 e 49 anos, 40% deles migraram com sua família e outros 40% sozinhos. A pesquisa mostrou ainda que 58% dos venezuelanos entrevistados são homens e 41%, mulheres. Setenta e cinco por cento vêm dos estados de Anzoategui, Monagas e Bolívar e 52% desejam seguir viagem para outros países, principalmente Argentina e Chile, enquanto 48% desejam permanecer no Brasil, principalmente nos estados Amazonas e Roraima.
De acordo com a informação recolhida, 67% dos venezuelanos entrevistados deixaram seu país devido a razões econômicas ou laborais, e 22% devido às limitações para acessar alimentos e serviços médicos.
Os resultados da pesquisa indicam ainda que 57% dos venezuelanos entrevistados não têm emprego no Brasil. Entre os que têm, 82% estão no mercado informal e 76% enviam remessas para suas famílias na Venezuela.
A maior parte dos venezuelanos entrevistados informou que tem acesso a serviços básicos, com exceção da educação. Entre os que manifestaram dificuldades quanto ao acesso à educação, a principal razão citada foi a falta de documentação.
O estudo mostrou também que 28% dos venezuelanos entrevistados sofreram violência verbal, física ou sexual no Brasil.
“Esses resultados proporcionam aos tomadores de decisão dados confiáveis sobre os nacionais da Venezuela e suas necessidades em mudança no estado de Roraima”, explicou o chefe de missão da OIM no Brasil, Stéphane Rostiaux.
“A pesquisa é também um instrumento-chave para a elaboração de políticas migratórias baseadas em evidências acerca dos fluxos migratórios de venezuelanos no Brasil”, completou Rostiaux. “Com a implementação regular da pesquisa poderemos ter informação oportuna e confiável”.
Os dados da pesquisa mostram que, dos venezuelanos entrevistados, 65% estão interessados em participar da estratégia de interiorização atualmente em implantação pelo governo brasileiro. Manifestaram seu interesse em se mudar para outras cidades dentro do Brasil, especialmente no estado de Amazonas. Como parte da estratégia, a OIM recentemente deu seu apoio à interiorização de 265 venezuelanos, de Roraima a São Paulo e Cuiabá, em coordenação com outras agências da ONU. Um segundo processo de interiorização ocorrerá nas próximas semanas.
Clique aqui para acessar a pesquisa completa.
 
Posted: 27 Apr 2018 10:56 AM PDT
Comboio na Síria - Foto: UNICEF
Comboio na Síria – Foto: UNICEF
Apesar da exigência do Conselho de Segurança para o fim das hostilidades na Síria, civis no país devastado pela guerra continuam a sofrer com a intensa atividade militar de diferentes atores do conflito, informou o coordenador de ajuda de emergência das Nações Unidas, Mark Lowcock, na semana passada (17).
“Desde a aprovação da resolução 2401, o secretário-geral solicitou, em diversas ocasiões, sua implementação total”, declarou o coordenador, referindo-se ao texto do Conselho de Segurança adotado no final de fevereiro pedindo um cessar-fogo de 30 dias em toda a Síria.
“No entanto, em vez de reforçar a resolução deste Conselho, vimos atores desse conflito prosseguirem com intensa atividade militar, a um enorme custo para a população”, completou.
O pronunciamento ocorreu após a divulgação de um suposto ataque químico na cidade de Duma, no noroeste de Damasco, capital do país. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 70 pessoas morreram e cerca de 500 ficaram feridas.
Lowcock declarou que as agências da ONU e seus parceiros de assistência vêm prestando auxílio aos necessitados no país, mas a resposta continua sendo desafiada por diversos fatores, incluindo recursos severamente limitados.
“Não posso destacar de maneira suficiente o quão importante é a necessidade de sustentar e intensificar a resposta internacional”, destacou.
O coordenador também informou ao Conselho que cerca de 100 mil pessoas deslocadas retornaram para suas casas em Raqqa desde que forças do Estado Islâmico do Iraque e o Levante (também conhecido como ISIL/Da’esh) foram expulsas em outubro passado.
No entanto, as condições nesses locais ainda não são propícias para que os habitantes, sobretudo as crianças, retornem. A área possui grande presença de armamentos não detonados, dispositivos explosivos improvisados e restos de artefatos de guerra. Além disso, existe uma generalizada insegurança alimentar para os que retornam, além do fato que sistemas de saúde e educação se encontram praticamente em ruínas.
O Conselho de Segurança realizou uma reunião de emergência sobre a crise na Síria em 14 de abril, após o ataque aéreo coordenado pelos Estados Unidos, França e Reino Unido. O Conselho tentou estabelecer um novo mecanismo de investigação sobre o ataque. Porém, as três propostas, uma dos Estados Unidos e duas da Rússia, foram recusadas.
Foi debatido um esboço de resolução da Rússia condenando o ataque coordenado pelos três países mas apenas três países votaram a favor da proposição: Bolívia, China e Rússia.
 
Posted: 27 Apr 2018 10:22 AM PDT
Foto: Rede Brasil do Pacto Global/Felipe Abreu
Foto: Rede Brasil do Pacto Global/Felipe Abreu
Rede Brasil do Pacto Global da ONU reuniu representantes de 15 construtoras de diversos estados brasileiros no início de abril (9) em São Paulo para discutir ações anticorrupção e formas de identificar comportamentos ilícitos dentro das empresas para prevenir a ocorrência de novos casos.
O encontro foi uma das etapas do Projeto Ações Coletivas, que será concluído com o lançamento, durante o Fórum Pacto Global 2018, em maio, de uma publicação de prevenção e combate à corrupção no setor.
“É um setor bastante fragilizado neste momento, mas também fundamental para a continuidade do crescimento do país. É importante ter uma perspectiva positiva daquelas empresas que estão tentando transformar o cenário”, afirmou Reynaldo Goto, coordenador do Grupo Temático Anticorrupção da Rede Brasil do Pacto Global e diretor de compliance da Siemens.
O executivo ressaltou a importância de as próprias empresas serem protagonistas do processo de reflexão sobre esses desafios e na elaboração da cartilha final sobre o tema.
Durante o evento, os 23 participantes se dividiram em cinco grupos para discutir 13 casos fictícios, mas que podem ocorrer na rotina de qualquer construtora. Foram realizadas duas rodadas de conversa, para que cada executivo pudesse dar suas contribuições em quatro ou cinco situações diferentes.
Alguns exemplos citados foram: um agente público solicita ingressos para um grande evento esportivo no qual sua empresa tem camarote; um representante sindical exige emprego para pessoas conhecidas e promete, em troca, desencorajar uma greve; um amigo que trabalha na concorrência te chama para um café no dia em que sai uma licitação pública em que as duas companhias devem concorrer; um prefeito pede doações em dinheiro para uma ONG na cidade onde está sendo feita uma obra.
Os participantes, a maioria da área de compliance das empresas, discutiram como reduzir a probabilidade de a situação acontecer e como reagir caso o problema se instale. “Para fins de treinamento, mais efetivo do que filosofar teoricamente sobre o que é certo e errado é dar exemplos ilustrativos, que as pessoas percebam como problemáticas que aparecem na mesa delas. A intenção é avisar a pessoa que ela está entrando em uma armadilha se fizer aquilo”, explicou Goto.
Presente na reunião, Ligia Maura Costa, professora titular da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e autora de diversos estudos internacionais sobre o assunto, elogiou a metodologia colaborativa do encontro. “Foi fantástico o diálogo entre as mesas, ver as pessoas se reunindo e falando de um tema tão difícil. Todo mundo aprendeu muito”, afirmou.
A professora disse acreditar que poderá usar a cartilha em sala de aula. “Sem dúvida, poderá ser utilizada. Falta material em língua portuguesa sobre esse tema”, disse ela, acrescentando que, no atual contexto brasileiro, “um evento dessa natureza reunindo as mais importantes construtoras do Brasil é fundamental”.

Participação ampliada

O projeto Ações Coletivas começou em outubro de 2016 e envolve também as redes locais do Pacto Global na Nigéria, no Japão e no Quênia. No Brasil, o documento final será lançado no dia 16 de maio, no Fórum Pacto Global, em São Paulo, e ficará disponível para consulta no site da Rede Brasil. A ideia é que o material sirva como uma ferramenta prática de treinamento e fomente a discussão sobre o tema nas empresas do setor.
Em uma etapa anterior, representantes de quatro grandes construtoras ajudaram a elaborar uma versão preliminar da cartilha. Na reunião do dia 9, a proposta foi ampliar o debate para mais empresas de tamanhos e estados diferentes. Além de construtoras com sede em São Paulo, havia companhias de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná.
Para Paula Oda, coordenadora de Projetos de Integridade do Instituto Ethos, parceiro da iniciativa, a diversidade de participantes é importante porque nem sempre uma solução que vale para uma grande empresa tem aplicação para as pequenas e médias. “Todo o setor sofreu problemas nos últimos tempos e está se transformando. É preciso trabalhar em conjunto para promover essa mudança. Esse é o princípio da ação coletiva”, afirmou.
Também fizeram parte do projeto Ações Coletivas dois workshops realizados em 2017: um no dia 21 de março, sobre como coibir ações corruptas, e outro em 13 de junho, com o título “Boas práticas e aprendizados em ações coletivas de combate à corrupção”.
 
Posted: 27 Apr 2018 09:23 AM PDT
Clique para exibir o slide.Testemunhos históricos, pontos de vista diversos sobre a organização política das mulheres negras nos últimos 30 anos e análises da conjuntura por ativistas de diferentes gerações marcaram o Fórum Permanente de Mulheres Negras ocorrido no Fórum Social Mundial Social 2018, em 14 e 15 de março, em Salvador (BA).
Cerca de 200 ativistas avaliaram a articulação política e as áreas de incidência contra o racismo, o sexismo e outras formas de opressão, protagonizados pelas mulheres negras no Brasil e na América Latina e Caribe. As atividades foram organizadas por ativistas negras e tiveram o apoio da ONU Mulheres Brasil e da Embaixada do Reino dos Países Baixos, como parte da programação do Março Mês das Mulheres.
Entre os acordos fechados no fórum, estão a realização de encontro nacional alusivo aos 30 anos de mobilização contemporânea do movimento de mulheres negras no Brasil, a ser realizado em Goiânia (GO) em dezembro, e apoio ao tema “Igualdade e Empoderamento das Mulheres Negras” na 63ª Sessão da Comissão da ONU sobre a Situação das Mulheres (CSW63).
Também foram aprovadas moções de repúdio ao assassinato da vereadora Marielle Franco e à violência contra estudantes negros nas manifestações contrárias às mudanças no sistema de cotas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Outra ação de destaque das ativistas no Fórum Social Mundial foi a Marcha das Mulheres Negras nas ruas de Salvador.

Incidência política no Brasil

A história revisitada por diferentes visões foi a abordagem dos painéis “Avaliação dos 30 anos de organização do movimento de mulheres negras contemporâneo: do 1º Encontro Nacional de Mulheres Negras à Marcha de 2015″.
Graça Santos, da Frente de Mulheres Negras do Distrito Federal e Entorno, registrou sua volta à atuação política no processo da Marcha de 2015 e resgatou o início da sua militância, nos anos 1980, no processo de redemocratização do país.
“A Convenção Nacional do Negro e a Constituinte reuniram o movimento negro, em 1986, para levar reivindicações aos constituintes. Conseguimos colocar o racismo como crime inafiançável e garantir título de propriedade para comunidades remanescentes de quilombos na Constituição Federal, uma proposta que foi trazida por quilombolas do Pará”, lembrou Graça.
Benilda Brito, do Odara Instituto da Mulher Negra e ex-membra do Grupo Assessor da Sociedade Civil Brasil da ONU Mulheres, salientou: “rever 30 anos é muita ousadia, é muita resiliência, é muita coragem”. “A gente está vindo aqui denunciar um cenário político. Historicamente, nós, mulheres negras, sempre estivemos em movimento. Em lugares de denúncias. Em lugares de embates. Em lugares políticos, como irmandades, terreiros, universidades ou espaços políticos”.
A ativista lembrou que o ano de 2018 traz uma série de agendas: 130 anos da Abolição da Escravatura, 80 anos do voto feminino, 30 anos da Constituição Federal, 40 anos do Movimento Negro Unificado (MNU). “Quero lembrar, ainda, a Década Internacional de Afrodescendentes, que não veio à toa. Essa proposta da ONU, do 50-50 [iniciativa global da ONU Mulheres pela paridade de gênero no contexto da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável] também é importante para nós”, salientou.
A historiadora Wânia Sant’Anna recuperou o trabalho da comissão organizadora do 1º Encontro Nacional de Mulheres Negras, de 1988, da qual fez parte, e o processo de conflitos com os movimentos feminista e negro à organização política do movimento de mulheres negras.
“Ter incidência no movimento feminista branco não foi tarefa fácil. Nós, mulheres negras, éramos poucas, éramos companheiras, tínhamos divergências, mas chegávamos juntas. Foi por isso que tivemos um encontro nacional de mulheres negras. Teve compromisso. E vai ter unidade na luta conosco”, ponderou.
Também presente no 1º Encontro Nacional de Mulheres Negras, em 1988, a deputada federal Benedita da Silva assinalou a atuação histórica das mulheres negras contra o racismo e o machismo.
“Quero falar da mulher negra da favela, da mulher negra que vê o seu filho morrendo a cada dia na mão da polícia, que vê o seu filho falecendo pelas drogas. Eu escolhi as mulheres da favela porque elas ajudaram a construir esse momento. São anos de desafio de raça, mas também de classe e de gênero”, disse a deputada.

Juventude negra

Mulheres negras jovens também se somaram ao debate e estão na organização do Encontro Nacional de Mulheres Negras 30 anos. Ana Paula Rosário, da Articulação Nacional de Negras Jovens Feministas, comentou: “é muito importante que a gente faça essa reflexão e essa memória dos 30 anos do encontro de mulheres negras, porque a gente percebe o quanto a gente avançou e o quanto que a gente está retrocedendo agora”.
“A gente percebe o silenciamento do Estado em relação às mortes do jovens negros, onde os nossos corpos negros são violentados. Nós, jovens negras, viemos com essa força para fazer essas denúncias.”
No segundo dia do Fórum Permanente de Mulheres Negras, aconteceram ato em memória da vereadora Marielle Franco, assassinada na noite de 14 de março, painel “A Conjuntura Política de Mulheres Negras no Brasil, América Latina e Caribe” e plenária de votação do Encontro Nacional Mulheres Negras 30 Anos.

Incidência internacional

Eunice Borges, associada de programas da ONU Mulheres Brasil, foi uma das painelistas e manifestou o compromisso da entidade com a mobilização das ativistas por meio do apoio à incidência em fóruns nacionais e internacionais, como a CSW, e o diálogo estabelecido com as organizações engajadas na Marcha das Mulheres Negras, de 2015, e, mais recentemente, com o Comitê Mulheres Negras Rumo a um Planeta 50-50 em 2030.
Borges iniciou a sua fala com a leitura de mensagem de pesar do Sistema das Nações Unidas no Brasil pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e, em seguida, reafirmou o compromisso da Organização com os direitos humanos.

Interseccionalidade nas agendas da ONU

Eunice Borges mencionou as agendas para fazer o debate sobre interseccionalidade nas Nações Unidas. “A ONU e os Estados-membros assumiram o compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e de não deixar ninguém para trás”.
“Para isso, as mulheres negras e as mulheres indígenas são prioridade para o nosso trabalho. Teremos aí ODS+5, Pequim+25 e Década Afro+5, que são oportunidades para reforçar a pauta, redobrar o debate e colocar como temas centrais o empoderamento de mulheres negras e de mulheres indígenas”, afirmou Borges.
Eunice acrescentou que é “central a interseccionalidade na resposta dos ODS e na implementação da Década”. “Por isso, não há outra forma de fazer o trabalho a não ser com a abordagem de gênero, raça e etnia”, disse.
Durante sua apresentação, Borges chamou atenção do público para o lançamento da publicação “Mulheres e Meninas Afrodescendentes – Conquistas e Desafios de Direitos Humanos”, produzida pelo Escritório do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos (ACNUDH) sobre a Década Internacional de Afrodescendentes e traduzida para o Português por iniciativa do Grupo Temático de Gênero, Raça e Etnia da ONU Brasil.
Presente no Fórum Permanente de Mulheres Negras, o cônsul da Embaixada Reino dos Países Baixos, Egbert Hein Bloemsma, frisou o compromisso da Holanda com os direitos humanos e a promoção da igualdade de gênero, incentivando o público a participar da seleção anual de projetos.
“O Fórum Social Mundial é um ótimo momento para participarmos e apoiarmos o movimento de mulheres negras. A embaixada apoia projetos que combatem a desigualdade contra mulheres negras no Brasil e na América Latina e Caribe. O nosso foco está na liberdade de expressão, principalmente para defensoras de direitos humanos, igualdade para o grupo LGBTI e igualdade para as mulheres”, considerou.

Plenária

A última atividade do Fórum Permanente de Mulheres Negras foi a realização de plenária de votação para a realização de Encontro Nacional de Mulheres Negras, a qual foi coordenada pela Articulação de ONGs de Mulheres Negras Brasileiras, Articulação Nacional de Mulheres Negras Jovens Feministas, Federação Nacional de Trabalhadoras Domésticas e Movimento Negro Unificado.
Regina Adami, do Comitê Nacional Impulsor da Marcha das Mulheres Negras, pela AMNB, e membra do Comitê Mulheres Negras Rumo a um Planeta 50-50 em 2030, sugeriu que os estados realizem encontros estaduais até agosto como parte do processo de organização do Encontro Nacional de Mulheres Negras 30 Anos.
“E que no final do nosso encontro, tenhamos uma carta à nação brasileira de que país nós queremos, de que perspectiva olhamos o mundo. Estamos juntas e seguindo em marcha. Estaremos por nossa própria conta. Nossos encontros serão viabilizados por nós, como foi há 30 anos e na Marcha das Mulheres Negras”, completou.
A proposta de Goiânia ser a sede do Encontro Nacional de Mulheres Negras 30 Anos foi feita pelo Movimento Negro Unificado (MNU). Ivana Leal, coordenadora de Mulheres do MNU, registrou os 40 anos da entidade.
“Vamos caminhar para o Mulheres Negras+30, tendo a Marcha como nosso espelho de organização, que foi positiva. Não teve centralismo, mas organização a partir da característica de cada estado. A gente coloca Goiânia à disposição, onde é a sede nacional do MNU.”
“Neste ano, o MNU completa 40 anos e queremos fazer a comemoração dos passos dados por Lélia Gonzalez e Luiza Bairros, garantindo a estrutura para que o encontro aconteça da melhor forma possível”, incrementou.
Creuza Oliveira, da Federação Nacional de Trabalhadoras Domésticas e membra do Comitê Mulheres Negras Rumo a um Planeta 50-50 em 2030, salientou a importância do encontro.
“A gente fez parte da organização da Marcha de Mulheres Negras, de 2015. Foi um momento histórico. É importante organizar o Encontro Nacional Mulheres Negras+30 até porque estamos com a agenda Planeta 50-50 até 2030 [interlocução com as Nações Unidas para fazer avançar ações e resultados sobre a resposta do Brasil aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável com foco em gênero e raça]. Eu acho que é importante a gente estar nessa discussão das mulheres negras”, enfatizou.

Mulheres Negras no #FSM2018

O Fórum Permanente de Mulheres Negras foi uma realização das entidades mobilizadoras da Marcha das Mulheres Negras contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver, sendo organizada pelo Comitê Mulheres Negras Rumo a um Planeta 50-50 em 2030 e pela Articulação de ONGs de Mulheres Negras Brasileiras.
As atividades tiveram o apoio da ONU Mulheres Brasil – no âmbito da estratégia de comunicação e advocacy Mulheres Negras Rumo a um Planeta 50-50 em 2030 –, e da Embaixada do Reino dos Países Baixos, como parte da programação da ONU Mulheres no Março Mês das Mulheres.
 
Posted: 27 Apr 2018 07:57 AM PDT
Foto: TV Brasil.
Foto: TV Brasil.
A fabricante de eletrônicos Samsung e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) anunciaram na quarta-feira (25) terem fechado parceria com o objetivo de contribuir para melhorar a qualidade da educação nas escolas públicas brasileiras. A iniciativa tem como foco reduzir o número de crianças e adolescentes em atraso escolar, garantindo o direito de aprender.
O primeiro passo nessa direção é a “Maratona UNICEF Samsung”. Trata-se de uma maratona de programação e tecnologia para criar aplicativos educacionais, desenvolvida em parceria com a Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (SOFTEX), por meio do programa Brasil Mais TI. A iniciativa terá desdobramentos ao longo do ano.
A proposta da “Maratona UNICEF Samsung” é unir esforços de alunos de escolas públicas e profissionais de tecnologia para que possam desenvolver aplicativos para as áreas de Linguagens (Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e Língua Inglesa), Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas (História e Geografia). Ao final do projeto, os aplicativos apresentadas poderão ser utilizados nas escolas públicas e beneficiar estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental.
A maratona busca reunir programadores, designers, desenvolvedores, estudantes, professores e inventores para que desenvolvam protótipos de aplicativos que sejam úteis na sala de aula e promovam a inovação e a aprendizagem. A Samsung atuará como mentora do projeto, oferecendo apoio e conhecimento para que as ideias selecionadas sejam desenvolvidas. Já o UNICEF e parceiros Ministério da Educação e do Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB) ficarão responsáveis pelo apoio pedagógico às equipes.
“Estimular projetos inovadores com uso de tecnologias para educação tem sido um dos pilares da responsabilidade social da Samsung e esta parceria com o UNICEF nos inspira a desenvolver mais soluções e produtos que possam ser utilizados como ferramentas de transformação social”, afirma Isabel Costa, gerente de cidadania corporativa da Samsung Brasil.
“Hoje, no Brasil, cerca de três em cada dez estudantes dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio têm dois ou mais anos de atraso escolar. Reverter esse quadro passa, necessariamente, pelo envolvimento de crianças e adolescentes na busca por soluções para os desafios da sala de aula. Ao lançar essa maratona, que une estudantes e especialistas em tecnologia para criar aplicativos que contribuam com o sucesso escolar, o UNICEF e a Samsung firmam seu compromisso pelo direito de aprender”, afirma Ítalo Dutra, chefe de educação do UNICEF no Brasil.
Para Ana Beatriz Pires, gestora de projeto da SOFTEX, outro aspecto importante do evento é estimular o interesse dos estudantes pela programação. “Uma das propostas do Brasil Mais TI é despertar a vocação e fomentar a entrada de novos profissionais em um setor em franco processo de crescimento e considerado estratégico para o país”.

Agenda

Os interessados em se inscrever na “Maratona UNICEF Samsung” podem fazê-lo até 25 de maio. Equipes formadas por cinco integrantes poderão realizar a inscrição por meio do site maratona.brasilmaisti.com.br, onde também está disponível o regulamento. Encerrado o período de adesão, a maratona será dividida em três fases.
Na primeira fase, que ocorre de 26 de maio a 11 de junho, as propostas inscritas serão avaliadas pela comissão julgadora. O resultado dessa etapa e as 32 equipes selecionadas para seguir na maratona serão divulgados no dia 12 de junho.
Já na segunda fase, de 12 de junho a 31 de julho, os selecionados desenvolverão os aplicativos propostos, com sessões de tira-dúvidas e mentoria online técnica e pedagógica durante todo o mês de julho. Ainda nessa segunda etapa, os protótipos de aplicativos passarão por teste nas escolas do dia 1º a 30 de agosto.
Por fim, a terceira etapa contemplará uma cerimônia de certificação e entrega da bolsa de benefício para cada participante na semana de 24 a 28 de setembro, em local a ser definido.
 
Posted: 27 Apr 2018 07:16 AM PDT
Clique para exibir o slide.A União Geral dos Trabalhadores (UGT) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) anunciaram na quarta-feira (25) os vencedores do “Concurso de fotos do ODS 6”, lançado no Fórum Mundial da Água em março com o objetivo de estimular a divulgação e a implementação do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 6 – Água potável e saneamento.
Os participantes deveriam enviar imagens que remetessem ao desenvolvimento econômico, social, ambiental e institucional do país, tendo como base o ODS 6.
Foram selecionadas três fotografias. Marcelo Aparecido de Oliveira, de São Paulo, ficou em primeiro lugar com uma imagem que, segundo ele, retrata “mulheres que andam mais de 1 km em busca de água, que, embora sem tratamento, é a única disponível”. Ele receberá prêmio de 1 mil reais.
A segunda colocada, que receberá 500 reais, é Tayany Romano, também da capital paulista, com “É a gota d’água”. De acordo com a autora, a mensagem que a foto quer passar é: “seja a gota d’água que faz a diferença, não a que faz falta para aqueles que sofrem com a escassez. Até 2030, juntos, seremos um manancial”.
A terceira imagem vencedora foi a de Luana Neves Cordeiro Cavalcanti: “Rio Madeira: um espetáculo da natureza”. Luana, que é de Rondônia, receberá 300 reais. “Além de serem fontes de água, os rios possuem uma grande importância cultural, social, econômica e histórica para meu estado. Não basta contemplar as belezas naturais, é preciso ter a responsabilidade de preservá-las”, afirmou.
Os três finalistas também receberão certificado de reconhecimento de participação no concurso, emitido pela UGT e pelo PNUD. Foram aceitas somente inscrições de fotografias inéditas, que não tivessem sido apresentadas em materiais de divulgação ou premiadas em outros concursos até a data de inscrição. As fotos foram selecionadas de acordo com critério de linguagem fotográfica, criatividade, aderência ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 6 e respeito aos direitos humanos.
 
Posted: 27 Apr 2018 07:00 AM PDT
Década Internacional de AfrodescendentesO Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) abriu vagas para seu Programa Anual de Bolsas de Estudo para Pessoas Afrodescendentes.
Todos os anos, o programa oferece uma oportunidade de aprendizagem intensiva a pessoas de ascendência africana em questões de direitos humanos de particular importância para as(os) afrodescendentes em todo o mundo. Os tópicos incluem: direito dos direitos humanos, formas de discriminação racial, acesso à Justiça, ‘perfilamento racial’ (racial profiling), entre outros. Bolsistas aprendem sobre uma ampla gama de instrumentos e mecanismos legais antirracismo da ONU, promovendo capacitação para combater o racismo e a discriminação racial, bem como na proteção e promoção dos direitos humanos.
Após a conclusão do programa de três semanas de duração, os bolsistas anteriores realizaram iniciativas de conscientização e capacitação de direitos humanos para a sociedade civil que trabalha para promover os direitos de afrodescendentes em seus respectivos países. Bolsistas também apoiaram o envolvimento da sociedade civil com a ONU durante as missões em seus países, entre outras contribuições.
O Programa de Bolsas de Estudo é uma das principais atividades realizadas durante a Década Internacional de Afrodescendentes das Nações Unidas (2015-2024), lançada para melhorar efetivamente a situação dos direitos humanos dos povos afrodescendentes em todo o mundo.
O período de inscrição termina em 1º de junho. Candidatas(os) devem ser fluentes em inglês, ter um mínimo de 4 anos de experiência profissional na promoção de direitos afrodescendentes e devem fazer parte de uma organização que trabalha em questões relacionadas com pessoas de ascendência africana ou direitos das minorias. Candidatas(os) devem apresentar o currículo e uma carta da sua organização, certificando o seu estatuto.
A bolsa oferece a cada participante uma passagem de avião de Genebra a seu país de origem (classe econômica); plano de saúde básico; e uma verba para cobrir custos de hospedagem e outros gastos essenciais durante o programa.
Bolsistas selecionadas(os) devem estar disponíveis para assistir todo o Programa, que será realizado em Genebra, Suíça, de 19 de novembro a 7 de dezembro. Todas as informações estão em: http://www.ohchr.org/EN/Issues/Racism/WGAfricanDescent/Pages/FellowshipProgramme.aspx.

 
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