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segunda-feira, 26 de março de 2018

Boletim diário da ONU Brasil: “Mohammad, a criança que tem a mesma idade que a guerra da Síria” e 7 outros.

Boletim diário da ONU Brasil: “Mohammad, a criança que tem a mesma idade que a guerra da Síria” e 7 outros.

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Posted: 23 Mar 2018 01:05 PM PDT

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Posted: 23 Mar 2018 12:58 PM PDT
Foto: Rafael Zart/ Concurso de Fotos ODS/ PNUD Brasil
Foto: Rafael Zart/ Concurso de Fotos ODS/ PNUD Brasil
Os impactos das desigualdades, do planejamento e da ocupação das cidades na vida e na saúde da população foi o tema de debate na terça-feira (20) no Planeta ODS, em Brasília (DF). Os palestrantes apresentaram e discutiram experiências e estudos de caso sobre o tema, que representa um dos eixos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
O Planeta ODS é palco de atividades transversais ao 8º Fórum Mundial da Água, que acontece até esta sexta-feira (23). Mesas de debate, exibição de filmes no formato fulldome (360°) e de curtas metragens abordaram o tema água e desenvolvimento.
Durante o debate, Joaquim Fernandes, gerente de projetos do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), apresentou um estudo desenvolvido pelo programa em parceria com a Federação Internacional das Sociedades Cruz Vermelha (FIRC). Realizado em 2017, o trabalho consistiu em avaliar os impactos socioeconômicos do zika na América Latina e no Caribe.
Fernandes destacou que, apesar de o vírus não ser mais considerado uma emergência de saúde pública, ainda é uma crise de saúde que pode afetar drasticamente as comunidades mais pobres. “Essa é a grande mensagem deixada no relatório, porque novos surtos podem surgir”, reforçou.
O estudo destacou como comunidades e famílias pobres sofrem desigualdade no acesso a serviços de saúde e de água potável e saneamento, tendo menor participação na força de trabalho, o que as torna mais vulneráveis aos impactos do zika. “A gente verifica a água como um recurso de doença e de saúde. Então, tem que ser gerida de forma responsável por todos nós, como sociedade, para que a gente possa evitar epidemias como essa”, concluiu.

Em seguida, Andréa Bolzon, coordenadora do Relatório de Desenvolvimento Humano do PNUD no Brasil, contou a experiência de trabalho vivenciada no oeste do Paraná. O projeto, desenvolvido mediante acordo com a Itaipu Binacional, visa fomentar debates a respeito dos ODS em 54 municípios. Segundo ela, o principal desafio é definir pontos de convergência entre os diálogos realizados com as prefeituras, o setor produtivo e a população em geral.
“Uma coisa muito importante é que o diálogo tem que ser informado. A gente não acha produtivo chamar as pessoas para dialogar em cima do senso comum ou de preconceitos. Esse diálogo é vazio e não vai a lugar nenhum”, ressalta. Os estudos servirão de subsídio para uma plataforma online, pública e gratuita, de busca de indicadores municipais relacionados aos ODS.
Representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMAS) também tiveram a oportunidade de compartilhar estudos e projetos sobre o tema.
A assessora de saúde ambiental da OPAS, Maria Lúcia, apresentou estudo realizado pela OMS sobre o impacto do meio ambiente na saúde das crianças. O informe mostra que 25% da carga de doença total em crianças e 26% das mortes estão relacionadas aos riscos ambientais.
A assessora lembrou que um dos maiores desafios é assegurar a água e o saneamento como direito humano. “Isso (água) é para todas as pessoas, sem discriminação, para todos os usos pessoais, domésticos, em quantidade suficiente, qualidade segura e acessível economicamente”, explicou.
Já a subsecretária de planejamento ambiental e monitoramento da Secretaria de Meio Ambiente do Governo do DF, Maria Silvia Rossi, disse que a “questão ética tem papel importante no planejamento territorial e na discussão sobre a democratização da água, para que ela deixe de ser uma mercadoria e se torne um direito fundamental à vida”.
O “Planeta ODS” é resultado de parceria entre a Secretaria de Governo da Presidência da República, o Governo do Distrito Federal, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Centro Rio+.

 
Posted: 23 Mar 2018 12:23 PM PDT
Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), em encontro com o presidente brasileiro, Michel Temer. Foto: Marcos Corrêa/PR
Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), em encontro com o presidente brasileiro, Michel Temer. Foto: Marcos Corrêa/PR
O encontro da Comissão Intergestores Tripartite, sediado mensalmente pelo escritório da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) em Brasília (DF), contou nesta quinta-feira (22) com a presença do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
No encontro, que reúne autoridades de saúde municipais, estaduais e federais, Tedros reiterou a importância da cobertura de saúde universal não só para que as populações tenham acesso ao seu direito básico à saúde, mas também como forma de promover o desenvolvimento dos países.
“Investimentos no setor de saúde não são apenas investimentos no setor de saúde. São investimentos para o crescimento econômico e para um futuro mais justo e próspero para todos”, afirmou.
Outro ponto destacado pelo diretor-geral da OMS foi a necessidade de garantir uma prestação de serviços de qualidade aos pacientes que buscam cuidados. “Se eles não forem seguros ou forem de baixa qualidade, as pessoas vão parar de usá-los. Isso pode levar a uma enorme carga de doenças que, definitivamente, terão um alto custo de tratamento”.
Tedros afirmou que cinco pilares devem ser levados em consideração para o aprimoramento dos serviços de saúde prestados à população. O primeiro deles é o comprometimento por parte das lideranças.
“Em todos os níveis de um sistema de saúde, é vital desenvolver líderes que coloquem a segurança do paciente e a melhoria da qualidade no ápice do atendimento clínico”, enfatizou.
Políticas claras também são necessárias para que “todo trabalhador de saúde conheça e compreenda as melhores práticas, com base nas melhores evidências, para manter os pacientes seguros e fornecer os cuidados corretos”.
O terceiro ponto diz respeito à melhora dos sistemas de saúde orientada por dados. De acordo com o diretor-geral da OMS, sistemas robustos devem acompanhar as práticas exitosas, bem como as que não funcionam, para, desta forma, fazer continuamente os ajustes adequados.
Tedros lembrou ainda que as “políticas e os sistemas são importantes, mas ao fim de tudo, os serviços de saúde são entregues por pessoas”. Por isso, a quarta prioridade é dar aos profissionais de saúde as condições, as habilidades, o treinamento e as ferramentas corretas para que possam realizar plenamente seu trabalho.
A quinta questão é envolver os pacientes e suas famílias “como verdadeiros parceiros no cuidado” – empoderando-os a participar ativamente do sistema de saúde.

Diretor-geral da OMS visita unidades de saúde em Brasília

Tedros visitou na quarta-feira (21) o Hospital da Criança de Brasília José Alencar, onde conversou com pacientes, voluntários, profissionais de saúde, e conheceu a estrutura da unidade, que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é totalmente integrada à rede de atenção primária.
“Sem exagero, esse hospital poderia servir de modelo para outros países, um modelo para o mundo”, afirmou na ocasião.
Posteriormente, dirigiu-se à Unidade Básica de Saúde 1 de Itapoã, no Distrito Federal, onde conheceu a sala de vacinação, o atendimento odontológico, a organização da assistência por equipes de saúde e o trabalho dos agentes comunitários de saúde.
Durante a visita, o diretor-geral da OMS perguntou ao agente comunitário de saúde Lutero Tavares como era o dia a dia na unidade de saúde. O profissional respondeu que, em um dia típico, costuma ir às casas das pessoas checar se as vacinas estão em dia. Além disso, oferece orientações sobre estilos de vida saudáveis e como evitar fatores de risco para doenças.
Mais cedo, Tedros recebeu do presidente brasileiro, Michel Temer, a medalha de mérito Oswaldo Cruz na categoria ouro em reconhecimento aos serviços prestados à saúde pública brasileira. A honraria também foi entregue a Mariângela Batista, diretora-geral assistente para medicamentos, vacinas e produtos farmacêuticos da OMS, e para a própria Organização.
A premiação é inspirada em um dos mais reconhecidos cientistas e sanitaristas brasileiros e homenageia pessoas que se destacam no campo das atividades científicas, educacionais, culturais e administrativas para a saúde individual e coletiva dos brasileiros.
Em fevereiro, a medalha já havia sido entregue ao representante da OPAS/OMS no Brasil, Joaquín Molina. Na semana passada, a condecoração foi recebida pela diretora OPAS, Carissa F. Etienne, que esteve no país para assinatura de acordos e reuniões com autoridades nacionais e internacionais.
De manhã, Tedros discursou na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, onde destacou que a saúde universal deve ser tema priorizado pelos países, e declarou que o Brasil possui um sistema de saúde capaz não apenas de garantir as necessidades cotidianas da população, mas também de se defender contra surtos.
“Vimos isso muito claramente no recente surto de febre amarela. Felicito o governo brasileiro por sua rápida resposta, que salvou muitas vidas”, declarou, destacando o importante papel do país na produção de vacinas contra a doença.
De acordo com o diretor-geral da OMS, a saúde é um direito de todas as pessoas e não um privilégio de alguns. “Pode tirar as pessoas da pobreza, removendo uma de suas causas; criar empregos para trabalhadores de saúde e cuidados; impulsionar o crescimento econômico inclusivo, assegurando que as pessoas sejam saudáveis e capazes de trabalhar; e promover a igualdade de gênero”.
O diretor-geral da OMS disse ainda que o Sistema Único de Saúde (SUS) é uma poderosa força para alcançar a equidade.
“O fato de todos os serviços e produtos, incluindo medicamentos e vacinas, serem fornecidos gratuitamente é uma base sólida não só para uma saúde melhor, mas também para o desenvolvimento”, declarou. Ele também reconheceu que o Brasil está dando grandes passos na distribuição equitativa de profissionais de saúde em seu território.
Tedros apresentou aos parlamentares três ambiciosas metas incluídas no plano estratégico da OMS para os próximos cinco anos: ver 1 bilhão de pessoas aproveitando os benefícios da cobertura de saúde universal; ver 1 bilhão de pessoas protegidas contra emergências de saúde; e, por fim, ver 1 bilhão de pessoas vivendo com mais saúde e bem-estar.
O desafio do Brasil, segundo ele, é “tomar decisões difíceis sobre prioridades, com base nas evidências mais atualizadas”. Na ocasião, reafirmou o compromisso da OMS em trabalhar junto ao país para garantir que o acesso à saúde seja um direito de toda a população.

Dia Mundial da Saúde

Com o lema “Saúde universal: para todos, em todos os lugares”, a campanha do Dia Mundial da Saúde deste ano tem o objetivo de aumentar a conscientização sobre a necessidade de cobertura e acesso à saúde universal e os benefícios que isso pode trazer.
A OMS foi fundada sob o princípio de que todas as pessoas podem realizar o seu direito ao mais alto padrão possível de saúde. Há mais de 70 anos, “Saúde para todos” tem sido a visão orientadora da organização. No entanto, pelo menos metade da população mundial ainda não tem acesso aos serviços de saúde dos quais necessitam, o que leva milhões de pessoas à pobreza enquanto lutam para pagar seus gastos com saúde.
“Saúde para todos” também é a força motriz da iniciativa da OPAS/OMS para apoiar os países de todo o mundo em sua busca pela saúde universal.
Neste ano, as Américas marcam o 40º aniversário da Declaração de Alma-Ata. Embora grandes avanços tenham sido alcançados na saúde, a região continua a ser uma das mais desiguais. Em resposta a isso, um movimento coletivo de transparência, responsabilidade e advocacy evoluiu em um impulso para a saúde universal.
 
Posted: 23 Mar 2018 12:12 PM PDT
ACNUR distribui café da manhã fornecido pelo Exército Brasileiro. Solicitantes de refúgio venezuelanos que vivem no abrigo receberão três refeições por dia. Foto: ACNUR/Luiz Fernando Godinho O apoio do Exército Brasileiro e da Casa Civil da Presidência tem sido fundamental para instalação do novo abrigo para venezuelanos. Foto: ACNUR/Reynesson Damasceno Quem chega no novo abrigo de Boa Vista para venezuelanos gerido pelo ACNUR Brasil e Exército Brasileiro recebe itens de higiene, alimentos e um novo teto, ainda que temporário. Foto: ACNUR/Reynesson Damasceno Venezuelanos com necessidades especiais, famílias com crianças, grávidas e idosos têm prioridade para sair da praça Simon Bolivar. Foto: ACNUR/Reynesson DamascenoCom apoio da Casa Civil da Presidência, do Exército Brasileiro e da Prefeitura de Boa Vista, o ACNUR está transferindo solicitantes de refúgio venezuelanos de uma praça em Boa Vista para novo abrigo, provendo um espaço digno e seguro para as famílias. Foto: ACNUR/Reynesson DamascenoO governo federal e a Agência das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) abriram nesta quarta-feira (21) um novo abrigo para a população venezuelana que buscou o Brasil como refúgio.
Desta forma, a população que estava vivendo em ruas e praças passa a ter dignidade, com acesso adequado a solução sanitária, dormitórios, alimentação e saúde.
O local foi escolhido em parceria com o ACNUR, que cuidará da organização do abrigo e registrará as pessoas acolhidas.
O Exército Brasileiro realizou a adequação parcial do local e, junto às demais forças, fornecerá a alimentação, apoio à saúde, segurança e a logística necessária para o funcionamento do abrigo.
No novo abrigo, o governo estadual apoiará com a segurança externa. A Prefeitura de Boa Vista apoiará o governo federal no transporte dos venezuelanos para os abrigamentos e na cobertura vacinal.
Começa + 1 dia no novo abrigo p/ solicitantes de refúgio venezuelanos em #boavista e @ACNURBrasil distribui café da manhã fornecido pelo @exercitooficial . Serão mais duas refeições ao longo do dia. #proteção pra quem precisa pic.twitter.com/9r60qFiUg8
— LuizFernandoGodinho (@LuizFGodinho) 23 de março de 2018

O espaço receberá hoje 220 pessoas, sendo que as famílias com crianças terão prioridade, além de mulheres grávidas e pessoas com necessidades especiais. Após o término da adequação do local, prevista para a próxima semana, poderá receber cerca de 800 pessoas.
Em paralelo, o Exército também está realizando a melhoria das instalações do abrigo “Tancredo Neves” e as Forças Armadas estão providenciando alimentação para 1.250 venezuelanos/dia, com previsão de aumentar o número de refeições e também poder alimentar a totalidade dos venezuelanos também na próxima semana.
O deslocamento de venezuelanos da Praça Simon Bolívar para o novo abrigo permitirá que a população local usufrua dos bens públicos de Boa Vista. A solução de abrigamento serve ainda para que os venezuelanos ali instalados tenham tempo de organizar documentação para começar a trabalhar no Brasil.
O apoio do @exercitooficial e da @casacivilbr tem sido fundamental p/ @ACNURBrasil instalar num novo abrigo venezuelanos q estavam acampados numa praça de Boa Vista. Obrigado. pic.twitter.com/zsfqtYf6lC
— LuizFernandoGodinho (@LuizFGodinho) 22 de março de 2018

Quem chega no novo abrigo de #boavista p/ venezuelanos gerido por @ACNURBrasil e @exercitooficial recebe itens de higiene, alimento e um novo teto – ainda que temporário. #proteção pra quem precisa pic.twitter.com/dCl7BK3rF8
— LuizFernandoGodinho (@LuizFGodinho) 22 de março de 2018

Venezuelanos c/ necessidades especiais, famílias c/ crianças, grávidas e idosos têm prioridade p/ sair da praça Simon Bolivar e ir p/ novo abrigo gerido por @ACNURBrasil e @exercitooficial em Boa Vista. #proteção pic.twitter.com/Ff0kAccRxN
— LuizFernandoGodinho (@LuizFGodinho) 22 de março de 2018

C/ apoio da @casacivilbr@exercitooficial e @PrefeituraBV , @ACNURBrasil está transferindo solicitantes de refúgio venezuelanos de uma praça em Boa Vista para novo abrigo, provendo um espaço digno e seguro para as famílias. pic.twitter.com/BiaQAFapJS
— LuizFernandoGodinho (@LuizFGodinho) 22 de março de 2018

 
Posted: 23 Mar 2018 11:39 AM PDT

Entre os dias 12 e 15 de março, o Rio de Janeiro sediou o 1º Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Saúde Pública e o 3º Congresso Internacional de Ayurveda.
O evento reuniu profissionais, gestores e pesquisadores das diversas práticas integrativas de todo o mundo, e teve uma forte representatividade indígena.
“Nós temos nossa medicina tradicional em cada situação, temos a crença, reza, folhas, madeiras, flores e tudo serve para medicamento”, disseEdina Brandão, da etnia Shanenawa e representante do Conselho Distrital de Saúde Indígena no Acre, ao Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio).
A diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), Carissa F. Etienne, apresentou um breve panorama sobre a medicina tradicional nas Américas e a importância dos estudos e reconhecimento destes tipos de tratamentos.
Segundo Etienne, países como Bolívia, Equador e México prometeram em suas constituições respeitar e incluir essas tradições em seus sistemas nacionais de saúde.
Outros, como Brasil, Cuba e Guatemala, promulgaram políticas nacionais ou desenvolveram modelos de cuidados para reconhecer e estimular estudos sobre medicamentos tradicionais e outros sistemas de cura frequentemente referidos como medicina complementar, alternativa ou integrativa.
No congresso, o Ministério da Saúde anunciou 10 novos tratamentos para o Sistema Único de Saúde (SUS), que utilizam conhecimentos da medicina tradicional e recursos terapêuticos para prevenir e curar doenças como a depressão e hipertensão. Agora, o SUS contará com 29 práticas.
1º Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Saúde Pública e o 3º Congresso Internacional de Ayurveda. Foto: UNIC Rio/Brenno Felix 1º Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Saúde Pública e o 3º Congresso Internacional de Ayurveda. Foto: UNIC Rio/Brenno Felix Diretor do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), Maurizio Giuliano. Foto: UNIC Rio/Brenno Felix 1º Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Saúde Pública e o 3º Congresso Internacional de Ayurveda. Foto: UNIC Rio/Brenno Felix 1º Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Saúde Pública e o 3º Congresso Internacional de Ayurveda. Foto: UNIC Rio/Brenno Felix 1º Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Saúde Pública e o 3º Congresso Internacional de Ayurveda. Foto: UNIC Rio/Brenno Felix  Diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), Carissa F. Etienne. Foto: UNIC Rio/Brenno Felix 1º Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Saúde Pública e o 3º Congresso Internacional de Ayurveda. Foto: UNIC Rio/Brenno Felix 1º Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Saúde Pública e o 3º Congresso Internacional de Ayurveda. Foto: UNIC Rio/Brenno Felix Diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), Carissa F. Etienne. Foto: UNIC Rio/Brenno Felix 1º Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Saúde Pública e o 3º Congresso Internacional de Ayurveda. Foto: UNIC Rio/Brenno Felix Diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), Carissa F. Etienne. Foto: UNIC Rio/Brenno Felix Diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), Carissa F. Etienne. Foto: UNIC Rio/Brenno FelixPaola Costa, médica e professora da Universidade Federal do Ceará (UFC), usou as práticas integrativas quando foi diagnosticada com câncer.
“São tratamentos muito importantes, que precisam ser reconhecidos. Pedimos que aqueles que não indiquem que, pelo menos, não desautorizem seus pacientes”, contou a pesquisadora.
A Ayurveda é um dos conhecimentos médicos mais antigos do mundo e prioriza não somente o vigor físico, mas a harmonia entre corpo, mente e alma para manter o equilíbrio do indivíduo.
“Esse tipo de tratamento tem baixo custo, é eficaz e não significa apenas o uso de remédios. Ele fala sobre estilo de vida: o que comer, o que não comer, o que vestir quando as estações mudam. Esse é o principal ponto para a Ayurveda, onde os remédios vêm depois”, explicou o médico e presidente do Congresso de Ayurveda, o indiano Vaidya Triguna.
 
Posted: 23 Mar 2018 10:45 AM PDT
Criança toma banho em Kallyanpur, favela da capital de Bangladesh, Dhaka. Foto: ONU/Kibae Park
Criança toma banho em Kallyanpur, favela da capital de Bangladesh, Dhaka. Foto: ONU/Kibae Park
Mais de 2 bilhões de pessoas ainda não têm acesso a serviços básicos de saneamento no mundo. Desse total, sete em cada dez vivem em áreas rurais. Mais de 890 milhões de pessoas defecam ao ar livre.
Os números constam no rascunho do relatório de monitoramento global da ONU para o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 6, que prevê assegurar a disponibilidade e a gestão sustentável da água e saneamento para todas e todos até 2030.
O rascunho foi divulgado durante o Fórum Mundial da Água, que ocorre até esta sexta-feira (23) em Brasília (DF), pelo diretor do Programa Mundial de Avaliação dos Recursos Hídricos (WWAP, na sigla em inglês) da UNESCO, Stefan Uhlenbrook.
O relatório de monitoramento completo será publicado durante fórum político de alto nível a ser realizado na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, de 9 a 18 de julho.
Segundo Uhlenbrook, o documento tem como objetivo fornecer dados para embasar as políticas públicas dos países em água e saneamento. “A intenção é estabelecer um retrato abrangente e discutir formas de atingir esse objetivo de forma mais acelerada”, declarou.
De acordo com o levantamento, 68% da população mundial tem acesso a saneamento — sendo 39% a serviços de saneamento seguros e 29% a serviços básicos. Por outro lado, 8% só têm acesso a serviços limitados, 12% a serviços precários e 12% defecam ao ar livre.
O relatório também traz dados desagregados por região. De acordo com o relatório, apenas 22% da população da América Latina e do Caribe tem acesso a serviços de saneamento seguros, 63% a serviços básicos e 15% a serviços limitados, precários ou defecam ao ar livre.
Como base de comparação, no caso da América do Norte e da Europa, 78% da população têm acesso a serviços de saneamento e esgotamento sanitário seguro, 19% a serviços básicos e apenas 3% a serviços limitados, precários ou defecam ao ar livre.
O documento mostra ainda que a cobertura básica de saneamento está piorando em 20 países, enquanto o progresso para a universalização do serviço até 2030 está lenta demais em 89 nações. Somente 14 países estão no caminho de atingir a cobertura universal de saneamento nos próximos 12 anos.
Entre 2000 e 2015, a população global que utiliza ao menos um serviço básico de saneamento aumentou de 59% para 68%. Contudo, o documento aponta que um progresso mais rápido é necessário para acabar com a defecação ao ar livre até 2030, especialmente nas áreas rurais.
Quanto ao fornecimento de água, 71% da população mundial tem acesso à água segura, ou seja, disponível quando necessário e livre de contaminações. Outros 17% têm acesso a serviços básicos e 12% a serviços limitados, precários ou somente à água de superfície.
No caso da América Latina e do Caribe, 65% da população tem acesso a serviços seguros de fornecimento de água, 31% a serviços básicos e 4% só têm acesso a serviços limitados, precários ou à água de superfície. No caso da América do Norte e Europa, o índice de acesso à água segura é de 94%.
Entre 2000 e 2015, a população global que usa ao menos um serviço básico de fornecimento de água potável aumentou de 81% a 89%. No entanto, o relatório afirma que a cobertura básica está se reduzindo em 10 países; o progresso para atingir a cobertura universal está muito devagar em 68 países; e somente 15 países estão no caminho de atingir o acesso universal ao fornecimento de água em 2030.
“Atingir o ODS 6 é essencial para atingir toda a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável”, disse Uhlenbrook.
O diretor do Programa Mundial de Avaliação dos Recursos Hídricos (WWAP, na sigla em inglês) da UNESCO, Stefan Uhlenbrook, durante o Fórum Mundial da Água em Brasília (DF). Foto: UNIC Rio/Pedro Andrade
O diretor do Programa Mundial de Avaliação dos Recursos Hídricos (WWAP, na sigla em inglês) da UNESCO, Stefan Uhlenbrook, durante o Fórum Mundial da Água em Brasília (DF). Foto: UNIC Rio/Pedro Andrade
 
Posted: 23 Mar 2018 09:20 AM PDT
Lixo se acumula às margens do Rio da Prata, na Argentina. Foto: Banco Mundial/Yanina Budkin
Lixo se acumula às margens do Rio da Prata, na Argentina. Foto: Banco Mundial/Yanina Budkin
Apenas 22% da população latino-americana e caribenha tem acesso a serviços de saneamento gerenciados de forma segura. É o que revela um informe preliminar da Comissão Econômica da ONU para a América Latina e o Caribe (CEPAL) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), divulgado nesta semana (19) para o Fórum Mundial da Água, em Brasília.
“Não há medidas suficientes de segurança hídrica. Isso requer uma série de investimentos e, na região, há subfinanciamento”, avalia Jeannette Sanchéz, diretora da Divisão de Recursos Naturais e Infraestrutura da CEPAL que participa do evento na capital federal.
A estimativa da CEPAL e do BID foi calculada levando em conta padrões de qualidade da rede de esgoto compatíveis com o que está previsto nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS). O ODS de nº6 — sobre água e saneamento — determina que países deverão promover até 2030 o acesso a esgotamento sanitário adequado e equitativo.
De acordo com o levantamento, apenas 65% dos latino-americanos e caribenhos contam com serviços adequados de água potável.

É muito importante que,
em momentos de austeridade,
pensemos adequadamente as
prioridades de investimento público.

Para Jeannette, a desaceleração econômica dos últimos anos, acompanhada de cortes no gasto público, não pode justificar reduções dos recursos injetados na gestão hídrica.
“É muito importante que, em momentos de austeridade, pensemos adequadamente as prioridades de investimento público. Uma das prioridades é justamente os direitos básicos das pessoas. Um desses direitos é o acesso a água potável, água segura de boa qualidade, e também a saneamento adequado.”
Sobre a participação do setor privado no oferecimento de serviços de esgoto e água, a diretora da CEPAL pede cautela.
“As sociedades latino-americanas são muito desiguais. Por isso, soluções abertas e livres de mercado não são as melhores porque alguém tem que garantir que as populações sem capacidade de consumo tenham acesso. Portanto, é muito importante o investimento público, o que não quer dizer que empresas privadas não possam oferecer o serviço. Mas a parcela fundamental e, sobretudo, a garantia do acesso, quem tem que dar é o Estado, obrigatoriamente”, afirma.

De acordo com Jeannette, empresas têm a contribuir com o fornecimento, mas são necessárias regulações adequadas para orientar sua atuação. Outro desafio é melhorar as capacidades institucionais dos organismo estatais, para que possam fiscalizar as atividades do setor privado.
“Avançou-se muito em leis e regulações e também foram constitucionalizados alguns dos direitos e das formas de manejo para garantir o acesso a água segura. Contudo, muitas das legislações e das regulações se tornam letra morta. Para que isso não ocorra, é importante ter instituições públicas mais fortes no campo da regulação e também da fiscalização e do controle”, defende Jeannette.
Na avaliação da especialista, são necessários recursos humanos “altamente qualificados” para monitorar a prestação de serviços, identificar violações e determinar sanções e vetos em caso de irregularidades.
O informe da CEPAL e do BID é um resumo de um estudo cuja versão final ainda será concluída. Acesse o documento clicando aqui.
 
Posted: 22 Mar 2018 02:41 PM PDT
Uma mulher na área rural da Índia carrega água para casa. As mulheres nos países em desenvolvimento gastam muito tempo buscando água devido à falta de infraestrutura. A década de ação pela água visa abordar este e outros problemas. Foto: UNICEF/Parelkar
Uma mulher na área rural da Índia carrega água para casa. As mulheres nos países em desenvolvimento gastam muito tempo buscando água devido à falta de infraestrutura. A década de ação pela água visa abordar este e outros problemas. Foto: UNICEF/Parelkar
As Nações Unidas lançaram nesta quinta-feira (22) uma década de ação pela água – a Década Internacional para a Ação: Água para o Desenvolvimento Sustentável (2018-2028). O objetivo é promover novas parcerias, melhorar a cooperação e fortalecer a capacidade de implementar a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
Mais diretamente ligados ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 6, a água segura e o saneamento adequado são indispensáveis para ecossistemas saudáveis, a redução da pobreza e o alcance do crescimento inclusivo, do bem-estar social e de meios de subsistência sustentáveis – as metas para muitos dos 17 Objetivos.
No entanto, demandas crescentes, má gestão e mudanças climáticas aumentaram o estresse hídrico e a escassez de água passou a ser um grande problema em muitas partes do mundo.
Além disso, mais de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso a água potável e mais de 4,5 bilhões a serviços de saneamento adequados, alertou o secretário-geral da ONU, António Guterres.
“Até 2050, pelo menos uma em cada quatro pessoas viverá em um país onde a falta de água potável será crônica ou recorrente”, disse ele, durante o lançamento da Década Internacional para a Ação: Água para o Desenvolvimento Sustentável, que tem início em 2018 e segue até 2028.
“Simplesmente, a água é uma questão de vida ou morte. Nossos corpos, […] nossas cidades, nossas indústrias e nossa agricultura, tudo depende disso.”
Enfatizando que a água não pode ser tomada como garantida, o chefe da ONU disse que, embora existam soluções e tecnologias para melhorar a gestão da água, elas geralmente não são acessíveis a todos. Em muitos casos, acabam perpetrando desigualdade dentro e entre países.
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