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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

China troca o seu máximo dirigente no Tibete

O Partido Comunista da China (PCC) anunciou a nomeação de Wu Yingjie como novo secretário-geral da organização no Tibete, um cargo sensível, por se tratar de uma das regiões chinesas mais vulneráveis ao separatismo.

Segundo um comunicado difundido este fim de semana, Wu substituirá Chen Quanguo, que abandona os seus cargos no comité central do PCC na região, por razões não detalhadas.
Wu fez quase toda a sua carreira na região autónoma do Tibete, onde já foi vice-governador e chefe da propaganda.
Assim como o seu antecessor é da etnia chinesa maioritária Han.
O PCC anunciou também a substituição dos secretários gerais das províncias de Hunan e Yunnan, no sul do país, por dois aliados do Presidente chinês, Xi Jinping, que trabalhou junto com este na sua época como principal responsável do partido em Xangai, a "capital" económica da China.
As mudanças ocorrem num ano em que se celebra o XIX Congresso do PCC, durante o qual se esperam mudanças no Politburo do partido, a cúpula do poder na China.
O Tibete, que foi durante muito tempo independente, foi ocupado por tropas chinesas, em 1951.
O líder político e espiritual dos tibetanos, o Dalai Lama, que Pequim acusa de ter "uma postura separatista", vive exilado na vizinha Índia, na sequência de uma frustrada rebelião contra a administração chinesa em 1959.
O Governo chinês defende que a imposição do regime comunista libertou os tibetanos de uma "servidão feudal" e "uma teocracia muito distante da civilização moderna", enquanto seguidores do Dalai Lama acusam Pequim de tentar destruir a identidade religiosa e cultural do Tibete.

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