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terça-feira, 27 de junho de 2017

Mongólia escolhe Presidente:



Mongólia escolhe Presidente: criador de cavalos, ex-estrela de judo ou mestre de feng shui?



GETTY IMAGES

O distante país asiático vai hoje às urnas, depois de uma campanha marcada por suspeitas de corrupção e pela preocupação com a crise económica no país

As urnas estão abertas na Mongólia e decorre a votação para a escolha do novo Presidente. A campanha eleitoral foi dominada pelas suspeitas de corrupção e pela apreensão com a situação financeira do país.
O Presidente cessante,Tsakhia Elbegdorj, do Partido Democrata (DP, liberal conservador) não pôde concorrer, por já ter cumprido o limite de dois mandatos de quatro anos. Ao seu lugar concorrem o presidente do Parlamento, Miyeegombyn Enkhbold, do Partido do Povo Mongol (MPP, social-democrata, hoje no Governo), o ex-deputado e ex-ministro Battulga Khaltmaa (DP), que fez carreira desportiva na luta livre e no judo, e Sainkhüügiin Ganbaatar, do Partido Revolucionário do Povo Mongol (social-democrata).
Se nenhum dos candidatos obtiver uma maioria absoluta de votos, haverá uma segunda volta. O regime da Mongólia é semipresidencialista, pelo que o chefe de Estado pode vetar leis aprovadas pelo Parlamento e nomear o primeiro-ministro, em articulação com o ramo legislativo.
Battulga foi lutador de luta-livre e sambo (arte marcial soviética de que foi campeão mundial), e presidente da Federação de Judo da Mongólia. Foi durante o seu mandato que o país teve a sua primeira medalha de ouro nos jogos olímpicos (Pequim 2008, judo). Também foi pintor e empresário de imobiliário e hotelaria, atividade em que também é suspeito de deter contas offshore não declaradas.
Enkhbold anuncia-se como criador de cavalos, embora tenha sido primeiro-ministro em 2007 e, antes disso, presidente da Câmara da capital, Ulan Bator (1999-2005). Apesar de se declarar humilde e rural, tem uma fortune de milhões e foi acusado de corrupção enquanto autarca.
Quanto a Ganbaatar, foi o último a declarar a candidatura e deverá, por isso, provocar a primeira ida a uma segunda volta em presidenciais na Mongólia. Sindicalista e nacionalista, repudia o investimento externo e, antes de entrar na vida política, tinha uma escola de feng shui.
A nação de três milhões de habitantes, que foi um oásis de estabilidade democrática desde o final do regime comunista há quase três décadas, enfrenta agora uma séria crise económica, a que acrescem acusações várias de corrupção entre a classe dominante.

terça-feira, 13 de junho de 2017

Rússia, Bielorrússia e Sérvia iniciam manobras perto da fronteira da OTAN

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    Exercícos militares Irmandade Eslávica (foto de arquivo)

    Rússia, Bielorrússia e Sérvia iniciam manobras perto da fronteira da OTAN

    © Sputnik/ Radoje Pantovic
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    A fase ativa das manobras Irmandade Eslávica 2017, com a participação das Forças Aerotransportadas da Rússia, Forças de Operações Especiais da Bielorrússia e Brigada Especial da Sérvia começou no domingo no polígono bielorrusso de Brest.

    De acordo com o plano das manobras, os militares começaram a realizar missões antiterroristas em um destacamento conjunto no âmbito de uma operação de manutenção da paz em um estado condicional, operando sob mandato da ONU, disse aos jornalistas o coronel Aleksei Sgibnev, coordenador dos exercícios pela parte russa.
    "Hoje começou a primeira etapa da fase ativa das manobras — preparação de um grupo tático internacional a nível de batalhão, constituída por destacamentos russos, bielorrussos e sérvios para a realização de missões antiterroristas e seu deslocamento para uma determinada região com o atravessamento de um obstáculo aquático e desembarque", contou Sgibnev.
    Segundo ele, na segunda-feira à tarde e na noite de 12 para 13 os destacamentos do grupo tático internacional terão de cumprir missões que visam tomar e manter sob controle a região de responsabilidade para depois realizar lá atividade antiterroristas com uso de um grupo de helicópteros de busca e assalto. "No total, durante o dia serão simulados cerca de dez cenários tácticos", sublinhou Sgibnev.
    A primeira fase dos treinamentos Irmandade Eslávica 2017, ou seja, a formação e coordenação do grupo tático internacional a nível de batalhão, decorreu no polígono de Brest entre 6 e 11 de junho. A segunda fase (ativa) das manobras, isto é, a realização prática de missões antiterroristas no âmbito do grupo multinacional, terá lugar entre 12 e 14 deste mês. Das manobras participam mais de um milhar de militares da Rússia, Bielorrússia e Sérvia e mais de 150 unidades de veículos blindados russos e bielorrussos. As armas, veículos e munições dos militares sérvios foram cedidos gratuitamente pelas Forças Armadas bielorrussas.

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    Tags:
    treinamento militarmanobrasIrmandade Eslávica 2017SérviaBielorrússiaRússia
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