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sábado, 7 de março de 2020

O ESSENCIAL: Brasil confirma 13 casos de coronavírus, e Bolsonaro faz pronunciamento

O DIA EM RESUMO
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O coronavírus segue em expansão pelo país e já atinge quatro estados. Com o primeiro caso confirmado, a Bahia entrou na lista, que já tem São Paulo (dez casos), Rio de Janeiro (um) e Espírito Santo (um). Ao todo, são 13 pessoas infectadas e 768 suspeitas. O Ministério da Saúde ainda aguarda a contraprova de diagnóstico de paciente no Distrito Federal.

Reação: o governo pretende ampliar horário de atendimento em postos de saúde. O presidente Jair Bolsonaro gravou um pronunciamento para tranquilizar a população sobre o avanço do vírus.

Panorama no mundo: já são mais de 100 mil casos de contágio no mundo, informa a agência Reuters. Somente a China contabiliza 81 mil infectados. A Itália, local com cenário mais grave na Europa, tem 3 mil. O Vaticano confirmou o primeiro caso — enquanto isso, o Papa Francisco se recupera de um resfriado.

Outro olhar: pesquisadores da USP reproduziram em laboratório o Sars-CoV-2, o vírus que causa a doença Covid-19. A. O feito permite distribuir amostras do coronavírus a outros laboratórios e ampliar a capacidade de diagnóstico no país.

Analítico: o coronavírus ainda não atingiu o SUS no Brasil. Até agora, infectados são pessoas com acesso a atendimento médico privado. Quando romper a bolha, o vírus encontrará as mazelas de rede pública e disputará fila com pacientes de câncer, dengue e outras doenças, afirma Ana Lucia Azevedo.
 
Em dia de turbulências no mercado global, a Bolsa de Valores de São Paulo recuou 4,14% e encerrou o dia abaixo de 98 mil pontos. Empresas brasileiras sofreram forte desvalorização. Papéis da Vale e da Petrobras recuaram em torno de 7%. As perdas refletem o cenário internacional: Bolsas asiáticas e europeias também tiveram quedas expressivas.

Apesar da pressão sobre o câmbio, o dólar fechou em queda, interrompendo sequência de 12 dias de alta. A cotação ficou em R$ 4,63, após atuação do Banco Central, que ofertou o equivalente a US$ 2 bilhões.

Efeito colateral: com dificuldades para importar peças da China, montadoras podem paralisar a produção de alguns modelos de veículos no Brasil. A desvalorização do real também pressiona as importações de equipamentos industriais.

Ação nos EUA: depois de dizer que a economia dos Estados Unidos pode ser afetada pelo coronavírus, o presidente Donald Trump sancionou pacote de ajuda emergencial de US$ 8,3 bilhões contra os efeitos da epidemia.
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Saída recorde: em três meses, estrangeiros retiraram R$ 44,8 bilhões da Bolsa de Valores de São Paulo, valor maior do que o sacado em todo 2019.
Entrada rápida: com aval americano, Bolsonaro editou decreto para implementar programa Global Entry, que facilita ingresso nos EUA.
Encontro marcado: Donald Trump confirmou jantar com Bolsonaro amanhã, em seu resort na Flórida.
Além das filas: a Caixa atrasou o pagamento de benefícios do INSS. Beneficiários não conseguiram sacar aposentadoria e pensões.
Ficou para 2021: o Salão do Automóvel de São Paulo deste ano foi adiado, depois da desistência de montadoras.
Dia D contra o sarampo: com 196 casos da doença no ano, Estado do Rio terá mutirão de vacinação neste sábado.
Caso dos passaportes: Ronaldinho Gaúcho ia ser naturalizado no Paraguai, mas afirmou que não sabia, revelou procurador do país.
Seleção brasileira: o técnico Tite convocou trio do Flamengo para o início das Eliminatórias. Equipe olímpica chama Vinicius Júnior e Reinier.
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