CVC (CVCB3): divulgou que vai atrasar divulgação do resultado do 4T19 e de 2019.
Conforme informado em 28 de fevereiro, a companhia constatou, em uma avaliação preliminar no âmbito do processo de preparação de suas demonstrações financeiras relativas ao exercício social de 2019, indícios de erros na contabilização de valores transferidos aos fornecedores de serviços turísticos referentes às receitas próprias de tais fornecedores.
“Em razão da complexidade dos processos de revisão e reconciliação relacionados à contabilização dos valores acima mencionados e da apuração independente relacionada ao tema, substancialmente afetados pelos impactos operacionais da pandemia de COVID19 nos trabalhos das equipes envolvidas e dos auditores independentes, a companhia informa que excepcionalmente não divulgará as demonstrações financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2019 no prazo regulamentar”, afirmou a CVC.
Suzano (SUZB3): informou sobre o desembolso de US$ 500 milhões de sua linha de crédito rotativo (stand-by credit facility) mantida junto a determinadas instituições financeiras, ao custo de Libor + 1,30%, com prazo médio de 47 meses e vencimento final em fevereiro de 2024.
“O desembolso acima está em linha com as medidas preventivas que a companhia tem tomado para mitigar eventuais impactos decorrentes da pandemia do Covid-19 e busca trazer ainda mais robustez à posição de liquidez da companhia, contribuindo para que a Suzano atravesse de maneira consistente os desafios decorrentes dessa pandemia”, explicou em comunicado.
A Suzano afirmou ainda que até o momento suas operações no Brasil e no exterior não estão materialmente impactadas, seguindo normalmente. “Nada obstante, não é possível afirmar, neste momento, que a pandemia do COVID-19 não gerará impactos às Demonstrações Financeiras da companhia ou alteração de suas estimativas econômicas divulgadas ao mercado”, destacou a Suzano.
Unidas Locamérica (LCAM3): informou que, conforme aprovado pelo conselho de administração, procederá ao pagamento de juros sobre o capital próprio, no montante bruto total de R$ 48.539.340,07, equivalentes a R$ 0,0964123729 por ação.
No entanto, a companhia destacou que “neste momento de incerteza gerada pela pandemia do COVID-19 postergará o pagamento até janeiro de 2021, podendo o mesmo ser antecipado por decisão da administração”.
Os juros sobre o capital próprio terão retenção de 15% por ação.
O pagamento dos JCP tem como data-base a posição acionária de 02/04/2020 sendo que, a partir de 03/04/2020, inclusive, as ações da Companhia serão negociadas “ex” estes juros.
Petrobras (PETR3,PETR4): informou que seu conselho de administração decidiu aderir à iniciativa da diretoria executiva da companhia e aprovou o adiamento de 30% da remuneração dos seus membros nos meses de abril, maio e junho, para pagamento em setembro.
A Petrobras já havia anunciado em 26/03/2020 a postergação do pagamento de 30% da remuneração mensal total do Presidente, Diretores, Gerentes Executivos e Gerentes Gerais. “A decisão do conselho de administração está alinhada à série de medidas adotadas pela Petrobras para redução de custos e preservação do caixa no atual cenário de incertezas, a fim de reforçar sua solidez financeira e resiliência dos seus negócios”, destacou a estatal.
Even Construtora e Incorporadora (EVEN3): com atuação em São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul e foco nos empreendimentos residenciais de médio e médio alto padrão, divulgou seus resultados do quarto trimestre de 2019 (4T19) e de 2019.
No 4T19 o lucro líquido foi de R$ 30,5 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 92,3 milhões no 4T18.
No ano de 2019, o lucro foi de R$ 119 milhões. Em 2018, o prejuízo foi de R$ 160,7 milhões.
Cogna Educação (COGN3): divulgou no fim da noite de segunda, 30, os resultados referentes ao quarto trimestre de 2019 (4T19).
A Cogna Educação registrou prejuízo líquido de R$ 168,3 milhões no quarto trimestre de 2019, revertendo o lucro líquido do 4T18.
Arezzo (ARZZ3): informou na noite desta segunda, 30, após o pregão, que vai recomprar ações.
A quantidade de ações a ser adquirida no âmbito do programa de recompra estará limitada 4.482.847 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal da companhia, representativas de 10% do total de ações em circulação.
As negociações poderão ser realizadas pelo prazo de até 18 meses contados a partir de 4 de abril de 2020, inclusive, e encerrando-se, portanto, em 4 de outubro de 2021.
Lojas Grazziotin (CGRA4, CGCR3): informou nesta segunda, 30, que o seu conselho de administração propõe a alteração da data de pagamento dos juros sobre o capital próprio e dos dividendos complementares do exercício de 2019.
“A postergação do pagamento dos Juros sobre o Capital Próprio e dos dividendos é uma das medidas adotadas pela companhia para preservação de seu caixa, em função da pandemia do COVID-19 (coronavírus)”, explicou a empresa em fato relevante após o pregão desta segunda.
O pagamento dos juros sobre o capital próprio e dos dividendos ficarão prorrogados sem incidência de correção monetária, sendo que as demais condições das distribuições permanecerão inalteradas, conforme divulgado em 18/12/2019.
O montante líquido total a ser pago de juros sobre capital próprio é de R$ 21.930.000,00, para cada ação, ordinária e preferencial, valor líquido a ser creditado será de R$ 1,108679, e os dividendos complementares aprovados em reunião do conselho de administração de 16/03/2020 no valor de R$ 8.850.000,00, para cada ação, ordinária e preferencial, o valor será de R$ 0,447415, com base no resultado anual de 2019.
“Essa proposta será submetida à ratificação da Assembleia Geral Ordinária agendada para 30 de abril de 2020”, afirmou a Grazziotin.
Mahle-Metal Leve (LEVE3): A Mahle-Metal Leve, indústria de autopeças, divulgou balanço e comunicou que obteve em 2019 um lucro líquido de R$ 259 milhões, uma queda de 11% sobre 2018. O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu 5,4% em 2019, sobre 2018, para R$ 440,8 milhões.
A receita líquida da Mahle-Metal Leve foi de R$ 2,52 bilhões em 2019, uma pequena retração de 2,5% sobre os R$ 2,59 bilhões de 2018. A Mahle-Metal Leve, como tantas empresas de autopeças e do setor automotivo, foi prejudicada em 2019 pela recessão na Argentina. As vendas para o mercado argentino caíram 32% no ano passado, enquanto no Brasil cresceram 1,8%.
Banco Inter (BIDI11): celebrou um novo acordo estratégico de incentivos com a MasterCard, uma das empresas líderes em tecnologia com foco na indústria global de pagamentos.
“A parceria, que terá duração de 10 anos e prevê a exclusividade da bandeira MasterCard na emissão dos cartões pelo Banco, reforça o relacionamento de longo prazo entre as empresas e permitirá ao Banco a obtenção de maiores ganhos de escala e eficiência, além de incentivos financeiros, que poderão ser investidos na área de cartões e meios de pagamento do Banco”, destacou o Inter em comunicado após o pregão desta segunda, 30.
“A renovação desse contrato é a celebração do nosso modelo de negócio, que foi apoiado pela MasterCard através de ações conjuntas que visam aprimorar o nosso negócio, a experiência e engajamento com os nossos clientes, além de reafirmar o nosso compromisso com a inclusão financeira no Brasil”, afirmou João Vitor Menin, diretor presidente do Banco Inter.
Desde 2016 o Banco Inter é emissor de cartões MasterCard e 100% de seus correntistas recebem um cartão múltiplo, internacional e sem anuidade da bandeira na abertura de conta, nas modalidades Gold, Platinum, Black ou Micro Business.
Hypera (HYPE3): A Hypera Pharma comunicou que fará emissões de debêntures, em duas séries, no valor total de R$ 3,5 bilhões. As debêntures serão não conversíveis e na quantidade total de 350 mil papéis. Segundo a indústria farmacêutica, cada debênture terá o valor nominal de R$ 10 mil. A Hypera informou que a primeira emissão corresponderá a um valor de R$ 2,48 bilhões, da primeira série; e R$ 1,015 bilhão da segunda série. Os papéis da primeira série da emissão terão um período de maturação de seis anos a partir da emissão, com um vencimento em 3 de abril de 2026. A remuneração será semestral, a partir de outubro deste ano.
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