Powered By Blogger

domingo, 1 de março de 2020

Posted: 28 Feb 2020 07:15 PM PST


Graziele mora em um imóvel de apenas dois cômodos no bairro Oitis, com o marido e com o filho deles, de 2 anos e 8 meses

Mãe tenta trocar 'cadeirinha' por carne e biscoito para filho em Contagem
Graziele Cristina e a cadeira que ela tenta trocar por alimentos para o filho


Para conseguir enfrentar a crise financeira pela qual a família passa, Graziele Cristina Ribeiro Leão Montini, de 39 anos, fez um pedido nas redes sociais: uma foto de uma cadeira para transportar bebês em veículos e a frase “ estou trocando por carne e biscoito pro meu filho”.
Ela mora em um imóvel de apenas dois cômodos no bairro Oitis, em Contagem na grande Belo Horizonte, com o marido e com o filho deles, de 2 anos e 8 meses. Atualmente, apenas o marido trabalha como instalador de cabos e redes, entretanto, o salário dele não tem sido o suficiente para a família.
“Meu filho me pede biscoito todos os dias. Nem sempre temos dinheiro para comprar. Então, resolvi pedir o alimento em troca de da cadeirinha”, contou enquanto mostrava o objeto.

“Ganhei duas iguais, uma eu resolvi doar para o interior e a outra eu precisei oferecer no grupo. Aqui não tem mais carne, não tem biscoito… No dia que eu postei não tinha nem arroz, nem óleo, mas minha vizinha me deu.  Hoje, uma outra vizinha me deu hambúrguer para eu fazer para meu filho, daí eu dividi metade para o almoço, e a outra metade será para mais tarde. Assim vou levando minha vida”, revela. 


A mulher, que é natural de Corinto, na região central de Minas Gerais, se mudou para a capital mineira em 2002. Quando chegou, com apenas duas mudas de roupas, começou a trabalhar como doméstica e seguiu pelos anos seguintes na profissão. Agora, desempregada, o que ela mais deseja é um emprego para ajudar nas despesas de casa.

“Já trabalhei como doméstica, como auxiliar de serviços gerais e sou ótima. Eu gosto é de limpeza. Estou precisando muito de um emprego. Já deixei currículo em vários locais e ninguém me chama”, revela.

Corrente do bem
Nos poucos metros onde a família mora, um amontoado de sacolas chama a atenção. 
“Faço isso há muito anos. Como sou do interior de Minas, e lá eu passava muita dificuldade, sei que ainda muita gente passa por isso também. Quando vim para BH, vim com  a roupa do corpo e uma para trocar. Usava uma e lavava a outra para usar no dia seguinte”, afirmou.

A família mora de favor no imóvel de um tio, que, sabendo da situação financeira, não cobra o aluguel.
“Meus vizinhos me ajudam como pode, meu tio também. É assim que a gente vai sobrevivendo”, disse.
Ajude!
Quem quiser ajudar a família da Graziele com doações de alimentos ou oferecendo um trabalho para ela, pode entrar em contato pelo telefone: (31)99709-2921.

Posted: 28 Feb 2020 06:08 PM PST

Reprodução/Twitter
Imagem: Reprodução/Twitter

28/02/2020 
Ex-candidato à presidência, Ciro Gomes usou o Twitter para disparar contra Jair Bolsonaro, o classificando como "canalha" e prometendo "enfrentar" o atual presidente (assista abaixo).
Em vídeo, Ciro começa o discurso - que tem pouco mais de um minuto - dizendo que Bolsonaro "está mentindo para a população brasileira e atacando as instituições democráticas". O pedetista faz menção ao recente episódio em que o presidente teria usado sua conta do WhatsApp para compartilhar vídeos que convocam para manifestações anti-Congresso.

Ciro e Carlos Bolsonaro se xingam após post de Randolfe sobre Cid

"Ele é um camarada que simplesmente não sabe o que fazer com o gravíssimo problema que ele herdou do Brasil. E que, equivocado, está transformando essa crise que ele recebeu numa verdadeira ameaça à integridade nacional brasileira", iniciou.

"Portanto, por conta desses dois fatos, a escalada da violência nazi-fascista das milícias que chegaram a dar dois tiros no peito do meu irmão, o senador Cid Gomes, e por essa declaração que procura excitar a população brasileira contra as instituições democráticas, que de alguma forma, com todos os seus defeitos, volto a dizer, ainda são refúgio por onde as liberdades públicas podem, devem e serão defendidas...", continuou Ciro, antes de mandar o recado diretamente a Bolsonaro.
"Atenção, senhor Jair Messias Bolsonaro, canalha mor: as instituições brasileiras serão defendidas. Nem todo mundo tem compromisso com o 'lulopetismo corrompido'. Eu sou limpo, tenho vida limpa, tenho coerência e vou te enfrentar, presidente canalha, sua família de canalhas e aqueles que, traindo a nação brasileira e seu juramento, vão atacar ou tentar atacar a constituição brasileira".

Assista ao vídeo de Ciro Gomes:

Vamos defender a constituição! pic.twitter.com/Y79ZAfM2EJ
— Ciro Gomes (@cirogomes) February 28, 2020

Posted: 28 Feb 2020 05:48 PM PST

Reprodução- SBT


A jornalista do SBT, Rachel Sheherazade, publicou em sua rede social durante a madrugada desta sexta-feira (28), cartazes de divulgação da “facadafest”, que contém imagens de ataque ao presidente Jair Bolsonaro.

Em seu twitter, a jornalista ainda ironizou e disse que não era para ninguém divulgar os cartazes já que o ministro da Justiça, Sergio Moro, havia pedido isso em honra ao presidente.
A publicação da jornalista, causou revolta em muitos internautas pró governo e acabou chamando a atenção do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que criticou duramente e afirmou que Rachel estaria fazendo apologia ao crime:

O Ministério da Justiça e da Segurança Pública pediu a abertura de inquérito contra 4 integrantes de 1 coletivo punk de Belém (PA). Eles são organizadores do festival de música “Facada Fest”. O pedido de inquérito se baseia nos cartazes de divulgação do evento, com imagens de ataque ao presidente Jair Bolsonaro, que teve como criação o dia em que ele, foi esfaqueado, quando ainda era candidato à presidência em 2018.

Posted: 28 Feb 2020 05:38 PM PST

Wilson Witzel desistiu hoje de participar de um café da manhã com analistas e investidores na Câmara de Comércio dos 

EUA, em Washington, informa a Folha.
Segundo o jornal, apenas seis pessoas esperavam no local para ouvir o governador do Rio.


Sem descer do carro, Witzel pediu que seu secretário de Desenvolvimento Econômico, Lucas Tristão, falasse em seu lugar –e o público passou a ser de cinco pessoas, que ouviram Tristão falar de projetos do governo fluminense por cerca de uma hora.

Mais tarde, a assessoria do governador afirmou que ele não compareceu ao café da manhã porque “precisou ir mais cedo para o aeroporto, por conta de compromisso em Nova York”.

A Folha observa que o tempo de voo entre Washington e Nova York é de cerca de uma hora, e o secretário também tinha que viajar à cidade.



Posted: 28 Feb 2020 03:25 PM PST

Nicolás Maduro, ditador da Venezuela e débil mental, afirmou que o novo coronavírus pode ser uma “arma de guerra biológica” criada contra a China, um dos seus principais aliados.


“É preciso elevar a voz, chamar a atenção e soar o alarme. Alerta! Que o coronavírus não seja uma arma de guerra que está sendo usada contra a China e contra os povos do mundo em geral”, declarou o ditador, segundo o jornal espanhol El Mundo.

Maduro ainda comparou o novo coronavírus às doenças trazidas pelos “imperialistas espanhóis” e afirmou que seu país “já tem um plano” para enfrentar a enfermidade.

El Mundo lembra que a Venezuela, graças à ditadura chavista, tem “o pior sistema de saúde do continente” e, em um único ano, registrou metade de todos os casos de malária na América do Sul.


Posted: 28 Feb 2020 02:29 PM PST


Jair Bolsonaro começou a sexta-feira, para não variar, criticando a imprensa.
Ele postou a seguinte mensagem no Twitter:

“Liberdade de expressão só vale para a ‘grande’ imprensa e a esquerda. Quando não gostam de você, até seu silêncio é criminalizado.”


Bolsonaro ainda compartilhou um áudio no qual o jornalista Alexandre Garcia fala sobre o vídeo enviado pelo presidente por WhatsApp com uma convocação para a manifestação do dia 15 de março contra o Congresso.

Segundo o jornalista, o vídeo não convoca atos contra o Parlamento. “Tem gente aí fingindo que é outra coisa. E aí ficam repetindo, como Goebbels recomendou, o ministro de Hitler: ‘Repita mil vezes e a mentira vira verdade’.”
Liberdade de expressão só vale para a "grande" imprensa e a esquerda. Quando não gostam de você, até seu silêncio é criminalizado. https://t.co/TGr9698Vkp
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) February 28, 2020
O Antagonista

Posted: 28 Feb 2020 02:18 PM PST

28.mai.2019 - Os presidentes Jair Bolsonaro, Dias Toffoli (STF), Rodrigo Maia (Câmara) e Davi Alcolumbre (Senado) já pararam para conversar em outros momentos de embate - Marcos Corrêa/PR
28.mai.2019 - Os presidentes Jair Bolsonaro, Dias Toffoli (STF), Rodrigo Maia (Câmara) e Davi Alcolumbre (Senado) já pararam para conversar em outros momentos de embate Imagem: Marcos Corrêa/PR


Não foi sem motivo que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), evitou declarações públicas desde que foi revelado que o presidente Jair Bolsonaro estava convocando aliados pelo WhatsApp para a manifestação contra o Congresso no dia 15 de março.
O mandatário do Senado acumula a posição de presidente do Congresso Nacional. Desde a terça-feira (25) quando a jornalista Vera Magalhães de "O Estado de S.Paulo" revelou as mensagens de Bolsonaro, Alcolumbre passou a tentar costurar um acordo entre o Planalto e o Congresso para esvaziar a manifestação convocada pelos bolsonaristas.

Por telefone, já naquela terça-feira de Carnaval, O presidente do Senado conversou com o próprio Bolsonaro e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.
A todos pediu moderação para tentar costurar um acordo visando esfriar a manifestação do dia 15. O acordo envolve a votação dos vetos do presidente a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2020 aprovada pelo Congresso. Especialmente no que se refere à execução de emendas do relator-geral.
Todos negarão publicamente um acordo. O presidente da República, porque diz não ter, nem exercer poder sobre a manifestação do dia 15. Alcolumbre, Maia e Toffoli, porque não querem admitir que estariam cedendo a uma pressão dos bolsonaristas. Mas em conversas reservadas, todos têm restrição ao excesso de poder para o relator-geral do Orçamento.
A LOA aprovada no Congresso tornou impositivas as emendas do relator, deputado Domingos Neto (PSD-CE). São cerca de R$ 30 bilhões que ele distribuiria entre os parlamentares, ficando o governo obrigado a liberar a verba sob pena de criminalização jurídica do gestor que não assinar a liberação.

Bolsonaro vetou este ponto do projeto, entre outros. O Congresso ameaçou derrubar todos os vetos. Desde então já ocorreram vários acordos, mas nenhum serviu para pôr fim à discussão. Até que vazou uma conversa do general Augusto Heleno sugerindo que Bolsonaro convocasse o povo às ruas.

No próximo domingo Alcolumbre deverá ter um encontro com Maia, que já estará de volta de uma viagem à Europa, e o relator-geral do Orçamento para discutir a possibilidade de um novo acordo.
Domingos Neto disse ao blog que acha possível um entendimento com o governo que esfrie os ânimos e diminua o tamanho da manifestação do dia 15. "O melhor caminho é o do diálogo e de construir pontes. Precisamos de bombeiros em momentos de tensões como esse", argumentou.
Quanto ao acordo, no entanto, ele continua defendendo a última versão: permaneceriam impositivas cerca de metade dos R$ 30 bilhões e o governo poderia destinar para onde quisesse a outra metade.

Mas os líderes partidários começam a verificar que talvez não tenham força para insistir nas emendas de relator. Daí porque Alcolumbre acredite que possa convencer o Planalto a esfriar a manifestação em troca de deixar com o Executivo todos os R$ 30 bilhões.
Um trunfo para o governo é o fato de que parte da oposição, embora contrária à manifestação do dia 15, já defende publicamente acabar com emendas impositivas do relator-geral do Orçamento.

É o caso do líder da Rede no Senado, Randolfe Rodrigues (AP). Ele postou vídeo nas redes sociais em que afirma não considerar adequado entregar a um só deputado a destinação de R$ 30 bilhões. Randolfe reafirma seu oposicionismo, mas diz que o Executivo tem que ter como gerir as verbas da União. Assista:
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do JPC Notícias

Posted: 28 Feb 2020 05:33 AM PST




Posted: 28 Feb 2020 05:17 AM PST

Planalto acusa Congresso de 'contrariar preceitos do regime presidencialista'; Segundo especialistas, maior problema para Bolsonaro é falta de articulação política.




"O Legislativo decidir questões orçamentárias não representa uma ameaça ao processo democrático e, tão pouco, uma extrapolação das suas funções constitucionais", diz Rafael Cortez, cientista político da Tendências Consultoria.


Na recente escalada de tensão entre o Planalto e o Congresso, um dos argumentos usados pelo Executivo é que congressistas “contrariam os preceitos do regime presidencialista” com a disputa de poder em relação ao Orçamento e “desejam o parlamentarismo”. 
Analistas ouvidos pelo HuffPost Brasil, no entanto, avaliam que o crescente aumento de poder do Congresso Nacional no governo de Jair Bolsonaro, apelidado de “parlamentarismo branco”, não só não extrapola os poderes institucionais do Legislativo, como é do “jogo político”.
“O Congresso está exercendo sua função institucional. Se algumas proposições legislativas são aprovadas em discordância com programas do atual governo, é por uma questão de falta de articulação política. Isso é do jogo político”, afirmou o presidente do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), Celso Napolitano.
O clima entre os dois Poderes se acirrou desde a declaração do ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Augusto Heleno, em 18 de fevereiro, sobre as negociações envolvendo o orçamento impositivo.

No dia, o militar da reserva sugeriu ao presidente “convocar o povo às ruas” contra o Congresso Nacional e acusou o Parlamento de “chantagens” ao governo, de acordo com áudio divulgado pelo jornal O Globo. Depois, pelo Twitter, ele disse ter externado sua “visão sobre as insaciáveis reivindicações de alguns parlamentares por fatias do orçamento impositivo”.
“Isso, a meu ver, prejudica a atuação do Executivo e contraria os preceitos de um regime presidencialista. Se desejam o parlamentarismo, mudem a constituição. Sendo assim, não falarei mais sobre o assunto”, escreveu. 
Ao votar Lei de Diretrizes Orçamentárias, o Congresso impôs a obrigatoriedade de pagamento das chamadas emendas impositivas, e também definiu que caberia aos parlamentares definir a ordem de desembolso e a destinação dos recursos públicos. Aos ministérios, só caberia liberar a verba. O trecho foi vetado pelo presidente. 

Para evitar a derrubada do veto presidencial, o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, fez um acordo com o Congresso antes do Carnaval. Em troca da manutenção do veto, o governo enviaria ao Parlamento um projeto que representaria parte da verba que os congressistas controlariam nas emendas impositivas.
Sem o veto, os parlamentares ficam com a gestão de R$ 30 bilhões do total de R$ 80 bilhões do orçamento que, pelas projeções, está livre para ser gasto em 2020.
Na avaliação de especialistas, maior poder no Legislativo em decisões orçamentárias é parte da construção de estados democráticos.
“O principal canal de fortalecimento do Legislativo ocorre naturalmente da legislação orçamentária e esse não é um processo novo. A formação do estado moderno, em boa medida, e do governo representativo, passa pelo controle do orçamento. Esse não é um problema em si”, afirmou Rafael Cortez, cientista político da Tendências Consultoria.

“O Legislativo decidir questões orçamentárias não representa uma ameaça ao processo democrático e, tão pouco, uma extrapolação das suas funções constitucionais”, completou.
De acordo com o especialista, esse processo de maior protagonismo legislativo é resultado de “escolhas estratégicas do próprio presidente, especialmente aquelas voltadas para formação do seu governo”, no sentido de não aderir ao presidencialismo de coalizão, em que o primeiro escalão é composto a partir de indicações partidárias.
“O presidente escolheu não ter esse papel de mobilizador e agente coordenador, organizador, do processo político em direção à agenda”, disse. 
Se algumas proposições legislativas são aprovadas em discordância com programas do atual governo, é por uma questão de falta de articulação política. Isso é do jogo políticoCelso Napolitano, presidente do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar)
Na visão de Rafael Cortez, a mudança na dinâmica da política brasileira não caminha para o parlamentarismo. “O poder de agenda, do que vai ser votado e quando antes era mais concentrado no Executivo e agora tem sido objeto de maior equilíbrio entre Poderes. O que parece uma parlamentarização, na verdade, é o contrário. Estamos reforçando o cenário presidencialista, com poderes autônomos e participação relevante nos processos decisórios”, disse.

O orçamento impositivo reforça a rigidez orçamentária, o que vai de encontro à agenda da equipe econômica comandada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Em novembro, o governo enviou ao Congresso três PECs (propostas de emenda à Constituição), chamadas de “Plano Mais Brasil”, que têm como objetivo de reduzir gastos obrigatórios, revisar fundos públicos e alterar as regras do Pacto Federativo.

Vídeo pelo WhatsApp

Em meio ao impasse sobre o veto presidencial, o presidente Jair Bolsonaro enviou por WhatsApp vídeos convocando para uma manifestação contra o Congresso. Nas imagens, não há críticas diretas ao Congresso, ou menção a fechá-lo. Mas um dos vídeos fala em “rejeitar os inimigos do Brasil”. 

Nesta quarta-feira (26), o presidente minimizou o ato ao publicar, no Twitter, que tem “dezenas de amigos” com quem “troca mensagens de cunho pessoal” no aplicativo de mensagens. Bolsonaro, contudo, não falou nada sobre uma das pautas alegadas para a manifestação do dia 15 de março ser “Fora Maia e Alcolumbre”, os presidentes das duas casas do Congresso. Há ainda quem divulgue a manifestação pedindo o fechamento do Congresso e do STF (Supremo Tribunal Federal). 
Ainda que o incômodo demonstrado por Heleno seja sobre o orçamento, o mal-estar envolve um contexto mais amplo de disputa de poder. ”É uma ideia de encarar que o governo Bolsonaro teria uma missão de refundar a política brasileira, ligada à uma noção de monopólio da representação. Nessa ótica, os demais Poderes aparecem como obstáculo para execução desses objetivos”, afirmou Rafael Cortez.
É uma ideia de encarar que o governo Bolsonaro teria uma missão de refundar a política brasileira, ligada à uma noção de monopólio da representação. Nessa ótica, os demais Poderes aparecem como obstáculo para execução desses objetivosRafael Cortez, cientista político da Tendências Consultoria

Para Rui Tavares Maluf, cientista político da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, esse episódio reforça a posição do Planalto desde o início do governo e revela uma postura inadequada por parte do General Heleno. “Ainda que tenha sido falada entre eles, quando você talvez exagera na linguagem, mas não deveria ser falada, considerando que está num lugar público”, afirmou. 
No entendimento do especialista, a tendência é que seja mantido esse tensionamento entre poderes. “Não vejo nada de diferente no comportamento do presidente da República [sobre o vídeo da manifestação], que é um comportamento muito pouco presidenciável, voltado sempre para o público raiz dele, radical, e não ajuda a ampliar o eleitorado. Mas que parece para ele ser absolutamente fundamental continuar agindo dessa maneira”, afirmou. 

O presidente do Diap, por sua vez, vê com preocupação a postura autoritária da cúpula do Executivo. “A declaração dele [Bolsonaro sobre o vídeo] é perigosíssima. Ele se cercou de militares no Palácio do Planalto e é muito mais grave que esses militares não venham a público se manifestar contra uma manifestação da maneira como está sendo convocada, contra as instituições democráticas”, disse. “O presidente jogou um poço de petróleo numa pequena fogueira.”
Para Napolitano, as ações de Bolsonaro são planejadas. “Há um risco muito sério de que parte da população se engaje nessa irresponsabilidade”, disse. 

Posted: 28 Feb 2020 04:49 AM PST

Veja o que Rodrigo Maia disse em seu perfil no Facebook:


"Em conversas com investidores em Madri, falei do quanto temos defendido com muita força a agenda de reformas no Parlamento brasileiro. Estou muito confiante no Parlamento, mesmo com toda a crise política, com o novo momento da política nas redes sociais. Existe compreensão de que o país precisa dessas reformas. Volto a repetir: a gente precisa reformar o Estado, garantir melhores serviços, principalmente nas áreas essenciais e com leis mais modernas.


Outro ponto importante é que o Brasil precisa garantir segurança jurídica para que o setor privado possa investir. Então, o que cabe ao Parlamento em apoio ao governo: trabalhar, debater, aprovar as propostas para que a gente possa dar uma sinalização forte de que o Brasil está no rumo correto, que o Brasil vai continuar em uma agenda, por um lado organizando as despesas públicas, por outro lado tendo espaço para que o Estado possa cuidar das famílias mais vulneráveis e que o resto, se possível, caberá ao setor privado."
#OBrasilÉAgora









Posted: 28 Feb 2020 03:07 AM PST

Na primeira reunião da Mesa Diretora desde que Davi Alcolumbre assumiu o comando do Senado, há duas semanas, o petista Jaques Wagner fez uma sugestão inusitada aos colegas: que os carros oficiais dos senadores não tenham mais a identificação atual.
Hoje, pela placa, é possível saber a qual senador pertence o veículo.
Segundo os relatos de três senadores que participaram da reunião, Jaques Wagner alegou questões de segurança: disse que, com a identificação, eles podem ser alvos de protestos nas ruas de Brasília.

Durante a discussão sobre o assunto, um senador chegou a dizer que o próprio presidente da República se vale de carros sem identificação para se locomover em algumas situações.
Alguns senadores, porém, argumentaram que a identificação atual facilita o acesso a órgãos públicos na capital federal.
Um advogado do Senado que participava da reunião ponderou que era preciso encontrar uma brecha legal para que os carros oficiais passassem a circular sem identificação. Foi quando Jaques Wagner acrescentou que, no lugar da placa que identifica cada senador, fossem colocados adesivos do Senado nas laterais dos veículos.
Davi Alcolumbre, então, anunciou que encomendaria um estudo e ficou de deliberar sobre a questão na próxima reunião da Mesa Diretora. Segundo o site Metrópoles, que primeiro noticiou a intenção de Jaques Wagner, uma minuta será elaborada pela Advocacia da Casa.

Ainda na reunião, levantou-se a possibilidade de cada senador escolher se quer continuar ou não com a placa que o identifica.
“Quanto mais transparente for o nosso trabalho, melhor. A placa atual deixa claro para a sociedade onde estamos, para onde estamos indo, o que estamos fazendo. Se podemos sofrer algum ataque? Claro, mas, se for para isso acontecer, será com ou sem placa. A placa proporciona até mais segurança. Eu não vou tirar a minha placa. Essa história de alegar questão de segurança foi desculpa velada”, disse a O Antagonista o senador Marcos do Val (Podemos).
Na reunião da Mesa Diretora, a senadora Leila Barros (PSB) foi a primeira a se manifestar sobre a questão levantada por Wagner. Em nota à nossa reportagem, ela disse defender que “o atual modelo da placa poderia ser trocado por uma identificação que permita ao cidadão continuar fiscalizando a utilização do veículo”. Na opinião dela, “exibir o cargo [de senadora, no caso] na placa pode ser interpretado como uma tentativa de buscar vantagens”.

Também em nota, Jaques Wagner afirmou que não sugeriu que seja “abolida a identificação de veículos oficiais dos senadores”, mas “a sua substituição por uma placa branca e uma inscrição ‘Senado Federal’ nas portas”. Na opinião do senador, a forma de identificação atual é “arrogante”.



Posted: 28 Feb 2020 02:58 AM PST

Gilmar Mendes anulou a busca e apreensão feita há seis meses pela Lava Jato na casa de Carlos Alberto de Oliveira Andrade, o dono do Grupo Caoa, informa Fabio Leite na Crusoé.
O empresário é suspeito de ter recebido repasses ilícitos no esquema da Odebrecht.
Gilmar Mendes não é relator da Lava Jato no STF e concedeu a liminar numa ação em que também anulou buscas contra Guido Mantega, outro alvo da Pentiti, a 64ª fase da operação, por não ver relação com os desvios na Petrobras.
Na nova decisão, o ministro argumentou que a ordem de busca autorizada em agosto do ano passado pela juíza Gabriela Hardt se baseou em indícios “frágeis” e “vagos” apresentados pela força-tarefa do Paraná.

Oliveira Andrade foi alvo porque, em abril de 2012, foi registrada uma entrega de R$ 500 mil da Odebrecht em sua residência, em São Paulo.

“Se trata de uma fraca suposição de que um secretário do requerente teria recebido valores em seu nome, há 7 (sete) anos atrás, em sua residência, por razões que sequer são apontadas claramente pelo Juízo de origem”, justificou Gilmar Mendes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário