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segunda-feira, 18 de novembro de 2019



Posted: 18 Nov 2019 12:02 PM PST
O Desafio Inova escola contou com a parceria da representação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no Brasil. Foto: Fundação Telefônica Vivo
O Desafio Inova escola contou com a parceria da representação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no Brasil. Foto: Fundação Telefônica Vivo
A Fundação Telefônica Vivo anunciou na semana passada (14) os cinco projetos vencedores do Desafio Inova Escola, iniciativa que visa estimular projetos de inovação no ambiente escolar.
Os vencedores foram Inova IEMA, do Instituto Estadual de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão Unidade Plena Itaqui Bacanga, de São Luís (MA); Guerreiros do campo, da EMEF Joana Darc, em Nova Esperança do Piriá (PA); Bastião Atômico, da Escola Municipal de Tempo Integral São Sebastião, em Jaboatão dos Guararapes (PE); Itavivo, da Escola Municipal Constâncio Maranhão, em Vitória de Santo Antão (PE); e IFF9!, do IFF – Instituto Federal Fluminense Campus Itaperuna, em Itaperuna (RJ).
Cada uma receberá assessoria técnica especializada por seis meses, a fim de apoiar a implementação e avaliação do plano de inovação, apoio financeiro de até 10 mil reais e intercâmbio com outras escolas inovadoras do país.
Os vencedores foram escolhidos por um júri de especialistas entre 1.250 equipes de educadores, de 1.180 escolas. Todos os estados brasileiros, mais o Distrito Federal, foram representados, totalizando, 763 municípios. Escolas públicas responderam por 90% das inscrições. Deste total, foram selecionados 25 finalistas das cinco regiões do país que, além de concorrerem ao prêmio nacional, receberam voto popular.
Entre os 25 finalistas, os vencedores regionais pelo voto popular foram: Arteduca, da EE Professora Zeni Vieira, em Sinop (MT), pela região Centro-Oeste; Equipe Santa Terezinha, da Escola Municipal Santa Terezinha, em Coruripe (AL), pelo Nordeste; Nenhum a menos!, da Escola Estadual Ministro Waldemar Pedrosa, em Parintins (AM), pela região Norte; Juntos somos mais fortes, da EMEF Cândida Soares Machado, em Guarapari (ES), pela região Sudeste; e Urbano, da EMEFE Pe. Urbano Teixeira da Fonseca, em Guaramirim (SC), na região Sul. Cada um recebeu um certificado pelo potencial de mobilização da comunidade escolar.
O Desafio Inova Escola é promovido pelo Programa ProFuturo, da Fundação Telefônica Vivo e Fundação Bancária “la Caixa”. Seu objetivo é fomentar processos inovadores no âmbito escolar que favoreçam a construção de uma cultura de inovação na escola e o desenvolvimento dos estudantes nas competências para o século 21. O Desafio tem caráter colaborativo, no qual educadores constroem, em equipes, projetos que possam melhorar o ambiente escolar por meio de uma trilha formativa.
O Desafio Inova escola contou com a parceria da Representação no Brasil da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME), do Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED) e do Movimento de Inovação na Educação. A iniciativa também teve a coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC).
Saiba mais sobre os projetos vencedores.
 
Posted: 18 Nov 2019 11:36 AM PST
A iniciativa de remoção de minas terrestres liderada por mulheres foi lançada e financiada pelo Serviço de Ação contra Minas das Nações Unidas (UNMAS). Foto: UNMAS
A iniciativa de remoção de minas terrestres liderada por mulheres foi lançada e financiada pelo Serviço de Ação contra Minas das Nações Unidas (UNMAS). Foto: UNMAS
Um grupo de mulheres, usando coletes e protetores faciais, percorre as montanhas acidentadas da província de Bamyan, no Afeganistão. Elas utilizam detectores de metais pesados sobre o solo rochoso.
Elas se ajoelham, raspam meticulosamente suas ferramentas afiadas no chão. Desafiam assim as rígidas normas de gênero de seu país, formando o primeiro grupo de mulheres a trabalhar na retirada de minas terrestres.
Ao livrar suas comunidades de explosivos mortais e não classificados – o legado perigoso de anos de guerra -, elas também abrem novos caminhos para as mulheres afegãs.
A iniciativa de remoção de minas terrestres liderada por mulheres foi lançada e financiada pelo Serviço de Ação contra Minas das Nações Unidas (UNMAS), e é um marco em 30 anos de ação humanitária contra minas no Afeganistão.
O programa UNMAS oferece às mulheres afegãs uma chance de aprender, trabalhar e apoiar suas famílias em um país profundamente conservador, onde o Talibã ainda está presente.
Embora alguns avanços possam ser percebidos a favor dos direitos das mulheres no país, a maioria delas ainda sofre com exclusão social, política e econômica. Pesquisa realizada pela Anistia Internacional revelou que 87% das mulheres afegãs são analfabetas, e de 70% a 80% foram forçadas a se casar. O país foi considerado como o pior lugar para ser mulher.
“A sociedade nos tratou mal no início. Era um tabu ver mulheres (trabalhando) com homens”, disse a desminadora Fatima Amiri, em entrevista à UNMAS. “Mas meu pai acreditou em mim, e me pediu para participar do grupo de desminadores. Agora, ninguém diz que as mulheres são fracas.”
Os projetos de remoção de minas geralmente são de curto prazo. Mas as mulheres também recebem treinamento em áreas como arqueologia, turismo e negócios, o que oferece a possibilidade de uma carreira no longo prazo.
Para garantir que as afegãs continuem sendo ouvidas, a UNMAS exige, como parte do processo da organização, que elas sejam incluídas nas discussões das comunidades para determinar os melhores usos para os territórios livres de explosivos.
“Eu quero ser uma inspiração para as meninas da nossa sociedade”, disse Nekbakht Hassani à UNMAS. “Eu quero que as meninas se juntem à nossa causa.”
Em 2018, 14 mulheres começaram a trabalhar removendo minas e educando moradores de vilarejos sobre os perigos de dispositivos explosivos, após realizarem um treinamento com especialistas internacionais em minas, promovido pela UNMAS.
A equipe, que hoje possui 16 desminadoras e dois paramédicos, trabalha diariamente das 6h às 15h, usando macacões e equipamentos de proteção. O grupo já removeu minas de cerca de 51 mil metros quadrados de terra, permitindo que populações locais voltassem a cultivar. Essas mulheres caminham para tornar Bamyan, no centro do Afeganistão, uma das primeiras regiões do país livre de minas terrestres.
“Eu escolhi me tornar uma desminadora para poder servir minha família e meu povo, desminar áreas e salvar vidas”, disse Rabia Hassani à UNMAS.
Terra perigosa
O Afeganistão continua sendo um dos países com mais minas terrestres do mundo. O programa de ação contra minas do país é um dos maiores e mais bem estabelecidos, composto por 46 organizações humanitárias e comerciais e 7 mil funcionários – maior parte homens.
Desde 1989, trabalhadores humanitários removeram mais de 18 milhões de explosivos, remanescentes de guerras. Ainda que mais de 3 mil comunidades afegãs estejam livres de campos minados, 1,5 mil permanecem em risco.
Em 2018, mais de 1,4 mil afegãos foram mortos ou feridos por minas terrestres e dispositivos explosivos. De acordo com a UNMAS, as vítimas triplicaram desde 2012. Durante as três décadas dos esforços da UNMAS no Afeganistão, cerca de 30 mil pessoas foram mortas ou feridas por explosivos. A responsabilidade de cuidar de feridos por minas recai desproporcionalmente sobre as mulheres.
Além do alto custo humano, minas não recuperadas dificultam o desenvolvimento de infraestruturas, adiando a necessária construção de estradas e aeroportos. Além disso, o trabalho de remoção de minas tem se tornado cada vez mais difícil. As tradicionais abordagens utilizadas na remoção de explosivos da guerra entre a então União Soviética e o Afeganistão na década de 1980 já não funcionam tão bem com os novos explosivos improvisados usados pelos talibãs.

Criando um mundo mais seguro e igualitário

O UNMAS engajou informalmente os moradores de Bamyan a apoiar a equipe feminina de remoção de minas. Dessa forma, a organização garantiu assistência do governo local.
Para tornar o projeto viável, a agência trabalhou em conjunto com o Grupo Dinamarquês de Desminagem para recrutar participantes, sendo que metade delas estava desempregada.
O programa de desminagem para mulheres no Afeganistão é um exemplo de parceria entre ONU, governos e comunidades locais, que trabalham em conjunto para promover a paz e ajudar populações em situação de vulnerabilidade.
 
Posted: 18 Nov 2019 10:20 AM PST
Clique para exibir o slide.Cerca de 200 representantes de governos, organizações não governamentais, setor privado, academia e potenciais investidores reuniram-se em São Paulo (SP) na semana passada (12 e 13) para buscar formas de fortalecer as relações entre o Brasil e o continente africano no que se refere à segurança alimentar.
Eles participaram da sétima edição do Fórum Brasil África, cujo tema deste ano foi “Segurança Alimentar: caminho para o crescimento econômico”. O evento foi organizado pelo Instituto Brasil África, em parceria com diversas organizações, incluindo o Programa Mundial de Alimentos (WFP) e o Centro de Excelência contra a Fome, que é fruto de uma parceria entre o WFP e o governo brasileiro.
Fornecer acesso à alimentação necessária para garantir uma vida ativa para as pessoas é a base do desenvolvimento. No entanto, a fome parece estar aumentando novamente após um prolongado declínio. Conflitos, secas e desastres ligados às mudanças climáticas estão entre as principais causas dessa reversão.
Nesse contexto, o evento buscou reunir governos, organizações não governamentais e setor privado para desenvolver planos efetivos que sejam economicamente viáveis, socialmente justos e ecologicamente corretos.
Enquanto a segurança alimentar tem uma essência multidimensional, o tema foi discutido sob variadas perspectivas, incluindo tecnologia, comércio e investimento, mecanização, saneamento e educação.
O diretor do Centro de Excelência contra a Fome, Daniel Balaban, participou de uma das plenárias, denominada “Alimentando o mundo: um chamado à ação”, na qual enfatizou a importância de pequenos agricultores para os sistemas alimentares e para o combate à fome.
De acordo com Balaban, é necessário encontrar formas de agricultores familiares e pequenos agricultores venderem seus produtos de forma estruturada, por meio da criação de demanda por parte de governos, que podem adquirir produtos para serem usados em escolas e hospitais.
Ele citou como um exemplo de boa prática o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) brasileiro. “Trinta por cento do orçamento federal brasileiro vai para programas de alimentação escolar, e os alimentos são comprados de pequenos produtores, que anteriormente só tinham sua própria subsistência como objetivo.”
Além disso, o diretor falou sobre a importância das relações entre Brasil e África e explicou o trabalho feito pelo Centro de Excelência contra a Fome, que já beneficiou mais de 30 países no continente africano.
Hamady Diop, chefe de cooperação técnica e de serviços de consultoria da Agência de Desenvolvimento da União Africana; Marcos Brandalise, fundador e presidente-executivo da Brazafric Group; e Demétrio Carvalho, vice-diretor da Agência Brasileira de Cooperação (ABC); também participaram do painel.
A mediadora foi Caroline Ribeiro, diretora de comunicação do Fórum Brasil África. Eles discutiram a urgente necessidade de acabar com a fome, que aumentou globalmente após anos de declínio.
 
Posted: 18 Nov 2019 09:04 AM PST
Clique para exibir o slide.Após uma série de treinamentos realizados no segundo semestre de 2019, as mulheres do Empoderando Refugiadas estão capacitadas para a segunda etapa do projeto, que prevê dinâmicas de empregabilidade com representantes de empresas. O último workshop aconteceu na sexta-feira (8) no banco ABN AMRO, em São Paulo, e abordou o tema de educação financeira.
Instigadas a pensar sobre seus sonhos e como podem gerenciar suas finanças para atingi-los, as mulheres refugiadas assistiram com atenção à palestra de Caco Santos, especialista em planejamento financeiro e representante da Planejar – entidade que promove educação financeira de profissionais e pessoas no Brasil.
Durante o encontro, as participantes citaram alguns de seus maiores desafios, entre eles, educar filhos, ajudar a família que ficou no país de origem, começar uma carreira do zero em outro país.
Esta é a situação de Sandra, colombiana que formou sua família na Venezuela antes de vir ao Brasil. “Tenho filhos no Brasil e no exterior que ainda são dependentes, então, tenho que ter muito controle sobre meus gastos e um orçamento para comida, transporte e aluguel.”
Com papel e caneta na mão, as participantes aprenderam a calcular gastos mensais e planejar o orçamento de uma família no Brasil. Para isso, receberam a ajuda de profissionais do Bem Gasto – organização sem fins lucrativos que oferece aulas sobre planejamento financeiro e orçamentário.

Empoderando Refugiadas

O Empoderando Refugiadas está em sua quarta edição e trabalha a empregabilidade de mulheres em situação de refúgio em São Paulo (SP) e Boa Vista (RR), além do engajamento de empresas na contratação de migrantes e refugiados. O projeto é uma parceria entre Rede Brasil do Pacto Global, Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e ONU Mulheres.
“O projeto Empoderando Refugiadas propicia meios para que as mulheres refugiadas possam aprimorar e buscar novos conhecimentos, assegurando os saberes que já trazem consigo para que, no Brasil, possam reconstruir suas carreiras profissionais com dignidade, cientes de seus direitos”, destacou Camila Sombra, Associada de Meios de Vida do ACNUR Brasil.
A seleção de participantes é feita em parceria com o Programa de Apoio para Recolocação de Refugiados (PARR) – iniciativa da empresa EMDOC. Outros parceiros estratégicos são Fox Time, Grupo Mulheres do Brasil, Migraflix, We Work e Caritas São Paulo.
O Empoderando Refugiadas conta com o apoio das empresas ABN AMRO, Carrefour, Conselho Britânico, Facebook, MRV, Lojas Renner e Sodexo.
 
Posted: 18 Nov 2019 08:54 AM PST
Vencedoras de concurso do projeto +Algodão Paraguai, implementado em conjunto com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), visitaram atividades da cadeia produtiva brasileira. Foto: Bishnu Sarangi | Pixabay.
Vencedoras de concurso do projeto +Algodão Paraguai, implementado em conjunto com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), visitaram atividades da cadeia produtiva brasileira. Foto: Bishnu Sarangi | Pixabay.
Duas jovens alunas, Natalia Aguilar Venega e Luisa Curtido Martínez, da Escola Agrícola de Villarrica, no Paraguai, participaram de uma visita técnica de capacitação no Brasil para ampliar seus conhecimentos em tecnologias para a produção de algodão para agricultura familiar.
Durante uma semana, elas visitaram as cidades nordestinas de Barbalha (CE), Campina Grande (PB), João Pessoa (PB) e Remígio (PB), onde conheceram experiências bem-sucedidas na produção e no manejo convencional de algodão como: cuidados com o solo; fertilização; controle de pragas (teoria e prática); entre outros.

Intercâmbio de experiências

As alunas Natalia Aguilar Venega e Luisa Curtido Martínez, do Paraguai, estiveram por uma semana no nordeste brasileiro para troca de experiências sobre tecnologias e inovações na produção de algodão. Foto: Monica Pinto | ABC.
As alunas Natalia Aguilar Venega e Luisa Curtido Martínez, do Paraguai, estiveram por uma semana no nordeste brasileiro para troca de experiências sobre tecnologias e inovações na produção de algodão. Foto: Monica Pinto | ABC.
As estudantes visitaram o escritório local da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), onde conheceram o laboratório e as máquinas utilizadas no processamento do algodão; e a Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer-PB).
Na Empaer, foram levadas pelos técnicos extensionistas para uma atividade em campo de assistência técnica, visando unir os conhecimentos teóricos e a prática.
No último dia, as estudantes paraguaias participaram de um “Dia de Campo”. “Estivemos em um campo experimental da Embrapa para conhecer o sistema de algodão orgânico, além da produção de algodão colorido”, contou Natalia, sobre a atividade na cidade de Barbalha, no Ceará.
Elas visitaram propriedades de agricultores familiares que produzem algodão de maneira agroecológica e que comercializam seus produtos para uma cooperativa local e em feiras da região. Durante a visita, elas também conheceram um pouco mais sobre a experiência de certificação de produtos orgânicos.
“Além disso, fizeram uma apresentação sobre manejo integrado de pragas”, completou Natalia.
Durante a visita à cooperativa, as alunas também aprenderam um pouco mais sobre as políticas públicas brasileiras voltadas para a agricultura familiar, como a de compra de produtos para alimentação escolar, conhecida como PNAE.
Para a extensionista social da Empaer-PB, Kelly Figueiredo, as jovens “retornarão ao Paraguai com uma experiência valiosa, entendendo como funcionam as políticas públicas de apoio ao produtor de algodão e o funcionamento do processo de comercialização”.
Segundo Jorge Meza, representante da FAO no Paraguai, existe a “necessidade de intensificar o intercâmbio de jovens estudantes e profissionais com outros países, especialmente com o Brasil, para expandir suas experiências e predisposição à inovação na produção de algodão que, por muito tempo, significou um meio de vida importante para os agricultores paraguaios”, pontuou.

Cooperação Sul-Sul

A missão foi acompanhada pelos técnicos da Direção de Educação Agrária (Deag) do Paraguai e pela assistente de projeto da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), Mônica Pinto.
Segundo Pinto, as atividades realizadas no âmbito do projeto +Algodão são muito importantes dentro do papel desempenhado pela ABC de compartilhamento de conhecimentos e experiências de instituições brasileiras, como a Embrapa e a Empaer-PB, com os países que fazem parte dessa iniciativa de cooperação sul-sul trilateral.
Ela avalia que, para as jovens ganhadoras, o concurso foi uma oportunidade de conhecer os campos experimentais, bem como os desafios, as dificuldades e os resultados dos anos de pesquisa do Brasil que têm possibilitado a produção de algodão na região visitada.
“Elas poderão compartilhar e multiplicar os novos conhecimentos com seus colegas, além de poder colocá-los em prática nos campos de algodão no Paraguai”, afirmou.

Concurso “Sistema de Produção de Algodão”

As alunas Natalia e Luisa ganharam o Concurso de Sistema de Produção de Algodão, promovido pela Diretoria de Educação Agrícola (DEA) do Paraguai em conjunto com o projeto +Algodão Paraguai, executado de forma conjunta pela FAO e os governos do Brasil e do Paraguai.
O concurso foi dirigido a todos os alunos do segundo ano técnico em agricultura das Escolas Agrícolas, sob a gestão do Ministério da Agricultura e Pecuária do Paraguai.

+Algodão Paraguai

O Governo do Brasil, por meio da Agência Brasileira de Cooperação, do Ministério das Relações Exteriores (ABC / MRE), a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e sete países parceiros – Argentina, Bolívia, Equador, Colômbia, Haiti, Paraguai e Peru – uniram esforços por meio da Cooperação Sul-Sul Trilateral para a implementação do Projeto + Algodão.
projeto +Algodão Paraguai é executado no Brasil desde 2014 e tem focado suas ações no fortalecimento das capacidades institucionais por meio do intercâmbio de tecnologia; treinamento; extensão rural; e articulação entre os atores do setor público e privado, contribuindo para a melhoria da produtividade e das condições de vida dos agricultores familiares.
A experiência do Brasil na atividade do algodão é uma referência para o projeto, resultado de seus avanços na pesquisa e no desenvolvimento de novas tecnologias adaptadas ao cultivo do algodão, que transformaram o país em um grande exportador de algodão.
 
Posted: 18 Nov 2019 07:40 AM PST
Bombeiros ajudam a combater o foco de larvas do mosquito Aedes aegypti em áreas públicas de Brasília. Foto: Agência Brasília/Gabriel Jabur
Bombeiros ajudam a combater o foco de larvas do mosquito Aedes aegypti em áreas públicas de Brasília. Foto: Agência Brasília/Gabriel Jabur
A dengue nas Américas atingiu o maior número de casos já registrados, com mais de 2,7 milhões, incluindo 22.127 graves e 1.206 mortes notificadas até o fim de outubro de 2019, conforme nova atualização epidemiológica da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
A maior epidemia anterior de dengue havia ocorrido em 2015, mas o número de 2.733.635 casos em 2019 é 13% superior à quantidade daquele ano. Apesar do aumento no número de casos, a taxa de letalidade (proporção de mortes em casos de dengue) foi 26% menor este ano em comparação com 2015.
Os quatro sorotipos do vírus da dengue estão presentes nas Américas e a co-circulação dos quatro foi notificada em Brasil, Guatemala e México em 2019. A circulação simultânea de dois ou mais tipos aumenta a ocorrência de casos graves de dengue.
O Brasil, dada sua grande população, teve o maior número nesta atualização, com 2.070.170 casos notificados. O México teve 213.822 casos, a Nicarágua registrou 157.573 casos, a Colômbia teve 106.066 e Honduras, 96.379 casos.
Mas os países com as maiores taxas de incidência, que relacionam o número de casos com a população, foram Belize, com 1.021 casos por 100 mil habitantes; El Salvador, com 375 casos por 100 mil habitantes; Honduras, com 995,5 casos por 100 mil habitantes; e Nicarágua, com 2.271 casos por 100 mil habitantes. O quinto país com a maior taxa de incidência nas Américas é o Brasil, com 711,2 casos por 100 mil habitantes.
Dado o aumento dos casos de dengue e dengue grave em vários países das Américas, a OPAS recomenda que seus Estados-membros fortaleçam a vigilância de doenças, bem como a vigilância e controle dos mosquitos que transmitem dengue, envolvendo comunidades em atividades de prevenção e controle.
A OPAS também está fornecendo assessoramento detalhado sobre como gerenciar e tratar casos de dengue, observando que “o reconhecimento precoce de sinais de alerta em diferentes estágios da doença é fundamental para fornecer os cuidados de saúde necessários e impedir a progressão para a doença grave”.
Diante de um surto de dengue, a comunicação e informação à população é essencial para reduzir o impacto adverso, ajudar a diminuir os criadouros nas casas e estimular as pessoas afetadas a procurarem assistência médica oportuna, evitando assim a ocorrência de casos graves e mortes. As mensagens de comunicação devem se concentrar na identificação de sinais de alerta e na obtenção de assistência médica em tempo oportuno.
Além disso, as campanhas de comunicação devem conscientizar o público sobre a importância de intervenções de controle de vetores no domicílio e de prestar especial atenção a pacientes com febre; bem como focar nas ações especiais para controle de vetores, especificamente o controle de criadouros de mosquitos dentro casa e nos arredores, além de medidas de proteção individual.
A atualização epidemiológica está disponível em espanhol e inglês.
 
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