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quinta-feira, 3 de junho de 2021

Vacina de Oxford: Fiocruz assina contrato de transferência de tecnologia

 


Vacina de Oxford: Fiocruz assina contrato de transferência de tecnologia

Posted: 02 Jun 2021 08:34 AM PDT

Publicado na Veja

Foi assinado nesta terça-feira, 1º, o contrato de transferência de tecnologia entre a AstraZeneca e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Com a celebração do acordo, será possível realizar a produção da matéria-prima da vacina de Oxford, desenvolvida em parceria com o laboratório sueco-britânico, em solo nacional.

A transferência de tecnologia é, em resumo, o segredo de desenvolvimento da vacina. A parceria de desenvolvimento entre o Brasil e a empresa foi definida em agosto de 2020. O imunizante de Oxford já teve 47,6 milhões de doses enviadas ao Programa Nacional de Imunização. O quantitativo em uso no país até agora, porém, diz respeito a doses produzidas com matéria-prima importada ou de unidades compradas totalmente prontas no exterior.

Está previsto que o Brasil produza 110 milhões de doses, com matéria-prima da Fiocruz, e que estas sejam entregues no último trimestre do ano, conforme o mais recente cronograma disponibilizado pelo Ministério da Saúde.

A previsão de entrega dessas doses também foi marcada pelos tradicionais atrasos que circundam as projeções de entregas de doses ao Programa Nacional de Imunização, divulgados pela pasta da Saúde. Para se ter uma ideia, em fevereiro, as primeiras cotas de liberação das mesmas 110 milhões de doses estavam previstas para ocorrer partir do mês de agosto — dois meses antes do que será praticado agora.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, presente na reunião, realizou uma breve fala na qual atualizou o panorama da realização da Copa América no Brasil. Bolsonaro afirmou que o torneio teve aval positivo de governadores para ocorrer em Brasília, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Goiás. De acordo com Bolsonaro, outro estado — ele não disse qual — também manifestou interesse. No evento, o presidente pediu palmas ao o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e afirmou que a assinatura da transferência de tecnologia “é um grande passo que o Brasil dá”.

Também participaram do evento o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o presidente da AstraZeneca no Brasil, Carlos Sánchez-Luis e a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade.

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Contato com árvores ajuda quem quer parar de fumar, aponta estudo

Posted: 02 Jun 2021 08:28 AM PDT

Publicado no Hypeness

Cada vez mais, as pesquisas apontam para os benefícios do contato com a natureza, mesmo que nos parques e praças de centros urbanos. Um novo estudo sugere que morar perto de espaços verdes trona mais fácil abandonar o vício em fumar cigarro.

Estudos anteriores descobriram que morar perto de áreas arborizadas poderiam contribuir com a calma, alegria e longevidade. Caminhar entre as árvores – mais do que um passeio delicioso – é bom para o seu bem-estar. Caminhadas curtas ao redor da água ou outros espaços naturais melhoram até seu humor.

A nova pesquisa da University of Exeter Medical School, do Reino Unido, investiga se as pessoas são menos propensas a fumar ou mais propensas a parar de fumar quando vivem em bairros mais verdes. Os pesquisadores descobriram que as taxas de diminuição do tabagismo eram maiores quando as pessoas viviam em áreas cercadas por grama e árvores.

Os resultados são consistentes com o trabalho inicial que sugere que as pessoas têm menos desejos quando são expostas a espaços verdes, disse o co-autor do estudo Mathew P. White, psicólogo ambiental e professor sênior da Escola de Medicina da Universidade de Exeter, a Treehugger

“Os desejos são frequentemente associados ao desejo de melhorar o humor, e um cigarro, uma bebida ou um pedaço de chocolate pode ajudar nisso – pelo menos a curto prazo”, diz White.

“Muitas pesquisas sugerem que a exposição à natureza pode ter um efeito semelhante no humor, portanto, se você conseguir isso caminhando por entre as árvores, achamos que seus desejos podem diminuir, pois você efetivamente encontrou outra maneira de melhorar o humor. Embora plausível, no entanto, ainda há muito trabalho a fazer para encontrar um suporte concreto real para isso”.

Mais verde, por favor!

Para o estudo, que foi publicado na revista Social Science & Medicine, os pesquisadores usaram dados coletados por meio do Health Survey for England (HSE) anual. A pesquisa inclui informações sobre saúde, fatores de estilo de vida e doenças. Os pesquisadores optaram por usar as estatísticas da pesquisa de 2012 porque esse é o ano que atualizou os dados sobre espaços verdes.

Dos mais de 8 mil adultos na pesquisa, pouco menos de um quinto (19%) disse que era fumante. Menos da metade (45%) relatou que alguma vez fumou regularmente, e daqueles que alguma vez fumaram, mais da metade (58%) disse que parou de fumar.

Os pesquisadores descobriram que a prevalência do tabagismo diminui quanto maior o espaço verde. Da mesma forma, as taxas de parar de fumar aumentaram à medida que os espaços verdes aumentaram.

Especificamente, as pessoas que viviam em áreas com uma alta proporção de áreas verdes tinham 20% menos probabilidade de ser fumantes do que aquelas que viviam em locais menos verdejantes. Para aqueles que já haviam fumado, aqueles que viviam em bairros mais verdes tinham até 12% mais chances de parar de fumar com sucesso.

Os pesquisadores disseram que as descobertas foram as mesmas em todas as comunidades, independentemente do status socioeconômico.

“Este não é um efeito do status socioeconômico”, diz White. “Achamos que poderia ser que as pessoas mais ricas que viviam em áreas mais verdes também fumavam menos. Mas o efeito foi aplicável a todas as comunidades. Isso é fundamental para lidar com as desigualdades na saúde, é claro. ”

Os autores sugerem que as comunidades podem usar esses resultados para ajudar a reduzir o tabagismo, ampliando o acesso a espaços verdes.

White diz: “Se uma melhor manutenção dos parques e suporte para as pessoas usá-los puder ajudar a melhorar o humor e reduzir o desejo por substâncias que prejudicam a saúde do indivíduo e representam um grande fardo para a sociedade (especialmente em tempos de outros grandes desafios à saúde !) então isso tem que ser uma coisa boa, certo? ”

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O que é K-Pop: a história do gênero que mudou a indústria da música

Posted: 02 Jun 2021 08:21 AM PDT

Publicado na Quem

Se você ama música e está antenado nas redes sociais, sabe que o K-Pop é um verdadeiro fenômeno mundial. Com a força da internet, grupos como BTS, BLACKPINK, EXO, Twice, NCT e mais dezenas de artistas tomaram conta das plataformas de streaming e elevaram o gênero musical para um dos mais consumidos em todo o mundo.

A história do K-Pop começou ainda no final da década de 1980, quando os sul-coreanos consumiam o entretenimento europeu e estadunidense e um movimento que valorizava a cultura local passou a ganhar força. Com um forte investimento do governo da Coreia do Sul na exportação de música, filmes, série e gastronomia local, o início da Onda Coreana, também chamada de Hallyu, teve um forte impacto inicial no Japão, China e Sudeste da Ásia.

Um dos marcos na história da cultura e da música sul-coreana foi a apresentação do grupo de hip-hop Seo Taiji & Boys em um canal de televisão em 1992. A gigantesca popularidade dos Seo Taiji & Boys nos anos seguintes, até seu auge em 1996, foi incentivo para o governo remodelar a cultura sul-coreana. Poucos anos depois, a música começou a ser tratada como um commodity e leis de incentivo foram aprovadas na Coreia, levando um investimento poderoso para a área.

Com a explosão do kpop no leste asiático nos anos 1990, três empresas foram responsáveis por suprir a demanda do público na época: SM Entertainment, YG Entertainment e JYP Entertainment. O número de grupos e de empresas que agenciam cantores e dançarinos aumentou, assim como a popularidade da cultura sul-coreana no mundo.

O K-Pop pode ser dividido em gerações, que levam em consideração os anos em que os grupos foram lançados pelas empresas. Ao lado de Taiji & Boys, que integram a primeira geração, estão também H.O.T e g.o.d. A segunda geração é representada pelo ressurgimento de grupos em meados de 2003, após um declínio na popularidade do K-Pop, como TVXQ, BoA, SS501, Super Junior, Wonder Girls, Girls Generation, SHINee.

A terceira geração, definida por volta de 2011, com o sucesso mundial de Gangnam Style, de PSY, é atualmente representada por BTS, EXO, Twice, Red Velvet, SEVENTEEN, entre outros grupos. Já a quarta geração engloba artistas como TXT, ITZY, Stray Kids, ATEEZ e LOONA.

A principal diferença entre as fases do K-Pop é a propagação em tempo real graças à internet. O acesso quase que universal aos serviços na web, a interconectividade e desenvolvimento de uma grande variedade de dispositivos móveis é – junto com o rápido crescimento de mídias sociais como YouTube, Facebook e Twitter – traz transformações inovadoras na forma em que os produtos culturais são apresentados, consumidos e distribuídos, além de ter novas maneiras de mensuração de alcance e métricas.

“É de conhecimento popular que o K-pop conquistou fãs de diversos países ao longo dos anos. Essa popularidade contribuiu para que mais pessoas se interessassem e passassem a conhecer a cultura coreana em seus diversos níveis, desde comida até costumes. Ao mesmo tempo, ele proporcionou que as pessoas se desvinculassem de visões pouco correspondentes a real Coreia”, explica o diretor Wankuk Kim, do Centro Cultural Coreano no Brasil, localizado em São Paulo.

“Depois da explosão do K-Pop mundo afora, há uma visão extremamente positiva e humana do país espalhada mundialmente, o que permite que mais pessoas apreciem a Coreia, desejem visitá-la e desfrutem da cultura coreana, que é uma mistura do tradicional com o moderno. Claro que existem outros pontos que podem ser citados, mas essa questão do K-Pop levar aos seus fãs mais sobre a Coreia tal como ela é e permitir que eles a compreendam como uma mistura do moderno e do contemporâneo, tão rica e complexa, é com certeza um dos principais pontos de ressignificação da cultura”, acrescenta ele.

BTS

K-POP NO BRASIL
No início da década, de 2008 até 2012, as redes sociais, como Orkut, Twitter e YouTube, foram essenciais para os fãs brasileiros chamarem a atenção de empresas que agenciavam os grupos de K-Pop. Com o boom do gênero fora da Ásia, as agências e gravadoras perceberam o mercado em potencial na América do Norte, Europa e América Latina.

Mesmo com a popularidade dos grupos no Brasil, com grandes comunidades nas redes sociais, os primeiros grupos só vieram ao país a partir de 2011. Em dezembro daquele ano, a Cube Entertainment trouxe seus artistas da época, como B2ST, 4Minute e G.NA, para uma turnê especial no Brasil. A apresentação virou reportagem no programa Fantástico, da Globo. Dois anos depois, em 2013, PSY trazia Gangnam Style para o Carnaval de Salvador, quando se apresentou ao lado de Claudia Leitte em um trio elétrico.

Outro exemplo da importância do Brasil para a cultura sul-coreano é o Music Bank, programa musical tradicional do país, que fez uma turnê mundial e o Rio de Janeiro foi incluído na lista de cidades visitadas. Desde julho de 2011, o Music Bank World Tour teve edições na Ásia, Europa e América Latina, com um público estimado em mais de 180 mil pessoas.

A estimativa do Centro Cultural é de que existam entre 200 mil a 400 mil fãs do gênero no Brasil. “O K-Pop começou a expandir no mundo a partir de 2004 e acreditamos que começou a conquistar fãs no Brasil a partir de 2007. O Centro Cultural Coreano no Brasil foi inaugurado em 2013 e sempre oferecemos aulas de canto e dança de K-Pop. A demanda sempre foi grande e, até a chegada da pandemia, havia muitos alunos desejando participar dos cursos oferecidos. Hoje estamos realizando aulas em nosso canal do YouTube e a quantidade de visualizações é significante; através dela, nós conseguimos perceber que o K-Pop no Brasil é muito relevante e atrai muitas pessoas”, afirma Kim.

Desde sua explosão, em 2013, inúmeros grupos passaram pelo Brasil: BTS, SuperJunior, Dreamcatcher, Monsta X, KARD, SF9, Momoland, MAMAMOO, Oh My Girl, VAV, PENTAGON e Spectrum são alguns que já agitaram uma legião de fãs no país e lotaram casas de shows e estádios em todo o Brasil.

De acordo com dados do Spotify à Quem, desde 2014, quando a primeira playlist de K-Pop foi lançada na plataforma, o consumo do gênero já aumentou mais de 2.000%. Os cinco artistas mais escutados são BTS, BLACKPINK, TWICE, EXO e Red Velvet – grupos que se consolidaram no mundo da música como alguns dos mais importantes. Segundo dados divulgados em 2020, o Brasil é o quinto país que mais consome K-Pop entre os 92 países atendidos pelo aplicativo.

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