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Documentos recebidos pela CPI da Covid revelam que o governo do Amazonas, após contato com Eduardo Pazuello, alertou oficialmente o Exército sobre o risco de desabastecimento de oxigênio para pacientes com Covid-19 em Manaus em 7 de janeiro. O material, analisado por consultores da comissão, contradiz a versão do ex-ministro da Saúde.
Em seu depoimento, Pazuello disse ter sido informado sobre a real situação do colapso nos hospitais apenas em 10 de janeiro.
Em detalhes: a CPI analisa depoimentos prestados pelo secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, e ofício enviado por ele ao Comando Militar da Amazônia sobre a “iminência do esgotamento” de oxigênio e um pedido de transporte do gás hospitalar de Belém para Manaus. O Exército confirmou ter recebido o ofício e transportado o produto.
O que isso significa: integrantes da CPI estão cruzando o depoimento de Pazuello com os documentos recebidos. Os senadores querem convocar o militar a prestar um novo depoimento, ainda sem data marcada. Veja quem serão os próximos depoentes. |
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Em depoimento à CPI da Covid, a médica infectologista Luana Araújo disse ter sido informada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que sua nomeação para a Secretaria de Enfrentamento à Covid-19 não foi aprovada e, por isso, ela deixou o cargo, antes mesmo da formalização, após dez dias de trabalho. Ela afirmou ainda que desconhecia a existência de outro infectologista na pasta.
Luana Araújo explicou aos senadores que não existe tratamento precoce contra a Covid-19 avalizado pela ciência e que o debate sobre o uso de medicamentos ineficazes ou sem eficácia comprovada é “delirante”.
“Essa é uma discussão delirante, esdrúxula, anacrônica e contraproducente. Ainda estamos discutindo uma coisa sem cabimento. É como se estivéssemos discutindo de qual borda da terra plana vamos pular”, afirmou.
A infectologista disse ainda que os médicos têm autonomia para receitar medicamentos, mas que isso deve seguir parâmetros científicos e éticos, e que não representa uma “licença para experimentação” no tratamento de pacientes. O presidente Jair Bolsonaro e seus aliados apontam a autonomia médica como argumento para incentivar o uso cloroquina.
“Quem defende algo que não tem comprovação científica expõe a população a uma situação de vulnerabilidade”, afirmou Luana, ao ser questionada sobre posições de Bolsonaro.Em foco: instada a comentar declarações de Bolsonaro sobre a pandemia compiladas em vídeo, Luana Araújo disse que as falas são “tristes para quem trabalha com infectologia, com saúde pública, para quem vê paciente”. E completou: “A mim, me dói”.
Em paralelo: o presidente Jair Bolsonaro saiu em defesa da médica Nise Yamaguchi, que depôs à CPI na terça-feira, e criticou o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), e o relator, Renan Calheiros (MDB-AL). Bolsonaro convocou pronunciamento em rede nacional de TV e rádio para às 20h30 desta quarta-feira. |
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O governador do Amazonas, Wilson Lima, foi alvo de nova operação da Polícia Federal sobre desvios de recursos destinados ao combate à pandemia. Os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão contra o chefe do Executivo estadual e outros investigados. A PF também prendeu o secretário de Saúde, Marcellus Campêlo, que se apresentou às autoridades à tarde — ele é o segundo secretário de Saúde do Amazonas a ser preso.
A ação foi autorizada pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Francisco Falcão e solicitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). É a quarta fase da Operação Sangria, que já tinha cumprido buscas contra o governador em etapas anteriores.
Repercussão: o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), antecipou o depoimento do governador do Amazonas à comissão. Ele falaria no fim de junho. Agora, será ouvido na próxima semana.
Em foco: o empresário Nilton Costa Lins Júnior, dono de um hospital privado em Manaus, recebeu a tiros os policiais federais durante a operação. Nenhum policial chegou a ser atingido, e o empresário acabou preso. |
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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), prometeu vacinar contra a Covid-19, com a primeira dose, todos os moradores do estado com mais de 18 anos até 31 de outubro. A previsão anterior, segundo o governo, era 31 de dezembro. Atualmente o estado imuniza pessoas com comorbidades ou deficiência permanente de 30 a 39 anos. A vacinação para os adultos em geral está prevista para começar em julho.
O que está acontecendo: o ritmo de vacinação caiu no Brasil. O país aplicou 24,6 milhões de doses em abril; em maio, porém, foram 20,5 milhões — a queda foi de 16%. Hoje, o Ministério da Saúde reduziu o cronograma de doses previstas para junho, retirando 3,9 milhões de vacinas.
Em paralelo: a Fiocruz reduziu a previsão de entrega de vacinas no segundo semestre de 110 milhões para 100 milhões de doses.
Panorama: a imunização está avançando em outros países. Israel, que já vacinou 56% da população, vai oferecer doses a adolescentes a partir de 12 anos a partir da próxima semana. Chile e Uruguai também anunciaram a medida . O presidente chileno Sebastián Piñera disse que a vacinação começará “muito em breve”. |
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Mortes no Jacarezinho: a Justiça do Rio determinou a soltura de três presos na operação policial, na qual 28 pessoas morreram. |
Consumo digital: pesquisa latino-americana mede comportamento do público digital na pandemia; participe . |
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