Posted: 27 Mar 2020 12:48 PM PDT
Veja as 7 dicas de alimentação saudável elaborada pelo Escritório Regional da FAO para a América Latina: 1. Fortaleça seu sistema imunológico por meio da alimentação Aumente o consumo de frutas e legumes, com pelo menos cinco porções por dia. Eles contêm muitas vitaminas A e C, além de antioxidantes, que ajudarão a combater infecções. Coma legumes pelo menos três vezes por semana: são conservados por um longo tempo, são baratos e ajudarão a mantê-lo saudável, porque são ricos em proteínas e ferro. 2. Não basta comprar alimentos não perecíveis Em vez de comprar muito macarrão e arroz, compre frutas e legumes. Você comprou frutas e vegetais extras? Não tem problema: limpe, corte e congele. Você os terá prontos para sua próxima preparação. Prefira legumes e frutas em vez de biscoitos, lanches e doces. 3. Planeje sua compra: compre o que for necessário e justo Este não é apenas um ato de empatia com outros consumidores que também precisam estocar, mas ajuda a evitar o desperdício de alimentos e melhora a economia da sua casa. 4. Não jogue fora suas sobras Se você cozinhar demais, congele suas refeições para durar mais tempo, para evitar desperdícios, além de ter uma preparação pronta para outra ocasião, sem muito esforço. Lembre-se: os alimentos devem estar em boas condições para consumi-los. 5. Beba bastante água Beba pelo menos dois litros de água por dia para se manter hidratado e apoiar o sistema imunológico. 6. Faça seu orçamento render Se seu orçamento for limitado, recomendamos que você de preferência a água do que refrigerantes. Dê uma boa olhada no que você tem na despensa e na geladeira. Compre os produtos de acordo com a duração. 7. Cozinha em família O confinamento em que muitos de nós nos encontramos também é uma oportunidade de cozinhar em casa e introduzir as crianças nessa atividade para que aprendam hábitos alimentares saudáveis desde pequenos. Acesse aqui uma série de perguntas e respostas sobre o impacto da COVID 19 na alimentação e na agricultura elaborado pela FAO (em espanhol). |
Posted: 27 Mar 2020 12:44 PM PDT
“Sérias crises políticas e sociais no país têm incentivado estudantes, defensores de direitos humanos, jornalistas e fazendeiros nicaraguenses a fugir do país, numa média de 4 mil pessoas a cada mês”, disse durante coletiva a jornalistas o porta-voz do ACNUR Shabia Mantoo, no Palácio das Nações em Genebra. Sem resolução à vista, a agência espera que esse número cresça ainda mais. Em setembro do ano passado, Michelle Bachelet relatou ao Conselho de Direitos Humanos que abusos continuavam contra ativistas que se opunham às reformas da previdência social no estado da América Central. Além disso, a liberdade de expressão foi restringida de diversas maneiras, desde o fechamento de veículos independentes, com retenção de propriedades e equipamentos, até a prisão de jornalistas por meses. Os principais grupos de direitos humanos também tiveram seus registros legais cancelados depois de serem acusados de apoiar protestos que aconteceram em 2018. O direito à assembléia pacífica também foi retirado por conta de um novo requerimento policial de autorização para realização de reuniões públicas. “Entre agosto de 2018 e julho de 2019, violações de direitos humanos continuaram acontecendo na Nicarágua”, disse Bachelet no Conselho de Direitos Humanos. “No entanto, desde o final de fevereiro de 2019, quando o governo e a Aliança Cívica pela Justiça e Democracia retomaram seu diálogo, o número de violações contra a vida e a integridade pessoal diminuiu, provando que o diálogo é uma maneira possível e pacífica de superar a crise”. Refugiados – Desde o início da violenta repressão durante protestos populares em 2018, a maioria dos nicaraguenses fugiu para a Costa Rica, que hoje já recebeu mais de 77 mil refugiados e solicitantes de asilo. Isso significa dois terços dos nicaraguenses que já fugiram do país. Estima-se que mais de 8 mil nicaraguenses fugiram para o Panamá, enquanto outros 9 mil foram para Europa e cerca de 3.600 para o México. Outros 5.100 estão em outros países, totalizando até o momento cerca de 103 mil refugiados e solicitantes de asilo nicaraguenses em todo o mundo. Desde outubro de 2019, o ACNUR vêm apoiando a Costa Rica na simplificação dos procedimentos de determinação de status de refugiado para aqueles que alegam perseguição na Nicarágua. Esse processo ajuda a reduzir o tempo necessário para que pessoas sejam reconhecidas como refugiadas e recebam proteção. “Através de um acordo com o ACNUR, a Costa Rica também permitiu o acesso ao sistema público de saúde a 6 mil dos requerentes de asilo mais vulneráveis”, disse o porta-voz do ACNUR. “Isso inclui pessoas com condições ou deficiências crônicas, pessoas que precisam de cirurgia, sobreviventes de tortura e pessoas que vivem em situação de extrema pobreza”. Além disso, sob uma estrutura regional de resposta para refugiados, destinada a enfrentar os desafios de deslocamentos forçados na e da América Central, o ACNUR coordena com autoridades governamentais e outras agências da ONU o monitoramento de movimentos transfronteiriços, buscando responder às necessidades humanitárias e de proteção daqueles que fogem e fugiram da Nicarágua. Isso inclui a prestação de serviços como cuidado à saúde, apoio psicológico, fornecimento de abrigo e assistência alimentar. |
Posted: 27 Mar 2020 12:35 PM PDT
As previsões para o emprego na América Latina não eram boas e, após a chegada da pandemia da COVID-19, elas são piores. Enfrentamos uma emergência que está infectando o mundo do trabalho e agora é uma prioridade agir de maneira eficaz para reduzir as consequências nos mercados de trabalho da região. Em muitos de nossos países, a maioria da população foi submetida a uma situação impensável há apenas algumas semanas. Com confinamento obrigatório e medidas de restrição de mobilidade, os motores de nossas sociedades se desaceleram e um estranho silêncio é imposto. Agora sabemos que, para além das fronteiras da medicina, enfrentaremos desafios sem precedentes como consequência do impacto econômico e social da COVID-19 . A desaceleração econômica global, junto com a expectativa de propagação da pandemia, provocará um aumento no desemprego, principalmente entre os mais vulneráveis, maior precariedade, diminuição da renda e grande pressão sobre os sistemas de proteção social. Em todo o mundo, até 25 milhões de pessoas poderão se juntar às fileiras do desemprego por causa da pandemia, segundo novas estimativas da OIT, e, certamente, uma parte delas será formada por homens e mulheres desta região. O estudo da OIT também mostra que o número de pessoas em situação de pobreza laboral pode aumentar em cerca de 35 milhões, a maioria em países de renda média como os nossos. A COVID-19 chega quando a falta de dinamismo econômico na América Latina já era notória. Em 2019, o crescimento médio foi de apenas 0,1% e a CEPAL havia previsto para 2020 escassos 1,3%. Na OIT, alertamos com preocupação que o desemprego aumentaria de 8,1% em 2019 para 8,4% em 2020. Em números absolutos, os mais de 25 milhões de desempregados atuais aumentariam para quase 27 milhões este ano. Mas isso foi antes da pandemia. As estimativas iniciais do efeito econômico da COVID-19 são desalentadoras. A própria CEPAL sugeriu que o crescimento seria negativo, podendo desacelerar para -1,8%. Já se fala de um aumento significativo do desemprego e da pobreza em toda a região. Nas ruas, as pessoas se perguntam, com medo, o que será de seus empregos, as empresas, das menores às maiores, devem enfrentar inatividade e perdas, e algumas famílias devem ficar sem renda. A situação é ainda mais complicada para quem trabalha informalmente , para quem não tem qualquer tipo de proteção social e também para as populações vulneráveis que dependem de empregos temporários ou que encontram emprego em setores com alta precariedade muito sensíveis às mudanças econômicas. Mulheres, jovens , indígenas e migrantes, que já enfrentam problemas para incorporarem-se à força de trabalho com sucesso, terão que enfrentar problemas ainda maiores de desemprego e informalidade. Em meio a esse cenário turbulento, existe o consenso de que os impactos econômicos e sociais dependerão em grande parte da capacidade de resposta dos governos da região, que já anunciaram medidas de emergência, incluindo fortes investimentos em recursos e medidas específicas para proteger os empregos e a renda, cientes de que os efeitos colaterais da doença são enormes. No entanto, esta batalha será longa. A primeira linha de defesa concentra-se em medidas sanitárias e de contenção epidemiológica, como vimos em quase todos os países. No curto e médio prazos, é fundamental manter medidas de estímulo econômico, promoção do emprego, proteção das pessoas e das empresas que geram empregos e respeito aos direitos trabalhistas, a fim de mitigar as consequências a longo prazo. Esse é um grande desafio, especialmente quando o espaço fiscal é limitado na região. A experiência com políticas anti-crise acumulada desde que enfrentamos a contração de 2008-2009 contém um importante menu de opções e sugere um roteiro para respostas baseadas em três pilares de ação que devem ser considerados essenciais para enfrentar a crise: proteger os trabalhadores no local de trabalho; estimular a economia e a demanda por mão de obra por parte das empresas; e apoiar o emprego e a renda das pessoas, principalmente as mais vulneráveis. Medidas específicas devem incluir o aumento da cobertura e a adaptação dos sistemas de seguridade social, apoio à proteção do emprego, subsídios financeiros e fiscais, incluindo os para micro, pequenas e médias empresas, entre outras. Também devem ser consideradas medidas especiais de saúde e segurança no trabalho, voltadas especialmente para os trabalhadores da área da saúde e outros setores mais vulneráveis ao contágio. O diálogo social envolvendo governos, empregadores e trabalhadores é um instrumento essencial para enfrentar esta crise, pois permite a adoção de estratégias concertadas, principalmente quando a falta de confiança e a alta tensão social podem ser parte das sequelas do COVID-19. As normas internacionais do trabalho devem servir de base para o desenho de políticas de resposta a esta crise. Será preciso realizar grandes esforços para atender às necessidades prementes que surgiram como consequência do COVID-19 e para lançar as bases para uma recuperação gradual. Mas é essencial avançar rapidamente. A experiência adquirida em crises anteriores e nos países que reagiram de forma tardia mostra que a preparação e a ação rápida são fundamentais. A deterioração dos indicadores de trabalho pode levar a retrocesos no terreno conquistado na luta contra a pobreza e a desigualdade nos últimos anos, justamente, quando em diferentes partes da América Latina surgem vozes nas ruas que exigem mais oportunidades e, acima de tudo, maior equidade. A OIT faz um chamado a enfrentarmos, a partir deste momento, o contágio da COVID-19 no emprego. A ação do mundo do trabalho é imperativa diante da pandemia. Tratemos evitar o que um grande escritor nos advertiu, ao descrever um amor nos tempos do cólera, lamentando que “a sabedoria nos alcança quando já não nos serve de nada “. *diretor regional da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para a América Latina e o Caribe |
Posted: 27 Mar 2020 12:34 PM PDT
“O meu antecessor, professor Juan Mendez, mostrou de forma convincente até que ponto tais práticas podem equivaler a tortura”, afirmou o relator. “Mais recentemente, as práticas do Departamento de Correção de Connecticut me chamaram a atenção. Aparentemente eles se utilizam de maneira frequente de medidas repressivas como o isolamento prolongado ou indefinido, uso excessivo de restrições dentro das celas e revistas desnecessárias e invasivas” disse o especialista. “Parece haver uma política apoiada pelo estado visando propositalmente infligir aos detentos dor e sofrimentos severos, físicos ou mentais, que podem muito bem equivaler a tortura.” Estas condições desumanas de detenção – eufemisticamente chamadas de “segregação”, “casinha se segurança”, “buraco” ou “tranca” – são rotineiramente usadas nas penitenciárias, particularmente contra presos designados como “alto risco” devido à afiliações com gangues, anormalidades comportamentais ou condições mentais. “Estas práticas desencadeiam e exacerbam o sofrimento psicológico, particularmente em presos que podem ter sofrido traumas passados, problemas de saúde mental ou deficiências psicossociais”, observou Melzer. “As graves e muitas vezes irreparáveis consequências psicológicas e físicas do confinamento solitário e da exclusão social estão bem documentadas e podem variar desde formas progressivamente severas de ansiedade, estresse e depressão até deficiências cognitivas e tendências suicidas.” “Esta deliberada persistência de dor psicológica intensa ou sofrimento pode muito bem equivaler a tortura psicológica”, disse o relator especial. O confinamento em solitária de pessoas com deficiências mentais ou físicas é proibido pelo direito internacional. Mesmo se permitido pelas leis nacionais, o confinamento solitário prolongado ou indefinido não pode ser considerado uma “sanção legal” segundo as Regras de Mandela. As Regras de Mandela, atualizadas em 2015, são um conjunto de parâmetros internacionais baseados em regras da ONU que define o confinamento solitário como “o confinamento de prisioneiros por 22 horas ou mais por dia sem contato humano significativo”. O confinamento solitário só pode ser imposto em circunstâncias excepcionais, e o confinamento “prolongado” por mais de 15 dias consecutivos é considerado como uma forma de tortura. “As Regras de Mandela reforçam os princípios dos direitos humanos, incluindo o reconhecimento da proibição absoluta da tortura e de outros tratamentos ou penas cruéis, desumanas ou degradantes e orientações eficazes às administrações penitenciárias nacionais para as pessoas privadas de liberdade”, disse Melzer. Esta declaração também foi aprovada por Dainius Pūras, Relator Especial da ONU sobre o direito à saúde; pelo Grupo de Trabalho da ONU sobre detenção arbitrária; e por Catalina Devanda-Aguilar, Relatora Especial da ONU sobre os direitos das pessoas com deficiência. |
Posted: 27 Mar 2020 10:53 AM PDT
Interessadas e interessados nessas questões estão convidados a acessar a Comunidade Online na plataforma socialprotection.org e compartilhar suas reflexões e materiais relevantes sobre esses temas. Saiba como participar. Além disso, notícias de todo o mundo estão sendo compiladas e organizadas em uma newsletter semanal, chamada “Social Protection in times of #COVID-19”, que será enviada às pessoas inscritas nas listas de contato do Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG) e do socialprotection.org. A publicação busca reunir as notícias mais relevantes sobre como os países estão respondendo à crise da COVID-19 por meio de medidas de proteção social. Também estão sendo planejados webinars na plataforma socialprotection.org, sobre a disseminação da COVID-19, seu impacto social e como mitigá-lo. Semanalmente, um webinar será anunciado por meio da newsletter “Social Protection in times of #COVID19”. O primeiro, intitulado “Exploring universal basic income: lessons for COVID-19 response and beyond”, será no próximo 31 de março. Para obter mais informações sobre o webinar e participar, é só clicar aqui. É possível também se inscrever na lista de contatos dos webinars do socialprotection.org para receber informações sobre todos os webinars organizados pela plataforma em diversos assuntos relacionados à proteção social. Todas essas iniciativas resultam da parceria entre o IPC-IG, vinculado ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Brasil, a plataforma socialprotection,org, a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, em nome do Ministério Federal Alemão de Desenvolvimento Econômico e Cooperação (BMZ) e o Departamento de Relações Exteriores e Comércio (DFAT) da Austrália. Outros parceiros também estão convidados a participar. Para receber as newsletters do IPC-IG e o boletim com notícias sobre proteção social e COVID-19, favor inscrever-se aqui. |
Posted: 27 Mar 2020 10:35 AM PDT
“O forte e claro compromisso do G20 de fazer o que for necessário para superar os impactos interligados na saúde, sociais e econômicos da pandemia é um primeiro passo muito bem-vindo. A decisão de não poupar esforços para proteger pessoas, empregos, renda e empresas é extremamente importante”, disse Ryder. “Este é o momento da solidariedade global, especialmente para com as pessoas mais vulneráveis nas sociedades e para com o mundo emergente e em desenvolvimento. Também devemos oferecer nosso total apoio aos profissionais de saúde que estão na linha de frente da resposta médica”, acrescentou. Ryder também enfatizou que a pandemia de COVID-19 transformou-se rapidamente em uma crise econômica global que poderia facilmente tornar-se uma recessão global e pediu medidas específicas para apoiar trabalhadoras(es), empregos e renda. Essas medidas incluem a ampliação da proteção social, o apoio à retenção de empregos (por exemplo, trabalho com jornada reduzida, licença remunerada, outros subsídios) e benefícios financeiros e de alívio tributário, inclusive para micro, pequenas e médias empresas. “Na crise financeira de 2008-2009, o mundo uniu-se e o pior foi evitado. Temos a chance de fazer o mesmo agora e de forma melhor. Mas devemos agir agora para que a década de 2020 não seja uma reprise da década de 1930”, afirmou. Ryder também defendeu o uso do diálogo social – engajando trabalhadores e empregadores e seus representantes – como uma maneira essencial para criar a confiança pública e apoiar o tipo de medidas necessárias para superar uma crise. Uma avaliação preliminar da OIT sobre o efeito da pandemia no mundo global do trabalho, publicada em 18 de março, mostra que a crise pode aumentar o desemprego global em quase 25 milhões pessoas e levar milhões de pessoas ao subemprego e à pobreza no trabalho. Ryder participou da cúpula virtual extraordinária do G20 sobre a pandemia do vírus, que foi organizada pela Arábia Saudita por videoconferência. “O G20 deve trabalhar com as Nações Unidas para implementar as ações necessárias globalmente e na escala necessária. Temos os meios para fazê-lo, precisamos apenas da vontade política de olhar para além das fronteiras nacionais”, concluiu. |
Posted: 27 Mar 2020 09:26 AM PDT
“Estamos todos enfrentando o mesmo inimigo, que é invisível, avança rapidamente, tira vidas e provoca o caos indiscriminadamente. Mas permitir romper o tecido das nossas sociedades é talvez o mais sério transtorno que a pandemia da COVID-19 está infligindo ao mundo”, afirmaram ambos. Em comunicado conjunto, eles lembraram que embora a pandemia seja uma ameaça global para a paz e a segurança, ela também é uma oportunidade para demonstrar união. “Como a pandemia afeta a todos, devemos lembrar nossa humanidade comum, e que nossas vidas estão interconectadas, nossa sobrevivência depende de apoio recíproco”, afirmaram. Neste tempo de distanciamento social, ambos pediram solidariedade social e construção de pontes de bondade e compaixão para transpor as paredes erguidas pelo homem. “Devemos também pedir proteção aos mais vulneráveis, incluindo idosos, que estão enfrentando a parte mais pesada da pandemia”, lembraram. Para Miguel e Adama, é “imperativo enfrentar o estigma, o discurso de ódio, a xenofobia, o racismo e todas as formas de discriminação que são uma afronta aos valores e direitos humanos universais”. “Derrotar a pandemia implica em efetiva cooperação internacional, implementando uma abordagem que envolva toda a sociedade, que inclua todos os governos nacionais, sociedade civil, mídia, empresas privadas, líderes religiosos, jovens e mulheres”, afirmaram os representantes. Miguel Moratinos e Adama Dieng elogiaram o Plano de Resposta Humanitária Global COVID-19 lançado pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, para garantir que ninguém seja deixado para trás na luta contra a pandemia. Eles também cumprimentaram a liderança demonstrada por alguns governos em promover mensagens de solidariedade e unidade global e em adotar medidas para conter o avanço do novo coronavírus. Miguel Moratinos reforçou que a Aliança das Civilizações das Nações Unidas continua a trabalhar para implementar o lema de “Muitas culturas, uma humanidade” ao promover o diálogo intercultural e inter-religioso, construindo pontes de compreensão e contendo a polarização e a estereotipação. Adama Dieng enfatizou que seu escritório incrementou os esforços para implementar globalmente e nacionalmente a estratégia da ONU e o Plano de Ação sobre Discurso do Ódio para conter o discurso de ódio e a estigmatização e discriminação. “Se quisermos sociedades inclusivas, coesas e pacíficas, esta é a hora de incentivar a aliança entre culturas, civilizações e pessoas. Não há tempo a perder”, afirmaram. |
Posted: 27 Mar 2020 08:58 AM PDT
Clique para exibir o slide.A Organização Internacional para as Migrações (OIM), com o financiamento do governo do Japão, está promovendo ações de saúde em Roraima, apoiando a Operação Acolhida, resposta humanitária do governo federal em parceria com agências da ONU e sociedade civil.
“Estamos mobilizados para dar suporte e reforçar as ações da Operação Acolhida na construção e implementação do Plano Emergencial de Contingenciamento para COVID-19″, destaca o chefe de missão da OIM no Brasil, Stéphane Rostiaux. “Nossas equipes também apoiam refugiados e migrantes na prevenção da doença, de modo que nenhuma pessoa fique para trás.” Entre as ações realizadas estão a distribuição de kits de higiene, o auxílio a profissionais de saúde e a doação de equipamentos para a rede pública de saúde de Roraima, assim como o compartilhamento e produção de conteúdo informativo e preventivo sobre o coronavírus. Nesta semana, mais de 1.600 pessoas apoiadas pela Operação Acolhida na rodoviária e abrigos de Boa Vista e Pacaraima receberam bolsas que com itens de higiene, como sabonete e toalha. Durante as ações, as equipes da OIM também realizaram sessões informativas com os refugiados e migrantes sobre cuidados pessoais e sobre como se prevenir do novo coronavírus. “Cheguei há três meses ao Brasil por Pacaraima, e esta é a primeira vez que eu recebo esse tipo de auxílio. É uma grande ajuda. Agora, eu não teria condições de comprar esses produtos”, ressalta a venezuelana Miriam C., de 59 anos. Para que informações objetivas e confiáveis cheguem aos refugiados e migrantes, um folheto com cuidados básicos de prevenção também foi produzido em versão bilíngue português e espanhol. Outros conteúdos da Organização Mundial da Saúde (OMS) também são disseminados via aplicativos de mensagens e nos abrigos, ocupações espontâneas e comunidades indígenas fronteiriças pela iniciativa conjunta da Plataforma de Resposta a Venezuelanos e Venezuelanas (R4V). Nas redes sociais, a OIM tem reforçado a mensagem de que ninguém deve ficar para trás na resposta à pandemia, além de publicar o conteúdo sobre prevenção. Reforço das equipes de saúdeA OIM presta assessoria técnica e médica, com o suporte da infecto-epidemiologista da equipe, apoiando a concepção e redação dos protocolos da Área de Proteção e Cuidados (APC) em Boa Vista.O espaço será inaugurado nos próximos dias pela Operação Acolhida com auxílio da prefeitura e agências da ONU. O local funcionará como hospital de campanha, de modo a ampliar a capacidade do sistema de saúde local e atender pacientes que necessitem tratamento para a COVID-19. “A Operação Acolhida trouxe o hospital de campanha para Boa Vista para atender os casos de coronavírus. Vamos inaugurar o módulo inicial da Área de Proteção e Cuidados que pode chegar a até 1.200 leitos, e agradecemos o comprometimento da OIM nessa parceria. Estamos em uma emergência dentro da emergência e vamos superá-la juntos”, afirma o coordenador operacional da Operação Acolhida e comandante da Força-Tarefa Logística Humanitária, general Manoel de Barros. Refugiados, migrantes e a população do estado poderão contar ainda com duas unidades móveis de saúde que chegam a Roraima na primeira semana de abril. Equipadas para atendimento clínico, o médico responsável por cada unidade poderá realizar no local consultas e procedimentos da atenção primária como acompanhamento de pré-natal, de hipertensão e de diabetes, apoiando o Sistema Único de Saúde (SUS) em vários municípios do estado. A OIM também apoia a Operação Acolhida com recursos humanos na área médica. Desde dezembro, sete técnicos de enfermagem atuam no Posto de Recepção e Identificação em Pacaraima e no Posto de Interiorização e Triagem em Boa Vista nas atividades de imunização. Entre dezembro e fevereiro, mais de 4 mil pessoas da Venezuela foram imunizadas pelos profissionais da OIM. Outros quatro médicos estão trabalhando nas Unidades Básicas de Saúde em Boa Vista e já atenderam mais de 3 mil pessoas. Equipamentos de saúde em RoraimaAinda com o intuito de reforçar a rede de saúde de Roraima, a OIM realizou a doação de equipamentos médicos, com o financiamento do governo do Japão, para as secretarias de Saúde dos municípios de Pacaraima e de Boa Vista.Em Pacaraima, cerca de 144 mil usuários do SUS serão beneficiados ao longo do ano com o acesso a estetoscópios de alta precisão cardiológica e respiratória, monitores digitais para aferição arterial e nebulizadores portáteis. Em Boa Vista, os auto refratores, eletroencefalograma e ultrassons ofertados permitirão medir a pressão ocular e fazer a prevenção e acompanhamento do glaucoma; avaliar danos neurológicos; e o acompanhamento pré-natal confirmando suspeitas de malformação fetal, problemas cardíacos, renais e hepáticos, por exemplo. “É uma satisfação ter o apoio da OIM em Boa Vista. Entendemos que esse é um momento atípico para a saúde, onde todos os esforços são bem-vindos. Esses equipamentos médicos chegam no momento certo”, destaca o secretário municipal de saúde, Cláudio Galvão. Estas atividades em saúde realizadas pela OIM em Roraima são financiadas pelo Governo do Japão. Fazem parte do projeto Assistência Multissetorial para Venezuelanos em Situação de Vulnerabilidade e Comunidades de Acolhida em Roraima, implementado por Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e OIM, e realizadas com a colaboração do Japão. As ações da OIM visam fortalecer e apoiar as infraestruturas de saúde pública, sobretudo no contexto da atual pandemia de COVID-19. |
ARTIGO: Precisamos garantir as necessidades de mulheres e meninas enquanto lutamos contra a COVID-19
Posted: 27 Mar 2020 08:52 AM PDT
A cada dia que passa, a escalada da crise da COVID-19 e suas consequências vão ficando ainda mais aparentes e alarmantes. O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) que trabalha com saúde sexual e reprodutiva, é solidária a todos aqueles respondendo ao novo coronavírus: das equipes médicas e voluntários bravamente cuidando dos doentes, aos motoristas de ônibus e cuidadores que estão na linha de frente. E nós lamentamos o número crescente daqueles que perderam seus familiares na maior crise de saúde global em um século. A COVID-19 está testando a comunidade internacional. Ainda assim, o trabalho do UNFPA com governos, parceiros, agências da ONU e doadores continua – e está aumentando. Existem planos de continuidade do trabalho em todos os níveis, e nosso compromisso em servir aos mais vulneráveis está mais forte do que nunca. Como na maioria das crises, essa pandemia causou uma severa perturbação no acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva salvadores de vida, e prejudicou a habilidade das autoridades responderem à violência de gênero, justamente em um momento em que mulheres e meninas precisam mais desse serviço. O UNFPA está trabalhando com governos e parceiros para priorizar as necessidades de mulheres e meninas, alinhado com nossos objetivos de acabar com a necessidade não satisfeita de planejamento reprodutivo e contracepção, as mortes maternas evitáveis e acabar com a violência de gênero e práticas nocivas contra mulheres e meninas até 2030. Precisamos de doação para financiarmos as ações em resposta à COVID-19 com foco nos países cujos sistemas de saúde público e de apoio social são fracos, incluindo países em situações frágeis e em emergências humanitárias. Estamos projetando um custo de US$ 187,5 milhões para 2020. Os esforços do UNFPA vão focar em fortalecer sistemas de saúde, adquirindo e entregando insumos essenciais para proteger profissionais de saúde, garantindo acesso à saúde sexual e reprodutiva e a serviços contra a violência baseada em gênero, e promovendo comunicação de risco e engajamento comunitário. Agora é um momento para solidariedade, determinação e abnegação. Nós não devemos esquecer que há pessoas que talvez nós não vejamos imediatamente, mas que estão sobre grande risco em consequência da crise: As mulheres grávidas, que precisam de atendimento pré-natal, mas estão incertas se é ou não seguro ir à clínica. As mulheres em relacionamentos abusivos presas em casa por não conseguir vislumbrar um futuro e temendo por sua segurança. As dez milhares de pessoas em campos refugiados, que estão contando os dias até a chegada do coronavírus, e aquelas para as quais o distanciamento social simplesmente não é uma opção. As pessoas idosas, muitas das quais estão presas no isolamento, estão famintas por interação social e estão particularmente vulneráveis a ficarem seriamente doentes. O UNFPA está fornecendo material de suporte para sistemas de saúde afetados e protegendo profissionais de saúde e parteiras. Na China, Irã e Filipinas, por exemplo, nós distribuímos itens essenciais de higiene, entre outros, para os mais vulneráveis, e equipamentos de proteção individual para trabalhadores de saúde. Em Moldova, nós lançamos um painel online para o sistema de saúde que mostra o número de casos atuais, desagregados por localização, sexo, idade e status da gravidez. Mas nós precisamos fazer muito mais para garantir que as necessidades mais íntimas, e no entanto essenciais, de mulheres e meninas sejam atendidas enquanto lutamos contra a COVID-19 durante os desafiadores meses à frente. O UNFPA descreveu o que precisamos fazer em vários documentos guia publicados no site do UNFPA sobre esses tópicos. Esse flagelo global requer uma resposta global. Nós instamos a comunidade internacional a vir em ajuda a todos os afetados pela crise: ambos aqueles com COVID-19 e aqueles que estão presos no isolamento, tendo negados os serviços aos quais desesperadamente precisam. Por favor, unam-se a nós na defesa da dignidade e saúde de mulheres e meninas quando elas mais precisam de nós. * Diretora executiva do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). |
Posted: 27 Mar 2020 08:36 AM PDT
De forma lúdica e didática, o jogo de tabuleiro apresenta perguntas para os principais desafios enfrentados para transformar a Terra num planeta mais sustentável. A Agenda 2030 foi acordada por todos os países-membros da ONU para acabar com a pobreza, promover a prosperidade e o bem-estar para todos, proteger o meio ambiente e enfrentar as mudanças climáticas. O jogo dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável “Viva os Objetivos!” foi criado pelo Centro Regional de Informação Pública das Nações Unidas (UNRIC), em parceria com o artista Yacine Ait Kaci (YAK), criador do Elyx. Clique aqui para fazer o download do jogo. |
Posted: 27 Mar 2020 08:17 AM PDT
“É mais provável que as taxas de violência doméstica generalizada aumentem, como já sugerem relatórios iniciais policiais e de denúncia telefônica. Para muitas mulheres e crianças, o lar pode ser um lugar de medo e abuso. Esta situação piora consideravelmente em casos de isolamento, como as quarentenas impostas durante a pandemia da COVID-19”, afirmou a relatora. “Todos os Estados devem fazer esforços significativos para lidar com a ameaça da COVID-19, mas sem deixar para trás mulheres e crianças vítimas de violência doméstica, já que isto poderia levar a um aumento da violência doméstica, incluindo feminicídios provocado por parceiros”, alertou Dubravka. A relatora afirmou que “o risco é agravado num momento em que há poucos abrigos e serviços de ajuda para as vítimas, quando é difícil acessar aqueles ainda abertos e quando diminui o apoio comunitário, há menos intervenções policiais e menos acesso à justiça, já que muitos tribunais estão fechados”. A relatora da ONU observou que, para muitas mulheres, as medidas emergenciais necessárias para lutar contra a COVID-19 aumentaram o fardo relativo ao trabalho doméstico e o cuidado com crianças, familiares idosos e doentes. “Para piorar, restrições de movimento, limitações financeiras e insegurança generalizada encorajam os abusadores e lhes dá poder e controle adicional”, alertou. Dubravka Simonovic expressou particular preocupação com mulheres com maior risco de violência doméstica, como mulheres com deficiência, migrantes sem documentação e vítimas de tráfico. A relatora pediu que os governos que não parem a proteção das vítimas e adotem medidas urgentes para combater a violência doméstica em tempos de COVID-19. As medidas de proteção às vítimas devem continuar disponíveis e sendo adotadas durante a crise. Isto inclui garantir acesso à proteção, mantendo abrigos seguros e linhas de denúncia disponíveis para as vítimas. A polícia deve aumentar os esforços para ação rápida. A relatora lembrou que pode ser perigoso para as vítimas denunciar por chamada telefônica num contexto de confinamento domiciliar e sugeriu que os Estados adotem soluções novas e criativas para o atendimento, como chats online e serviços de texto. “Governos não devem permitir que circunstâncias extraordinárias e medidas restritivas contra a COVID-19 violem o direito das mulheres a uma vida livre de violência”, afirmou. O comunicado de Dubravka Simonovic foi apoiado pelo Grupo de Trabalho contra Discriminação de Mulheres e Meninas, e outros relatores independentes – sobre exploração sexual de crianças; sobre execuções sumárias, extrajudiciais ou arbitrárias; para os direitos das pessoas com deficiência; e sobre tráfico de pessoas, especialmente mulheres e crianças. Os relatores especiais fazem parte do que é conhecido como Procedimentos Especiais do Conselho de Direitos Humanos. Procedimentos Especiais, o maior órgão de especialistas independentes no sistema de Direitos Humanos da ONU, é o nome geral dos mecanismos independentes de pesquisa e monitoramento do Conselho que abordam situações específicas de países ou questões temáticas em todas as partes do mundo. Especialistas dos Procedimentos Especiais trabalham voluntariamente; eles não são funcionários da ONU e não recebem salário por seu trabalho. Eles são independentes de qualquer governo ou organização e servem em sua capacidade individual. Para mais informações e solicitações de imprensa, entre em contato com Renata Preturlan (+41 22 928 92 54 / rpreturlan@ohchr.org ) ou escreva para vaw@ohchr.org Solicitações de imprensa relativas a outros peritos independentes, entre em contato com Xabier Celaya, (+ 41 22 917 9445 / xcelaya@ohchr.org ) |
Posted: 27 Mar 2020 08:09 AM PDT
Eles também expandirão a capacidade industrial para atender à enorme e crescente demanda por suprimentos médicos, que serão disponibilizados a um preço acessível e no menor tempo possível, segundo compromisso das principais potências econômicas do mundo. O secretário-geral da ONU, António Guterres, o principal diplomata do mundo, estava entre os participantes, enfatizando que “estamos em guerra contra um vírus – e não estamos vencendo”. Guterres entregou uma mensagem em três partes aos líderes, pedindo ações concertadas para suprimir o vírus e minimizar o impacto social e econômico da pandemia. “Precisamos trabalhar juntos agora para preparar o terreno para uma recuperação que construa uma economia mais sustentável, inclusiva e equitativa, guiada por nossa promessa compartilhada – a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”, concluiu. Chefe da OMS pede intensos esforços dos paísesCom a pandemia acelerando exponencialmente, o homem na vanguarda da resposta global instou o G20 a “lutar” contra o que chamou de “a crise de saúde que define o nosso tempo”.Assim como o secretário-geral da ONU, o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, enviou três mensagens aos líderes: lutar, unir-se e impulsionar. “Primeiro, lute. Lute com força. Lute bastante. Lute como se sua vida dependesse disso – porque ela depende”, disse ele. Tedros também pediu unidade e solidariedade, e o impulso à produção de ferramentas, equipamentos de proteção e de tratamento que podem potencialmente salvar centenas de milhares de vidas. Os dados da OMS mostram que quase meio milhão de casos de COVID-19 foram registrados na quinta-feira (26) e mais de 20.800 mortes, enquanto 199 países e territórios são afetados. Tedros alertou que “sem ações agressivas em todos os países, milhões poderão morrer”. Algumas nações atendem ao chamado de cessar-fogoGuerrilhas comunistas nas Filipinas e rebeldes anglófonos nos Camarões estão depondo suas armas e aderindo ao apelo do secretário-geral da ONU por um cessar-fogo global em meio à pandemia.A ONU saudou o cessar-fogo temporário anunciado na quarta-feira (25) nos dois países. O Partido Comunista das Filipinas ordenou que o Novo Exército do Povo interrompa os ataques até 15 de abril, enquanto o cessar-fogo da Força de Defesa dos Camarões do Sul entrará em vigor no domingo (29), de acordo com relatos da mídia. O chefe da ONU fez o apelo pelo cessar-fogo na segunda-feira (23), dizendo: “é hora de colocar os conflitos armados em isolamento e se concentrar na verdadeira luta de nossas vidas”. |
Posted: 27 Mar 2020 08:08 AM PDT
A diretora da FAO reforçou também a importância de as pessoas agirem com responsabilidade: “Estocando alimentos impedimos que outros tenham acesso a esses mesmos alimentos. É claro que, com as restrições as pessoas não se sentem seguras em ir ao mercado todos os dias e preferem ter algum abastecimento doméstico que as impeçam de ter de sair e se expor. Mas, não há necessidade de uma corrida aos mercados”. Medidas estão sendo tomadas globalmente para que o estabelecimento de alimentos siga estável. Mas, nos próximos meses, a pandemia poderá impactar a cadeia de abastecimento de alimentos a nível mundial. “A cadeia de abastecimento é uma rede extremamente complexa, que envolve vários atores e processos, desde a produção ao processamento, armazenamento e transporte. Todos serão atingidos pelas medidas de combate ao COVID-19”, explicou a diretora da FAO. “Quando a gente fala da restrição e não movimentação de pessoas e bens, restrição de transporte, encerramento de fronteiras, falamos do encerramento de várias atividades comerciais. Pessoas que estão perdendo emprego e ficam com menos renda e, portanto, com menos acesso a alimentos, já que não os podem comprar. É um conjunto de fatores que vai determinar esta interferência no mercado”, complementou a diretora. O fim do movimento de trabalhadores sazonais que viajam de uma região para outra, por exemplo, pode levar à queda da produção. Os mercados que foram fechados, por outro lado, impedem que pequenos agricultores vendam seus produtos. Para evitar uma crise nos próximos meses, é preciso que os governos garantam acesso aos alimentos, sobretudo, para as populações vulneráveis. “Temos populações que estão em situação de crise humanitária. Mas também é preciso, por exemplo, que se limite a restrição nas taxas de importação de alimentos. Estamos falando da restrição dos transportes e da circulação. Os governos começaram a impor taxas elevadas de importação, e isso vai contribuir para a escassez de alimentos nos mercados. Tem de haver um avanço nas negociações entre o mercado e o comércio. As medidas econômicas poderão trazer uma certa estabilidade”, concluiu a diretora da FAO. |
Posted: 27 Mar 2020 07:34 AM PDT
Ambas causam doenças respiratórias, mas existem diferenças importantes entre os dois vírus e a forma como eles se propagam. Isso tem implicações importantes para as medidas de saúde pública que devem ser implementadas para responder a cada um dos patógenos. Saiba mais abaixo. Quais são as semelhanças entre os vírus que causam a COVID-19 e os que causam gripe?O novo coronavírus, que causa a COVID-19, e os vírus que causam gripe são semelhantes. Ambos causam doenças respiratórias, que podem ser assintomáticas ou leves, mas também podem evoluir para casos graves e morte. Além disso, ambos os vírus são transmitidos por meio de contato ou gotículas.Como resultado, as mesmas medidas de saúde pública, como higiene das mãos e etiqueta respiratória (cobrir boca com cotovelo flexionado ou lenço descartável ao espirrar e tossir), são ações importantes que todas as pessoas podem adotar para prevenir ambas as infecções. Qual a velocidade da transmissão do coronavírus e do vírus da gripe?A velocidade de transmissão é uma diferença relevante entre os dois vírus. A gripe tem um período de incubação mais curto (o tempo entre a infecção e o aparecimento dos sintomas) e um intervalo serial mais curto (o tempo transcorrido entre casos sucessivos) que o vírus que causa a COVID-19.O intervalo serial para o novo coronavírus é estimado em 5-6 dias; para o vírus da gripe, o intervalo serial é de 3 dias. Isso significa que a gripe pode se espalhar mais rapidamente que a COVID-19. Além disso, a transmissão nos primeiros 3-5 dias da doença ou a transmissão potencialmente pré-sintomática – antes do aparecimento dos sintomas – é um dos principais fatores de transmissão da gripe. Por outro lado, aprendemos que existem pessoas que podem transmitir o vírus da COVID-19 entre 24 e 48 horas antes do início dos sintomas; até o momento, isso não parece ser o principal fator de transmissão. O número de infecções secundárias geradas a partir de um indivíduo infectado é compreendido entre 2 e 2,5 para COVID-19, números superiores ao da gripe. No entanto, as estimativas para COVID-19 e gripe são muito contextuais e específicas do tempo, dificultando as comparações diretas.
Como a COVID-19 e a gripe afetam as crianças?As crianças são importantes impulsores da transmissão do vírus da gripe na comunidade. Para o vírus da COVID-19, os dados iniciais indicam que as crianças são menos afetadas que os adultos e que as taxas de ataque clínico na faixa etária de 0 a 19 anos são baixas. Dados preliminares adicionais de estudos de transmissão domiciliar na China sugerem que as crianças são infectadas por adultos, não o contrário.Quais são as diferenças dos sintomas da COVID-19 e da gripe?Embora os sintomas dos dois vírus sejam semelhantes, a porcentagem de pessoas com doença grave parece ser diferente. Para a COVID-19, os dados atuais sugerem que 80% das infecções são leves ou assintomáticas, 15% são graves e requerem oxigênio e 5% são críticas, exigindo ventilação. Essas porcentagens de infecções graves e críticas são mais altas que as da gripe.Quem está com maior risco?As pessoas com maior risco de infecção grave pela gripe são crianças, mulheres grávidas, idosos e pessoas com condições médicas subjacentes e imunossuprimidas. Para COVID-19, nosso entendimento atual é que a idade e as comorbidades aumentam o risco de infecção grave.A taxa de mortalidade é mais alta para COVID-19 do que para gripe?A mortalidade por COVID-19 parece ser mais alta do que por gripe, especialmente a gripe sazonal. Embora se leve algum tempo para entender completamente a verdadeira mortalidade, os dados existentes sugerem que a taxa de mortalidade está entre 3% e 4%. Para a gripe sazonal, a mortalidade geralmente está abaixo de 0,1%. No entanto, a mortalidade é amplamente determinada pelo acesso e qualidade dos cuidados de saúde.Quais intervenções médicas estão disponíveis para COVID-19 e gripe?Embora existam vários ensaios clínicos em andamento na China e mais de 20 vacinas em desenvolvimento para a COVID-19, atualmente não há vacinas ou tratamento licenciado para a doença. No entanto, para a gripe, existem vários antivirais e vacinas disponíveis. Embora a vacina contra gripe não seja eficaz contra o vírus da COVID-19, é altamente recomendável se vacinar todos os anos para prevenir a influenza.Folha informativa sobre COVID-19 em português. |
politica evolutiva mundo laico pela separação da religião do estado por la separação de la religión del estado evolutionary secular political world ,the separation of religion from state Эволюционный светская политическая мир отделение религии от государства/العالم السياسي العلماني التطوري فصل الدين عن الدولة עולם פוליטי חילוני אבולוציונית הפרדת דת מהמדינה
sexta-feira, 27 de março de 2020
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