Posted: 09 Mar 2020 01:46 PM PDT
Jovens (entre 15 e 24 anos) que estão empregados e empregadas também enfrentam um risco maior do que as trabalhadoras e os trabalhadores mais velhos de perder o emprego por causa da automação. Aqueles com treinamento profissional são particularmente vulneráveis, destaca o relatório. “Isso reflete como as qualificações adquiridas por meio de treinamento profissional voltado para obtenção de um emprego específico tendem a se tornar obsoletas mais rapidamente do que as adquiridas em programas de educação geral”, afirmou o relatório, lembrando a necessidade de os programas de treinamento profissional serem revisados e modernizados para que atendam às novas demandas da economia digital. A mais recente edição do relatório intitulado em inglês “Global Employment Trends for Youth 2020: Technology and future of Jobs (GET Youth 2020)” mostrou que, desde sua edição anterior, de 2017, houve uma tendência de alta em relação ao número de jovens que não estudam nem trabalham. Em 2016, havia 259 milhões de jovens nessa situação, número que, em 2019, foi estimado em 267 milhões. A expectativa é de que esse número continue aumentando até atingir 273 milhões em 2021. Em termos percentuais, a tendência também é de aumento, passando de 21,7% em 2015 para 22,4% em 2020. Segundo a OIT, a trajetória indica que a meta estabelecida pela comunidade internacional de reduzir substancialmente a taxa de jovens que não estudam ou trabalham até 2020 não será alcançada. Em todo mundo, existem 1,3 bilhão de jovens, dos quais 267 milhões não trabalham nem estudam. Dois terços, ou seja, 181 milhões, são mulheres. “Muitos jovens em todo o mundo estão desconectados da educação e do mercado de trabalho, o que pode prejudicar suas perspectivas a longo prazo, além de prejudicar o desenvolvimento socioeconômico de seu país”, disse Sangheon Lee, diretor do Departamento de Políticas de Emprego da OIT. “O desafio será equilibrar a abordagem flexível necessária para alcançar esses e essas jovens com fortes políticas e ações necessárias para mudar a situação. Uma solução única para todos não funcionará.” O relatório GET Youth 2020 mostra que aquelas e aqueles jovens que concluem o ensino superior têm menos probabilidade de serem substituídos pela automação no trabalho. No entanto, enfrentam outros problemas, uma vez que o rápido aumento do número de jovens com diploma no mercado de trabalho superou a demanda por mão de obra com formação superior, e, consequentemente, resultou em uma redução salarial para esse tipo de emprego. “Não estão sendo criados empregos suficientes para esses jovens, o que significa que o potencial de milhões de pessoas não está sendo aproveitado adequadamente”, disse Sukti Dasgupta, Diretora da Divisão de Políticas de Emprego e Mercado de Trabalho do Departamento de Políticas de Emprego da OIT. “Não podemos desperdiçar esse talento ou esse investimento em aprendizado, se quisermos enfrentar os desafios impostos pela tecnologia, pela mudança do clima, pela desigualdade e pela demografia. Precisamos de estruturas de políticas integradas e de sistemas de treinamento responsivos, projetados com base no diálogo entre governos, trabalhadores e empregadores.” Clique aqui para acessar o relatório completo (em inglês). |
Posted: 09 Mar 2020 01:10 PM PDT
Os Estados-membros adotaram uma Declaração Política na qual se comprometeram a intensificar as ações para implementar plenamente o marco da Declaração de Pequim e da Plataforma de Ação sobre Igualdade de Gênero, acordado há 25 anos. Em seu discurso de abertura, o secretário-geral da ONU, António Guterres, sublinhou que a desigualdade de gênero e a discriminação contra mulheres e meninas continuam sendo uma “injustiça global imensa”. Ele disse que a visão da Declaração de Pequim foi realizada apenas em parte porque o progresso parou, ou mesmo se reverteu, em algumas áreas. “Alguns países revogaram leis que protegem as mulheres da violência; outros estão reduzindo o espaço cívico; outros ainda estão adotando políticas econômicas e de imigração que discriminam indiretamente as mulheres”, afirmou o chefe da ONU. “O acesso das mulheres a serviços de saúde sexual e reprodutiva está longe de ser universal. Temos que reagir frente a esses retrocessos.” Essa reação está ocorrendo, embora a mudança tenha sido lenta para a maioria das mulheres e meninas do mundo. Como afirmou o presidente da Assembleia Geral da ONU, nenhum país do planeta alcançou a igualdade de gênero. Tijjani Muhammad-Bande pediu progresso acelerado em todos os níveis, principalmente porque os países se esforçam para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2030. “Não se engane: é fundamental que integremos a igualdade de gênero em todo o nosso trabalho, se quisermos alcançar algum dos ODS”, disse ele. “Simplesmente não podemos excluir 50% da população. É responsabilidade de todos manter nossa promessa de não deixar ninguém para trás.” Uma nova geraçãoO secretário-geral da ONU observou que um dos legados do processo de Pequim foi a construção de movimentos, ampliando o apelo de diversos grupos de mulheres em todo o mundo por mudanças sistêmicas.Uma nova geração de jovens ativistas também está levando o espírito de Pequim adiante. Aasha Shaik, de 17 anos, dirigiu-se à Comissão em nome das jovens mulheres no Afeganistão, onde um processo de paz está em andamento. “Mulheres, jovens mulheres e meninas afegãs devem participar significativamente do processo de paz e da tomada de decisões políticas em todos os níveis, a fim de garantir paz e desenvolvimento sustentável e inclusivo”, disse Shaik, membro da Força-Tarefa da Juventude Pequim+25 da ONU Mulheres. “Hoje, a maioria das mulheres e jovens afegãos teme que a paz com o Talibã possa significar guerra contra nós, se formos marginalizados do processo de paz.” CSW em tempos de coronavírusEnquanto a CSW normalmente se reúne por duas semanas em março, sua 64ª sessão foi reduzida para apenas um dia em meio a preocupações com a disseminação da COVID-19.“Eu sei que ativistas e grupos de mulheres em todo o mundo compartilham minha decepção. Mas eu também estou animado, porque sei que continuamos comprometidos com a causa da igualdade de gênero”, afirmou o secretário-geral da ONU. A CSW oferece uma oportunidade de galvanizar ainda mais o impulso da igualdade de gênero e dos direitos das mulheres que vem crescendo em todo o mundo, disse Guterres, pedindo aos participantes que reafirmem a promessa de Pequim e sua plena implementação. “Vamos enviar uma mensagem clara ao mundo de que os direitos das mulheres são direitos humanos e de que a igualdade de gênero é central para todos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.” |
Posted: 09 Mar 2020 12:02 PM PDT
“Trata-se de uma oportunidade de colaborar com o avanço da política nacional de defesa da concorrência”, explica a gerente de projetos do PNUD Pollyana Miguel. “Realizar atividades qualificadas nesse setor pode gerar conexões com atores da área, além de dar aporte em um setor importante para o país”, diz. De acordo com o superintendente-adjunto do CADE, Diogo de Andrade, partindo de uma abordagem holística da defesa da livre concorrência, há um esforço colaborativo com outros órgãos nacionais em benefício da administração pública e da competitividade de suas contratações. “A capacitação de funcionários públicos sobre o desenvolvimento eficaz de licitações e a detecção de fraudes concorrenciais nesses processos está prevista, favorecendo a prevenção de cartéis e a notificação prática ao Cade”, avalia. “O projeto reflete o compromisso de aprimoramento das técnicas de repressão de práticas anticompetitivas, bem como o crescente reconhecimento internacional da autoridade da concorrência brasileira, que se tornou membro associado do Comitê de Concorrência da OCDE em 2019”, completa Andrade. Como parte da iniciativa, CADE e PNUD abriram processo seletivo para selecionar técnico especializado em compras internacionais para o projeto. O consultor selecionado prestará serviços à assessoria internacional da autarquia, criando subsídios para aperfeiçoamento do projeto sobre revisão concorrencial do regime de compras públicas no Brasil, em parceria com a OCDE. A consultoria tem início previsto para 30 de março de 2020 com prazo de um ano. OCDEA parceria entre PNUD e CADE trabalha para promover a transparência nos critérios de julgamento e a simplificação dos procedimentos. O trabalho conjunto foca-se, ainda, na realização do intercâmbio de boas práticas nacionais e internacionais e o desenvolvimento de tecnologias para gestão de conhecimento e informação.O Brasil foi aceito como membro permanente do Comitê de Concorrência da OCDE em fevereiro de 2019, com apoio do PNUD. A OCDE é segmentada em diretórios, subdivididos em comitês, como o de concorrência que tem dois grupos de trabalho que tratam da interface entre concorrência e regulação e da cooperação e implementação das leis antitrustes. |
Posted: 09 Mar 2020 11:32 AM PDT
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Posted: 09 Mar 2020 11:14 AM PDT
O vírus é transmitido pelo contato direto com gotículas respiratórias de uma pessoa infectada (gerada por tosse e espirros) e toque de superfícies contaminadas. O vírus Covid-19 pode sobreviver em superfícies por várias horas, mas desinfetantes simples podem matá-lo. Quais são os sintomas do coronavírus? Os sintomas podem incluir febre, tosse e falta de ar. Em casos mais graves, a infecção pode causar pneumonia ou dificuldades respiratórias. Mais raramente, a doença pode ser fatal. Esses sintomas são semelhantes aos da gripe (influenza) ou do resfriado comum, que são muito mais frequentes do que Covid-19. É por isso que os testes são necessários para confirmar se alguém tem Covid-19. É importante lembrar que as principais medidas de prevenção são as mesmas: lavagem frequente das mãos e higiene respiratória (quando tossir ou espirrar, cubra a boca e o nariz com um cotovelo flexionado ou um lenço de papel e depois jogue fora o lenço de papel em uma lixeira que tenha tampa). Ainda não existe vacina contra o Covid-19 mas é importante manter suas vacinas e as de suas crianças atualizadas. Como posso evitar o risco de infecção? Aqui estão quatro precauções que você e sua família podem tomar para evitar a infecção: Devo usar uma máscara cirúrgica?O uso de máscara cirúrgica é recomendado se você tiver sintomas respiratórios (tosse ou espirro) para proteger os outros. Se você não tiver nenhum sintoma, não há necessidade de usar uma máscara.O uso de máscara cirúrgica apenas não é suficiente para interromper as infecções e deve ser combinado com a lavagem frequente das mãos, cobrindo a boca e o nariz quando espirrar e tossir, e evitando o contato próximo com qualquer pessoa com sintomas de gripe ou resfriado (tosse, espirro, febre). Covid-19 afeta crianças? Esse é um vírus novo e ainda não sabemos o suficiente sobre como ele afeta crianças ou mulheres grávidas. Sabemos que é possível que pessoas de qualquer idade sejam infectadas pelo vírus, mas até agora houve relativamente poucos casos de Covid-19 entre crianças. O vírus é fatal em casos raros, até agora principalmente entre pessoas idosas com condições médicas preexistentes. O que devo fazer se minha criança tiver sintomas de Covid-19?Procure atendimento médico, mas lembre-se de que os sintomas da Covid-19, como tosse ou febre, podem ser semelhantes aos da gripe ou do resfriado comum – que são muito mais frequentes.Continue seguindo boas práticas de higiene respiratória e das mãos, como lavar as mãos regularmente, e mantenha as vacinas de suas crianças atualizadas – para que estejam protegidas contra outros vírus e bactérias que causam outras doenças. Como em outras infecções respiratórias, como a gripe, procure atendimento o quanto antes se você ou sua criança estiver tendo sintomas e tente evitar ir a locais públicos (local de trabalho, escolas, transporte público), para evitar a disseminação para outras pessoas. O que devo fazer se um membro da família apresentar sintomas?Consulte um médico rapidamente se tossir ou tiver febre ou dificuldade em respirar ou se sua criança apresentar esses mesmos sintomas. Considere ligar com antecedência para informar o seu médico se você tiver viajado para uma área onde o Covid-19 foi relatado ou se você tiver tido um contato próximo com alguém que veio de uma dessas áreas e tenha apresentado sintomas respiratórios.No Brasil, ainda não existem casos por transmissão comunitária (quando não se consegue determinar quem transmitiu o vírus para a pessoa). Ou seja, até agora os casos confirmados de Covid-19 são de pessoas que viajaram para países com transmissão sustentada do Covid-19 ou de pessoas que tiveram contato com essas pessoas que viajaram. Não devo deixar minha criança ir à escola?Se sua criança estiver com sintomas, procure atendimento médico e siga as instruções do profissional de saúde. Caso contrário, como em outras infecções respiratórias, como a gripe, mantenha sua criança repousando em casa enquanto estiver sintomático e evite ir a locais públicos, para evitar a disseminação para outras pessoas.Se sua criança não apresentar sintomas como febre ou tosse – e a menos que um aviso de saúde pública ou outro aviso relevante ou conselho oficial tenha sido emitido afetando a escola de sua criança –, é importante mantê-la na sala de aula. Em vez de manter as crianças fora da escola, ensine-lhes boas práticas de higiene respiratória e das mãos, na escola e em outros lugares, como lavar frequentemente as mãos (veja abaixo); quando tossir ou espirrar, cobrir a boca e o nariz com um cotovelo flexionado ou lenço de papel – que deve ser descartado em seguida em uma lixeira com tampa –; não tocar os olhos, a boca ou o nariz sem ter lavado as mãos adequadamente. Qual é a melhor maneira de lavar as mãos corretamente?
Se água e sabão não estiverem prontamente disponíveis, use um desinfetante para as mãos à base de álcool com pelo menos 70% de álcool. Que precauções devo tomar para minha família se viajarmos?Qualquer pessoa que esteja planejando uma viagem ao exterior deve sempre verificar o aviso de viagem do país de destino quanto a quaisquer restrições de entrada, requisitos de quarentena na entrada ou outros conselhos de viagem relevantes.Além de tomar as precauções padrão de viagem e para evitar ficar em quarentena ou ter negada a reentrada no país de origem, também é recomendável verificar a atualização mais recente do Covid-19 no site da International Air Transport Association (disponível somente em inglês), que inclui uma lista de países e medidas de restrição. Durante a viagem, todos os pais devem seguir medidas padrão de higiene para si e para suas crianças: lavem as mãos com frequência ou usem um desinfetante à base de álcool com pelo menos 70% de álcool; pratiquem uma boa higiene respiratória – ao tossir ou espirrar, cubram a boca e o nariz com o cotovelo dobrado ou com lenço de papel, que deve ser descartado imediatamente após o uso –; e evitem contato próximo com quem estiver tossindo ou espirrando. Além disso, é recomendável que os pais sempre carreguem um desinfetante para as mãos e um pacote de lenços descartáveis. As recomendações adicionais incluem: limpem seu assento, apoio de braço, tela sensível ao toque, etc. com uma toalhinha desinfetante (lenço umedecido com antisséptico) uma vez dentro de uma aeronave ou outro veículo. Usem também uma toalhinha desinfetante para limpar superfícies-chave, maçanetas, controles remotos, etc. no hotel ou em outro local onde vocês e suas crianças estejam hospedados. As mulheres grávidas podem transmitir o coronavírus para os bebês?No momento, não há evidências suficientes para determinar se o vírus é transmitido da mãe para o bebê durante a gravidez ou o impacto potencial que isso pode ter no bebê. Isso ainda está sendo investigado. As mulheres grávidas devem continuar a seguir as precauções apropriadas para se proteger da exposição ao vírus e procurar atendimento médico o quanto antes se tiverem sintomas como febre, tosse ou dificuldade em respirar.É seguro para uma mãe amamentar se estiver infectada com coronavírus?Todas as mães nas áreas afetadas e em risco que apresentarem sintomas de febre, tosse ou dificuldade em respirar devem procurar atendimento médico o quanto antes e seguir as instruções de um profissional de saúde.Considerando os benefícios da amamentação e o papel insignificante do leite materno na transmissão de outros vírus respiratórios, a mãe pode continuar amamentando, aplicando todas as precauções necessárias. Para mães sintomáticas suficientemente bem para amamentar, isso inclui usar uma máscara quando estiver perto de uma criança (inclusive durante a amamentação), lavar as mãos antes e depois do contato com a criança (incluindo a amamentação) e limpar/desinfetar superfícies contaminadas – como deve ser feito em todos casos em que qualquer pessoa com Covid-19 confirmado ou suspeito interaja com outras pessoas, incluindo crianças. Se a mãe estiver muito doente, ela deve ser incentivada a ordenhar o leite para que outro cuidador o ofereça à criança por meio de um copo e/ou colher limpos. O que o UNICEF está fazendo para ajudar? A resposta atual do UNICEF concentra-se em apoiar o governo da China e os países da região do Leste da Ásia e do Pacífico em geral, onde a maioria dos casos foi relatada até agora. Desde 29 de janeiro, o UNICEF já transportou toneladas de suprimentos, incluindo roupas, máscaras, óculos e luvas de proteção para uso dos profissionais de saúde. Embarques adicionais estão em andamento e o UNICEF está armazenando antecipadamente os suprimentos em locais-chave. Dada a natureza imprevisível do vírus e a disseminação contínua, o UNICEF também está em contato com governos, contrapartes da Organização Mundial da Saúde e outros parceiros no desenvolvimento de planos de contingência em outras regiões, especialmente em países com sistemas de saúde mais fracos e capacidade limitada para lidar com grandes surtos de doenças. . Em 17 de fevereiro, o UNICEF lançou um apelou para arrecadar a US$ 42,3 milhões para aumentar o apoio aos esforços para conter o surto de vírus Covid-19. Os fundos preliminares apoiarão o trabalho do UNICEF para reduzir a transmissão do vírus, inclusive fortalecendo a comunicação de riscos e combatendo as informações erradas, para que crianças, mulheres grávidas e suas famílias saibam como impedir a propagação do Covid-19 e onde procurar assistência. Para mais informações sobre o coronavírus, acesse o site da Opas/OMS e o do Ministério da Saúde. |
Posted: 09 Mar 2020 11:11 AM PDT
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Posted: 09 Mar 2020 10:46 AM PDT
Clique para exibir o slide.Os meses de março e abril guardam momentos de diversão, conhecimento e conscientização para adolescentes de oito municípios no oeste do Paraná. A caravana da campanha Tá no Rumo faz parte do projeto Prevenção e Redução da Gravidez Não Intencional na Adolescência nos Municípios do Oeste do Paraná, iniciativa da ITAIPU Binacional e do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).
A caravana teve início em Cascavel nos dias 5 e 6 de março com um talkshow, exposição interativa e cinedebate. O talkshow teve a participação de representantes de UNFPA, ITAIPU e da Prefeitura Municipal, e o tema foram os desafios e soluções que os setores da saúde e da educação podem desenvolver para trabalhar na redução dos índices de gravidez na adolescência e outros aspectos como IST. As demais cidades que receberão a caravana serão Formosa do Oeste, São Miguel do Iguaçu, Palotina, Medianeira, Guaíra, Toledo e Corbélia. A caravana é composta por uma exposição interativa, talkshow e um cinedebate. Na exposição interativa, adolescentes são convidados a pensar hoje sobre o futuro. Em diferentes ambientes, são apresentados desafios e dúvidas constantes do público adolescente sobre saúde, relacionamentos, conhecimento sobre o próprio corpo e direitos. E no cinedebate, do qual participam profissionais que estão sendo capacitados pelo projeto e adolescentes dos municípios, ocorre uma sessão de cinema ao ar livre, com o filme brasileiro “Fala sério, mãe!”. “A caravana Tá No Rumo é um espaço que fala diretamente com adolescentes de forma lúdica, com divulgação de temas como saúde, direitos e relacionamentos. Nossa articulação é com prefeituras e profissionais que atuam diretamente com adolescentes em áreas como saúde, assistência social e educação”, afirma a analista técnica do UNFPA, Cintia Cruz. “É uma ação de articulação com municípios para que unidades de saúde, de assistência social e escolas também se fortaleçam como espaços seguros para comunicar e acolher adolescentes. A ideia é fazer todo um trajeto para pensar projetos e planos de vida. E esse espaço da caravana é um lugar para reflexão para que adolescentes se perguntem sobre possíveis escolhas realizadas no cotidiano, para se colocar na melhor condição e alcançar os seus objetivos”, completa. A Caravana Tá no Rumo realizou a sua primeira etapa em 2019 e passou pelos municípios Ramilândia, Diamante d’Oeste, Nova Santa Rosa, Guaraniaçu, Ubiratã, Foz do Iguaçu e Capitão Leônidas Marques. O evento alcançou mais de 2000 adolescentes, familiares e profissionais para levar informações. Calendário da Caravana Tá no Rumo em 2020:Caravana Tá no Rumo em PalotinaData: 9 a 11 de março Caravana Tá no Rumo em Formosa do Oeste Data: 16 e 17 de março Caravana Tá no Rumo em Medianeira Data: 20 e 21 de março Caravana Tá no Rumo em Guaíra Data: 24 e 25 de março Caravana Tá no Rumo em Toledo Data: 30 e 31 de março Caravana Tá no Rumo em São Miguel do Iguaçu Data: 3 e 4 de abril Caravana Tá no Rumo em Corbélia Data: 7 a 9 de abril Campanha Tá no RumoTodos os anos no Brasil, cerca de 500 mil bebês nascem de mães com idade entre 10 e 19 anos. No geral, são gestações que não foram planejadas para aquele momento, acontecendo em decorrência da falta de informações, dificuldade de acesso a métodos contraceptivos ou até mesmo de situações de abuso e violência.Para tentar mudar essa realidade, a ITAIPU Binacional e o Fundo de População das Nações Unidas lançaram a Campanha Tá no Rumo. Além de conteúdos para redes sociais, a campanha conta com a caravana que vem percorrendo a região Oeste do Paraná, levando informação de qualidade por meio de exposição interativa e cinedebate. A campanha Tá no Rumo faz parte do eixo Comunicação do projeto conjunto entre UNFPA e ITAIPU Binacional. Iniciado em 2018, o projeto Prevenção e Redução da Gravidez Não Intencional na Adolescência nos Municípios do Oeste do Paraná também prevê ações em Saúde, Educação e Gestão do Conhecimento. O objetivo é trabalhar com os 51 municípios do Oeste do Paraná que assinaram o termo de adesão ao projeto, trazendo uma experiência positiva para a região da Tríplice Fronteira. Quais as atividades disponíveis na Caravana?A Caravana Tá No Rumo é composta por uma exposição interativa e um cinedebate aberto ao público. Entre novembro de 2019 e abril de 2020, ela irá percorrer 15 municípios do Oeste paranaense. A caravana é um modo de levar informação de qualidade e de forma lúdica a adolescentes e jovens sobre as temáticas que envolvem essa fase particular do ciclo de vida que é a adolescência.Ela aborda a importância de adolescentes terem consciência sobre suas escolhas e os impactos dessas escolhas em suas trajetórias de vida, incluindo aspectos relacionados à prevenção da gravidez na adolescência. Na exposição interativa, adolescentes são convidados à reflexão sobre diferentes temáticas ligadas à adolescência e ao futuro. Com jogos e atividades participativas, a exposição foi construída a partir dos recortes da construção da cidadania, do entendimento de adolescentes enquanto sujeitos de direitos e suas percepções sobre sexualidades, corpos e afetos. Ao apresentar as narrativas de personagens que conduzem as histórias, a exposição busca sensibilizar os e as adolescentes para refletir sobre as suas próprias experiências e trajetórias de vida. O conceito essencial é o de que o futuro não é algo distante, intangível, e é também resultado dessas escolhas. Junto com a exposição interativa, a Caravana Tá no Rumo leva aos municípios uma noite de cinema e debate com a comunidade. São conduzidas discussões sobre saúde, responsabilidade, afetividade, violências e formas de proporcionar a adolescentes e jovens um ambiente acolhedor e saudável para que desenvolvam seu pleno potencial. O debate conta com a participação também de profissionais que têm participado das capacitações do projeto e de adolescentes convidados. O cinema é gratuito, em espaço aberto, com classificação livre a toda a comunidade. Todas as atividades da caravana são gratuitas. Mais informações sobre o projeto e sobre a caravana, incluindo a programação completa para 2020, estão disponíveis em www.tanorumo.com.br. |
Posted: 09 Mar 2020 10:12 AM PDT
Clique para exibir o slide.A Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) foram destaque do seminário realizado na semana passada em Brasília (DF) que reuniu secretários de Estado de administração e de planejamento de todo o Brasil.
O propósito do evento foi fortalecer a reflexão e o debate sobre questões que preocupam os gestores governamentais, em busca de soluções consensuais de áreas-chave da administração pública. Além de representantes do Conselho Nacional de Secretários de Estado de Administração (CONSAD) e do Conselho Nacional de Secretários de Estado de Planejamento (CONSEPLAN), o fórum reuniu gestores das Unidades da Federação e outras instituições comprometidas com a gestão pública. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) participou do primeiro dia do Fórum CONSAD/CONSEPLAN com fala sobre os ODS. A representante-residente do PNUD no Brasil, Katyna Argueta, além de compor a mesa de abertura do evento, teve fala no painel “Agenda 2030 — Planejamento de Médio Prazo Alinhado aos ODS”, realizado no primeiro dia do fórum. Em sua fala, Argueta lembrou os antecedentes da Agenda 2030 e dos ODS e discorreu sobre sua importância, impacto e nacionalização. “Uma das mais relevantes contribuições da Agenda 2030 está na quebra do paradigma de desenvolvimento até agora predominante”, disse. Isso se dá, segundo ela, com o reconhecimento da necessidade da sustentabilidade, a natureza multidimensional do desenvolvimento e a integralidade na implementação da própria Agenda 2030. “Não se trata de cumprir com um compromisso internacional assumido em Nova Iorque, mas de considerar as prioridades nacionais estabelecidas pelos países signatários”, afirmou a representante do PNUD, para quem “os sistemas nacionais de planejamento encontram nessa nova arquitetura uma fonte de renovação de seus objetivos históricos de promoção do desenvolvimento”. Além da Agenda 2030, o fórum aborda temas como o pacto federativo (a agenda econômica do país, as reformas previstas para 2020 e as PECs), a gestão de ativos (patrimônio, concessões e parceiras público-privadas) e governança pública (as experiências estaduais na OCDE). |
Posted: 09 Mar 2020 09:46 AM PDT
Um dos compromissos da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) é promover a igualdade de gênero e o empoderamento de mulheres e meninas. No Dia Internacional da Mulher, a agência das Nações Unidas celebra a força, resiliência e determinação de mulheres e meninas refugiadas em todo o mundo. Conheça oito histórias inspiradoras de mulheres que foram forçadas a deixar tudo para trás, mas estão determinadas a reconstruir suas vidas: 1. Saleema, Afeganistão Mas ela não estava sozinha. Seu pai, que fugiu do Afeganistão aos 13 anos, estava ao seu lado a cada passo. Aos 28 anos, Saleema tornou-se a primeira médica refugiada turquemena no Paquistão. “Tenho o dever de ajudar as mulheres. Me sinto muito sortuda. Na minha comunidade, muitas meninas não têm essa oportunidade. Eu acho que estava escrito no meu destino”, afirma. 2. Nakout, Uganda Depois de 12 anos de muitos abusos, ela conseguiu escapar do sequestro, fugiu de Uganda e encontrou segurança na Finlândia. Nakout voltou a sorrir, mas seu coração ainda dói quando pensa nos filhos que nunca mais viu e que estão a cerca de 7.000 km de distância. 3. Margetu, Etiópia Na escola, Margetu tem uma máquina em braile que usa para participar das atividades, mas ela nem sempre funciona muito bem. Mas isso não é um obstáculo. Sua paixão e dedicação fizeram dela a melhor aluna de sua classe. Margetu quer ser advogada porque acredita que “como advogada, você pode ficar ao lado da verdade e de todos aqueles que precisam de ajuda”. 4. Zaida, Venezuela “Agora vou poder retribuir tudo o que o Brasil fez por mim, ensinando tudo o que aprendi”, disse. A história de Zaida é uma esperança para centenas de refugiados e migrantes venezuelanos com ensino superior que moram no Amazonas. 5. Maya, Síria Apesar de estar em segurança, o recomeço na Inglaterra não foi fácil. Maya foi recusada por muitas escolas e o sonho de se tornar diplomata não existia mais. Certo dia, inspirada pelos aviões que viu em um aeroporto, ela decidiu seguir um novo caminho: estudar engenharia da aviação e treinar para ser uma piloto comercial. Maya é uma piloto em treinamento, mas já se destaca como uma grande porta-voz da causa do refúgio. 6. Lucia, República Democrática do Congo Mas um dia tudo mudou. Fugindo de ameaças de morte e perseguição política, seus pais decidiram que a única alternativa para a família era fugir com a roupa do corpo, em busca de segurança. O recomeço foi muito difícil “Por mais de um ano, nós dependíamos da ajuda das pessoas para comer e nos vestir.” Certo dia, Lucia e sua irmã foram convidadas para participar do Empoderando Refugiadas, um projeto de empregabilidade apoiado pelo ACNUR. Isso mudou a vida de toda a família. “Me encaminharam para um curso de atendimento e depois fui contratada. Minha irmã também.” Hoje Lucia trabalha como caixa em uma loja de departamento. Ela é formada em Recursos Humanos e faz uma pós em Psicologia Organizacional. 7. Zahida, Mianmar Por isso, ela decidiu ajudar refugiados a chegarem em Bangladesh e financia o resgate de seus barcos quando encalham no rio Naf, na fronteira com Mianmar. Zahida já ajudou cerca de 350 pessoas e se depender dela, ajudará muitas mais. 8. Gabriela, Venezuela Ela se locomove com a ajuda de uma cadeira de rodas por conta de um acidente de infância que a deixou paralisada da cintura para baixo. A sorte de Gabriela mudou depois que ela, sua mãe e seu marido foram transferidos de Boa Vista para São Paulo. Em solo paulista, ela foi contratada pelo departamento de Recursos Humanos de um laboratório de diagnósticos e está esperando o primeiro filho. |
Posted: 09 Mar 2020 08:22 AM PDT
A Espanha anunciou seu compromisso em uma reunião realizada em 2 de março entre o diretor-geral da OIT, Guy Ryder, e a ministra do Trabalho e Economia Social do país, Yolanda Diaz. Uma vez aprovada, os países precisarão depositar o instrumento de ratificação na sede da OIT, em Genebra. Estas serão as primeiras ratificações desde que representantes de governos e de organizações de empregadores e de trabalhadores adotaram a Convenção 190 e a Recomendação 206 da OIT, durante a Conferência Internacional do Trabalho, em junho de 2019. Tais normas internacionais reconhecem o direito de todas e todos a um mundo de trabalho livre de violência e assédio, incluindo violência e assédio com base em gênero. “Congratulamos o compromisso assumido por esses governos de ratificar a Convenção 190”, disse Manuela Tomei, diretora do Departamento de Condições de Trabalho e Igualdade da OIT. “A Convenção oferece a possibilidade de forjar um futuro do trabalho baseado em dignidade e no respeito, e livre de violência e de assédio. Instamos todos os governos a ratificarem (a convenção).” A Convenção define violência e assédio como “um conjunto de comportamentos e práticas inaceitáveis” que “visem, causem, ou sejam suscetíveis de causar dano físico, psicológico, sexual ou econômico”. O mecanismo abrange todas as pessoas que trabalham, incluindo estagiários(as) ou aprendizes e pessoas que exercem os deveres ou a autoridade de empregador, e se aplica aos setores público e privado, à economia formal e informal, bem como às áreas urbanas e rurais. A Convenção entrará em vigor 12 meses após a ratificação por dois Estados-membros. A Recomendação, que não é juridicamente vinculante, fornece orientações sobre como a Convenção deve ser aplicada. |
Posted: 09 Mar 2020 08:10 AM PDT
Até sexta-feira (6), foram confirmados 257 casos em dez países e quatro territórios da região (Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, Guiana Francesa, Martinica, México, República Dominicana, Ilha de São Martinho e São Bartolomeu). “Os países da América Latina e do Caribe já estão na fase de resposta a casos e clusters (conglomerados de casos) do COVID-19”, disse a diretora da OPAS, Carissa F. Etienne. “Os países precisam estar prontos para responder, com as ferramentas que eles têm, à situação que estamos enfrentando hoje, com casos importados, mas também para se preparar para amanhã, com a possibilidade de surtos localizados ou transmissão comunitária”, acrescentou Etienne durante uma atualização sobre a situação regional para a imprensa, primeiro, e depois para os embaixadores em Washington D.C. ante a Organização dos Estados Americanos (OEA). A OPAS está trabalhando intensamente com os países que têm os sistemas de saúde mais fracos. A Organização tem fortalecido as atividades de vigilância de seus Estados-membros para a detecção precoce de possíveis casos importados do COVID-19 e para garantir a preparação dos serviços de saúde. Também tem treinado e equipado 29 laboratórios em toda a Região para realizar testes e diagnósticos do COVID-19, além de ter desenvolvido uma ferramenta que permite aos hospitais analisar sua preparação para atender casos. Etienne descreveu três situações possíveis que os países da região podem enfrentar — simultaneamente ou mesmo entre áreas de países maiores — com o COVID-19: clusters de casos após importações; grandes surtos em “locais fechados”, como asilos, prisões, campos militares, reuniões de massa; e transmissão comunitária em massa, que é mais provável de ocorrer durante a temporada de gripe. Para resolver essas situações, a diretora da OPAS considerou que existem três tipos de ações que podem ser tomadas: conter o vírus após sua introdução, por meio da detecção e isolamento de casos e do rastreamento de contatos; trabalhar com o setor de saúde para salvar vidas através da proteção dos profissionais de saúde e da organização de serviços para responder a um possível maior influxo de pacientes em estado grave; desacelerar a transmissão, por meio de uma abordagem multissetorial, e trabalhar com as áreas de educação, transporte, sociedade civil, entre outras, para determinar as medidas públicas que serão ativadas se necessário e que podem incluir o fechamento de escolas, o cancelamento de reuniões de massa, o teletrabalho e outros. “É importante evitar uma reação exagerada às importações e surtos”, disse Etienne, chamando a população e a mídia a fazerem sua parte também para reduzir o risco de infecção e proteger a si e a outros da COVID-19 – em todas as situações que possam surgir. Por sua vez, Jarbas Barbosa, vice-diretor da OPAS, destacou que “é cedo para projetar o futuro do vírus na região. Por isso, devemos estar preparados para responder com base no conhecimento que já temos hoje”. Barbosa disse que “é muito provável que tenhamos um crescimento no número de casos e nos países que registram casos, porque receberão viajantes”, afirmou ele, mas esclareceu que “a vigilância deve ir além dos viajantes, porque os casos provavelmente serão identificados nos serviços de saúde”. A doença COVID-19 é transmitida de maneira muito semelhante à gripe ou resfriado comum: pelo contato cara a cara com espirros ou tosse ou pelo contato com secreções de pessoas infectadas. De acordo com as informações disponíveis até o momento, a grande maioria dos casos da doença (80%) são leves e a pessoa se recupera; 20% são graves; e aproximadamente 2% podem resultar em óbito. As mortes ocorreram principalmente em pessoas idosas ou que vivem com doenças como enfermidades cardiovasculares e diabetes. “O impacto da COVID-19 nos serviços de saúde dependerá de sua transmissibilidade e da gravidade com que afeta as pessoas”, avaliou Ciro Ugarte, diretor do Departamento de Emergências em Saúde da OPAS. Ugarte pediu aos países que ativassem seus planos, alistassem sistemas de saúde para se anteciparem a infecções graves e a uma carga extra para os serviços, bem como se anteciparem para uma possível transmissão comunitária, incluindo medidas de mitigação não farmacêuticas e readaptação de serviços. Mais informações Folha informativa sobre COVID-19, com número de casos, histórico e respostas para as perguntas mais frequentes: www.paho.org/bra/covid19 |
Posted: 09 Mar 2020 08:02 AM PDT
O primeiro Índice de Normas Sociais de Gênero do PNUD analisou dados de 75 países, que coletivamente abrigam mais de 80% da população global, e encontrou novas pistas sobre as barreiras invisíveis que as mulheres enfrentam para alcançar a igualdade — forçando potencialmente um caminho a seguir para romper o chamado “teto de vidro”. Segundo a pesquisa, quase metade dos entrevistados afirma acreditar que os homens são líderes políticos superiores, enquanto mais de 40% afirmam que eles são melhores executivos de negócios e devem ter acesso a mais empregos quando a economia está em declínio. Além disso, 28% disseram ser justificável um homem bater em sua esposa. “Percorremos um longo caminho nas últimas décadas para garantir que as mulheres tenham o mesmo acesso às necessidades básicas da vida que os homens”, disse o chefe do Gabinete do Relatório de Desenvolvimento Humano do PNUD, Pedro Conceição, reconhecendo que “alcançamos a paridade nas matrículas na escola primária e reduzimos a mortalidade materna em 45% desde 1990”. Mas, admitiu, “as diferenças de gênero ainda são muito óbvias em outras áreas, particularmente aquelas que desafiam as relações de poder e são mais influentes para realmente alcançar a verdadeira igualdade”. A análise também destacou uma mudança de viés em cerca de 30 países, revelando que enquanto alguns mostram melhorias, a situação em outros parece ter piorado nos últimos anos — sinalizando que o progresso não pode ser tomado como garantido. “A luta pela igualdade de gênero é uma história de preconceitos e discriminação”, disse Conceição. Desigualdade de poderA nova análise esclarece por que continuam ocorrendo enormes “desigualdades de poder” entre homens e mulheres na economia, nos sistemas políticos e nas corporações, apesar do progresso tangível na redução das desigualdades de gênero em áreas de desenvolvimento, como educação e saúde, bem como na remoção de barreiras legais para participação política e econômica.O PNUD deu o exemplo de que, embora o índice de mulheres e homens que votam seja semelhante, apenas 24% dos assentos parlamentares em todo o mundo são ocupados por mulheres e há apenas dez chefes de governo mulheres nos 193 Estados-membros das Nações Unidas. Além disso, as mulheres recebem menos que os homens que trabalham nos mesmos empregos e são muito menos propensas a ocupar cargos de chefia. Segundo os dados, menos de 6% dos diretores-executivos das empresas do índice S&P 500 do mercado de ações dos Estados Unidos são mulheres. E, embora trabalhem mais horas que os homens, é mais provável que seu trabalho seja de cuidados não remunerado. “O trabalho que foi tão eficaz para garantir o fim das lacunas na saúde ou na educação deve agora evoluir para abordar algo muito mais desafiador: um preconceito profundamente arraigado — entre homens e mulheres — contra a igualdade genuína”, disse o administrador do PNUD, Achim Steiner. Fim de crenças discriminatóriasO PNUD lembrou que 2020 marca o 25º aniversário da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim (Pequim + 25), a agenda mais visionária sobre o empoderamento das mulheres até o momento, e pediu aos líderes mundiais que acelerem as ações para cumprir as metas globais de igualdade de gênero.A agência da ONU está pedindo aos governos e instituições que utilizem novas políticas para mudar essas crenças e práticas discriminatórias por meio da educação e aumentando a conscientização e os incentivos fiscais. Por exemplo, os impostos podem ser usados como um incentivo para compartilhar responsabilidades de cuidados infantis, ou mulheres e meninas podem ser incentivadas a entrar em setores tradicionalmente dominados por homens, como as forças armadas e a tecnologia da informação. “As manifestações pelos direitos das mulheres que estamos vendo em todo o mundo hoje, energizadas por jovens feministas, estão sinalizando que são necessárias novas alternativas para um mundo diferente”, disse a diretora interino da equipe de gênero do PNUD, Raquel Lagunas. “Precisamos agir agora para romper a barreira de preconceitos e discriminação, se quisermos ver o progresso na velocidade e escala necessárias para alcançar a igualdade de gênero e a visão apresentada na Declaração de Pequim há mais de duas décadas e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, declarou Lagunas. |
Posted: 09 Mar 2020 07:34 AM PDT
“Enquanto marcamos esse momento sombrio, a Organização Mundial da Saúde lembra a todos os países e comunidades que a disseminação desse vírus pode ser significativamente mais lenta ou mesmo revertida através da implementação de atividades robustas de contenção e controle”, afirmou a agência da ONU em comunicado. A OMS instou os países a continuar esforços eficazes para limitar o número de casos e retardar a propagação do vírus, identificado pela primeira vez em Wuhan, na China, em dezembro passado. As ações incluem identificar pessoas afetadas por doenças respiratórias e levá-las ao atendimento, além de acompanhar os contatos, preparar instalações de saúde para gerenciar um aumento de pacientes e treinar profissionais de saúde. “Todo esforço para conter o vírus e retardar a propagação salva vidas”, afirmou o comunicado. “Esses esforços dão aos sistemas de saúde e a toda a sociedade tempo para se preparar, e aos pesquisadores tempo para identificar tratamentos eficazes e desenvolver vacinas.” A OMS continuará a trabalhar com países e parceiros para coordenar a resposta internacional à doença e desenvolver orientações, distribuir suprimentos e informar as pessoas sobre como se proteger. “Devemos parar, conter, controlar, adiar e reduzir o impacto desse vírus a cada oportunidade”, disse a OMS, acrescentando que todos podem contribuir “seja em casa, na comunidade, no sistema de saúde, no local de trabalho ou no sistema de transporte”. |
politica evolutiva mundo laico pela separação da religião do estado por la separação de la religión del estado evolutionary secular political world ,the separation of religion from state Эволюционный светская политическая мир отделение религии от государства/العالم السياسي العلماني التطوري فصل الدين عن الدولة עולם פוליטי חילוני אבולוציונית הפרדת דת מהמדינה
terça-feira, 10 de março de 2020
Boletim diário da ONU Brasil: “OIT: cresce número de jovens no mundo que não trabalham nem estudam” e 12 outros.
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