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60 mortos, 3544 casos confirmados é o novo balanço da COVID-19 em Portugal. O país entrou em fase de mitigação da pandemia e prepara-se para o período mais exigente da luta contra o coronavírus. Ordens dos médicos, dos enfermeiros e dos farmacêuticos escrevem carta aberta com pedido de ajuda a António Costa. 350 mil testes rápidos de despistagem da COVID-19 comprados por Espanha na China estão a ser reputados de inúteis. Em Espanha, um dos piores campos da batalha mundial contra o SARS-Cov-2, os hospitais estão entupidos e começam a deixar os casos desesperados para trás.
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60 mortos, 3544 casos confirmados
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Direção-geral da Saúde atualiza o balanço da COVID-19 para 60 mortos e 3544 casos confirmados. Ao longo do dia, toda a informação nacional e internacional mais relevante sobre a pandemia vai sendo coligida neste artigo de atualização constante. Alguns destaques: o Infarmed alerta para falsos medicamentos contra a COVID-19 a serem propostos na Internet; Chefes de Estado e de governo da Europa reúnem-se com as eurobonds no topo da agenda; a China voltou a registar zero casos de contágio com origem interna; COVID-19 em ritmo galopante nos EUA. Numa nota mais auspiciosa, deixo-lhe também a notícia de que uma sul-coreana de 96 anos, infetada, foi dada como curada. Quero dar muitas mais notícias como esta, também sobre o nosso país. Por isso, siga as recomendações das autoridades de saúde e proteja-se o mais possível.
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Fase de mitigação
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Desde a meia-noite, Portugal está na “fase de mitigação” da COVID-19, o estágio mais alto do dispositivo de combate contra uma epidemia. Isto significa que a doença está de tal forma disseminada pela comunidade que já não pode ser controlada através de meios de contenção. Agora, trata-se de dispor o sistema de modo a acudir ao inevitável aumento do número de casos de contágio, tentando gerir a situação sem que haja rupturas (aqui fica um exemplo, outro e ainda mais um). Mas, para que isso seja possível, continua a ser fundamental que cada um de nós mantenha o comportamento cautelar ao nível da higiene frequente e do isolamento social, que impedirá a subida em flecha do número de casos num curto período de tempo e contribuirá para aliviar a pressão nos hospitais. É fundamental que tenha isto bem presente.
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Ordens pedem mais equipamento e testes
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Apesar das garantias do governo, das autoridades de Saúde e das direções de alguns dos principais hospitais, as ordens profissionais dos médicos, dos enfermeiros e dos farmacêuticos asseguram que há falta de equipamento de proteção contra o coronavírus. Em carta aberta ao primeiro-ministro, os três grupos alertam para uma onda de contágio entre os profissionais de saúde, o que aumenta o número de vidas em risco e causa baixas no pessoal especializado disponível para acudir à fase mais grave da epidemia, que ainda está para vir. Criticada é, também, a “aplicação conservadora” dos testes de despistagem da COVID-19.
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Marcados para morrer
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Em Espanha, país onde se localiza presentemente um dos piores campos de batalha da crise pandémica, estão a ser colocadas sérias questões éticas ao pessoal médico. Perante a extraordinária pressão que a explosão de casos de contágio está a provocar no sistema de saúde, torna-se necessário estabelecer prioridades no acesso ao tratamento hospitalar. E em Espanha, os mais velhos e os mais doentes, os que têm menor probabilidade de recuperação, estão a ser deixados para trás. É isso que estabelece um protocolo que está a ser aplicado por médicos em Madrid, com quatro critérios para selecionar quem é hospitalizado. Decerto, uma escolha dilacerante para quem jurou proteger a vida humana a qualquer custo.
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Para quando o xeque-mate ao SARS-Cov-2?
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Outra frente da batalha encarniçada contra o novo coronavírus trava-se nos laboratórios do Mundo inteiro, onde milhares de cientistas colaboram na procura de uma vacina que aniquile ou permita domar o inimigo invisível que tomou o planeta de assalto. Nesta altura, as armas de que a Humanidade dispõe são escassas, mas uma delas é a mais poderosa de todas: o nosso sistema imunológico, que, embora enormemente eficaz, não é perfeito. De resto, os medicamentos disponíveis permitem apenas tratar sintomas, como a febre, mas não atacam diretamente o SARS-Cov-2. A vacina, quando houver uma, possibilitará o xeque-mate. Mas ainda faltam meses – talvez mais – até que isso aconteça.
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#fiqueemcasa
Esta é uma das muitas maneiras que a RTP tem para lhe fazer companhia durante estes dias desconfortáveis, anormais, mas de enorme importância para o futuro. Não esmoreçamos e mantenhamos foco no essencial: #fiqueemcasa
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