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terça-feira, 18 de setembro de 2018

Boletim diário da ONU Brasil: “Plataforma online sobre proteção social completa 3 anos” e 5 outros. Caixa de entrada x ONU Brasil Cancelar inscrição 12 de set de 2018 17:53 (Há 6 dias) para eu Boletim diário da ONU Brasil: “Plataforma online sobre proteção social completa 3 anos” e 5 outros. Link to ONU Brasil Plataforma online sobre proteção social completa 3 anos Idlib pode viver massacre, alerta Comissão da ONU sobre Síria Brasil começa pesquisa para verificar eliminação de doença ocular ‘Ameaça existencial direta’ da mudança climática se aproxima de ponto sem volta, alerta chefe da ONU Jovens participam de curso sobre prevenção do HIV em Salvador Agrotóxicos e outras substâncias químicas matam 193 mil pessoas no mundo por ano, diz ONU Plataforma online sobre proteção social completa 3 anos Posted: 12 Sep 2018 01:13 PM PDT Proteção social garante o desenvolvimento humano. Foto: ONU/Eskinder Debebé Proteção social garante o desenvolvimento humano. Foto: ONU/Eskinder Debebé Nesta quarta-feira (12), Dia Internacional da Cooperação Sul-Sul, a plataforma online sobre proteção social — socialprotection.org — comemora três anos de debates e divulgação de pesquisas da área. Desde o seu lançamento, em 2015, o portal já acumulou mais de 3,6 mil membros e 945 atores interessados. Acervo online disponibiliza mais de 3,7 mil publicações científicas. Desde o seu lançamento, em 2015, a plataforma organizou 73 seminários virtuais e cinco cursos online. Atualmente, o site abriga 40 comunidades virtuais. A iniciativa está disponível em inglês e francês e foi lançada recentemente em espanhol. Clique aqui para se cadastrar gratuitamente na plataforma em inglês. Os números contam apenas parte da trajetória. A socialprotection.org é a primeira plataforma não vinculada a uma instituição. O objetivo é promover o compartilhamento de conhecimento e o fortalecimento das capacidades institucionais entre formuladores de políticas, profissionais e especialistas de proteção social, com base nas experiências de países de baixa e média renda. Uma das principais características é o fato de o portal ser um espaço colaborativo, onde as pessoas interagem diretamente para trocar conhecimento. “Por nos basearmos em uma abordagem colaborativa, nosso objetivo é que os usuários se apropriem da plataforma. Eles podem adicionar o conteúdo que considerem relevante e adaptar as ferramentas para finalidades específicas. Por exemplo, eles podem criar uma pesquisa usando a ferramenta de pesquisa ou lançar uma comunidade online”, disse Mariana Balboni, coordenadora da plataforma e oficial sênior de projetos do Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG). “Todo o conteúdo divulgado na plataforma, seja webinares, cursos ou publicações, é totalmente gratuito”. Além disso, todo o conteúdo publicado é revisado por sua equipe de gestão de conhecimento e categorizado de acordo com a taxonomia personalizada para facilitar a pesquisa eficiente. A plataforma fornece acesso aos mais recentes e relevantes estudos e publicações, tanto de grandes agências e organizações internacionais, quanto de pequenos centros de pesquisa. Como parte da estratégia de compartilhamento de conhecimento, os webinares gratuitos são uma valiosa ferramenta de aprendizado interativo. Abordando diversos temas relacionados à proteção social, os seminários virtuais são realizados com instituições parceiras todas as quintas-feiras. “Frequentemente recebemos solicitações dos membros da plataforma, de instituições ou parceiros para lançar seminários virtuais para divulgar um novo estudo, por exemplo. Ou eles entram em contato conosco para organizar um seminário virtual sobre um assunto específico. Isso mostra claramente a compreensão deles de que organizar um webinar por meio do socialprotection.org é uma estratégia valiosa para suas instituições e projetos”, afirmou Mariana. A troca de conhecimento e o debate seguem depois que as sessões dos webinares terminam: a gravação do evento é disponibilizada no canal do socialprotection.org no YouTube, as apresentações em PowerPoint são compartilhadas e os resumos das sessões são preparados e publicados como postagens no Blog da plataforma. Embora o socialprotection.org tenha começado como um repositório de publicações sobre proteção social, nos últimos três anos, ele evoluiu para uma plataforma interativa completa, com diversos recursos. Um deles é o Blog semanal, que foi implementado após as sugestões de usuários fornecidas na Pesquisa Anual de Satisfação. Qualquer participante cadastrado pode fazer uma postagem no blog sobre temas relacionados à proteção social, desde que respeite as diretrizes da plataforma. Formação online Outro destaque é a ferramenta Campus Virtual, na qual estão disponíveis cursos online, produzidos com organizações parceiras. Desde o seu lançamento, dois cursos ministrados por instrutores foram realizados. O primeiro foi a capacitação TRANSFORM, uma adaptação da formação de oito módulos “Currículo de Liderança e Transformação na Construção e Gestão de Pisos de Proteção Social na África”. O curso foi desenvolvido por um grupo de agências, liderado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e o Projeto do Sistema de Proteção Social da União Europeia (EU-SPS). A iniciativa atende principalmente aos formuladores de políticas e profissionais africanos, promovendo atividades colaborativas, como aprendizado entre pares e discussões em grupo. O segundo curso abordou o uso da análise da pobreza na formulação, implementação e monitoramento de políticas multissetoriais para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 1 e 2, sobre erradicação da miséria e da fome, respectivamente. Elaborado em conjunto pelo IPC-IG e pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o treinamento já foi oferecido duas vezes este ano no Panamá e no Marrocos. A formação fez uso extensivo das ferramentas digitais do socialprotection.org nas fases virtuais, presenciais e de coaching. Três anos após o lançamento da socialprotection.org, a equipe da plataforma acumulou considerável experiência no uso de ferramentas online para o compartilhamento de conhecimento e no fortalecimento de capacidade em questões de proteção social. Essa trajetória levou à criação e manutenção de comunidades online bem-sucedidas e relevantes, com moderação ativa na promoção constante de novos debates. “Comunidades online também podem ser associadas a webinares específicos e essa combinação pode potencializar o conhecimento produzido e compartilhado em qualquer tema específico. Elas também podem ser criadas como pequenas comunidades fechadas para serem usadas como grupos de trabalho privados”, explicou Mariana. A plataforma socialprotection.org é financiada pelo Departamento de Relações Exteriores e Comércio do Governo da Austrália (DFAT) e a Agência Alemã de Cooperação (GIZ), em nome do Ministério Federal Alemão de Desenvolvimento Econômico e Cooperação (BMZ). Conta também com o apoio do Grupo de Trabalho das Nações Unidas para o Desenvolvimento do G20 e do Conselho de Cooperação Interagências de Proteção Social (SPIAC-B). O projeto é desenvolvido e hospedado pelo IPC-IG. Idlib pode viver massacre, alerta Comissão da ONU sobre Síria Posted: 12 Sep 2018 01:07 PM PDT A Comissão de Inquérito sobre a Síria divulgou nesta quarta-feira (12) um relatório que destaca níveis sem precedentes de deslocamento interno ocorridos no primeiro semestre deste ano no país. Entre janeiro e junho, mais de 1 milhão de sírios fugiram de suas casas e passaram a viver em péssimas condições. A Comissão alerta ainda sobre o que pode ocorrer na província de Idlib, se os esforços para chegar a um acordo negociado falharem. Em entrevista à ONU News, de Genebra, o presidente da Comissão, o brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, comenta o risco de uma catástrofe humanitária. “A situação dos refugiados é muito visível, há mais de 4 milhões nos países vizinhos e 1 milhão na Europa, mas esses deslocamentos internos não são muito visíveis. Hoje, se calcula que 6 milhões de sírios não moram nas suas próprias casas. Nesses últimos seis meses, 1 milhão saiu de cidades e nós resolvemos chamar a atenção para os sofrimentos e para a carência de direitos dessa população”, disse Pinheiro. “Também acenamos para alguma coisa que está muito presente no dia de hoje que é a ameaça na província de Idlib, onde estão quase 3 milhões de habitantes, deslocados, muitos de outras cidades, e algo como 10 mil, 15 mil terroristas e grupos armados. Nós achamos que seria um desastre humanitário, um massacre, se a guerra contra os terroristas, contra a qual nós não temos nenhuma objeção, seja feita às expensas da população civil.” O documento destaca seis batalhas importantes que levaram ao deslocamento em massa: Alepo, norte de Homs, Damasco, Rif Damasco, Daraa e Idlib. O relatório revela que forças do governo sírio dispararam gás cloro este ano num subúrbio controlado pelos rebeldes em Damasco e na província de Idlib. Os investigadores relataram ações que podem ser consideradas crimes de guerra ocorridas em 22 de janeiro e 1º de fevereiro na área residencial de Duma, em Ghouta Oriental. O documento descreve a difícil situação dos civis que deixaram suas casas entre janeiro e junho em intensos combates. Na maioria deles, ocorreram crimes de guerra, incluindo os ataques indiscriminados, ataques deliberados contra áreas protegidas, uso de armas proibidas e saques, que também envolveram grupos armados. Existe cerca de 1 milhão de crianças em Idlib, na Síria. Foto: UNICEF Existe cerca de 1 milhão de crianças em Idlib, na Síria. Foto: UNICEF A Comissão defende que, para recuperar Ghouta Oriental em abril, as forças do governo lançaram numerosos ataques indiscriminados em áreas civis densamente povoadas, que incluíam o uso de armas químicas. O relatório destaca que mulheres e crianças ficaram feridos e contraíram problemas respiratórios e precisaram de oxigênio. A conclusão da Comissão é que forças do governo e milícias cometeram crimes de guerra pelo uso de armas proibidas e pelo lançamento de ataques indiscriminados em áreas povoadas por civis em Ghouta Oriental. O relatório aponta que o cloro também foi usado em 4 de fevereiro. A nota destaca que helicópteros do governo derrubaram pelo menos dois barris transportando cargas de cloro na área de Taleel, em Saraqeb. Nessa operação, 11 homens ficaram feridos e provas documentais e materiais analisadas pela Comissão confirmaram a presença de helicópteros na área e a utilização de dois cilindros de gás de cor amarela. Acesse o último relatório da Comissão clicando aqui. Brasil começa pesquisa para verificar eliminação de doença ocular Posted: 12 Sep 2018 10:42 AM PDT Exame oftalmológico. Foto: OPAS Exame oftalmológico. Foto: OPAS O Brasil começou na semana passada uma pesquisa para conseguir um certificado internacional de eliminação do tracoma como problema de saúde pública. Infecção bacteriana faz os cílios encostarem no globo ocular, causando deficiências visuais e cegueira permanente. Doença afeta principalmente populações pobres. Os procedimentos de verificação estão sendo feitos conforme a metodologia de mapeamento recomendada pela iniciativa Tropical Data e pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS). O inquérito, de abrangência nacional, teve início em Pernambuco. Análises têm por alvo áreas endêmicas, onde a transmissão da patologia é contínua, e regiões onde falta saneamento básico, um problema social avaliado como um risco para a proliferação da doença. No Brasil, o projeto é conduzido pelo Ministério da Saúde e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). As duas instituições enviam profissionais especializados às casas das pessoas para fazer exames em crianças e adultos, além de avaliar as condições de acesso a água e esgoto. Até o momento, sete países – Camboja, Gana, Laos, México, Marrocos, Nepal e Omã – foram reconhecidos pela OMS como tendo eliminado o tracoma como um problema de saúde pública. A erradicação total dessa enfermidade depende de uma série de fatores que ultrapassam o setor de saúde. Por isso, o primeiro passo é eliminar a infecção como um problema de saúde pública. Para alcançar esse resultado, é necessário comprovar a prevalência de tracoma inflamatório (ativo) em menos de 5% das crianças de um a nove anos de idade. Entre a população com mais de 15 anos, a OMS exige um índice menor que 0,2% de prevalência da triquíase tracomatosa — uma complicação na qual ocorre uma distorção na posição dos cílios, que se viram na direção dos olhos, chegando a encostar no globo ocular. O sintoma pode reduzir a visão ou até mesmo causar cegueira. “Todos os países das Américas estão desenvolvendo atividades de vigilância ou em fase de implementação dos inquéritos. O esforço que o Brasil está fazendo agora é importante para coletar as evidências necessárias para solicitar no futuro a validação oficial da eliminação do tracoma como problema de saúde pública”, explica Martha Saboyá, assessora regional da OPAS/OMS para doenças negligenciadas. Áreas endêmicas Em 2017, 165 milhões de pessoas viviam em áreas endêmicas de tracoma, onde a transmissão da patologia ocorre de forma contínua e constante. A doença é um problema de saúde pública em muitas das áreas mais pobres e rurais de 41 países da África, América Central e do Sul, Ásia, Austrália e Oriente Médio. A infecção é responsável pela cegueira ou deficiência visual de cerca de 1,9 milhão de pessoas. Nas Américas, a doença afeta populações pobres do Brasil, Colômbia, Guatemala e Peru. Segundo a OPAS, na região, quase 5 milhões de pessoas vivem em áreas onde o tracoma é endêmico. Cegueira irreversível O tracoma é uma doença ocular causada pela bactéria Chlamydia trachomatis. A cegueira provocada pela enfermidade é irreversível. A infecção se espalha por meio do contato direto de pessoa para pessoa ou com roupas e peças de cama e banho contaminadas (toalhas, lenços, fronhas, entre outros utensílios). Outra forma de transmissão, menos comum nas Américas, é por moscas que estiveram em contato com secreções dos olhos ou do nariz de um indivíduo infectado. Quando há episódios repetidos de infecção ao longo de muitos anos, os cílios podem ficar em posição defeituosa, tocando o globo ocular, o que provoca dor e desconforto, assim como danos permanentes à córnea. Estratégia da OMS A Assembleia Mundial da Saúde adotou em 1998 a resolução WHA51.11, visando à eliminação global do tracoma como um problema de saúde pública. A estratégia da OMS se baseia na correção cirúrgica para casos avançados da doença; antibióticos para eliminar a bactéria causadora da enfermidade; promoção da higiene facial; e melhorias ambientais para reduzir a transmissão. Em 2017, mais de 230 mil pessoas no mundo receberam tratamento cirúrgico para o tracoma avançado e 83,5 milhões de pessoas foram tratadas com antibióticos. ‘Ameaça existencial direta’ da mudança climática se aproxima de ponto sem volta, alerta chefe da ONU Posted: 12 Sep 2018 08:53 AM PDT Em 2017, o secretário-geral da ONU, António Guterres, percorre um bairro destruído por seguidos furacões na cidade de Codrington, Antígua e Barbuda. Ele visitou o país para avaliar a devastação e oferecer apoio da organização. Foto: ONU/Rick Bajornas Em 2017, o secretário-geral da ONU, António Guterres, percorre um bairro destruído por seguidos furacões na cidade de Codrington, Antígua e Barbuda. Ele visitou o país para avaliar a devastação e oferecer apoio da organização. Foto: ONU/Rick Bajornas O mundo corre o risco de cruzar o ponto de não retorno da mudança climática, com consequências desastrosas para as pessoas em todo o planeta e os sistemas naturais que as sustentam, alertou na segunda-feira (10) o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. Ele pediu mais liderança e maior ambição pela ação em prol do clima como uma reforma de reverter essa tendência. O compromisso feito pelos líderes mundiais no Acordo de Paris há três anos para impedir que a temperatura aumentasse em 2 graus Celsius e trabalhar para manter o aumento o mais próximo possível de 1,5 grau Celsius “foi realmente o mínimo para evitar os piores impactos da mudança climática”, disse o secretário-geral Guterres, em um discurso histórico sobre a ação climática, na sede da ONU em Nova York. “A montanha à nossa frente é muito alta, mas não é intransponível. Sabemos como escalá-la”, continuou ele. “Simplificando, precisamos colocar um freio nas emissões letais de gases de efeito estufa e impulsionar a ação climática”, acrescentou, pedindo uma mudança da dependência de combustíveis fósseis para uma energia mais limpa e longe do desmatamento para um uso mais eficiente dos recursos. O chefe da ONU chegou a dizer que tal mudança de pensamento é onde “enormes benefícios aguardam a humanidade”. “Ouvi o argumento – geralmente baseado em interesses – de que combater as mudanças climáticas é caro e prejudica o crescimento econômico. Não é correto. Na verdade, o oposto é verdadeiro”, enfatizou. Em sua mensagem, Guterres destacou os enormes custos econômicos da mudança climática e as oportunidades apresentadas pela ação climática. “A ação climática e o progresso socioeconômico se apoiam mutuamente, com ganhos de 26 trilhões de dólares previstos até 2030, em comparação com os negócios tais como são feitos hoje, se buscarmos o caminho certo”, disse ele, citando os resultados do recente relatório de “Economia Climática”, da Comissão Global sobre a economia e as mudanças climáticas. Os benefícios transcendem os valores monetários. “O abastecimento de água e o saneamento resilientes ao clima podem salvar as vidas de mais de 360 mil bebês por ano, o ar limpo tem vastos benefícios para a saúde pública, [e] na China e nos Estados Unidos, novos empregos de energia renovável agora superam os criados no setor de petróleo e as indústrias de gás”, explicou Guterres, observando vários exemplos de todo o mundo da ação climática, resultando em enormes benefícios para países e comunidades. Jovens participam de curso sobre prevenção do HIV em Salvador Posted: 12 Sep 2018 08:46 AM PDT Participantes do projeto Viva Melhor Sabendo Jovem, em Salvador. Foto: UNAIDS Participantes do projeto Viva Melhor Sabendo Jovem, em Salvador. Foto: UNAIDS Em Salvador (BA), organismos das Nações Unidas apoiaram o governo local a capacitar jovens em prevenção e testagem do HIV. Vinte e quatro moradores da capital participaram em agosto do curso AIDS, Gênero e Sexualidade, Direitos Humanos e Manejo do Teste de Fluido Oral. Com a formação, os alunos poderão realizar ações de conscientização na cidade. A iniciativa é parte do projeto Viva Melhor Sabendo Jovem, implementado desde 2013 em Salvador pelo Grupo de Apoio à Prevenção à Aids da Bahia (GAPA Bahia). Voltado para jovens entre 15 e 24 anos, o programa visa ampliar o acesso desse público ao diagnóstico, tratamento e informações sobre HIV. A capacitação realizada no mês passado teve a cooperação do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) e do Fundo da ONU para a Infância (UNICEF). Com duração de 40 horas, o curso teve palestras e relatos de experiências, com profissionais de saúde e pessoas ligadas ao movimento social. Os alunos participaram ainda de duas oficinas: uma sobre o uso do teste por fluido oral, ministrada pela equipe da Instituição Beneficente Conceição Macedo (IBCM); e um bate-papo com o UNICEF sobre os compromissos assumidos por Salvador junto às Nações Unidas. A capital da Bahia é uma das 42 cidades brasileiras signatárias da Declaração de Paris. Com a adesão ao marco internacional, o município se comprometeu a alcançar as metas 90-90-90. Esses objetivos preveem que, até 2020, 90% das pessoas vivendo com HIV estarão cientes de seu estado sorológico positivo, 90% dos indivíduos com o vírus estarão sob tratamento e 90% das pessoas em tratamento estarão com a carga viral indetectável. Ao final da formação, os jovens partiram para a prática e realizaram atividades de prevenção e testagem em diversos pontos da cidade. Até o final de 2018, estão previstas 20 ações do tipo em Salvador. Segundo dados mais recentes do Ministério da Saúde, a taxa de detecção de casos de AIDS em Salvador é de 27,2 para cada 100 mil habitantes. O índice fica acima da média nacional — 18,5 casos por 100 mil habitantes. Agrotóxicos e outras substâncias químicas matam 193 mil pessoas no mundo por ano, diz ONU Posted: 12 Sep 2018 07:56 AM PDT Dispersão de pesticidas em plantação em Adana, na Turquia. Foto: Wikimedia (CC)/Zeynel Cebeci Dispersão de pesticidas em plantação em Adana, na Turquia. Foto: Wikimedia (CC)/Zeynel Cebeci Cerca de 193 mil pessoas no mundo perdem a vida todos os anos por exposição a substâncias químicas nocivas, afirmou na terça-feira (11) o representante da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) no Brasil, Joaquín Molina. Dirigente participou em Brasília de uma reunião sobre o uso de agrotóxicos. Encontro teve a participação de outras agências das Nações Unidas e também de instituições nacionais de regulação. Segundo o especialista da OPAS, é fundamental a atuação conjunta dos setores da saúde, agricultura e meio ambiente no processo de regulamentação dos pesticidas. “Cada um (cada setor) contribuindo para que tenhamos ao mesmo tempo uma população saudável, a preservação dos recursos naturais e a eficiência da produção”, explicou Molina. “Nesse sentido, o Brasil é referência internacional porque tem uma legislação sobre o tema baseada nesses três pilares. E isso é fundamental para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, com os quais o Brasil e outros 192 países se comprometeram. Principalmente, aqueles que propõem a gestão racional de produtos químicos.” De acordo com o representante do organismo da ONU, combater a exposição e a intoxicação das pessoas por agrotóxicos, por meio de alimentos ou ambientes contaminados, permitiria reduzir os casos de doença cardíaca isquêmica e acidentes vasculares cerebrais. Juntas, as duas complicações de saúde são as principais causas de morte no mundo. Outra medida deve ser a proteção de trabalhadores que correm risco de terem contato com produtos químicos prejudiciais ao organismo. Molina ressaltou ainda o papel central da academia na regulação dos agrotóxicos. “São necessários novos estudos para que tenhamos cada vez mais e melhores dados e evidências para subsidiar a tomada de decisões e ajudar no desenvolvimento de novas tecnologias”, completou. A líder da equipe de segurança química da sede da Organização Mundial da Saúde (OMS), Carolyn Vickers, apresentou o Chemicals Roadmap – um roteiro de ações concretas para temas em que o setor da saúde tem liderança ou importante papel de apoio. A analista enfatizou a necessidade de cooperação multissetorial. “O Chemicals Roadmap fornece uma abordagem estruturada para avaliar as lacunas e identificar ações para acelerar o progresso na gestão segura de produtos químicos. É organizado em quatro áreas de atuação: redução de riscos; conhecimento e evidências científicas; capacidade institucional; liderança e coordenação”, explicou Vickers. Entre outros participantes da reunião, estavam o representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) no Brasil, Alan Bojanic, a representante da ONU Meio Ambiente no Brasil, Denise Hamú, o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Fernando Mendes Garcia Neto, e a presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Suely Mara. Também estiveram presentes autoridades e profissionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Associação Nacional de Defesa Vegetal (ANDEF), do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (SEAD), da Delegação da União Europeia e do Departamento de Agroquímicos e Biológicos da Argentina. You are subscribed to email updates from ONU Brasil. 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ter, 11 de set 19:03 (Há 7 dias)
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Boletim diário da ONU Brasil: “ONU anuncia plano para eliminar doenças transmissíveis nas Américas até 2030” e 11 outros.

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  • ONU anuncia plano para eliminar doenças transmissíveis nas Américas até 2030
  • ONU: chefe de Comissão sobre Impunidade na Guatemala atuará agora fora do país
  • Fundo de População da ONU participa de seminário sobre direitos dos jovens migrantes
  • Palavras são mais fortes que armas, diz chefe da ONU em seminário sobre paz no Oriente Médio
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  • UNESCO discute modalidades de parceria para alcançar objetivos de desenvolvimento sustentável
  • Furnas e PNUD realizam seminário no Rio sobre produção sustentável de energia
  • No Paraná, agência da ONU promove congresso latino-americano sobre refúgio
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  • No Rio, Embaixada do Reino Unido realiza oficina sobre economia e direitos sociais
ONU anuncia plano para eliminar doenças transmissíveis nas Américas até 2030
Posted: 11 Sep 2018 02:48 PM PDT
Campanha de vacinação contra a gripe em Goiás, em abril de 2018. Foto: Agência Brasil/Marcello Casal Jr.
Campanha de vacinação contra a gripe em Goiás, em abril de 2018. Foto: Agência Brasil/Marcello Casal Jr.
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), agência regional das Nações Unidas, afirmou neste mês (3) que planeja lançar em 2019 um novo plano de ação contra as doenças transmissíveis. Estratégia visa garantir o acesso universal a serviços de diagnóstico e tratamento. O organismo da ONU está mapeando todas as enfermidades na região das Américas para avaliar estatísticas e investigar causas socioambientais dos surtos.
“Estamos trabalhando em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para ter gerações futuras livres de doenças transmissíveis nas Américas. Para isso, precisamos conseguir o acesso universal a medidas de detecção dessas enfermidades e tratamento precoce”, defendeu o subdiretor da OPAS, Jarbas Barbosa, em participação no 54º Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (MEDTROP), realizado em Olinda.
O especialista explicou que o novo marco da OPAS para as doenças transmissíveis será constituído por quatro linhas de atuação: serviços de saúde integrados; geração, análise e disseminação de estratégias robustas; abordagem dos determinantes ambientais e sociais; e a integração com a atenção primária à saúde.
“Está sendo feito um mapeamento de todas as doenças e as dimensões de cada uma delas, que terá um conjunto de indicadores construídos com uma abordagem multissetorial”, acrescentou Barbosa. Segundo o gestor, as consultas com os países devem ocorrer no fim do ano. A aprovação do plano no Conselho Diretivo da OPAS está prevista para 2019.
O representante da OPAS também traçou um panorama da atual situação das doenças transmissíveis nas Américas, entre elas, o sarampo.
“Neste ano, a Venezuela completou mais de 12 meses de transmissão sustentada de sarampo e, com isso, perdeu o certificado de eliminação da doença. Os outros países da região continuam com sua certificação individual, mas existem riscos. O Brasil vem fazendo campanhas de vacinação junto com estados e municípios, mas se não interromper a transmissão da doença até fevereiro de 2019, também pode perder seu certificado”, disse.
Um desafio brasileiro, de acordo com Barbosa, é quebrar as barreiras no acesso da população às vacinas. “Mães e pais que trabalham não conseguem levar seus filhos para se vacinar durante o horário comercial, em dias de semana. A vacina está no posto de saúde, mas as pessoas não conseguem chegar a ela.”

Controle de insetos

Um dos temas do congresso foi a transmissão de doenças por vetores, como os mosquitos. Ana Carolina Faria e Silva, dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) no Brasil, ressaltou que 80% da população mundial está suscetível a contrair patologias causadas por animais portadores de vírus e outros agentes infecciosos. Entre essas enfermidades, estão a malária, dengue, zika, chikungunya, doença de Chagas e oncocercose.
Renato Vieira, coordenador-geral de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, disse que a Organização Mundial da Saúde (OMS) conta com orientações fundamentais para o controle de vetores. Adotadas em 2017, as recomendações permitiram ao Brasil fortalecer suas capacidades de emergência. Em dois anos, o Brasil teve mais de 2 mil casos de febre amarela – mais do que foi registrado em 36 anos, de 1980 a 2016 –, lembrou o especialista.
De acordo com o gestor, um dos avanços brasileiros mais recentes foi a criação do Comitê Técnico Assessor do Ministério da Saúde para Vetores, do qual a OPAS/OMS participa.
“Essa iniciativa tenta trazer, do ponto de vista científico e técnico, um suporte à tomada de decisão do Ministério da Saúde e a integração não só dos programas, mas entre o setor de saúde, sociedades científicas e poder público, para nos trazer propostas de respostas práticas”, explicou.

Gripe

Outra pauta do encontro em Olinda foi a preparação do Brasil para lidar com epidemias de gripe. Walquiria Aparecida Ferreira de Almeida, técnica da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde do Brasil, afirmou que a pandemia da influenza H1N1, em 2009, foi um marco importante para melhorar a vigilância no país.
“Precisamos conhecer os vírus da influenza e o comportamento da doença. Temos que lembrar que eles podem dizimar populações”, afirmou a gestora.
Um dos desafios, segundo a especialista, é conseguir uma maior adesão às campanhas de vacinação em massa. “Toda a população está exposta, então as medidas preventivas são extremamente importantes”, acrescentou.
Roberta Andraghetti, assessora regional em Regulamento Sanitário Internacional da OPAS, apresentou algumas ferramentas de saúde pública que auxiliam países a conter e prevenir a gripe.
O Programa Mundial de Influenza da OMS existe há 70 anos e tem como principais componentes a resposta e a vigilância dessa enfermidade. A iniciativa conta atualmente com uma rede de 144 laboratórios nacionais, seis centros colaboradores, quatro laboratórios reguladores essenciais, 13 laboratórios de referência, um centro colaborador para vigilância epidemiológica e outro para estudos ecológicos.
Em nível mundial, a vigilância é realizada com base em fatores epidemiológicos e virológicos. O controle virológico é feito por meio da plataforma online FluNet, que gera tabelas, gráficos e mapas com dados nacionais, atualizados semanalmente. O portal também serve para rastrear o movimento dos vírus da influenza globalmente e interpretar indicadores epidemiológicos.
Já a vigilância epidemiológica é realizada pela plataforma FluMart, criada para facilitar a troca de dados sobre gripe. “Os produtos gerados nessa ferramenta trazem mapas com análises e relatórios com a distribuição dos vírus gripais e dos casos, entre outros (dados)”, explicou Roberta.
 
ONU: chefe de Comissão sobre Impunidade na Guatemala atuará agora fora do país
Posted: 11 Sep 2018 02:41 PM PDT
Chefe da Comissão Internacional contra a Impunidade na Guatemala, Iván Velásquez. Foto: CICIG
Chefe da Comissão Internacional contra a Impunidade na Guatemala, Iván Velásquez. Foto: CICIG
As Nações Unidas informaram no início de setembro (5) que estão cientes da decisão de autoridades na Guatemala de proibir a entrada no país do chefe da Comissão Internacional contra a Impunidade no país, Iván Velásquez.
A Comissão atuava no país até o começo de setembro, quando o governo guatemalteco informou o grupo deveria encerrar sua atuação.
Em nota publicada pelo seu porta-voz, António Guterres afirmou que a Comissão e o seu chefe desempenham um papel fundamental no combate à impunidade.
Falando a jornalistas, o porta-voz Stéphane Dujarric destacou a grande preocupação da organização com essa decisão, que está sendo analisada. Segundo ele, a medida não é, ao que parece, consistente com o acordo sobre a criação da Comissão.
Guterres destaca que Velásquez vai continuar atuando no órgão, fora da Guatemala. A ONU encoraja o governo do país a continuar a busca de uma solução por meio do diálogo no âmbito do artigo 12 do Acordo que estabelece a Comissão.
A Comissão foi estabelecida em 12 de dezembro de 2006 após a opinião favorável do Tribunal Constitucional da Guatemala. Esta semana, o país pediu a transferência das funções da Comissão para instituições nacionais.

Guterres destaca trabalho de comissão contra impunidade

António Guterres recordou a importante contribuição da Comissão na luta contra a impunidade na Guatemala, sob a direção de seu comissário, Iván Velásquez.
Segundo as agências de notícias, o presidente Morales manifestou no início do mês desejo de que a transferência de funções aconteça “imediatamente”.
O objetivo da Comissão é apoiar o Ministério Público, a Polícia Nacional e outras instituições do Estado a investigar e conduzir diversos casos penais.
 
Fundo de População da ONU participa de seminário sobre direitos dos jovens migrantes
Posted: 11 Sep 2018 01:54 PM PDT
Venezuelanos que vivem na Praça Simón Bolívar, em Boa Vista, fazem fila para receber alimentos fornecidos por membros da comunidade local. Foto: ACNUR/Reynesson Damasceno
Venezuelanos que vivem na Praça Simón Bolívar, em Boa Vista, fazem fila para receber alimentos fornecidos por membros da comunidade local. Foto: ACNUR/Reynesson Damasceno
O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) participa na próxima sexta-feira (14), em Brasília, do seminário internacional Crianças e Adolescentes Migrantes, promovido pelo Ministério dos Direitos Humanos. Evento estimula a participação de jovens brasileiros e estrangeiros no debate sobre os direitos de meninos e meninas em situação de deslocamento. Debates abordarão questões de gênero e riscos vividos por menores que foram separados dos pais.
Irina Bacci, analista para assuntos humanitários do UNFPA, lembra que o Brasil passou a ser o destino para milhares de pessoas refugiadas e migrantes, em especial vindos da Síria, Haiti e Venezuela.
“Entre essas pessoas, o notório número de crianças e adolescentes faz com que todo este processo fique ainda mais complexo. O desafio maior para o poder público é garantir o acesso às políticas públicas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e garantidas aos imigrantes e refugiados na Lei n° 13.445, a lei da migração”, avalia a especialista.
“É preciso uma atenção ainda maior com meninas, que muitas vezes são ainda mais vulneráveis e expostas à exploração sexual e tráfico de pessoas.”
O UNFPA vai discutir questões sobre migração e gênero na mesa “Desafios de integração do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente”, que acontece às 17h na sexta-feira.
O seminário internacional, realizado pela Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA), acontece no auditório Ana Paula Crosara, Edifício Parque Cidade Corporate, Setor Comercial Sul, Quadra 9, Lote C, Torre A, 8º Andar. Atividades têm inicio às 9h e seguem até as 19h.
Segundo a Agência das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), 25,4 milhões de pessoas em 2017 foram forçadas a deixar suas comunidades e países de origem, sendo consideradas refugiadas. Mais da metade desse contingente era de crianças. Em contextos de deslocamento forçado ou migração, crianças e adolescentes podem enfrentar vulnerabilidades específicas, com impactos negativos de longo prazo para sua saúde física e mental.
 
Palavras são mais fortes que armas, diz chefe da ONU em seminário sobre paz no Oriente Médio
Posted: 11 Sep 2018 01:44 PM PDT
A subsecretária-geral das Nações Unidas para as Comunicações Globais, Alison Smale (primeira da esquerda para a direita), participa do Seminário Internacional de Mídia das Nações Unidas sobre Paz no Oriente Médio, em Moscou, Rússia, em 5 de setembro de 2018. Foto: ONU/Shymaa El-Ansary
A subsecretária-geral das Nações Unidas para as Comunicações Globais, Alison Smale (primeira da esquerda para a direita), participa do Seminário Internacional de Mídia das Nações Unidas sobre Paz no Oriente Médio, em Moscou, Rússia, em 5 de setembro de 2018. Foto: ONU/Shymaa El-Ansary
O debate sobre como resolver o conflito entre Israel e Palestina e promover a paz no Oriente Médio é um lembrete de que palavras têm mais poder que armas, disse o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, para o Seminário Internacional de Mídia sobre a Paz no Oriente Médio deste ano, que ocorreu em Moscou, no início de setembro (5 e 6).
O evento foi organizado pelo Departamento de Informação Pública das Nações Unidas (DPI) como parte do Programa Especial de Informação Especiais sobre a Questão da Palestina, em colaboração com o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, e com o apoio da Associação das Nações Unidas da Rússia e da ‘Russia Peace Foundation’ – em português: Fundação pela Paz na Rússia.
“O seminário foi uma importante plataforma para discutir tópicos da mídia relacionados à situação difícil e desafiadora do Oriente Médio”, disse a representante de Guterres no encontro, a subsecretária-geral da ONU para as Comunicações Globais, Alison Smale.
Em sua mensagem, o chefe da ONU destacou ainda que “é encorajador que o seminário permaneça forte, 27 anos após o seu início”.
“O conflito israelo-palestino continua sendo central no difícil cenário do Oriente Médio. As recentes tensões em Gaza são uma lembrança dolorosa do quão delicada a situação é”, disse Smale.
“As pessoas da região e do mundo não podem suportar outra onda de violência”, acrescentou a subsecretária-geral, observando que a ONU continua “fortemente comprometida com uma solução de dois Estados justa, abrangente e duradoura, que possa encerrar a ocupação de 50 anos e resolver todas as questões restantes. Isso é fundamental para a segurança e a estabilidade de toda a região”.
O evento reúne mais de 150 diplomatas, jornalistas, especialistas em mídia e representantes de jovens de Israel, Palestina e outras partes do Oriente Médio, Rússia, Estados Unidos, Europa, entre outros.
Os assuntos para discussão e debate feira incluíram um retrospecto do legado dos Acordos de Oslo de 1993; como os jornalistas cobrem o conflito israelo-palestino e como podem se proteger; e a situação dos refugiados da Palestina, 70 anos depois da data que passaram a chamar de “Nakba”, árabe para “catástrofe”, pela qual os palestinos lembram seu êxodo em massa durante a guerra de 1948-1949.
 
Pesquisa Ibope/ONU Mulheres revela interesse da sociedade por igualdade de gênero na política
Posted: 11 Sep 2018 01:10 PM PDT
Brasília. Foto: UNESCO/Ron Van Oers
Brasília. Foto: UNESCO/Ron Van Oers
A ONU Mulheres Brasil divulgará pesquisa de opinião pública sobre mulheres na política e o interesse da sociedade brasileira por políticas públicas nas áreas de educação, saúde, segurança pública e transporte público, nesta sexta-feira (14/9), às 9h30, na Casa da ONU, em Brasília. O estudo é realizado em parceria com o Ibope e o Instituto Patrícia Galvão e revela, a partir de dados coletados em agosto de 2018, a consolidação da demanda existente na sociedade brasileira por ações governamentais, partidárias e institucionais por igualdade de gênero.
Além da apresentação dos dados, haverá o lançamento da plataforma #Brasil5050, que busca a adesão de candidaturas com políticas voltadas à igualdade de gênero.
Após a apresentação da pesquisa e do lançamento da plataforma #Brasil5050, a representante da ONU Mulheres no Brasil, Nadine Gasman, a socióloga Fátima Pacheco Jordão e a procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, analisarão os resultados da pesquisa e responderão a perguntas de jornalistas.
O projeto #Brasil5050 é uma iniciativa da ONU Mulheres para incentivar a participação das mulheres na política e a adoção de políticas para as mulheres para eliminar as desigualdades de gênero, raça e etnia. No contexto das eleições 2018, em que o voto das mulheres será decisivo, a plataforma visa fortalecer o debate sobre direitos, igualdade de gênero e cidadania. Por meio da plataforma, as candidaturas poderão se comprometer em apoiar e promover, durante a campanha e em caso de eleição, uma série de ações para o empoderamento e os direitos das mulheres, e a construção da igualdade de gênero em apoio à implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Uma pesquisa similar realizada em 2017, também pelo Ibope e pela ONU Mulheres Brasil, já havia apontado a importância de cidades e políticas específicas para a igualdade de gênero e a maior expectativa – especialmente da população negra – de melhoria significativa dos serviços de saúde, educação, transporte público e segurança. A pesquisa Ibope/ONU Mulheres 2017 foi o primeiro levantamento nacional a produzir um indicador de demanda por igualdade de gênero, que se confirma no estudo atual.
Assista à websérie #Brasil5050 clicando aqui.
Coletiva de apresentação dos dados da pesquisa Ibope/ONU Mulheres e da plataforma #Brasil 50-50
Data: 14/9/2018 (sexta-feira)
Horário: 9h30
Local: Casa da ONU (Complexo Sérgio Vieira de MelloSEN Quadra 802, Conjunto C Lote 17) – Brasília/DF
Credenciamento de imprensa (até 13/9, 23h59): bit.ly/Brasil5050_coletiva
Agendamento de entrevistas: Luciana Araujo (consultora da ONU Mulheres >> (11) 97619-9076 | luciana_jornal@uol.com.br)
Assessoria de Comunicação da ONU Mulheres Brasil
61 3038 9140 | 98175 6315
Isabel Clavelin – isabel.clavelin@unwomen.org
onumulheres.org.br
 
Time do Níger vence Copa dos Refugiados em São Paulo
Posted: 11 Sep 2018 12:50 PM PDT
Capitão da seleção do Níger levanta o troféu de campeão da quinta etapa São Paulo da Copa dos Refugiados. À esquerda, o secretário municipal de Esportes e Lazer, João Farias. Foto: ACNUR/MiguelPachioni
Capitão da seleção do Níger levanta o troféu de campeão da quinta etapa São Paulo da Copa dos Refugiados. À esquerda, o secretário municipal de Esportes e Lazer, João Farias. Foto: ACNUR/MiguelPachioni
Em São Paulo, amantes do futebol vindos do Níger venceram a etapa estadual da Copa dos Refugiados, torneio organizado com o apoio da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR). Realizada no primeiro final de semana de setembro, a competição teve a participação de 16 seleções, formadas por mais de 300 refugiados e migrantes que vivem na capital paulista. Campeonato foi decidido nos pênaltis, em partida contra a Nigéria.
Essa foi a primeira vez em que um time do Níger jogou na Copa, realizada anualmente desde 2013. “Quando formamos a equipe, sabíamos que nossa seleção podia ir longe, ainda que a chave dos jogos (em) que caímos fosse difícil”, conta Danyel, que há seis anos vive no Brasil.
“Quando então passamos pela vice-campeã da Copa do ano passado (Marrocos), tivemos a certeza (de) que nosso time estava organizado para vencer também a atual campeã (Nigéria), e foi o que aconteceu, com muito suor”, completa.
Após um empate com a Nigéria, por 2 a 2, o time do Níger conseguiu derrubar os nigerianos nos pênaltis, com duas defesas do goleiro Obumaeke.
🎤 Anunciamos o resultado final da #CopaDosRefugiados etapa SP!
🏆🥇🇳🇪 Níger 🇳🇪🥇🏆 é o grande campeão de 2018!!!
Parabéns aos 16 times e mais de 300 jogadores que disputaram o torneio!
Juntos #ComOsRefugiados! #ACNUR #UNHCR pic.twitter.com/PeV6NniHQI
— ACNUR Brasil (@ACNURBrasil) 2 de setembro de 2018

Os campeões nigerenses participarão da inédita Copa do Brasil de Refugiados, com as outras duas seleções vencedoras das etapas estaduais. Times de Senegal e Angola ganharam respectivamente os torneios em Porto Alegre (RS) e Rio de Janeiro (RJ). Uma seleção sub-20 de refugiados vai completar o quarteto de equipes que disputarão o circuito nacional. Evento ocorrerá em São Paulo nos dias 29 e 30 de setembro.
Os jogos da etapa paulista foram realizados nos equipamentos municipais de esportes do Jardim São Paulo (Zona Norte), Vila Manchester (Zona Leste) e Parque da Aclimação (região central).
A Copa dos Refugiados é realizada pela África do Coração, uma organização criada por refugiados para atender estrangeiros em situação de deslocamento forçado no Brasil. São parceiros da iniciativa o ACNUR, as Secretarias Municipais de Esportes e Lazer, dos Direitos Humanos e Cidadania e das Relações Internacionais e a empresa Sodexo On-site.
#Agora #NowPlaying Níger 🇳🇪 x 🇳🇬 Nigéria #CopaDosRefugiados #RefugeeSoccerCup em SP #WithRefugees #ComOsRefugiados fotos @ACNURBrasil @MiguelPachionipic.twitter.com/Igu7Lw4RbR
— LuizFernandoGodinho (@LuizFGodinho) 2 de setembro de 2018

 
UNESCO discute modalidades de parceria para alcançar objetivos de desenvolvimento sustentável
Posted: 11 Sep 2018 11:31 AM PDT
Da esquerda para a direita, Beatriz Azeredo, diretora de Responsabilidade Social Rede Globo; Rosana Sperandio, oficial de Projeto da UNESCO Brasil; Sérgio Valente, diretor de Comunicação da TV Globo; e Marlova Noleto, diretora e representante da UNESCO Brasil. Foto: UNESCO Brasil
Representantes do Brasil participam no Fórum de Parceiros da UNESCO, em Paris, sede da agência da ONU. Da esquerda para a direita, Beatriz Azeredo, diretora de Responsabilidade Social da Rede Globo; Rosana Sperandio, oficial de Projeto da UNESCO Brasil; Sérgio Valente, diretor de Comunicação da TV Globo; e Marlova Noleto, diretora e representante da UNESCO Brasil. Foto: UNESCO Brasil
Em Paris, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) deu inicio nesta terça-feira (11) ao Fórum de Parceiros, um encontro internacional que reúne representantes de governos, setor privado e organismos de cooperação. Evento tem a participação do ministro da Educação do Brasil, Rossieli Soares, e de profissionais da TV Globo e do Serviço Social da Indústria (SESI).
Até amanhã (12), dirigentes de instituições parceiras da agência da ONU discutem diferentes modalidades de colaboração com o organismo internacional. Também estão previstos fóruns temáticos sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), nos quais serão debatidas experiências em várias partes do mundo.
Além de Rossieli Soares, participam da reunião o diretor de Comunicação da TV Globo, parceira da UNESCO no Programa Criança Esperança, Sérgio Valente, e a diretora e representante do Escritório da UNESCO no Brasil, Marlova Jovchelovitch Noleto. O Brasil também estará representado pelo SESI, parceiro da instituição das Nações Unidas no Projeto Educação Livre.
Informações para imprensa
Sede da UNESCO:
Laetitia Kaci, l.kaci@unesco.org, +33 1 45 68 17 72
Lucía Iglesias, l.iglesias@unesco.org, +33 1 45 68 17 02
Agnès Bardon, a.bardon@unesco.org, +33 1 45 68 17 64
Monia Adjiwanou, m.adjiwanou@unesco.org, +33 1 45 68 04 59
UNESCO no Brasil:
Ana Lúcia Guimarães, a.guimaraes@unesco.org, +55 (61)2106-3536, +55 (61) 9 9966-3287
Fabiana Pullen, f.sousa@unesco.org, +55 (61)2106-3596, +55(61) 9 9848-8971
 
Furnas e PNUD realizam seminário no Rio sobre produção sustentável de energia
Posted: 11 Sep 2018 11:02 AM PDT
Foto: Albert Vilchez/Creative Commons
Energia eólica. Foto: Albert Vilchez (CC)
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e Furnas realizam na próxima segunda-feira (17), no Rio de Janeiro, um seminário sobre sustentabilidade e produção de energia. Evento discute estratégias que o Brasil deve adotar para cumprir as metas assumidas junto ao Acordo de Paris. A garantia de energia limpa e acessível para todos também é tema de metas da Agenda 2030 da ONU.
O encontro Diálogos sobre Geração de Energia para o cumprimento da Contribuição Nacionalmente Determinada do Brasil para o alcance do Acordo de Paris e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável será gratuito e aberto ao público.
Na ocasião, estarão presentes o diretor-presidente de Furnas, Ricardo Medeiros, o representante-residente do PNUD no país, Niky Fabiancic, o superintendente de Estudos Econômicos e Energéticos da Empresa de Pesquisa Energética, Jefferson Soares, o diretor de Inovação da Enel Distribuição Rio, Bruno Cicchetti, e o secretário-executivo da Rede Brasil do Pacto Global, Carlo Pereira, além de outras autoridades do setor.
Durante o seminário, dois painéis vão discutir estratégias para o cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nº 7, sobre energia limpa e acessível. O primeiro debate terá como tema os “Desafios Globais do Setor Energético para a Implementação do Acordo de Paris e dos ODS”. O segundo abordará as “Perspectivas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do Setor Energético no Brasil”.
No evento, também será lançado o Glossário de termos do ODS nº 7, produzido pelo Grupo Assessor da ONU para a Agenda 2030, com o apoio de Furnas. O documento apresenta termos e definições sobre o objetivo, adaptados à realidade brasileira, e pretende servir como subsídio para o debate sobre políticas públicas da área.
O evento acontece no Espaço Furnas Cultural a partir das 8h30 e as inscrições podem ser realizadas por meio do link http://bit.ly/2KKZT7h.
Serviço
“Diálogos sobre Geração de Energia para o Cumprimento da Contribuição Nacionalmente Determinada do Brasil para o Alcance do Acordo de Paris e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”
Data: 17 de setembro de 2018
Local: Espaço Furnas Cultural (capacidade: 192 pessoas)
Endereço: Rua Real Grandeza, 219 – Botafogo; Entrada gratuita (inscrição obrigatória)
Duração: 8h30 às 12h30
Realização: Furnas e PNUD
Apoio Institucional: Pacto Global, Centro Rio+
 
No Paraná, agência da ONU promove congresso latino-americano sobre refúgio
Posted: 11 Sep 2018 10:37 AM PDT
Brasil também tem sido destino de refugiados que deixam a Síria por conta do conflito que já dura mais de cinco anos. A nação em guerra foi apontada como uma das que registra níveis preocupantes de perseguição religiosa. Nesta foto, mãe e filha em Barja, no Líbano, preparam as malas para seu reassentamento na Alemanha. Foto: ACNUR/Andrew McConnell
Brasil também tem sido destino de refugiados que deixam a Síria por conta da guerra. Nesta foto, mãe e filha em Barja, no Líbano, preparam as malas para seu reassentamento na Alemanha. Foto: ACNUR/Andrew McConnell
Têm início amanhã (12), na Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba, a III Conferência Latino-Americana e o IX Seminário Nacional da Cátedra Sergio Vieira de Mello. Promovido pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), o evento reunirá pesquisadores brasileiros e profissionais humanitários das Nações Unidas para debater temas como os conflitos armados do século XXI e os fluxos de venezuelanos que chegam ao Brasil.
Além de abordar diferentes contextos de deslocamento forçado, especialistas discutirão avanços e retrocessos das políticas migratórias na América Latina e no Caribe. Outra pauta dos debates e mesas-redondas será a apatridia — quando um indivíduo não possui uma nacionalidade, ficando em risco de não ter seus direitos básicos preservados. Atividades culturais também fazem parte da programação.
Conheça a programação completa clicando aqui.
Desde 2003, o ACNUR implementa no Brasil a Cátedra Sérgio Vieira de Mello (CSVM) em cooperação com as atuais 21 instituições de ensino superior brasileiras, tanto públicas como privadas. A iniciativa visa difundir a temática do refúgio no currículo de diferentes cursos, além de promover projetos nos eixos de pesquisa e extensão universitária.
O evento em Curitiba tem por objetivo estimular a reflexão sobre as migrações forçadas no campo prático e teórico. O organismo da ONU espera incentivar a produção intelectual sobre como as leis de refúgio têm impacto na vida cotidiana de quem teve de deixar suas comunidades e países de origem.
Segundo o ACNUR, existem no mundo 68,5 milhões de pessoas em situação de deslocamento forçado – desse contingente, 25,4 milhões cruzaram fronteiras nacionais e se tornaram refugiadas.
O congresso e o seminário na UFPR são realizados em parceria com a Cátedra Sérgio Vieira de Mello da instituição. Atividades vão até a próxima sexta-feira (14).
Mais informações sobre a Cátedra Sérgio Vieira de Mello podem ser obtidas pelo site www.acnur.org/portugues/informacao-geral/catedra-sergio-vieira-de-mello/.
Serviço
III Conferência Latino-Americana e IX Seminário Nacional da Cátedra Sérgio Vieira de Mello
Local: Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba (Prédio Histórico da UFPR – Praça Santos Andrade, 50)
Data: 12, 13 e 14 de setembro de 2018
Programação do evento: https://bit.ly/2BeGdJ1
Contatos: Miguel Pachioni (ACNUR) pachioni@unhcr.org e Tatyana Friedrich (tatyanafriedrich@yahoo.com / 41 99161-6655)
 
FAO: fome aumenta no mundo e afeta 821 milhões de pessoas
Posted: 11 Sep 2018 08:29 AM PDT
Região agrícola da Guatemala, um dos países localizados no Corredor Seco da América Central, região afetada por estiagens severas. Foto: PMA/Francisco Fion
Pelo terceiro ano consecutivo, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) registrou um aumento no número de pessoas passando fome no mundo, que subiu de 815 milhões de indivíduos, em 2016, para quase 821 milhões em 2017. Segundo novo levantamento da agência da ONU e parceiros, a América Latina e o Caribe acompanharam a tendência global — na região, 39,3 milhões de pessoas vivem subalimentadas, valor que representa um crescimento de 400 mil.
Divulgado nesta terça-feira (11), o relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo 2018 revela que, em 2017, uma em cada nove pessoas no planeta foi vítima da fome.
Além dos conflitos armados e das crises econômicas, as variações do clima e fenômenos naturais extremos, como secas e enchentes, foram as principais causas do avanço da subnutrição. De acordo com a FAO, temperaturas anômalas em 2017 superaram as médias do período 2011-2016. Isso provocou mais episódios de calor extremo do que nos últimos cinco anos.
Outro problema foi a mudança no padrão de chuvas, com o início tardio ou precoce das temporadas de precipitações e sua distribuição desigual ao longo do próprio período chuvoso.
Na América Latina e no Caribe, os desafios ambientais para a produção agrícola podem ser observados no Corredor Seco da América Central, sobretudo em El Salvador, Guatemala e Honduras, uma das regiões mais afetadas pela estiagem associada ao El Niño no biênio 2015-16. A seca foi uma das piores dos últimos dez anos e provocou reduções significativas nas safras, com perdas estimadas entre 50% e 90%. Mais de 3,6 milhões de pessoas precisaram de assistência humanitária.
A agência da ONU estima que, em todo o mundo, 83% de todas as perdas e danos à agricultura foram causadas por secas em 2017. Inundações responderam por 17% desses impactos negativos sobre a produção de alimentos.
A pesquisa deste ano foi elaborado pela FAO junto com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Programa Mundial de Alimentos (PMA) e a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Segundo a análise, a fome avançou na América do Sul e na maioria das regiões da África, ao passo que os índices de subalimentação da Ásia, embora continuem a diminuir, apresentaram uma desaceleração no ritmo de queda.

FAO denuncia estagnação do combate à fome na América Latina

O representante da FAO para a América Latina e o Caribe, Julio Berdegué, alertou nesta terça que, na região, “estamos parados na luta contra a fome há quatro anos”. “Em 2014, a fome afetou 38,5 milhões e, em 2017, ultrapassou os 39 milhões. Estes números são um forte e claro apelo para redobrar os esforços em todos os níveis”, enfatizou o dirigente.
Na avaliação do especialista, as oscilações da subnutrição afastam os países latino-americanos e caribenhos do cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável nº 2, que prevê a erradicação da fome até 2030.
Além do tradicional indicador de fome relatado pelo levantamento, a análise da FAO apresenta um indicador de insegurança alimentar grave, calculado a partir de pesquisas em domicílios. Para 2017, o índice foi maior do que em 2014 em todas as partes do planeta, exceto na América do Norte e na Europa. Um aumento notável foi identificado na América Latina, onde a estatística saltou de 7,6% em 2016 para 9,8% em 2017.

Desnutrição aguda e crônica em crianças latino-americanas

Apesar dos desafios, a América Latina e o Caribe possuem uma taxa muito baixa de desnutrição aguda em crianças (1,3%), o equivalente a 700 mil meninos e meninas com menos de cinco anos de idade. A proporção está bem abaixo da média global de 7,5%. Apenas uma em cada cem crianças latino-americanas e caribenhas nessa faixa etária sofre com o problema.
O atraso no crescimento de meninas e meninos — a chamada desnutrição crônica — também diminuiu na região, caindo de 11,4% em 2012 para 9,6% em 2017. O fenômeno afeta 5,1 milhões de crianças com menos de cinco anos.

Obesidade afeta 25% dos latino-americanos e caribenhos

O relatório da FAO também avalia outra faceta dos problemas de nutrição — a obesidade. Praticamente um em cada quatro habitantes da América Latina e Caribe são considerados obesos — em 2016, a condição de saúde afetava 24,1% da população regional, um aumento de 2,4% desde 2012.
“Em 2016, havia 104,7 milhões de adultos com obesidade em nossa região. Mas houve um aumento gigantesco, de mais de 16 milhões, em apenas quatro anos. É uma epidemia que, apesar das repetidas advertências da FAO e da OPAS/OMS (a Organização Pan-Americana da Saúde, escritório regional da OMS), continua descontrolada, com enormes efeitos na saúde das pessoas e na economia dos países”, alertou Berdegué.
A América Latina e o Caribe têm o segundo maior percentual de crianças com excesso de peso no mundo (7,3%) — são 3,9 milhões de meninas e meninos com sobrepeso.
A obesidade em adultos também está piorando em nível mundial: 672 milhões de pessoas são obesas, o que equivale a mais de uma em cada oito indivíduos.
Acesse o relatório da FAO na íntegra clicando aqui.
 
Economista mexicano assume direção de programa de desenvolvimento da ONU na América Latina
Posted: 10 Sep 2018 02:50 PM PDT
Luis López-Calva, novo diretor regional do PNUD para a América Latina e Caribe. Foto: PNUD
Luis López-Calva, novo diretor regional do PNUD para a América Latina e Caribe. Foto: PNUD
O economista mexicano Luis López-Calva assumiu neste mês (4) os cargos de administrador adjunto do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e diretor regional do organismo para a América Latina e o Caribe. Especialista traz para a agência quase 30 anos de experiência em instituições de cooperação internacional, como o Banco Mundial, e também de pesquisa acadêmica com foco em mercado de trabalho, pobreza e desigualdade.
O dirigente já havia trabalhado com o PNUD, onde atuou como economista-chefe do Escritório Regional para a América Latina e o Caribe, localizado em Nova Iorque. Também no programa, codirigiu e assinou o Relatório de Desenvolvimento Mundial 2017, sobre “Governança e Direito”. No Banco Mundial, López-Calva foi gerente da área de Pobreza e Equidade para a Europa e Ásia Central.
Enquanto pesquisador, apresentou o resultado de seus estudos em instituições como a Universidade de Harvard, as Universidades da Califórnia em Berkeley e San Diego e na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O gestor tem mestrado em Economia pela Universidade de Boston e doutorado na mesma área pela Universidade Cornell.
“Sinto-me honrado por voltar ao PNUD e trabalhar para minha própria região neste momento decisivo, quando os países enfrentam novos desafios para melhorar o crescimento, a inclusão e a resiliência para alcançar seus objetivos de desenvolvimento de maneira sustentável”, disse o dirigente.
“Esse é um momento de desafios e também de oportunidades para repensar os modelos de desenvolvimento tradicionais e os arranjos institucionais para não deixar ninguém para trás até 2030. Isso é crucial para nossa região, que continua sendo muito desigual apesar dos enormes avanços dos últimos anos.”
López-Calva sucede Jessica Faieta, que assumiu o cargo de representante especial adjunta da ONU para a Colômbia e chefe adjunta da Missão de Verificação das Nações Unidas no país.
O administrador do PNUD, Achim Steiner, elogiou a nomeação do novo diretor regional. “As quase três décadas de experiência de López-Calva, trabalhando na academia, assessorando governos e ocupando postos-chave de liderança em organizações multilaterais o colocam em boa posição para orientar o trabalho do PNUD na região, apoiando os países rumo ao desenvolvimento sustentável”, afirmou.
“Sendo um líder com larga experiência na região, ele é um valioso e bem-vindo acréscimo à equipe de liderança sênior do PNUD, para que continuemos trabalhando com os países da América Latina e do Caribe para implementar os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável)”, completou Steiner.
 
No Rio, Embaixada do Reino Unido realiza oficina sobre economia e direitos sociais
Posted: 02 Sep 2018 02:00 PM PDT
Clique para exibir o slide.A Embaixada do Reino Unido no Brasil, com apoio do Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil (UNIC Rio), realizou no fim de agosto (29), no Centro Cultural Correios, a roda de conversa “Monitorando os direitos humanos econômicos, sociais e culturais (DHESC) através da Revisão Periódica Universal da ONU”.
O evento teve como palestrantes Daniela Rosendo, membro do Comitê Latino-americano e do Caribe para Defesa dos Direitos da Mulher (CLADEM Brasil); e Ana Catarina de Alencar, coordenadora de Advocacy e Política Externa do Instituto de Desenvolvimento e Direitos Humanos (IDDH). Também esteve presente no encontro o cônsul-geral do Reino Unido no Rio de Janeiro, Simon Wood.
O primeiro momento da oficina foi marcado por uma palestra sobre a Revisão Periódica Universal (RPU) – avaliação feita entre Estados (governos) quanto à situação dos direitos humanos – com Daniela Rosendo, que falou sobre a relação entre as recomendações da RPU e a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Ana Catarina de Alencar destacou o monitoramento dos direitos humanos econômicos, sociais e culturais (DHESC) na sociedade brasileira, comentando as recentes medidas de austeridade fiscal adotadas pelo Brasil na Emenda Constitucional nº 95 – de congelamento de gastos públicos –, que diminuiu o dinheiro para a saúde, educação pública e outras políticas sociais por 20 anos, tornando inviável a garantia de vários direitos e penalizando ainda mais crianças, adolescentes, jovens, mulheres e idosos.
Segundo ela, o corte de gastos em direitos sociais no Brasil enfraquece o lado distributivo e aumenta a desigualdade.
“O Estado não precisa reduzir seus gastos em direitos sociais para resolver o problema para a crise econômica do país”, afirmou a coordenadora de Advocacy e Política Externa do IDDH.
Ao final da palestra, foi realizada uma atividade em grupos para mapear as medidas de retrocessos na sociedade brasileira nos âmbitos da educação, justiça criminal, segurança pública, gênero, direitos reprodutivos e do DHESC.
Os participantes abordaram questões como criminalização do aborto, descontinuidade de programas sociais, austeridade, desoneração fiscal de agrotóxicos e reforma trabalhista.
Falando no evento, o diretor do UNIC Rio, Maurizio Giuliano, parabenizou a oficina e a participação de todos e todas.
“Os direitos humanos não pertencem à ONU, nem aos governos; pertencem às pessoas. Portanto, é necessário que pessoas de diferentes campos – do meio diplomático, da academia, de diversos centros da sociedade civil – continuem promovendo e enriquecendo esse debate”, observou.
O encontro aconteceu na galeria da exposição “70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos”, com obras de Otávio Roth. Realizada pela primeira vez no Rio de Janeiro, a mostra apresentou 30 xilogravuras que traduzem os ideais de paz e igualdade defendidos nos artigos do documento. Saiba mais clicando aqui.

 
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Postado por MARIO ALBERTO BENEDETTO LYNCH às 07:21
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