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sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Boletim diário da ONU Brasil: “ONU elogia decreto da Colômbia para regularizar situação de 442 mil venezuelanos” e 5 outros.

Boletim diário da ONU Brasil: “ONU elogia decreto da Colômbia para regularizar situação de 442 mil venezuelanos” e 5 outros.

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9 de ago de 2018 18:14 (Há 8 dias)
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Boletim diário da ONU Brasil: “ONU elogia decreto da Colômbia para regularizar situação de 442 mil venezuelanos” e 5 outros.

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  • ONU elogia decreto da Colômbia para regularizar situação de 442 mil venezuelanos
  • FAO recomenda investimentos em pesquisa para Brasil melhorar produtividade agrícola
  • Embaixadora do UNICEF, Mônica apoia campanha de vacinação do Brasil contra sarampo e pólio
  • ONU e setor privado promovem integração de refugiadas no mercado de trabalho brasileiro
  • Secretário-geral da ONU indica Michelle Bachelet como alta-comissária de direitos humanos
  • Em dia internacional, ONU alerta para migração forçada de povos indígenas
ONU elogia decreto da Colômbia para regularizar situação de 442 mil venezuelanos
Posted: 09 Aug 2018 01:01 PM PDT
Famílias venezuelanas deixam país de origem em busca de melhores oportunidades de vida. Foto: ACNUR
Famílias venezuelanas deixam país de origem em busca de melhores oportunidades de vida. Foto: ACNUR
Na Colômbia, a ONU elogiou a promulgação em julho (25) do decreto presidencial 1.288, que autoriza a distribuição de permissões especiais de permanência para os 442.462 venezuelanos em situação migratória irregular. O documento dá aos estrangeiros a oportunidade de residir legalmente, por dois anos, em território colombiano. Com o registro, migrantes e refugiados também terão acesso aos serviços nacionais básicos de educação e saúde, além de poderem trabalhar.
Segundo dados do Registro Administrativo de Migrantes Venezuelanos (RAMV), da Colômbia, menos da metade (48,7%) das crianças registradas em idade escolar frequentam um centro de ensino. Apenas 1,1% dos inscritos são filiados ao sistema de saúde. De acordo com o levantamento mais recente do governo, há mais de 870 mil venezuelanos na Colômbia, muitos em situação de vulnerabilidade ​​e com necessidades urgentes.
Na avaliação das Nações Unidas, o decreto do país de acolhimento é fundamental para a garantia dos direitos básicos da população venezuelana, assim como para combater a exploração.
Em pronunciamento, a representação da ONU na Colômbia afirma que continuará trabalhando com as autoridades e os seus parceiros para ampliar a assistência humanitária, técnica e financeira para os venezuelanos. Atividades do organismo internacional são lideradas atualmente pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e pela Organização Internacional para as Migrações (OIM).
A ONU também presta apoio aos colombianos que estão voltando da Venezuela, após terem se expatriado. Em comunicado, a Organização acrescenta que ações de proteção, habitação, saúde, educação, alimentação, acesso à informação e integração local continuarão sendo prioridades.
“Reiteramos nosso compromisso de apoiar o Estado e a sociedade civil colombianos no enfrentamento dos desafios humanitários existentes e de ajudá-los a desenvolver políticas de integração para que a população vinda da Venezuela possa desfrutar de seus direitos em condições dignas”, completou a mensagem das Nações Unidas.
 
FAO recomenda investimentos em pesquisa para Brasil melhorar produtividade agrícola
Posted: 09 Aug 2018 12:36 PM PDT
Produção de grãos no Brasil. Foto: Fábio Scremin / APPA
Produção de grãos no Brasil. Foto: APPA/Fábio Scremin
Para aumentar a produtividade do setor agrícola, o Brasil deve investir em pesquisa. A avaliação é do representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) no país, Alan Bojanic, que participou nesta semana (6), em São Paulo, do Congresso Brasileiro do Agronegócio.
“Em 2027, o Brasil vai superar os 300 milhões de toneladas de grãos, mas também de carne e piscicultura. O país tem condições para ser o celeiro do mundo”, avaliou o especialista durante o evento, que teve o tema “Exportar para Sustentar”. O encontro de lideranças do setor privado, governo e organizações internacionais foi promovido pela Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG).
Para Bojanic, o país vem avançando nas pesquisas de recuperação de pastagens degradadas, por meio da injeção de recursos em tecnologia. “A chave para a produtividade é o investimento na pesquisa”, acrescentou o dirigente.
O chefe da FAO no Brasil também apontou que, no futuro, a aquicultura se tornará uma questão estratégica — o que exigirá do Brasil mais atenção e financiamento para o setor, garantindo o acesso a novas tecnologias de produção.
 
Embaixadora do UNICEF, Mônica apoia campanha de vacinação do Brasil contra sarampo e pólio
Posted: 09 Aug 2018 12:04 PM PDT
Imagem: UNICEF
Imagem: UNICEF
A Campanha Nacional de Vacinação contra sarampo e pólio acaba de ganhar uma aliada especial: a personagem Mônica, embaixadora do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) no Brasil. A protagonista dos quadrinhos de Mauricio de Sousa empresta sua força para alertar os pais e responsáveis de que a vacinação é um direito da criança e um dever da família, da sociedade e do Estado.
Por meio de postagens nas redes sociais do UNICEF e da Mauricio de Sousa Produções, Mônica e outros personagens da sua Turma difundirão mensagens de conscientização sobre a importância de imunizar as crianças. O objetivo da sensibilização é garantir que, durante a campanha, os adultos levem seus filhos e filhas de um a quatro anos aos postos de vacinação.
A iniciativa de imunização do governo brasileiro contra a poliomielite e o sarampo vai até 31 de agosto. O Dia D da mobilização nacional será o 18 de agosto, um sábado, quando os mais de 36 mil postos do Brasil estarão abertos. A meta do Ministério da Saúde é vacinar, pelo menos, 95% das 11,2 milhões de crianças de um a quatros anos de idade. Com isso, a pasta espera evitar o retorno da pólio e a reemergência do sarampo, doenças já eliminadas no Brasil, mas que podem retornar caso a cobertura de vacinação fique abaixo da meta.
“Como pai de dez filhos, sei da importância da vacinação para que as crianças cresçam saudáveis e livres de doenças sérias. Como embaixadora do UNICEF, Mônica cumpre seu papel de alertar os pais para esse direito das crianças”, afirma o desenhista Mauricio de Sousa, “pai” da Mônica e de outros 400 personagens.
Para a chefe de Saúde e HIV/Aids do UNICEF no Brasil, Cristina Albuquerque, o engajamento de Mônica na campanha vai ser fundamental. “Há mais de uma década como embaixadora do UNICEF no Brasil, Mônica vem falando diretamente com as crianças sobre os seus direitos. Mas ela também fala com a criança que existe em cada mãe e cada pai brasileiro, que cresceram lendo os gibis de Mauricio de Sousa. E por isso, estamos especialmente entusiasmados com o envolvimento dela nesta nossa mobilização.”
“Estamos preocupados com a queda na cobertura de vacinação no Brasil. Vacinar as crianças é a melhor forma de prevenir doenças que podem até matar. A vacina é um direito de cada criança e um dever legal dos pais, da sociedade e do Estado”, completa Cristina.
 
ONU e setor privado promovem integração de refugiadas no mercado de trabalho brasileiro
Posted: 09 Aug 2018 11:23 AM PDT
Evento de abertura da terceira edição do Empoderando Refugiadas. Foto: Pacto Global/Fellipe Abreu
Evento de abertura da terceira edição do Empoderando Refugiadas. Foto: Pacto Global/Fellipe Abreu
Teve início na quinta-feira (8), em São Paulo, a terceira edição do Empoderando Refugiadas, um projeto das Nações Unidas para promover a inserção de mulheres refugiadas no mercado de trabalho brasileiro. A iniciativa deverá atender 50 estrangeiras, que participarão de oito sessões de coaching e quatro workshops sobre carreira e empregabilidade. Programa tem apoio da ABN AMBO, Carrefour, Facebook, Pfizer, Renner e Sodexo.
O evento de abertura do Empoderando Refugiadas reuniu cerca de 30 mulheres, entre participantes antigas e atuais do projeto. O ciclo de capacitações é promovido pela Rede Brasil do Pacto Global da ONU, pela Agência das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e pela ONU Mulheres. Mais do que a reinserção em atividades produtivas, a iniciativa visa valorizar as habilidades profissionais das estrangeiras e fortalecer sua autoestima.
“É como uma sessão de terapia. Ouvir que as mulheres podem, que são fortes, me fez acreditar que consigo seguir meus sonhos novamente”, afirmou Prudence, natural da República Democrática do Congo, aluna da primeira edição do Empoderando Refugiadas.
Mais de 80 mulheres já participaram das formações em anos anteriores. Em 2018, a maior parte das participantes vem da República Democrática do Congo, Venezuela e Síria. O Empoderando Refugiadas também oferecerá mentorias individuais para cada refugiada.
Prudence relata sua experiência com o Empoderando Refugiadas para as novas participantes do projeto. Foto: Pacto Global/Fellipe Abreu
Prudence relata sua experiência com o Empoderando Refugiadas para as novas participantes do projeto. Foto: Pacto Global/Fellipe Abreu
Verônica Moreno está há dez meses no Brasil e espera conseguir uma vaga em sua área de atuação, o coaching profissional. “Meu primeiro objetivo é me estabelecer com prosperidade no Brasil. Para isto, preciso conseguir um emprego estável e gostaria de atuar como coach.”
Ela também já trabalhou como engenheira de telecomunicações em seu país. Para a refugiada, deixar a Venezuela foi uma experiência dolorosa. “Precisei entender que isto também é um processo de aprendizado, de ressignificar as raízes, de amar meu país, de me tornar um novo ser. Apesar disso, me sinto muito grata com o Brasil, que abriu as portas novamente.”

O processo de seleção das refugiadas

Todo o processo de seleção das refugiadas para o projeto é feito pelo Programa de Apoio para Recolocação de Refugiados (PARR), que avalia cada caso e ainda presta assistência às mulheres na formulação de seu currículo no Brasil. A iniciativa busca diversidade no perfil das participantes, que têm formações e objetivos de carreira diferentes.
No evento de abertura da terceira edição, as refugiadas se apresentaram e escolheram quem serão suas coaches individuais. O Empoderando refugiadas, que também conta com o apoio das instituições Caritas, Fox Time Recursos Humanos, Grupo Mulheres do Brasil e Migraflix, recebeu em 2016 o prêmio Direitos Humanos, do Ministério da Justiça.
 
Secretário-geral da ONU indica Michelle Bachelet como alta-comissária de direitos humanos
Posted: 09 Aug 2018 09:24 AM PDT
Michele Bachelet discursa como presidente do Chile em sessão especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU em março de 2017. Foto: ONU/Jean-Marc Ferre
Michele Bachelet discursa como presidente do Chile em sessão especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU em março de 2017. Foto: ONU/Jean-Marc Ferre
O secretário-geral da ONU, António Guterres, indicou na quarta-feira (8) a ex-presidente chilena Michelle Bachelet para ocupar o cargo de chefe do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH).
Guterres nomeou Bachelet após amplas consultas com presidentes de grupos regionais de Estados-membros da ONU. O nome de Bachelet será agora analisado pelos 193 países-membros da Assembleia Geral.
Bachelet acaba de encerrar seu segundo mandato de quatro anos como presidente do Chile, já tendo ocupado o posto entre 2006 e 2010. Ela foi a primeira mulher a ser eleita para a presidência do país. Depois de seu primeiro mandato, foi a Nova Iorque para ocupar o cargo de diretora-executiva da ONU Mulheres.
Ela também exerceu outros importantes cargos governamentais ao longo de sua carreira política, como ministra da Defesa e ministra da Saúde do Chile.
O alto-comissário é o principal posto das Nações Unidas para os direitos humanos no Sistema ONU, e tem como objetivo fortalecer mecanismos de direitos humanos; impulsionar a equidade; combater a discriminação em todas as suas formas; fortalecer a responsabilização e o Estado de Direito; ampliar o espaço democrático e proteger os mais vulneráveis de todas as formas de violações de direitos humanos.
O posto é atualmente ocupado por Zeid Ra’ad al-Hussein, que encerra seu mandato no fim deste mês. Ele serviu um único mandato, desde 2014.
Com sede em Genebra, na Suíça, o ACNUDH tem um mandato que prevê promover e proteger o exercício universal e total dos direitos humanos no mundo todo, como estabelecido pela Carta da ONU.
 
Em dia internacional, ONU alerta para migração forçada de povos indígenas
Posted: 09 Aug 2018 07:03 AM PDT
Próxima Cúpula Ibero-americana, que terá apoio do PNUD e da SEGIB, acontece na Colômbia. Foto: ACNUR / B. Heger
Indígenas colombianas. Foto: ACNUR / B. Heger
Em mensagem para o Dia Internacional dos Povos Indígenas, lembrado em 9 de agosto, o secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou para a migração e o deslocamento, muitas vezes forçado, de povos indígenas dentro de seus países ou através das fronteiras internacionais, por conta de violência, conflitos ou devastações causadas pela mudança climática e pela degradação ambiental.
“Os povos indígenas têm uma profunda conexão espiritual com suas terras e recursos. No entanto, cada vez mais, os indígenas estão migrando dentro de seus países e através das fronteiras internacionais”, disse.
“As razões são complexas e variadas. Alguns estão sujeitos a deslocamento ou realocação sem seu consentimento livre, prévio e informado. Outros estão escapando da violência e do conflito ou da devastação causada pela mudança climática e pela degradação ambiental. Muitos migram em busca de melhores perspectivas e emprego para si e para suas famílias”, afirmou Guterres.
O secretário-geral da ONU lembrou que a migração é uma oportunidade, mas também traz riscos. Segundo ele, muitos migrantes indígenas vivem em condições inseguras e insalubres em áreas urbanas. Mulheres e meninas indígenas experimentam taxas desproporcionalmente altas de tráfico e outras formas de violência. Os jovens indígenas se deparam com questões complexas sobre sua identidade e valores, salientou.
“Em alguns países, os territórios dos povos indígenas são divididos por fronteiras internacionais. A cooperação entre essas fronteiras é importante para salvaguardar sua identidade, ocupações e práticas tradicionais.”

A expectativa é de que os Estados-membros da ONU adotem ainda este ano um Pacto Global para uma Migração Segura, Ordenada e Regular, o que estabelecerá uma estrutura internacional para a cooperação regional e global. “Ele fornecerá uma plataforma para maximizar os benefícios da migração e apoiar grupos migrantes vulneráveis, incluindo povos indígenas. É essencial que os direitos e identidades dos povos indígenas sejam protegidos”, disse Guterres.
“Nesta data, nos comprometemos a realizar plenamente a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, incluindo o direito à autodeterminação e às terras, territórios e recursos tradicionais. E, onde quer que vivam, vamos garantir que os povos indígenas gozem de reconhecimento por suas contribuições e pela oportunidade de prosperar em paz em um planeta saudável”, concluiu.

UNESCO

A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Audrey Azoulay, disse em mensagem para a data que os povos indígenas estão entre as populações mais vulneráveis do mundo. “Este dia internacional é uma oportunidade para sensibilizar a opinião pública sobre sua situação precária, particularmente em relação à migração, que é o tema desta data em 2018”, declarou.
“A migração influencia o modo de vida de muitos povos indígenas, sejam eles nômade-pastoris que seguem o calendário da transumância, assim como os pastores de gado Fulani Vermelho na África Ocidental, cuja migração sazonal abrange vários milhares de quilômetros; ou caçadores-coletores que viajam várias centenas de quilômetros quadrados para se beneficiarem dos recursos exclusivos de seu ecossistema e para preservarem um equilíbrio delicado, como os povos do deserto do Kalahari e da Bacia do Congo, por exemplo.”
“Entretanto, os povos autóctones atualmente estão cada vez mais expostos à migração forçada, que com frequência é resultado de desastres ecológicos e sociais e de conflitos políticos. Expulsos de seus territórios, eles veem seus estilos de vida e culturas se desintegrarem e desaparecerem, muitas vezes sem qualquer perspectiva de retorno.”
Nesse contexto, a UNESCO trabalha com os povos indígenas para ajudá-los a enfrentar os desafios futuros, de acordo com a Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável.
“Assim, no Sudão do Sul, em colaboração com as autoridades locais e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a UNESCO conduz um programa de estudo para as sociedades pastoris, que abre caminho para o estabelecimento de sistemas educacionais adaptados aos povos transumantes.”
Para enfrentar o problema das migrações forçadas, a UNESCO também promove políticas de inclusão ao contar com o apoio de várias redes, como a Coalizão Internacional de Cidades Inclusivas e Sustentáveis (International Coalition of Inclusive and Sustainable Cities – ICCAR), que acolhe refugiados e migrantes.
“Neste Dia Internacional, reafirmamos nosso total compromisso com a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, aprovada em 2007; e convocamos a comunidade internacional a se mobilizar para assegurar total respeito pela dignidade, pelo bem-estar e pelas liberdades fundamentais dos povos indígenas”, concluiu.

ONU Mulheres

Em comunicado, a ONU Mulheres lembrou a importância vital dos povos indígenas do mundo, em um momento em que a mobilidade humana aumenta e eles mantêm, juntos, 80% da biodiversidade global.
“Toda a humanidade está em dívida com a sua custódia. De fato, se quisermos alcançar a Agenda 2030 e o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 15, para gerenciar de forma sustentável a vida na Terra, essa contribuição vital deve ser urgentemente reconhecida e protegida”, disse a agência da ONU em nota.
“É hora de ouvirmos o que os indígenas têm a dizer e prestar muita atenção, especialmente ao conhecimento e às preocupações das mulheres indígenas do mundo.”
A ONU Mulheres lembrou que há muitas razões para as pessoas deixarem suas casas, com a mobilidade freqüentemente trazendo mudanças socioeconômicas positivas, incluindo melhores rendimentos e crescimento do PIB.
“No entanto, quando a mobilidade é coagida ou desencadeada por conflitos, privações ou estresse ambiental, as mulheres e meninas indígenas correm maior risco de sofrer consequências, como violência e perda de meios de subsistência.”
Segundo a agência da ONU, o Fórum Permanente sobre Questões Indígenas de 2018 concluiu que as indústrias extrativas e os projetos de infraestrutura de grande escala representam ameaças adicionais aos povos indígenas e às terras que eles protegem e da qual dependem, incluindo violência sexual e de gênero, deslocamento e migração forçada.
“Essas violações resultam em desintegração da família e da comunidade, com consequências prejudiciais sobre a capacidade das mulheres indígenas de acessar serviços essenciais, programas de reabilitação e reintegração, justiça e reparação.”

Relatores da ONU

Para relatores independentes das Nações Unidas, os países devem tomar medidas eficazes para garantir os direitos humanos dos povos indígenas. Em uma declaração conjunta para a data, os especialistas disseram ser crucial que os direitos desses povos sejam garantidos quando migram ou são deslocados de suas terras.
“Em muitas partes do mundo, os povos indígenas tornaram-se migrantes porque estão fugindo da privação econômica, do deslocamento forçado, dos desastres ambientais, incluindo os impactos das mudanças climáticas, da agitação social e política e da militarização. Os povos indígenas demonstraram notável resiliência e determinação nessas situações extremas”, afirmaram.
Os especialistas disseram que pretendiam lembrar os Estados de que todos os povos indígenas, sejam eles migrantes ou remanescentes, têm direitos sob instrumentos internacionais, inclusive a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas.
“Embora os Estados tenham a prerrogativa soberana de administrar suas fronteiras, eles também devem reconhecer os padrões internacionais de direitos humanos e garantir que os migrantes não sejam submetidos à violência, discriminação ou outro tratamento que possa violar seus direitos.”
“Além disso, os Estados devem reconhecer os direitos dos povos indígenas à autodeterminação; terras, territórios e recursos; a uma nacionalidade, bem como aos direitos da família, educação, saúde, cultura e língua”, afirmaram.
A Declaração estabelece especificamente que os Estados devem garantir os direitos dos povos indígenas através das fronteiras internacionais que atualmente podem dividir seus territórios tradicionais.
“Dentro dos países, as iniciativas do governo e da indústria, incluindo desenvolvimento nacional, infraestrutura, agronegócio, extração de recursos naturais e mitigação das mudanças climáticas, ou outros assuntos que afetam os povos indígenas, devem ser realizadas com o consentimento livre, prévio e informado dos povos indígenas, de tal forma que eles não sejam forçados a deslocar contra sua vontade”, disseram.
O comunicado foi assinado pelo Mecanismo de Especialistas sobre os Direitos dos Povos Indígenas; pelo Fórum Permanente para Questões Indígenas; pela relatora especial da ONU para os direitos dos povos indígenas, Victoria Tauli-Corpuz; e pelo Fundo Voluntário da ONU para os Povos Indígenas.
 
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